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TRABALHO BIOQUIMICA - INTOLERÂNCIA Á LACTOSE

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VT nota:
Curso: Medicina Veterinária
Disciplina: Bioquímica
Aluno¹: Gabrielly de Souza Ribeiro, ²Lavínia dos Santos Amaral Alfano				Herbert Rodrigues Goulart
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
 
Introdução
 Há má absorção ou digestão de lactose é a diminuição na capacidade de hidrolisar a lactose, que é resultante da hipolactasia. A hipolactasia significa diminuição da atividade de enzima lactase na mucosa do intestino delgado, também denominada recentemente de "lactase não persistente". O aparecimento de sintomas abdominais por má absorção de lactose caracteriza a intolerância à lactose. 
Após o desmame, ocorre uma redução geneticamente programada e irreversível da atividade da lactase na maioria das populações do mundo, cujo mecanismo é desconhecido, resultando em má absorção primária de lactose. 
Porém, a hipolactasia também pode ser secundária a doenças que causem dano na borda em escova da mucosa do intestino delgado ou que aumentem significativamente o tempo de trânsito intestinal, como nas enterites infecciosas, doença celíaca, doença inflamatória intestinal, enterites induzidas por drogas, anemia.
Desenvolvimento
A intolerância à lactose é a incapacidade de ingerir parcialmente ou completamente o açúcar presente no leite e de seus derivados, que ocorre quando o organismo não produz, ou produz de forma insuficiente a enzima digestiva denominada Lactase, que quebra e decompõe a lactose. A intolerância a lactose pode também ser causada por problemas genéticos, resultando na diminuição enzimática ou deficiência ontogênica.
 A lactose é um dissacarídeo formado por meio da glucose e galactose, carboidratos fáceis de serem absorvidos, mas que com falta da lactase, faz com que a lactose chegue ao intestino grosso sem sofrer absorção, ocasionando sua fermentação por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovendo maior retenção de água e sintomas de indigestão.
 
 O leite é um líquido rico em proteínas secretado pelas glândulas mamárias de fêmeas com grande importância, sobretudo para crianças. O Ministério da Saúde recomenda sua ingestão diária, já que, os laticínios são considerados fonte primária de cálcio, fundamental para manutenção das funções do organismo.
 A intolerância à lactose ou hipolactasia pode ser congênita, primaria ou secundaria.
É importante entender a clara diferença existente entre três situações possíveis com relação à lactose, a intolerância, alergia ou sensibilidade.
 A intolerância é uma reação adversa que envolve a digestão ou metabolismo, porém não ao sistema imunitário. 
A alergia consiste numa resposta do sistema imunitário a componentes alimentares geralmente algumas proteínas do leite, tratando-as como "inimigas" e encaminhando células de defesa para barrá-las. A mais comum é a alergia ao leite de vaca, que pode levar a alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório, como por exemplo tosse e bronquite. É quase exclusivamente limitada a recém-nascidos. A sensibilidade evidencia-se como uma resposta anormal, por vezes com uma reação semelhante a da alergia. 
Entre fatores que podem influenciar beneficamente ou não, os sintomas da intolerância à lactose, pode-se citar a quantidade de lactose ingerida, a fermentação e adição de bactérias, e a composição dos alimentos. A intolerância a lactose pode acorrer em qualquer idade.
Tipos e sintomas
 Os sintomas da intolerância à lactose surgem quando a quantidade de lactose que chega no intestino é superior capacidade intestinal de hidrolisa-la. Ao contrário das alergias, o consumo do substrato que causa sintomas não é prejudicial na intolerância à lactose, mas pode ser muito desagradável. 
 Existem 3 tipos de intolerância á lactose, são elas:
Congênita: se consiste em uma doença gastrointestinal rara de origem autossômica recessiva, no qual se encontra em bebês recém nascidos sem a capacidade de produzir a enzima lactase. 
Primaria: Quando a um defeito intrínseco da enzima, pode ser: deficiência da lactase do prematuro, deficiência da lactase congênita e deficiência da lactase do tipo adulto. ocorre quando há diminuição natural na produção de lactase a partir da adolescência e até o fim de sua vida. Secundaria: É uma condição causada por um dano na mucosa do intestino delgado que o impossibilita de produzir lactase suficiente, gerando então uma desnutrição, alergia a proteína heterologa, síndrome do colon irritável, entre outros.
 Os sintomas da intolerância à lactose são concentrados no sistema digestório, e melhoram se não houver mais o consumo de lácteos. Eles normalmente aparecem minutos ou horas depois de ingerir o leite ou seus derivados. Os sintomas mais comuns são distensão abdominal, cólicas, diarreia, excesso de gases, náuseas, ardor anal e assaduras. Crianças que possuem esse distúrbio, geralmente, perdem peso e crescem de forma lenta.
Objetivo
 O principal carboidrato presente no leite é a lactose, metabolizada no intestino através da enzima lactase em indivíduos saudáveis, em contrapartida a deficiência enzimática da lactase acarreta uma reação adversa chamada Intolerância á Lactose (IL), ocasionando dores abdominais, diarreia, vômitos, entre outros sintomas. Desta forma o trabalho teve como objetivo descrever os fatores desencadeantes da IL, o diagnóstico e tratamento no qual foi realizada uma revisão da literatura a partir dos bancos de dados científicos, como Google Acadêmico, Scielo e o site passei direto. De acordo com os autores, a IL se manifesta por ineficiência metabólica na produção da lactase, por alteração na expressão gênica, especificamente à inibição do gene LCT, investigações sobre este mecanismo de alteração gênica e da prevalência de polimorfismos devem ser estudados, a fim de maiores esclarecimentos sobre esta patologia, para melhor diagnóstico e aplicação do tratamento adequado.
Metodologia
 A abordagem metodológica da pesquisa consiste de um estudo observacional com caráter transversal, no qual foi executada uma pesquisa com o objetivo de nos mostrar os tipos IL (Intolerância á Lactose), as causas e métodos de diagnóstico e tratamento.
Diagnóstico e tratamento
 O diagnóstico da intolerância á lactose, além da avaliação clínica, passa por 3 exames: teste de intolerância à lactose, teste de hidrogênio na respiração e teste de acidez nas fezes. O primeiro o paciente em jejum recebe uma dose de lactose e, é coletado amostras de sangue para medir os níveis de glicose, que em portadores desse distúrbio se mantêm inalterados. O segundo considera o nível de hidrogênio anulado na expiração logo após do paciente ter ingerido grandes doses de lactose, e o terceiro leva em consideração a análise do nível de acidez nas fezes.
 Não existe cura para intolerância à lactose pois ela não é considerada uma doença, mas podem reduzir os sintomas quando o leite e seus derivados não são mais ingeridos, ou são ingeridos controladamente de forma limitada.
O que os médicos recomendam, na maioria dos casos, é a suspensão do leite e seus derivados da alimentação, como uma forma de amenizar os sintomas. Depois de um certo tempo, recomenda-se que volte a consumir pequenas porções do leite e derivados, de modo a identificar qual é a quantia de lactose que o organismo consegue digerir.
 Dessa forma, o principal responsável pelo tratamento é o próprio paciente. Cabe a ele saber controlar a alimentação, suspendendo ou reduzindo o consumo de leite e produtos derivados.
Resultados
 Ao analisar o estudo, foi possível entender como resultado apresentar como ocorre a deficiência citada, como é causada, suas características químicas, os tipos de sintomas que ela proporciona, e as formas de diagnóstico e tratamento, que pode ser resolvido com um dieta sem o leite e seus derivados, já que esse distúrbio não possui uma cura.
Conclusão
 Conclui-se que a intolerânciaà lactose é a incapacidade de ingerir o açúcar do leite, que ocorre por conta da redução ou falta da enzima denominada lactase no intestino. Essa deficiência pode apresentar diferentes tipos de intolerância, congênita, primária e secundária; e ela pode ser facilmente evitada com a suspensão do leite na alimentação, podendo retomar ao consumo após um período de tempo com uma determinada moderação adaptada ao seu organismo, segundo os médicos.
Palavras-chave: Intolerância; diagnóstico; lactase; lactose; leite.
Bibliografia
 Evellin Pires e Gustavo Greco, Intolerância à lactose: dos sintomas ao tratamento. Disponível em: < http://bioquimicadanut.blogspot.com/2013/07/intolerancia-lactose-dos-sintomas-ao.html , Acesso em: 7 de julho de 2013. 
Intolerância à lactose: Bioquímica dos Alimentos. UNIVERSO Disponível em: < https://www.passeidireto.com/arquivo/25191107/intolerancia-a-lactose Acesso em: 2016
Intolerância à lactose e produtos lácteos com baixo teor de lactose. Universidade São Judas (USJT). Disponível em: < https://www.passeidireto.com/arquivo/76308047/intolerancia-a-lactose . Acesso em: 25 de abril de 2020
Resumo escolar de Intolerância à Lactose. Disponível em: < https://www.resumoescolar.com.br/biologia/intolerancia-a-lactose/
Publicado pela Maria Helena Varella Bruna no site Drauzio. Intolerância à Lactose. Disponível em: < https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/intolerancia-a-lactose/ . Publicado em: 30 de janeiro de 2014 e revisado em: 11 de março de 2019 
ARTIGO • Ciênc. saúde colet. 23 (12) Dez 2018 • https://doi.org/10.1590/1413-812320182312.21992016 
Lactose em alimentos industrializados: avaliação da disponibilidade da informação de quantidade
Raíssa Aparecida Borges BatistaDyessa Cardoso Bernardes Assunção Fernanda Rodrigues de Oliveira PenaforteCamila Cremonezi Japur. Disponível em: < https://scielosp.org/article/csc/2018.v23n12/4119-4128/

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