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Posicionamento no leito

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Cinesioterapia – Rolagem e Progressão no leito
Pra deixar o paciente bem posicionado no leito, é importante também do bom funcionamento do SNC e não só das condições do sistema músculo esquelético e articulações, etc., pois se o paciente tem alguma lesão no SNC que promova um padrão seja flexor ou extensor, cria um ciclo vicioso de enrijecimento tanto da articulação quanto do músculo e aí uma dificuldade de posicionar o paciente corretamente. 
Muitas das vezes para posicionar adequadamente o paciente e evita encurtamentos, fraquezas musculares, posições inadequadas, utilizamos do auxílio de rolos de toalha, cones, cuias, entre outros, para posicionarmos o segmento do paciente de maneira correta e se o paciente tem alguma alteração no SNC que faz com que aquela posição modifique ao longo do dia, apoiar o segmento do paciente é muito importante. Em muitas situações, ele pode inconscientemente, flexionar a perna, por exemplo, e podemos utilizar de fitas para evitar que isso ocorra e encurte etc.
Quando o paciente permanece em uma mesma posição de maneira inadequada e por um período prolongado, pode desenvolver:
· Dores;
· Encurtamento de tecidos moles;
· Deformidades e contraturas; 
· Comprometimento em todos os sistemas;
· Problemas vasculares (embolia), pulmonares (chance muito maior de pneumonia, fraquezas musculares respiratórias), doenças neurológicas periféricas, doenças por baixa imunidade, doenças gastrointestinais (por diminuição dos movimentos peristálticos).
· Alterações de humor e autoestima.
Um mau posicionamento corporal durante a alimentação, pode trazer prejuízos à segurança no processo de deglutição, ocasionando engasgos, perda prematura de alimentos pela cavidade oral, entre outros problemas associados (broncoaspiração). Devemos posicionar/orientar bem o paciente/cuidador enquanto ele come/bebe.
2 dispositivos impossibilitam a mobilização do paciente no leito: marca-passo subcutâneo, quando o paciente chega com arritmia que pode levar ele a morte e ainda está sob investigação a respeito do tratamento, o médico coloca esse marca-passo, e ele é muito sensível, podendo ser deslocado; paciente com acesso venoso central para colocar drogas vasoativas.
Consequências do mau posicionamento
· SN: compressões de nervos periférico, diminui intensidade de impulso nervoso;
· Sist respiratório: hipoventilação pulmonar, acúmulo de secreção no pulmão, broncoaspiração de saliva e alimentos, que evolui para pneumonia;
· Sist cardiovascular: insuficiência vascular periférica, edema, trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar, altera FC, muda variabilidade da FC;
· Sist tegumentar: feridas ou úlceras em pontos de pressão, altera sensibilidade da pele;
· Sist musculoesquelético: hipotrofia, perda de força muscular e encurtamento tendíneo e muscular, prejuízo da amplitude de movimento articular que podem leva a deformidades (severas e irreversíveis) e rigidez articular.
Bom posicionamento
A base para o bom posicionamento é o alinhamento postural e posições funcionais dos membros, sempre respeitando a fisiologia e biomecânica do sistema músculo-esquelético e a integridade dos comandos neurais. 
· (melhor posição possível, mais confortável e que o permite ter funcionalidade).
Sempre que a posição do paciente for modificada, verifique se o local está limpo, seco e o lençol esticado, evitando pontos de pressão e lesões de pele, proporcionando maior conforto.
· Precisamos ter cuidado com colchão, precisamos que o paciente esteja higienizado da maneira correta, com a pele seca (hidratante desde que não deixe a pele molhada), lençol esticado (dependendo da pele do paciente, se fica período muito grande sobre o lençol dobrado, pode causar úlcera de pressão).
Siga o protocolo institucional de integridade da pele para a mudança de decúbito.
· O ideal é que o paciente seja mudado de posição de 2 em 2 horas (no máximo), sempre alternando as posições, para dar tempo da pele se recuperar. Raramente colocamos o paciente em decúbito ventral. Colocamos em ventral, quando queremos recrutar alvéolos (técnica de recrutamento alveolar), já que em dorsal estamos colocando pressão sobre os alvéolos, colabando-os.
· Quando o paciente já tem úlceras em várias posições, posicionamos na posição mesmo tendo úlceras, usando técnicas para diminuir a pressão nelas, porém em tempos menores.
· Paciente idoso com pele fina, as vezes se ficar 2 horas na mesma posição, já causa úlcera, então o protocolo de tempo é menor.
Posição para alimentação
Posicione o paciente bem sentado, decúbito dorsal elevado próximo à 90
º, mantendo ombros e quadril alinhados. Os membros superiores devem ficar apoiados lateralmente ao corpo do paciente. Mantenha a cabeça do paciente apoiada e reta, evitando a hiperextensão cervical (pois favorece a abertura da glote e ao invés do alimento ir para o esôfago, ele vai pra traqueia).
Quando o paciente estiver no leito, se necessário, abaixe levemente os membros inferiores, para evitar compressão abdominal. Se ele estiver na poltrona/cadeira, preferencialmente, os joelhos devem estar fletidos e os pés apoiados no chão.
Ao oferecer bebida, alimento ou medicamento via oral, se posicione na mesma altura do paciente e sempre de frente, para evitar que ele saia do padrão adequado do posicionamento.
Mudança de decúbito
Visa proporcionar:
· Maior conforto para o paciente;
· Movimentação;
· Reabilitação;
· Evitar efeitos deletérios devido a imobilidade prolongada;
· Úlceras de pressão e alterações em todos os sistemas.
Rolamento
Técnica utilizada pelo fisioterapeuta para mudança de decúbito e para posicionamento do paciente durante a sessão de reabilitação.
· Em bloco;
· Com dissociação de cinturas;
· Sozinho;
· Em dupla ou equipe.
Progressões
Evolução do posicionamento do paciente que favorece a progressão do tratamento:
· Decúbitos dorsal, lateral e ventral;
· Apoio sobre os cotovelos e de MMSS;
· Gatas;
· Sentado sobre os calcanhares e sentado;
· Ajoelhado e semi-ajoelhado;
· Em pé;
· Marcha;
· Transferência da cadeira para a cama;
· Transferência da cama para a cadeira;
· Descer da maca;
· Entrar no carro.

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