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GRUPO SER EDUCACIONAL FACULDADE UNINASSAU - PARNAÍBA CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA LORRANE MARIA SILVA NASCIMENTO MENTES PERIGOSAS: a compreensão da investigação psicológica criminal de assassinos em série PARNAÍBA-PI DEZEMBRO – 2020 LORRANE MARIA SILVA NASCIMENTO MENTES PERIGOSAS: a compreensão da investigação psicológica criminal de assassinos em série Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II apresentado como requisito para obtenção do título de Bacharel em Psicologia, sob a orientação da professora Waleska Maria de Souza Barros. PARNAÍBA-PI DEZEMBRO – 2020 LORRANE MARIA SILVA NASCIMENTO MENTES PERIGOSAS: a compreensão da investigação psicológica criminal de assassinos em série Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II apresentado como requisito para obtenção do título de Bacharel em Psicologia sob a orientação da professora Waleska Maria de Souza Barros. Aprovado em ______/______/______ Banca: Waleska Maria de Souza Barros Mestre em Psicologia Organizacional Ana Catarina Correia Mesquita Especialista em Psicologia Jurídica Andréa Nara Lopes Henriques de Sousa Mestre em Teologia PARNAÍBA - PI DEZEMBRO – 2020 MENTES PERIGOSAS: a compreensão da investigação psicológica criminal de assassinos em série Lorrane Maria Silva Nascimento1 Waleska Maria de Souza Barros2 RESUMO: A temática da psicopatia é ainda pouco trabalhada na sociedade em geral, o que acarreta num despreparo em lidar com esses sujeitos. Logo, a Psicologia Criminal contribui para a elaboração de perfil criminológico, caracterizando-se ao abranger o estudo do comportamento e da personalidade do autor da infração. Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo geral: compreender de que maneira a psicologia criminal contribui para caracterizar perfis de assassinos em série. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, sistemática integrativa, básica, descritiva que teve caráter qualitativo, no qual foi desenvolvida através de artigos científicos e livros. A coleta de dados foi realizada através de artigos científicos encontrados na base de dados do PePsic, Scielo, livros, dissertações de mestrado, monografias, artefatos culturais e sites compreendendo os anos de 2015 a 2020. De acordo com a análise dos estudos, observamos que a totalidade dos artigos confirmou que os assassinos em série, em sua maioria, sofrem com algum transtorno psicológico. No entanto, apesar do que perdura no imaginário coletivo, não é regra que os assassinos em série sofram de algum quadro psicopático. Ainda nesse ínterim, identificamos a importância da criminologia clínica e da psicologia nesse contexto, tendo em vista que atuam na esfera psicopatológica envolvida nos casos que envolvem assassinos em série, buscando identificar as motivações destes. Ressalta-se a importância da psicologia na identificação dos fatores de prevenção, sendo cada vez mais utilizados na esfera criminal com o intuito de reeducar e ressocializar, quando possível, esses indivíduos. Palavras chave: Psicologia Criminal; Psicologia Investigativa; Assassinos em Série. ________________________________ 1 Acadêmica de Psicologia pela Faculdade Uninassau, Parnaíba- PI. ² Mestre em Psicologia, professora da Faculdade Uninassau, Parnaíba PI. ABSTRACT: The theme of psychopathy is still poorly addressed in society in general, which leads to unpreparedness in dealing with these subjects. Therefore, Criminal Psychology contributes to the elaboration of a criminological profile, being characterized by encompassing the study of the behavior and of the offender’s personality. In this context, the present article has the general objective: to understand how criminal psychology contributes to characterize profiles of serial killers. It is a bibliographic, systematic, integrative, basic, descriptive research that had a qualitative character, in which it was developed through scientific articles and books. Data collection was carried out through scientific articles found in the PePsic, Scielo database, books, master's dissertations, monographs, cultural artifacts and websites covering the years from 2015 to 2020. According to the analysis of the studies, we observed that all articles confirmed that most serial killers suffer from some psychological disorder. However, despite what lingers in the collective imagination, it is not a rule that serial killers suffer from some psychopathic condition. Still in the meantime, we identified the importance of clinical criminology and psychology in this context, given that they act in the psychopathological sphere involved in cases involving serial killers, seeking to identify their motivations. The importance of psychology is highlighted in the identification of prevention factors, being increasingly used in the criminal sphere in order to re-educate and re-socialize, when possible, these individuals. Keywords: Criminal Psychology; Investigative Psychology; Serial killers. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 6 2 MÉTODO 8 3 MARCO TEÓRICO 9 3.1 QUEM SÃO ESSAS MENTES PERIGOSAS 9 3.2 PSICOLOGIA CRIMINAL 10 3.3 SERIAL KILLERS: MENTES PERIGOSAS 13 4 RESULTADOS 15 5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 20 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 23 REFERÊNCIAS 27 ANEXOS 32 ANEXO I 33 ANEXOS II 34 ANEXOS III 35 ANEXOS IV 36 6 1 INTRODUÇÃO As mentes perigosas, também chamadas de mentes monstruosas ou psicopatas foram um termo popularizado por Ana Beatriz Barbosa Silva, autora do livro “Mentes Perigosas: O psicopata mora ao lado” (2014), onde sugere que esses indivíduos, que carregam consigo traços de psicopatia, estão muito mais próximos do que podemos imaginar. A temática da psicopatia, comparado com outras condições psicopatológicas, é, ainda, pouco trabalhada na sociedade em geral, o que acarreta num despreparo em lidar com esses sujeitos. Sobre isso, Mello e Gonzales (2019) referem que as mentes perigosas não se consideram indivíduos com alguma psicopatologia, sendo assim, é mais comum vermos suas vítimas procurarem os serviços de apoio psicológico que os próprios, buscando auxílio para lidarem com a destruição causada por essas mentes psicopatas. Reforça-se que as principais características das mentes perigosas são a dissimulação e a manipulação, o que os torna um desafio para os profissionais envolvidos no manejo destes. Ainda, de acordo com os autores supracitados, além dessas características, as mentes monstruosas são dotadas de traços de anti socialidade, intratabilidade, não demostram culpa ou remorso, o que os torna um desafio para pesquisadores e profissionais. Além disso, Castro e Campos (2011) complementam que a principal dificuldade no manejo desses sujeitos é a falta de tratamento específico eficaz, gerando uma sensação de impotência nos envolvidos nesse manejo. Nesse contexto, a Psicologia Criminal contribui para a elaboração de perfilcriminológico, caracterizando-se ao abranger o estudo do comportamento e da personalidade do autor da infração. De acordo com Júnior (2012), esta área apresenta foco na fase investigativa através da observação de características dos delitos, assim como prováveis condutas dos culpados vistos na cena do crime por testemunhas ou segundo relatos das vítimas. Podendo auxiliar, portanto, na identificação desse indivíduo, a fim de amparar as investigações, especialmente as de prática agressiva. As áreas de desenvolvimento desta profissão abrangem muitas outras esferas do conhecimento e formas de atuação, podendo ser utilizada para outros fins, como no caso da Autopsia Psicológica, e de Técnicas de Entrevista. Seu foco sempre será identificar as características do autor do crime, principalmente, os mais violentos como homicídios, estupros e assassinatos em série (VERAS, 2018). Geralmente, ao falarmos sobre assassinos em série, é comum vir a mente alguns famosos como: Ted Bundy, Jeffrey Dahmer e Charles Manson. 7 Assassinos em série podem ser definidos como um tipo de criminoso específico que comete crimes com uma determinada frequência, geralmente os executando da mesma maneira e seguindo procedimentos como se fossem códigos. Um psicopata, não tem sentimento de compaixão por ninguém, pois lhe interessam unicamente os seus objetivos. Para esse assassino, chega a ser um desafio prazeroso cometer o crime e ludibriar a ação do Estado, com vistas a obter a total impunidade (CALHAU apud FREIRE, 2012). Os assassinos em séries costumam sentir prazer através de seus atos praticados a cada uma de suas vítimas. De acordo com Santos (2019), a necessidade de sair em busca da vítima, a excitação sentida durante o sequestro, no momento da tortura, do estupro, propicia prazer ao assassino, de forma que o óbito da vítima é o instante que este experimenta a sensação de alivio e liberação da tensão. As ações cometidas giram em torno da crueldade, onde há sempre uma necessidade de estar no controle. Para assumir tal posição fazem uso da submissão e humilhação constante a suas vítimas, se utilizando na maioria das vezes da tortura e sexo doloroso (SANTOS, op. cit). Além disso, os serial killers costumam ser cruéis ao atentar contra a vida de suas vítimas e por esse motivo, especialistas criminais se preocupam em analisar e traçar o perfil desses indivíduos. Correia, Lucas e Lamia (2007) afirmam que a psicologia criminal apresenta como principais objetivos, orientar as investigações, com o auxílio das ciências humanas e das ciências criminais, ligar os casos, identificar delitos com as mesmas características, ajustar as estratégias ao perfil do criminoso e emitir recomendações em vários domínios da criminologia. Desta forma, a psicologia criminal caracteriza-se como a área mais indicada para esse trabalho por constituir-se de instrumentos capazes de perfilar e auxiliar na investigação desses assassinos (CORREIA; LUCA; LAMIA, op. cit) Diante do exposto, o problema de pesquisa do presente estudo refere-se a: de que maneira a psicologia criminal contribui para caracterizar perfis de assassinos em série? Como forma de responder a esse problema postulam-se as seguintes hipóteses: (1) Acredita-se que a partir da técnica Criminal Profiling é possível traçar perfis de criminosos com a análise de fatores externos; (2) Verifica-se a psicologia criminal como importante área de atuação em investigações por conseguir compreender acerca dos transtornos envolvendo os seriais killers; (3) Tem-se a psicologia criminal como profissão atuante na investigação e prevenção de crimes. O presente artigo tem como objetivo geral: compreender de que maneira a psicologia criminal contribui para caracterizar perfis de assassinos em série. Tendo em vista o panorama a ser estudado, postulam-se os seguintes objetivos específicos: identificar como a psicologia 8 criminal conceitua os perfis assassinos e compreender as técnicas psicológicas utilizadas na identificação dos assassinos. Para dá conta desse universo tão complexo o trabalho utilizou como método uma pesquisa bibliográfica, sistemática e de cunho qualitativo. Justifica-se o estudo do assunto devido ao aumento nos casos de assassinatos em série, o que nos leva a identificar a primordialidade de compreender os fatores psicológicos de assassinos. Desta forma, o presente trabalho irá auxiliar na concepção acerca da investigação psicológica criminal desses indivíduos, a fim de abranger como a psicologia criminal auxilia na captura desses infratores, sendo importante também ao ressaltar a maior demanda da atuação desse profissional principalmente quando se trata de perfilar criminosos e auxiliar em investigações. Rodrigues (2010) salienta que a psicologia criminal faz uso de técnicas para investigação da cena de delitos, utilizada para analisar padrões de comportamento que melhor definem um crime violento ou uma série deles que podem estar associados, com o propósito de identificar as características do presumível ofensor. Diante do exposto, esse estudo torna-se relevante para auxiliar no conhecimento sobre as técnicas investigativas utilizadas para encontrar ou capturar assassinos em série. Em seguida será avaliado o método desse estudo. 2 MÉTODO O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, sistemática integrativa, básica, descritiva que teve caráter qualitativo, no qual foi desenvolvida através de artigos científicos e livros. Segundo Gil (2008), a pesquisa tem sua principal meta desenvolver, esclarecer elementos e desta forma modificar conceitos e ideias. Para Gunther (2006), a pesquisa qualitativa é uma forma de explorar determinado assunto, a partir da interpretação de textos, sendo coletadas informações a fim de aprofundar mais sobre o tema escolhido, buscando compreender os dados obtidos com a teoria utilizada. Apresenta natureza aplicada e objetivo descritivo. A coleta de dados para a elaboração da revisão de literatura foi realizada através de artigos científicos encontrados na base de dados do PePsic, Scielo, monografias, artefatos culturais e sites que sejam de cunho verdadeiro e confiável para a pesquisa compreendendo os anos de 2015 a 2020. Há obstáculos e diferenças nos processos de buscas nas bases de dados bibliográficas, por isso, optou-se pela busca utilizando vocabulário controlado (descritores), tais como: Psicologia criminal, serial killers, psicologia jurídica, psicologia e crime, psicologia forense, criminal profiling e psicologia investigativa, assassinos em série e investigações. 9 Delinear o avanço da pesquisa teórica e a averiguação sobre a prática da investigação psicológica criminal de assassinos em série possibilitou atingir o objetivo proposto deste trabalho, através de uma minuciosa leitura de cada artigo e demais materiais selecionados. Para tanto, na seleção dos artigos e dissertação, utilizou-se como critério de inclusão o ano de publicação, a língua portuguesa e a presença de um dos descritores no título do trabalho, e como preceito de exclusão o fato dos artigos abordarem a temática a partir de outra perspectiva, o ano e a língua de origem. Após essa exposição do método de trabalho, será evidenciado em seguida o marco teórico desse estudo. 3 MARCO TEÓRICO 3.1 QUEM SÃO ESSAS MENTES PERIGOSAS? A conceituação dessas mentes perigosas é de grande complexidade e perpassou várias concepções e momentos históricos em saúde mental, tendo sido alvo de pesquisa e teorização de vários pesquisadores ao longo dos anos. Um dos primeiros teóricos a falar sobre a psicopatia foi Philippe Pinel (1745-1826), que determinou que tal psicopatologia estivesse associada com uma criação deficiente, formulando as concepções iniciais de “loucura moral” e focando a terapêutica desses casos na suposta etiologia externa destas (CASTRO; CAMPOS, 2011). O termo “psicopata”é tão antigo quanto a história da psiquiatria, sendo, inicialmente, considerada uma doença mental, posteriormente definida como um fenômeno psicopatológico multicausal. A versão mais atual do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) classifica a psicopatia como um “Transtorno da Personalidade Antissocial” (F60.2). O diagnóstico de psicopatia deve ser realizado no indivíduo com idade mínima de 18 anos que apresenta transtornos de conduta, iniciados antes dos 15 anos de idade e que o acompanham até a vida adulta (APA, 2013). O Manual considera como transtornos de conduta irritabilidade, agressividade, ataques com violência e crueldade em pessoas e animais, ausência de arrependimento, uso de nomes falsos, fraudes e furtos para ganho e prazer pessoal, impulsividade e fracasso com os planejamentos, desrespeito às normas, entre outros. Além disso, não devem ser considerados para psicopatia os transtornos de conduta, que ocorrem durante as crises de esquizofrenia e bipolaridade (DSM V, 2013). Ainda sobre a conceituação do termo, a Organização Mundial de Saúde, em sua Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10) conceituam a psicopatia como “Transtorno de Personalidade Dissocial”, definindo 10 como características definidoras a indiferença para com obrigações sociais e a falta de empatia para com os outros. Além destas, o CID-10 reforça que o psicopata apresenta um desvio de conduta segundo as normas sociais, baixa tolerância à frustração, agressividade com baixo limiar de descarga e tendência a culpar outros ou racionalizar comportamentos socialmente conflituosos (OMS, 1993). Nesse ínterim, Freud (1942) usa o termo psicopatia em sua obra “Tipos Psicopáticos no Palco” (1905 ou 1906), onde o autor utiliza a peça Hamlet de Shakespeare para exemplificar o comportamento psicopático, visto que o personagem principal, para o autor, torna-se um psicopata à medida que os acontecimentos da peça se desenrolam. Para o autor, Hamlet passa por diversos conflitos inconscientes durante a peça que o levam-no à loucura, à psicopatia em si. Pesquisadores mais atuais, como Freitas e Rangel (2011) definem a psicopatia como um “Transtorno de Personalidade Antissocial”, uma vez que o indivíduo apresenta uma disposição constante para a agressividade, crueldade e maldade. Para os autores, o psicopata sofre de uma perversão social e uma predisposição a causar danos aos outros indivíduos. Além disso, pontuam que a perversão social surge como uma possível saída complexo de Édipo, ocupando uma posição na presença da ameaça de castração. Sobre isso, Silva (2015) discorda dessa sinonímia e aponta que os transtornos de personalidade social englobam um espectro mais abrangente, dentre eles os transtornos relacionados com a perversão. Para o autor é de fundamental importância que esses quadros semelhantes possam ser diferenciados, com o intuito de realizar um diagnóstico acertado. 3.2 PSICOLOGIA CRIMINAL No início do século XIX, os juízes com o intuito de desvendar alguns crimes contavam com a ajuda de médicos que tratavam pacientes diagnosticados como loucos, contudo, estas infrações não eram motivadas por lucros financeiros ou paixões. Estes delitos pareciam possuir outra estrutura, pois diziam respeito à subversão escandalosa e representavam à carência de valores básicos, como o amor filial, materno, ou a piedade frente à dor e ao sofrimento humano, surgindo, assim, as primeiras indagações a respeito de algo que pudesse estudá-los (LEAL, 2008). Para tal contexto houve a ligação entre a Psicologia e o direito, que conforme o criminólogo e socialista holandês, Bonger (1943), teve início a partir da publicação do livro Psychologie Naturelle do médico francês Despine em 1868. De acordo com Boger (1943), o 11 autor teve como foco em sua investigação os fatores desencadeantes dos crimes e as particularidades psicológicas de cada pessoa. Já Correia (2019), nos traz que em muitos casos era inexistente doenças físicas ou mentais. Significando que a consciência moral, a conduta, a personalidade, entre outros fatores psicológicos e psiquiátricos deveriam ser examinados para compreensão de um crime. Portanto, surge a Psicologia Criminal tendo Despiner como fundador e suas práticas relacionadas ao estudo dos aspectos psicológicos do criminoso. Desta forma entra em ação a criminologia, pelo qual é caracterizada como a aproximação entre a psicologia e o direito, sendo responsável pelo estudo do envolvimento entre o crime e o criminoso (RIBEIRO, 2017). A palavra criminologia deriva do latim "crimino" (crime) e do grego "logos" (tratado ou estudo). Tratando-se então do estudo do crime (CABETTE, 2012). Foi utilizada, pela primeira vez, em 1885, pelo italiano Rafael Garófalo (designando-a como a “ciência do crime”), apesar de já ter sido muito estudada, mas com outra denominação pelos igualmente italianos Cesare Lombroso e Enrico Ferri (PISSUTTO, 2015). De acordo com Bandeira e Portugal (2017), foi ao final do século XIX que esta área se tonou conhecida como ciência autônoma, como objeto específico de estudo, pois, antes era vista como uma fase pré-científica da criminologia que se fundamentava através de questionamentos superficiais. Penteado Filho (2012, apud PIETRO JÚNIOR, 2020), ainda, relata que a criminologia é uma “ciência empírica (baseada na observação e na experiência) e interdisciplinar que tem por objeto de análise o crime, a personalidade do autor do comportamento delitivo, da vítima e o controle social das condutas criminosas”. Em complementação, Goes Júnior (2012) revela que a criminologia “trata-se da ciência que estuda o crime, a vítima, o criminoso e as formas de controle social, analisando as causas e consequências do crime para a sociedade”. Segundo Bemfica (2002), todo sujeito que comete um delito possui um motivo, e normalmente é de ordem psicológica, no esquema psicológico, os elementos do mecanismo interno psíquico da conduta humana são: a ideia, o motivo, a vontade e a finalidade, enquanto os elementos externos, objetivamente, são: a preparação, a execução e a consumação. O autor ainda evidência que, em todos os motivos há um recurso psíquico. Para toda a conduta humana há um motivo, seja ele consciente ou não, compreensível ou não. Ademais, a psicologia criminal encontra-se entreposta entre a Psicologia Forense e a Criminologia. Desta forma Goes Júnior (2012), salienta a importância em capacitar profissionais da segurança pública, policiais, investigadores, psicólogos, delegados, detetives, psiquiatras, entre outros, a fim de aperfeiçoar os conhecimentos que já possuem para que estejam preparados para observar as condições psíquicas do delinquente e a conduta que ele https://gipissutto.jusbrasil.com.br/ 12 manifesta na ação criminosa. Os especialistas devem estar atentos tanto no que determina a Legislação Penal como a Psicologia Criminal, buscando identificar o que motiva determinado comportamento criminoso; a sua assinatura; o modus operandi; seu comportamento no local do crime, assim será possível construir um perfil comportamental mais exato do sujeito, havendo assim grande probabilidade de prevenir um futuro delito. Acerca da psicologia criminal, Rocha (2017) defende que é uma ciência que tem como propósito descrever como um comportamento é adquirido, aprendido, recordado, mantido e modificado pelas consequências. São, também, examinadas e avaliadas a prevenção, a intervenção e suas estratégias direcionadas a reduzir o comportamento criminoso e o transtorno da personalidade antissocial. Para Sá (2007), os crimes podem ser prevenidos a partir de algumas estratégias que promovam de forma saudável a reinserção social dos presos. De acordo com Travnik (2015), prevenção criminal é o conjunto de ações que visam evitar a ocorrência/reincidênciado delito. Na Criminologia Moderna estas ações podem ser divididas em três tipos: prevenção primária; prevenção secundária; e prevenção terciária. Bandeira e Portugal [2017 apud CALHAU, 2009] considera a prevenção primária por ser a mais genuína, ou seja, em um contexto geral é voltada para toda a população, é uma prevenção mais demorada e que gera altos custos. Os programas de prevenção primária procuram neutralizar os crimes, antes que estes se manifestem e tornem-se maiores, procurando uma socialização proveitosa e de acordo com os objetivos sociais. A prevenção secundária atua no momento posterior ao crime, destacando-se as ações policiais, programas de apoio e políticas penais. Seus esforços não são direcionados ao indivíduo em si, mas sim a um grupo de pessoas específicas consideradas mais suscetíveis a praticar ou sofrer crimes (TRAVNIK, 2015). Calhau (2009) traz como exemplos de prevenção secundária, os programas que são utilizados por policiais, o controle das formas de comunicação entre os criminosos e o estudo do território e as estruturas que são usadas como proteção para os policiais em certas operações. Nesse caso, a principal função da prevenção secundária é agir sobre os indivíduos que estão em risco, a fim de melhorar suas capacidades. A prevenção terciária caracteriza-se por ter como foco a população carcerária e a busca para evitar a reincidência desses indivíduos (CALHAU, 2009). Tendo em vista os tipos de prevenção citado a cima, a Psicologia Criminal caracteriza- se como uma área importante, principalmente, quanto a sua contribuição na elaboração de perfis criminais de delinquentes. Esse trabalho é feito a partir da observação de características dos delitos, assim como prováveis comportamentos dos criminosos vistos na cena do crime por https://jus.com.br/1074564-wieland-puntigam-travnik/publicacoes https://jus.com.br/tudo/criminologia https://jus.com.br/1074564-wieland-puntigam-travnik/publicacoes 13 testemunhas ou segundo relatos das vítimas. Vale ressaltar que, perfilar esses indivíduos ajuda também na prevenção de novos possíveis delitos, tendo como base outros crimes que já ocorreram (GOES JÚNIOR, 2012), como é o caso de muitos assassinatos em série onde através do perfil comportamental é possível prever os próximos passos e possíveis tipos de vítimas desses algozes. 3.3 SERIAL KILLERS: MENTES PERIGOSAS O termo Serial Killer, traduzido para o português como assassino em série, passou a ser utilizado na década de 1970 por Robert K. Ressler, um agente do FBI. Até então para definir esses tipos de criminosos era utilizado o termo Stranger Killer (Assassino Desconhecido), pois se acreditava que ele não conhecia suas vítimas. Ressler em seus estudos observou que em alguns casos o assassino tinha algum tipo de contato com a vítima e começou a usar o novo termo “assassinos em série” (SANTORO, 2018). O assassinato serial foi, durante um longo período, considerado simplesmente uma forma de assassinato em massa. De acordo com Schechter (2013), isso aconteceu pois, na maior parte do século XX a expressão não tinha sido inventada, ainda. Naquela época, o tipo de crime que hoje é definido como assassinato em série era simplesmente considerado sob categoria geral de “homicídio em massa”. Embora ambos pareçam ter a uma mesma finalidade, diferem muito um do outro, principalmente quanto à motivação para o crime e a finalidade a ser alcançada. Enquanto o serial killer comete vários assassinatos com um determinado intervalo de tempo podendo variar entre alguns dias ou anos, o assassino em massa comete vários assassinatos em questão de horas, sem que seja necessário o transcurso desse lapso de tempo. Os assassinos em massa costumam usar desse método para descarregar suas tensões, agressividade e raiva de uma só vez. Um exemplo são os atiradores que procuram lugares movimentados, com muitas pessoas e desferem o máximo de tiros para atingir o maior número de indivíduos possíveis (FERNANDES, 2018). De acordo com Ballone e Moura (2008, apud Barroso e Cruz, 2019) no caso dos serial killers, suas vítimas são escolhidas meticulosamente, onde, na maior parte das vezes, consistem em pessoas do mesmo tipo e com características semelhantes. Dessa forma, vale destacar que um dos principais elementos para o diagnóstico de um serial killer é o estabelecimento de um padrão. Encontra-se na literatura algumas características em comum nos assassinos em série, como uma infância traumática decorrente de maus-tratos, tanto físicos como psíquicos, e que, geralmente, é apontada como a principal razão pelo comportamento 14 isolado da sociedade, bem como pelo constante desejo de vingança. (BARROSO E CRUZ, 2019). Entre os mais sádicos dos serial killers, existem vários que experimentaram grande violência e humilhação nas mãos de um ou de ambos os pais (MORANA; STONE; ABDALLA- FILHO, 2006). Segundo Ilana Casoy (2004), existem três teorias, a freudiana, que considera que as agressões feitas pelo serial killer, nascem de conflitos internos do indivíduo. E a teoria da escola clássica, que se fundamenta na ideia de que pessoas cometem certas ações ou crimes, fazendo uso do livre arbítrio, ou seja, quando comete um delito, ela tem noção do que fez e das consequências que essa prática pode gerar e decide se respaldar em uma análise de custo versus benefícios, dessa forma, se a recompensa é maior do que o risco, vale apena corrê-lo. A teoria da Escola Positivista considera que os indivíduos não têm controle sobre suas ações, elas são determinadas por fatores genéticos, classe social, meio ambiente, e influência de semelhantes, entre outros. Não seria a punição que diminuiria a criminalidade, e sim reformas sociais entre outras medidas para recuperar o indivíduo. A partir dessa definição a respeito dos serial killers, alguns especialistas sobre o assunto reconheceram Locusta, a Envenenadora, como sendo a primeira documentada. Seus crimes eram praticados em Roma, durante o primeiro século a.C., e foi contratada pela mãe de Nero para envenenar qualquer pessoa que ameaçasse o reinado de seu filho. Sendo, ainda, suspeita da morte de outras pessoas que morreram de mal súbito ou infarto (CORDEIRO, 2017). Ao longo dos anos esses crimes passaram a crescer cada vez mais, até que durante três décadas na segunda metade do século 20, houve na América do Norte um aumento no número de homicídios em série – crimes parecidos entre si e cometidos pelas mesmas pessoas, os chamados serial killers (assassinos em série). O aumento começou nos anos 1960 e disparou nos anos 1980, década em que atingiu um pico (MURPHY, 2018). Como forma de investigar tais situações, a Psicologia Criminal tem contribuído com suas técnicas para a apreensão desses indivíduos. Conforme Cordeiro e Muribeca (2017), os crimes realizados pelos assassinos em série apresentam um roteiro, de acordo com a natureza de cada um deles, já que nem todos atuam da mesma forma, porém, todos querem o mesmo fim: matar. A explicação psicológica para que um assassino em série repita o ciclo é de que ao cometer o crime, ele ritualiza e fantasia a vítima como se fosse a representação de alguém que o humilhou no passado, a ausência do pai, um abuso sofrido na infância. Mas, após matar a vítima, o passado, que durante a realização do crime estava sendo “vingado”, continua o mesmo após a morte da vítima (GUIMARÃES, 2017). https://www.bbc.com/portuguese/topics/bd7b89a7-78bd-4c60-a78c-9983a479f70f 15 Para Marta e Mazzoni (2010), por esta razão sua forma de matar pode ser de contato direto com a vítima: utiliza armas brancas, estrangula ou golpeia, arma de fogo chega a ser exceção. Seus crimes seguem a uma espécie de ritual onde são misturadas fantasias pessoais com a morte. A análise do desenvolvimento da personalidade desses assassinos seriais geralmente denuncia alguma anormalidade importante.Por isso é de suma relevância que a cena do crime seja conservada, pois toda evidência existente ao ser levada para análise possibilita a reconstrução dos atos do assassinato, bem como, a identificação da vítima e o agressor. Rocha (1998 apud MATEUS, 2019) valida essa afirmação, pois segundo o autor preservar um local de crime significa garantir a sua integridade, para a colheita de vestígios que fornecerão os primeiros elementos à investigação. Em cenas de crimes praticados por Serial Killer é importante extrair a organização do crime, modus operandi e assinatura. A organização do serial killer é um reflexo da sua personalidade, por isso ao se trabalhar sobre a cena do crime, pode-se traçar que tipo de pessoa está envolvida no evento. Um assassino em série organizado, normalmente, possui as seguintes características: tenta esconder o corpo da vítima, limpa a cena do crime, segue as notícias relativas ao crime que cometeu e consegue estabelecer relações sociais aparentes e sabe ser simpático. O modus operandi nada mais é do que o padrão usado pelo assassino no cometimento dos seus delitos. É a escolha do método por ele utilizado para consumar o crime: como ele escolhe a vítima, a sequestra, subjuga, tortura, mata, esconde o corpo. A assinatura refere-se a uma característica do homicídio, que reproduza alguma característica psicológica do assassino em série (GUIMARÃES, 2017). Portanto, através do exposto é possível identificar a importância da Psicologia Criminal nas investigações de assassinatos em série para a elaboração de perfis comportamentais que vão colaborar com a polícia na prevenção de futuros crimes e ajudar na captura desses indivíduos. O estudo segue apresentando em seguida os resultados e análise dos dados encontrados na revisão sistemática integrativa desse artigo. 4 RESULTADOS O quadro a seguir remete aos aspectos mais relevantes das discussões dos trabalhos que foram selecionados para a construção desse estudo, classificando-os quanto ao título, autores, ano, objetivo e principais desfechos. 16 Quadro 1 – Classificação do Acervo Selecionado de Acordo com Título, Autores, Ano, Objetivos e Principais Desfechos TÍTULO AUTOR(ES) / ANO OBJETIVO PRINCIPAIS DESFECHOS Psicologia forense: um diálogo entre Criminal Minds e Psicologia. SCHERER, A. L.; SOUZA, F. M. S. / 2016 Abordar as principais características psicopáticas do personagem, levantando-se os importantes pontos sobre a vida e história do personagem Travis e os traços que permitem o conhecimento sobre esta temática. Foi possível verificar que na maioria dos casos de assassinos em série, tanto em séries e filmes de televisão, como na vida real, estes indivíduos possuem algum tipo de transtorno mental ou alteração de pensamento. Os assassinos em série que possuem algum tipo de perturbação normalmente matam por algum motivo específico, não só por diversão ou prazer. Eles adquirem experiência e aperfeiçoam seus métodos conforme o aumento do número de vítimas. Alguns assassinos em série criam um padrão de vítimas, escolhendo a dedo as que lhe interessam, outros atacam pelas circunstâncias e outros, aleatoriamente, sem padrão e motivo. A classificação diagnóstica de assassinos em série se torna trabalhosa pelo fato de muitos deles possuírem mais de uma psicopatologia evidente, também pelo fato de o profissional não ter livre acesso ao criminoso. Muitas vezes, não é possível diagnosticar com eficiência, pois os indivíduos são manipuladores e tentam de todos as maneiras burlar os testes psicológicos. O perfil criminológico dos assassinos em série. SILVA, A. M. / 2017 Realizar uma análise dos homicidas em série em sua esfera psicológica, estudando suas motivações comportamentos e as maneiras como ele pratica o crime. O assassinato em série é uma realidade que precisa ser estudada profundamente para poder se combatê-lo. As dificuldades jurídicas atuais são decorrentes do próprio sistema jurídico atual, que não tipifica o psicopata em série como sendo pessoas que precisam de tratamento psicológico, mas sim como um criminoso que deve misturar-se com outros tipos de criminosos, gerando muitas vezes uma adequação equivocada do crime. Foi percebida uma escassez de material sobre o assunto. Apesar dos muitos fatores, que devem ser estudados que influenciam o crime, como: fator social, econômico e psicológico, ainda assim, o estudo acaba necessitando de inovações. É extremamente necessário que seja discutido rotineiramente o delito em questão, atribuindo novas teorias, perspectivas e formas de lidar com este crime na sociedade. A análise realizada acerca do comportamento do assassino em série e seu fator psíquico, poderá ajudar na compreensão do crime, na sua adequação jurídica e como o autor do crime deve ser tratado Desconstruindo a relação entre psicopatas e assassinos em série. DALBOSCO, C. Z.; SANTOS, E. Q. / 2018 Desconstruir a relação imediata que estes dois termos possuem, pois, o senso comum acredita que todo assassino em série é um psicopata e todo psicopata é um assassino em série, demonstrando que estes Em relação aos assassinos em série não existe nada que comprove que todos eles são psicopatas, inclusive ficou observado que existem alguns que sofrem de delírios e estes podem ser considerados psicóticos, mas deve ficar claro que cada caso, merece uma análise específica e nunca deve ser feito uma generalização, afirmando que todo assassino 17 transtornos existem independentes um do outro. em série é psicopata ou esquizofrênico. Quanto a isso, percebeu-se uma tendência da sociedade em, além de criminalizar todas as situações, justificar as ações de pessoas, que são consideradas normais, com alguma explicação patológica, da ordem da loucura, para poder diminuir a culpa da pessoa que cometeu o crime e de certa forma, de diminuir a culpa da sociedade, que é a principal causadora dessas situações. Durante a pesquisa, em vários momentos ficou claro que os fatores sociais, históricos e culturais deram origem a indivíduos psicopatas e assassinos em série. Pois, as explicações que surgem, para a pessoa se tornar psicopata, são questões como abandono da criança, situações de violência na infância, vontade de ser ‘eternizado’, por meio da mídia, para que todas as pessoas o conheçam. Criminologia: estudo dos assassinos em série. SANCHES, V. S. / 2018 Abordar a questão da psicopatia manifestada em assassinos em série, conhecidos também como serial killers. Muitas podem ser as causas determinantes que leva um indivíduo a tomar uma postura fria e indiferente à moral e à sociedade. Nenhum estudo chegou a um fator conclusivo ainda, dada as particularidades de cada caso. Um psicopata ou sociopata, independente do termo empregado, não é apenas aquele que chega ao ponto extremo de matar. Trata-se daqueles que infringem valores morais, ludibriando pessoas, subjugando-as psicologicamente, aproveitando-se da bondade alheia para conseguir proveito próprio, etc. É importante descobrirmos o fator desencadeante do comportamento psicopata, como forma de buscarmos soluções para amenizar ou coibir tais atos. É preciso estudarmos a causa, para buscarmos o remédio. Entendendo a motivação, seremos mais capazes de traçar um perfil, e como o papel da sociedade, ou tratamentos médicos podem vir a neutralizar o problema. Isso serve de respaldo para definir punições e mesmo tentativas de ressocializar o indivíduo. O monstro que há nela - breve análise biopsicossocial do perfil de assassinas em série do sexo feminino. QUEVEDO, J. V. / 2018 Realizar uma breve análise de como e porque se forma, sob os aspectos biológicos, psicológicos e sociais, uma serial killer. Em que pese não haja estudos clínicosque tenham analisado a constituição bioquímica e estrutural do cérebro destas mulheres, bem como são ausentes estudos aprofundados sobre sua vida e motivações, é de se considerar que as mesmas alterações que influenciam o cometimento de crimes em indivíduos do sexo masculino podem ter efeitos similares nas mulheres. Ainda, restou demonstrado que, psicologicamente e sob uma ótica social, criminosos de ambos os sexos foram, em sua maioria, submetidos a infâncias problemáticas, repletas de abusos e negligências, o que por certo reflete nos atos cometidos na vida adulta. No viés sociológico, buscou-se analisar se a falácia de não haver assassinas em série poderia influenciar de algum modo em sua atuação. Por certo, a ideia que permeia o imaginário comum acerca do sexo feminino não comporta o cometimento de tamanhas perversidades. É possível que tal pensamento favoreça as criminosas em seu tempo de 18 atuação e letalidade, uma vez que sua imagem dificilmente instigaria suspeitas acerca de sua índole. Psicologia criminal: perfil psicológico para auxiliar investigações criminais. BERTOLDO, J. M. / 2019 Identificar possíveis contribuições da Psicologia Criminal para construir um perfil psicológico provável do criminoso. Portanto, a importância do trabalho da psicologia nos casos criminais é o de entender os motivos que levaram o indivíduo a cometer tais atos, podendo compreender o que se passou durante a vida deste, para que assim seja sentenciado de forma justa, pois como mencionado ao longo da pesquisa, atualmente os sujeitos são condenados pelos crimes que cometeram e não pelos motivos que os levou a tais comportamentos. Levando em consideração a importância da psicologia, através dela é possível identificar fatores de prevenção para estes criminosos, como uma reeducação e ressocialização destes na sociedade, e que a reincidência não é uma regra, todos os seres humanos podem errar e se arrepender, por isso, estaremos perdendo lugar para a criminalidade, ao deixar estes sujeitos à mercê da delinquência. Infelizmente, a violência está cada vez pior, o que é evidenciado através das notícias e, por este motivo, a psicologia também cresce dentro da área criminal, o que é visto como um fator positivo, além de uma porta para o mercado de trabalho. Vitimologia forense: as vítimas dos assassinos em série. LINO, D.; LOBATO, A. / 2019 Traçar o perfil vitimológico de uma amostra de assassinos em série brasileiros. Na presente pesquisa foi verificado que o perfil das vítimas de assassinos em série não é tão diferente quanto se imagina ao comparar com vítimas de assassinos comuns, pois eles matam, estatisticamente falando, o mesmo grupo populacional e pelos mesmos motivos que os demais assassinos de acordo com os dados de vitimização por homicídio no Brasil. Entretanto, os achados desta pesquisa apontam uma enorme diferença com relação aos perfis vitimológicos internacionais, onde os assassinos em série de outros países focam mulheres e crianças, desconhecidas, principalmente por motivação sádica-sexual. Tendo isto em vista, percebemos que os assassinos em série brasileiros estão intrinsecamente envolvidos com drogas, portanto torna-se mais evidente a necessidade de desenvolver estratégias de combate ao uso e tráfico de drogas (serviços de inteligência, campanhas, atividades policiais e comunitárias) para que, dessa forma, possamos diminuir também os casos de assassinatos em série. Por outro lado, devido à proximidade dos perfis de vítimas de assassinos comuns e vítimas de assassinos em série, se faz necessária a utilização de outros métodos de investigação para que seja possível a identificação de qual tipo de criminoso está sendo investigado, comum ou em série. A personalidade do psicopata que comete assassinatos em série. DE PAULA, J. T.; SARDINHA, L. S.; LEMOS, V. A. / 2019 Descrever e discutir sobre o perfil dos psicopatas que cometem assassinatos em série. Com base nos resultados do presente estudo pode-se concluir que o homem nasce com o instinto agressivo e não violento, mas o meio que ele está inserido pode ou não ser algo influenciador para as atitudes que são tomadas. Sabendo que a personalidade de um indivíduo tido como normal é a junção de diversos fatores, sejam eles, ambientais, 19 sociais e psicológicos, pode-se compreender que o perfil de personalidade do psicopata que comete assassinatos em série, acaba sendo específico, pois suas características específicas se referem à um indivíduo, frio, calculista e excitado pelo crime, indivíduo este denominado como serial killer. O serial killer apresenta um aspecto peculiar em sua atuação, que é humilhar suas vítimas e fazê- las sofrerem, reforçando seu pensamento de estar no comando e deque ele é o detentor da situação, desta forma, o prazer do psicopata que comete crimes de assassinatos está no apogeu do constrangimento e desespero de sua vítima. Sabendo-se que o instinto agressivo, leva o indivíduo a cometer ações violentas, o mesmo, acaba por se basear em atitudes para poder controlar a sua vítima e o ambiente ao seu redor, o que lhe permite grande sensação de prazer. Assassinos em série: Patologia e conduta criminosa. SILVA, C. D. / 2019 Estudar a figura do assassino em série e suas peculiaridades. Com base em tudo que foi apresentado percebemos que embora a terminologia assassinos em série seja um tanto quanto nova, esses criminosos já haviam aparecido ao longo dos anos, não se pode afirmar quando de fato esses criminosos começaram a surgir. Embora, as vítimas dos assassinos em série sejam escolhidas ao acaso, normalmente esses indivíduos escolhem pessoas com características semelhantes, tornando-se um círculo vicioso e só chegará ao fim quando esse criminoso for capturado, enquanto isso não ocorrer, ele irá atrás de outras vítimas. Em que pese tratarmos de assassinos em série, notamos que a principal diferença entre assassinos em série e assassinos em massa é que um assassino em série mata duas ou mais pessoas em contexto fático diferente, já o assassino em massa comete quatro ou mais assassinatos no mesmo contexto fático. Muitos acreditam na raridade de ter entre nós assassinos em massa e assassinos em série, acreditando que somente em outros países que tenham esse tipo de criminoso. Criminologia clínica: um estudo acerca da penalização dos assassinos em série. MACHADO, E. K. M.; et al. / 2020 Estudar os aspectos psicológicos que explicam essa conduta, e como sistema penal se comporta diante dessa problemática. Em virtude dos fatos elencados nesse artigo, foi feita uma análise em torno da criminologia clínica e a sua utilidade frente ao enquadramento do crime, tratamento e penalização, estendendo-se assim para a especificidade do estudo, que são os assassinos em série, conceito, aspectos psicológicos, a alta periculosidade para a sociedade e suas características marcantes e pôr fim a competência do direito penal brasileiro em punir os assassinos em série, o qual não tem um conceito formado sobre tal indivíduo e a resolução específica acerca de suas práticas cruéis e contínuas. Uma das áreas que a criminologia clinica busca explicar gira em torno dos aspectos psicológicos do assassino em série, os motivos pelo o qual o sujeito comete crimes cruéis, de modo semelhante e contínuo sem demonstrar arrependimento ou sentimento de tristeza por tal ação. Fonte: Bases de Dados Pepsic e Scielo (2020). 20 5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS De acordo com a análise dos estudos selecionados para comporem a amostra, observamos que a totalidade dos artigos confirmou que os assassinos em série, em sua maioria, sofrem com algum transtorno psicológico. No entanto, apesardo que perdura no imaginário coletivo, não é regra que os assassinos em série sofram de algum quadro psicopático, conforme citado por alguns dos autores elencados. Sobre isso, Scherer e Souza (2016) complementam que a maioria desses serial killers sofrem de algum transtorno psicológico ou alteração de pensamento, o que é amplamente divulgado pela teledramaturgia brasileira estrangeira. No entanto, conforme explicitado anteriormente e corroborado pelo estudo de Dalbosco e Santos (2018), não há comprovação científica de que a patologia predominante nesses indivíduos seja a psicopatia, reforçando a necessidade de uma análise e investigação criteriosa que possibilite determinar as causas psicológicas que influenciaram em seus comportamentos. Outro fator evidenciado por meio da análise da amostra selecionada diz respeito à dificuldade de diagnosticar esses assassinos seriais, uma vez que esse diagnóstico implicaria uma série de ações, utilização de técnicas e oferta de tempo hábil para que seja realizado com fidedignidade. Sobre isso, Silva (2017) pontua que uma das explicações para essa dificuldade de diagnóstico reside no fato de que esses indivíduos, geralmente, são analisado sob o viés legal, ou seja, dos crimes cometidos por eles, e quase nunca pelo viés psicológico, que auxiliaria a entender as motivações por trás dos comportamentos criminosos. O autor supracitado complementa que o sistema judiciário atual não enquadra esses indivíduos como sujeitos que necessitam de assistência psiquiátrica e psicológica, mas como criminosos que devem ser enquadrados e tipificados de acordo com o crime cometido e mantido em cárcere juntamente com os demais criminosos. Nesse sentido, esse enquadramento puramente jurídico acaba por não resolver a problemática, uma vez que a raiz do problema não foi atacada (SILVA, 2017). Ainda nesse ínterim, Scherer e Souza (2016) complementam que outros fatores influenciam nesse dificuldade de diagnóstico dos serial killers, citando como exemplos disso a dificuldade que os profissionais de saúde mental tem de acessar o sujeito, até por questões de segurança, o fato de que esses indivíduos apresentam múltiplas psicopatologias que se emaranham e dificultam a identificação e as características manipulatórias dos assassinos em série, utilizadas para burlar os testes psicológicos necessários para o fechamento do diagnóstico. 21 Ainda sobre a temática, Dalbosco e Santos (2018) corroboram essa dificuldade de diagnóstico dos assassinos seriais e pontuam que a sociedade moderna vem adotando a tendência de “criminalizar a loucura”, uma vez que se utilizam dos diagnósticos psicopatológicos para justificarem ações e comportamento considerados criminosos. Para o autor, essa tendência visa diminuir a culpa dos sujeitos por meio da crença de que a presença de alguma psicopatologia explicaria os comportamentos adotados, isentando os indivíduos de qualquer culpa relacionada a isso. Outro ponto evidenciado pelos estudos selecionados diz respeito à caracterização desses Serial Killers, que são descritos como indivíduos frios, calculistas, excitados pelos crimes praticados, manipuladores e aproveitadores. Nesse sentido, Scherer e Souza (2016) reforçam que essas características variam de indivíduo a indivíduo conforme a motivação que os levou a praticarem os crimes. Para os autores, o que fica explícito é o processo de aperfeiçoamento dos métodos utilizados, o padrão das vítimas e a motivação específica de cada um deles. Quanto à padronização das vítimas, Lino e Lobato (2019) corroboram esse achado por meio da análise do perfil das vítimas e evidenciam que os assassinos seriais tem preferência por um mesmo grupo populacional e por motivações análogas a de outros assassinos. Outro estudo, de Silva (2019), complementa que apesar dos indivíduos assassinados serem escolhidos ao acaso, há uma uniformidade nas características apresentadas pelas vítimas, gerando um ciclo vicioso nesse assassino serial que só cessará com a sua captura. Ainda sobre a caracterização dos Serial Killers, Sanches (2018) complementam que são sujeitos manipuladores e aproveitadores que se utilizam da bondade alheia para conseguirem aquilo que almejam. Para o autor, uma das características marcantes desses indivíduos é o completo descaso com os valores morais, uma vez que os assassinos seriais não se prendem à norma moral, guiando suas ações pelo desejo e por motivações pessoais unicamente. Ainda nesse contexto, De Paula, Sardinha e Lemos (2019) referem, em seu estudo, que os assassinos seriais apresentam nenhum grau de empatia para com o sofrimento de outrem, remorso pelos comportamentos criminosos tomados, além de sentir necessidade de continuar praticando os atos que o trazem prazer. Para os autores, esse prazer reside na possibilidade que o Serial Killer encontra em suas vítimas de controlar o que acontece com elas e com o ambiente que as cerca, dando a eles uma sensação de comando imensamente prazerosa. Outras particularidades observadas nos estudos quanto a caracterização dos assassinos seriais são explicitadas nos estudos de Quevedo (2018), que aponta mulheres como as criminosas, explicitando que o imaginário coletivo de que as mulheres seriam menos propensas a cometer barbáries não impede que estas venham a dotar comportamento criminosos típicos 22 de Serial Killers, e os de Lino e Lobato (2019) que perceberam, em seu estudo, diferenciações culturais nos comportamentos dos assassinos seriais. Outro ponto interessante levantado diz respeito aos achados no estudo de Silva (2019), que se debruça sobre a questão com o intuito, também, de diferenciar os assassinos em série dos assassinos em massa. Para o autor, essa diferenciação é numérica, uma vez que os assassinos seriais matam duas ou mais pessoas em ocasiões diferentes, enquanto os assassinos em massa matam quatro ou mais pessoas em uma só ocasião, reforçando que é extremamente raro acharmos indivíduos que se encaixem nos dois perfis. Ainda quanto aos achados relevantes evidenciados na amostra selecionada, identificamos um grande número de estudos que versavam sobre os fatores relacionados com o desenvolvimento de comportamentos criminosos que caracterizam os assassinos seriais, que englobariam fatores econômicos, sociais, psicológicos, históricos e culturais e dariam origem aos Serial Killers. Sobre isso, Silva (2017) refere que os principais fatores envolvidos nessa gênese são os sociais, econômicos e psicológicos, reforçando que maiores estudos precisam ser realizados para elucidar essa relação com maior clareza. Já para Dalbosco e Santos (2018), os fatores envolvidos na gênese dos assassinos seriais seriam sociais, históricos e culturais, ressaltando que frequentemente há um histórico de abandono e violência infantil, além da vontade urgente de ser eternizado como alguém relevante na grande mídia. Com relação ao histórico de abuso, violência e abandono infantil como fator desencadeante, os estudos de Silva (2019) e Quevedo (2018) corroboram essa relação e complementam que esse sofrimento psíquico sofrido na infância contribui grandemente para a formação desse criminoso em idade adulta. Ainda nesse ínterim, De Paula, Sardinha e Lemos (2019) complementam que nenhum indivíduo nasce com o instinto agressivo e violento, no entanto, o meio no qual está inserido influencia na adoção de comportamentos criminosos. Para Sanches (2018), os fatores e causas determinantes que contribuem para a gênese de um assassino em série são diversos, ressaltando que ainda não existem estudos conclusivos a esse respeito. Por fim, dentre os achados relevantes para a pesquisa evidenciados pela amostra selecionada, ressaltamos os estudos que versavam sobre o manejo desses indivíduos com características criminosas. Evidenciamos que o manejo está embasado na importância de entender como se deu o fenômeno degênese desse Serial Killer, para que possamos planejar estratégias e adotar as melhoras medidas possíveis. Sobre isso, ressaltamos os achados no estudo de Bertoldo (2019), que pontua a importância de compreender o histórico de vida desses indivíduos e como a ocorrência de 23 eventos traumáticos influenciou na adoção dos comportamentos criminosos. Para o autor, é vital que entendamos as repercussões dos fatores anteriormente mencionados na psique desses indivíduos e como esse processo os levou a cometer crimes em série. Complementar a isso, Sanches (2018), em seu estudo, complementa que essa identificação das causas dos transtornos psicopatológicos que influenciaram esse Serial Killers possibilitará, aos profissionais de saúde mental, a realização de um perfil desses indivíduos e o papel da sociedade nesse processo psicopatológico. Nesse sentido, as terapêuticas adotadas, assim como as punições jurídicas e tentativas de ressocialização, devem ser pautados nesse processo de identificação de causas que se torna imprescindível no manejo desses indivíduos. Outros estudos, como o de Lino e Lobato (2019) e o de Machado et al. (2020) ressaltam o papel da criminologia no manejo desses Serial Killers, ressaltando sua utilidade tanto no manejo psicopatológico, quanto no jurídico e penal. Para os autores, a criminologia tem utilidade no tratamento, penalização e enquadramento do crime, além de possibilitar a investigação psicológica dos assassinos seriais e o desenvolvimento de novos métodos investigativos que poderão ser utilizados no futuro. Ainda nesse ínterim, Machado et al. (2020) complementam que a criminologia clínica atua na esfera psicopatológica envolvida nos casos que envolvem assassinos em série, buscando identificar as motivações destes. Sobre isso, Bertoldo (2019) ressalta a importância da psicologia na identificação dos fatores de prevenção, sendo cada vez mais utilizados na esfera criminal com o intuito de reeducar e ressocializar, quando possível, esses indivíduos. Vale ressaltar que, alguns dos autores selecionados se debruçaram sobre a questão com o intuito de realizar um apanhado histórico sobre a questão dos assassinos em série, evidenciando que essa definição é antiga e explicada de maneiras diversas pela literatura. Sobre isso, Silva (2019) refere que apesar da terminologia “serial killers” ser recente, há relatos antigos de indivíduos que apresentavam as mesmas características atribuídas aos assassinos em série, ressaltando que não temos como precisar historicamente quando esse tipo de comportamento criminoso surgiu. Nesse contexto, Dalbosco e Santos (2018) apresentam a tese de que os assassinos em série sempre existiram, mas se tornaram mais recorrentes com o advento da Revolução Industrial. Para os autores, a ida dos indivíduos do campo para a cidade e a consequente frustração quando não conseguiam se encaixar na vida urbana podem ter sido o fator desencadeador do aumento da incidência desse tipo de comportamento criminoso. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24 Podemos considerar que o presente estudo atingiu os objetivos propostos que visavam compreender de que maneira a psicologia criminal contribui para caracterizar perfis de assassinos em série. Além deste, buscamos identificar como a psicologia criminal conceitua os perfis assassinos e compreender as técnicas psicológicas utilizadas na identificação dos assassinos. Para dá conta desse universo tão complexo o trabalho utilizou como método uma pesquisa bibliográfica, sistemática e de cunho qualitativo. De acordo com a análise dos estudos selecionados para comporem a amostra, observamos que a totalidade dos artigos confirmou que os assassinos em série, em sua maioria, sofrem com algum transtorno psicológico. No entanto, apesar do que perdura no imaginário coletivo, não é regra que os assassinos em série sofram de algum quadro psicopático, conforme citado por alguns dos autores elencados. Outro fator evidenciado por meio da análise da amostra selecionada diz respeito à dificuldade de diagnosticar esses assassinos seriais, uma vez que esse diagnóstico implicaria uma série de ações, utilização de técnicas e oferta de tempo hábil para que seja realizado com fidedignidade. Além disso, os estudos selecionados buscaram caracterizar esses Serial Killers, que são descritos como indivíduos frios, calculistas, excitados pelos crimes praticados, manipuladores e aproveitadores. Ainda, quanto aos achados relevantes evidenciados na amostra selecionada, identificamos um grande número de estudos que versavam sobre os fatores relacionados com o desenvolvimento de comportamentos criminosos que caracterizam os assassinos seriais, que englobariam fatores econômicos, sociais, psicológicos, históricos e culturais e dariam origem aos Serial Killers. Por fim, dentre os achados relevantes para a pesquisa evidenciados pela amostra selecionada, ressaltamos os estudos que versavam sobre o manejo desses indivíduos com características criminosas. Evidenciamos que o manejo está embasado na importância de entender como se deu o fenômeno de gênese desse Serial Killer para que possamos planejar estratégias e adotar as melhoras medidas possíveis. Ainda nesse ínterim, identificamos a importância da criminologia clínica e da psicologia nesse contexto, tendo em vista que atuam na esfera psicopatológica envolvida nos casos que envolvem assassinos em série, buscando identificar as motivações destes. Ressalta-se a importância da psicologia na identificação dos fatores de prevenção, sendo cada vez mais utilizados na esfera criminal com o intuito de reeducar e ressocializar, quando possível, esses indivíduos. 25 REFERÊNCIAS American Psychiatry Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental disorders - DSM-5. 5th.ed. Washington: American Psychiatric Association, 2013. BANDEIRA, Thais; PORTUGAL, Daniela. Criminologia. Salvador: UFBA, 2017 BARROSO, Poliana Sampaio C.; CRUZ, Mariana Souza. Correlações entre Psicopatia e Assassinatos em Série. Psicologando, 2019. 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