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Deontologia e Legislação Farmacêutica Aula 10: Atividades e serviços farmacêuticos focados no paciente Apresentação Atento à contextualização da farmácia clínica, o Conselho Federal de Farmácia regulamentou as atribuições do pro�ssional na prestação desses serviços. Entre as várias características do acompanhamento de qualquer natureza, por parte do farmacêutico, no consumo ou não de medicamentos temos o que hoje chamamos de serviços farmacêuticos na farmácia clínica. Os cuidados farmacêuticos são regulamentados por Resoluções que de�nem as atribuições clínicas do pro�ssional farmacêutico, de forma que estes documentos estabelecem os direitos e as responsabilidades desse pro�ssional referentes às suas áreas de atuação, principalmente relativas à saúde pública, levando em conta o cuidado com a saúde nos âmbitos individual e coletivo. A seguir, discutiremos os artigos da Resolução que normatizam as Atividades e Serviços Farmacêuticos Focados no Paciente, de forma a facilitar o entendimento das regras estabelecidas por esta legislação. Objetivos Analisar as principais regulamentações referentes a Atividades e Serviços Farmacêuticos Focados no Paciente; Examinar as práticas clínicas farmacêuticas; Identi�car atividades que compõem o cuidado farmacêutico. Atividades e serviços farmacêuticos focados no paciente Resolução CFF nº 585/13 Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. A Resolução 585/13 cita que, para desenvolver as atividades clínicas, é necessária a habilitação do pro�ssional farmacêutico, munido de diploma de Graduação em Farmácia, em Instituição de Ensino Superior credenciada e reconhecida no MEC (Ministério da Educação). Entretanto, também é necessário o registro no conselho regional (CRF) de jurisdição, que signi�ca o Estado da Federação (ou o Distrito Federal) no qual está localizado o respectivo Conselho Regional de Farmácia em que o farmacêutico é inscrito para atuação pro�ssional. A referida Resolução também descreve a missão e os resultados esperados de um farmacêutico no exercício de suas atribuições clínicas. O uso do verbo “visar” deixa claro a intenção do propósito e do objetivo destas atribuições. National Cancer Institute (Fonte: Aleksandar Karanov / Shutterstock). A missão dada pela resolução corrobora os anseios da pro�ssão farmacêutica de participar mais ativamente das políticas nacionais de saúde pública, fazendo cumprir um dos pontos mais importantes da Constituição Brasileira, o direito à saúde. As atividades clínicas do farmacêutico não são restringidas exclusivamente aos estabelecimentos de saúde. O pro�ssional pode atuar no ambiente virtual, em casas de recuperação, em asilos, assim como em hospitais, farmácias comunitárias, consultórios, dentre outros espaços. O exercício das atribuições clínicas farmacêuticas deve ser exercido de forma independente de in�uências patronais, comerciais e outros con�itos de interesses relacionados. Todos os atos devem ser pautados no Código de Ética Farmacêutica e demais regulamentações previstas na Deontologia. Das atribuições clínicas do farmacêutico (Fonte: Maxx-Studio / Shutterstock). O cuidado centrado no paciente é o que se pode considerar de mais relevante para a �nalidade das atribuições clínicas farmacêuticas. O farmacêutico, com esta regulamentação, passa a contribuir para de fato exercer o acompanhamento farmacoterapêutico. Neste ponto, a resolução visa estabelecer que não basta uma consulta com uma prescrição ou encaminhamento no �nal. Os serviços clínicos farmacêuticos exigem mais do que isso, requerem um acompanhamento amplo e documentado no médio e longo prazo junto ao paciente. Com isso, pode-se esperar melhores resultados com o uso de medicamentos, principalmente para portadores de doenças crônicas, como a hipertensão, as doenças reumáticas e o diabetes. Nesses casos, é necessária a utilização de medicamentos por toda a vida, e a não adesão à terapia representa um importante problema de saúde pública. Dessa forma, o farmacêutico passa a ser um ator importante para o acompanhamento e direcionamento das terapêuticas medicamentosas. A seguir, veja mais atribuições clínicas do farmacêutico, segundo o Conselho Federal de Farmácia, descritas no artigo 7º da Resolução nº 585/13: Clique nos botões para ver as informações. Regulamenta-se no Art. 7º a liberdade do farmacêutico em revisar a prescrição em observância às boas práticas de cada pro�ssional de saúde habilitado para tal. É importante salientar que o pro�ssional farmacêutico desempenha uma função importante na monitorização da farmacoterapia prescrita e também está capacitado para avaliar aspectos relacionados aos medicamentos, garantindo, assim, a segurança do paciente. No mesmo Artigo, o farmacêutico é habilitado a sugerir a outros pro�ssionais de saúde, além das ações citadas no inciso, até mesmo a desprescrição da farmacoterapia. Na desprescrição é importante que o farmacêutico desenvolva uma abordagem clínica que permita a tomada de decisões bem embasadas para priorizar os medicamentos a ser mantidos ou interrompidos, a �m de maximizar os benefícios e minimizar os danos. Revisão e Desprescrição da Farmacoterapia Uma das atribuições clínicas do farmacêutico é a Anamnese, que pode ser entendida como entrevista com o paciente para levantamento de histórico de todos os sintomas narrados sobre um caso clínico. O levantamento do histórico farmacológico também é importante. A veri�cação de sinais e sintomas citados aqui se dá através de exames físicos de baixa complexidade com a �nalidade de se observar aspectos �siológicos do paciente. Na mesma resolução, regulamenta-se a possibilidade do farmacêutico avaliar outras informações oriundas dos familiares, dos cuidadores ou de outros pro�ssionais da saúde. Anamnese Fica explícito no inciso que o farmacêutico pode analisar os dados de exames clínicos, laboratoriais e prescrições médicas, com o intuito de realizar uma avaliação farmacoterapêutica e tentar minimizar os problemas relacionados aos medicamentos. Um ponto importante nas atribuições do farmacêutico clínico é que, além de avaliar exames solicitados por outros pro�ssionais de saúde, o farmacêutico está habilitado para solicitar novos exames, não para diagnóstico, mas, sim, para acompanhamento de tratamentos medicamentosos, principalmente junto a pacientes com doenças crônicas. O desa�o nesse ponto da resolução é fazer com que os planos de saúde e laboratórios de exames acatem a determinação. Analisar e solicitar exames clínicos A Farmacovigilância é uma velha e conhecida atribuição dos farmacêuticos, sendo rea�rmada na 585/13. Atualmente, um dos problemas que mais preocupa os pro�ssionais farmacêuticos são os erros de medicação atribuídos à equipe de saúde, especialmente aqueles relacionados ao preparo e à administração de medicamentos. Entretanto, quando o farmacêutico está inserido na equipe multipro�ssional assistencial, reduzem-se os problemas. Ao detectar erros no início ou no meio do sistema é mais fácil intervir e corrigir possíveis danos. Para que a farmacoterapia resulte em melhora no quadro clínico do paciente, é importante que os problemas relacionados aos medicamentos utilizados possam ser prevenidos, identi�cados e resolvidos. Farmacovigilância Não se pode esquecer que a Resolução, além de trazer diversas prerrogativas aos farmacêuticos, também traz deveres, como por exemplo as orientações quanto às formas de administração de medicamentos. Orientações estas que devem ser documentadas, bem como a lista de medicamentos e suas mudanças no decorrer de um tratamento, promovendo ao paciente a conscientização sobre o uso racional dos medicamentos. Além das atribuições expostas anteriormente, a 585/13 também atribui aos farmacêuticos: 1 Documentar a lista de medicamentos e suas mudanças no decorrer de um tratamento, promovendo ao paciente a conscientização sobre o uso racional dos medicamentos; 2 Fornecer informação sobre medicamentos à equipe de saúde;3 Desenvolver e participar de programas educativos para grupos de pacientes; 4 Desenvolver e participar de programas de treinamento e educação continuada de recursos humanos na área da saúde; 5 Participar da coordenação, supervisão, auditoria, acreditação e certi�cação de ações e serviços no âmbito das atividades clínicas do farmacêutico; 6 Realizar a gestão de processos e projetos, por meio de ferramentas e indicadores de qualidade dos serviços clínicos prestados; 7 Desenvolver ações para prevenção, identi�cação e noti�cação de incidentes e queixas técnicas relacionados aos medicamentos e outras tecnologias em saúde. Resolução CFF nº 586/13 Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. Vários sistemas de saúde em todo o mundo enfrentam desa�os relacionados a restrições orçamentárias, à alta prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e ao aumento dos problemas relacionados à farmacoterapia. Os problemas relacionados com medicamentos acarretam aos pacientes morbidades e mortalidade, situação que vem promovendo mudanças na pro�ssão farmacêutica. Com estas transformações, o farmacêutico atual desempenha atividades voltadas à promoção do uso racional de medicamentos e outras tecnologias em saúde. Sua prática vem se rede�nindo a partir das necessidades das pessoas, família, cuidadores e comunidade. Ao passo que os usuários do sistema de saúde apresentam necessidades envolvendo os medicamentos, passa a se requerer a atuação do farmacêutico clínico, o que inclui a identi�cação, resolução e prevenção de problemas potenciais e reais relacionados com a farmacoterapia. Estas ações se materializam na prestação de serviços farmacêuticos, como, por exemplo, o acompanhamento farmacoterapêutico, a educação em saúde, o rastreamento em saúde, a conciliação de medicamentos, a revisão da farmacoterapia, entre outros. No Brasil observamos um crescente movimento clínico nas últimas décadas por parte da classe farmacêutica, tendo em vista as diversas legislações publicadas no período, em que a atuação do farmacêutico clínico foi expressamente solicitada. Todo este movimento resultou em resoluções do Conselho Federal de Farmácia (CFF), que regulamentam as atribuições clínicas do farmacêutico e a prescrição farmacêutica (Resoluções CFF nº 585/13 e 586/13). Posteriormente, a Lei Federal nº 13.021/14, que transforma farmácias e drogarias em unidades de prestação de serviços de saúde e con�rma a obrigatoriedade da presença permanente do farmacêutico nestes estabelecimentos, determina as funções deste pro�ssional, inclusive as clínicas. Estes acontecimentos con�rmam a transição anteriormente citada, fazendo com que o farmacêutico saia da gestão do produto apenas, para a responsabilização do cuidado. Por Maxx-Studio (Fonte: Shutterstock). Gerir a farmacoterapia pressupõe uma prática baseada no compartilhamento de responsabilidades entre o farmacêutico e o paciente, e leva em consideração a prevenção, identi�cação e resolução de problemas relacionados ao uso de medicamentos, ações estas que caracterizam a Atenção Farmacêutica. A Resolução 586/13 tornou possível a prescrição farmacêutica, e esta prática visa favorecer a terapia racional e propiciar melhores resultados terapêuticos. Para que ela possa ser exercida com responsabilidade e ética, é necessária atenção, por parte do pro�ssional, aos seguintes aspectos: 1 O ato da prescrição farmacêutica constitui prerrogativa do farmacêutico legalmente habilitado e registrado no Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição. 2 O ato da prescrição farmacêutica poderá ocorrer em diferentes estabelecimentos farmacêuticos, consultórios, serviços e níveis de atenção à saúde, desde que respeitado o princípio da con�dencialidade e a privacidade do paciente no atendimento. 3 O farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com �nalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico. Continue lendo... 4 Para o exercício deste ato será exigido, pelo Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição, o reconhecimento de título de especialista ou de especialista pro�ssional farmacêutico na área clínica, com comprovação de formação que inclua conhecimentos e habilidades em boas práticas de prescrição, �siopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica. 5 http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0275/aula10.html É vedado ao farmacêutico modi�car a prescrição de medicamentos do paciente, emitida por outro prescritor, salvo quando previsto em acordo de colaboração, sendo que, neste caso, a modi�cação, acompanhada da justi�cativa correspondente, deverá ser comunicada ao outro prescritor; 6 A segurança do paciente é uma premissa a ser adotada, e o pro�ssional farmacêutico deve se preocupar com esta questão antes de prescrever qualquer medicamento. O farmacêutico deve adotar medidas previstas no Programa Nacional de Segurança do Paciente (RDC ANVISA 36/2013). Continue lendo... RDC Anvisa nº 197/2017 Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação humana. A RDC 197/17 de�ne os requisitos mínimos para funcionamento dos serviços de vacinação humana, indicando os critérios que os estabelecimentos de saúde, entre eles as farmácias, devem observar na realização do serviço. Para tanto, é necessária a inscrição do estabelecimento no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde - CNES. A norma traz aos estabelecimentos e pro�ssionais da área mais clareza e segurança jurídica quanto aos requisitos que devem ser seguidos em todo o território nacional. CDC (Fonte: Numstocker / Shutterstock). http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0275/aula10.html CDC (Fonte: Tero Vesalainen / Shutterstock). Também é importante salientar que as vigilâncias sanitárias das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde poderão exercer a �scalização a partir de norma mais objetiva e uniforme quanto às diretrizes de Boas Práticas em serviços de vacinação, independentemente do tipo de estabelecimento. Serviços de saúde - públicos, privados, �lantrópicos, civis ou militares – que realizam vacinação humana terão de cumprir a regra nacional. Assim, os usuários poderão identi�car os estabelecimentos que oferecem o serviço de vacinação de acordo com os requisitos de qualidade e segurança de�nidos pela Agência. Além do mais, poderão ter suas rotinas facilitadas pelo aumento das opções de escolha quanto ao local de prestação do serviço. Alguns requisitos para o cumprimento da regra nacional são: 1 Licenciamento e inscrição do serviço no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); 2 A�xação do Calendário Nacional de Vacinação, com indicação das vacinas disponibilizadas; 3 Responsável técnico; 4 Pro�ssional legalmente habilitado para a atividade de vacinação; 5 Capacitação permanente dos pro�ssionais; 6 Instalações físicas adequadas, com observação da RDC 50/2002 e mais alguns itens obrigatórios, a exemplo do equipamento de refrigeração exclusivo para a guarda e conservação de vacinas, com termômetro de momento com máxima e mínima; 7 Procedimentos de transporte para preservar a qualidade e a integridade das vacinas; 8 Procedimentos para o encaminhamento e atendimento imediato às intercorrências; 9 Registro das informações no cartão de vacinação e no Sistema do Ministério da Saúde; 10 Registro das noti�cações de eventos adversos pós vacinação e de ocorrência de erros no Sistema da Anvisa; 11 Possibilidade de vacinação extramuros por serviços mediante licença; 12 Possibilidade de emissão do Certi�cado Internacional de Vacinação ou Pro�laxia (CIVP). Atividade 1. Considerandoa Resolução CFF 585/2013, podemos dizer que em seu Art. 7º o farmacêutico �ca autorizado a: a) Diagnosticar b) Realizar procedimentos invasivos. c) Desprescrição d) Alterar prescrições. e) Realizar apoio psicológico. 2. Não é uma atribuição clínica do farmacêutico: a) Fornecer informação sobre medicamentos à equipe de saúde. b) Desenvolver e participar de programas educativos para grupos de pacientes. c) Desenvolver e participar de programas de treinamento e educação continuada de recursos humanos na área da saúde. b) Desenvolver e participar de programas educativos para grupos de pacientes. e) Realizar a gestão de processos e projetos, por meio de ferramentas e indicadores de qualidade dos serviços de produção de medicamento. 3. São pré-requisitos para a prescrição farmacêutica: a) O exercício deste ato não deverá estar fundamentado em conhecimentos e habilidades clínicas que abranjam boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica. b) O ato da prescrição de medicamentos dinamizados e de terapias relacionadas às práticas integrativas e complementares deverá estar fundamentado em conhecimentos e habilidades relacionados à farmacoepidemiologia. c) O farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico. Além disso, o farmacêutico também poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição médica, desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições de saúde. d) Para o exercício deste ato não será exigido, pelo Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição, o reconhecimento de título de especialista ou de especialista profissional farmacêutico na área clínica, com comprovação de formação que inclua conhecimentos e habilidades em boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica. e) Para a prescrição de medicamentos dinamizados não será exigido, pelo Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição, o reconhecimento de título de especialista em Homeopatia ou Antroposofia. 4. Não são medidas que contribuam para a promoção da segurança do paciente, quando levamos em consideração a Resolução 586/2013: a) Tomar decisões de forma compartilhada e centrada no paciente. b) Considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros medicamentos, os hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do paciente. c) Estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos que serão entregues ao paciente. d) Comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador suas decisões e recomendações, de modo que estes as compreendam de forma incompleta. e) Adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente, decorrentes da prescrição farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados. 5. Considerando a RDC Anvisa 197/2017, não podemos considerar como requisito para a administração de vacinas: a) Instalações físicas comuns à farmácia e mais alguns itens obrigatórios a exemplo do equipamento de refrigeração exclusivo para a guarda e conservação de vacinas, com termômetro de momento com máxima e mínima. b) Procedimentos para o encaminhamento e atendimento imediato às intercorrências. c) Licenciamento e inscrição do serviço no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). d) Afixação do Calendário Nacional de Vacinação, com indicação das vacinas disponibilizadas. e) Profissional legalmente habilitado para a atividade de vacinação. Notas Continue lendo... Além disso, o farmacêutico também poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição médica, desde que condicionada à existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver prevista em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições de saúde. Continue lendo... Sendo assim, no ato da prescrição, o farmacêutico deverá adotar medidas que contribuam para a promoção da segurança do paciente, entre as quais se destacam: Basear suas ações nas melhores evidências cientí�cas; tomar decisões de forma compartilhada e centrada no paciente; considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros medicamentos, os hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do paciente; estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos que serão entregues ao paciente; comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador, as suas decisões e recomendações, de modo que estes as compreendam de forma completa; adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente, decorrentes da prescrição farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados. Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC n. 197, de 26 de dezembro de 2017. Disponível em: //portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_197_2015_.pdf/44ed78c4-1293-48f9-89f4- b89ad64cb27f. Acesso em: 27 fev. 2020. javascript:void(0); CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução n. 586. Disponível em: //www.cff.org.br/user�les/�le/resolucoes/585.pdf. Acesso em: 27 fev. 2020. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução n. 585. Disponível em: //www.cff.org.br/user�les/�le/noticias/Resolução586_13.pdf. Acesso em: 27 fev. 2020. Próxima aula Explore mais Pesquise na internet, sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. Acesse o site: Sociedade Brasileira de Imunizações. javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0);
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