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fundamentos do conhecimento psicológico

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
MARIA RIBEIRO LACERDA - 32160305
N1 DE FUNDAMENTOS DO CONHECIMENTO PSICOLÓGICO
O Renascimento europeu foi um período de resgate do clássico, de trazer novamente e
mudar o conceito “retrógrado” de intelectualidade, das artes e da cultura. Enquanto na Idade
Média o teocentrismo era a chave do entendimento sobre o mundo, no período
renascentista começou a percepção do homem como o foco do universo
(antropocentrismo), motivo dos estudos sociais e de um pensar racional baseado em suas
experiências, além da valorização da inteligência e dom artístico.
Visto que na renascença o antropocentrismo era o combustível da evolução,
desenvolveu-se entre os seres humanos a crença de superioridade sob a natureza e
sensação de poder moldá-la como detentores da mesma. A partir dessa arrogância, o
método científico toma presença e é considerado sublime ao meio e o que não é conhecido
ou evidenciado por ele é considerado inexistente e a sensibilidade e empatia perdem
espaço para racionalidade estrita. Portanto, no mundo contemporâneo, para que questões
de tensões e problemas sociais sejam resolvidos é necessário sobrepor a falta de modéstia
e a ignorância ao usar o poder e adaptá-lo ao invés de impor, começar a se enxergar como
parte do meio e não superior a ele; assim o indivíduo terá noção do mundo que o engloba e
conseguirá resolver os impasses atuais.
Conforme Francis Bacon, "o conhecimento é em si mesmo um poder”; ao adquirir esse
poder através das experiências e extrapolá-lo em soberba, o sujeito se considera acima da
natureza e não parte dela. Como um exemplo atual de tensão que se precipita ao sistema
científico há a testagem em animais, onde os animais são considerados inferiores e
disponíveis para o ser humano fazer o que bem entender com eles ao invés de priorizar a
antiga premissa que todas as espécies tenham seus interesses respeitados. A ciência se
concentra tanto em uma busca por provar seus conceitos que, muitas vezes, acaba
esquecendo dos princípios morais que regiam a vida em sociedade antes de todo excesso
de domínio da razão.

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