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Atividade sobre SVD e SVA Discente: Isadora Viana Costa Referências: -Livro do Potter, capitulo 18. - Artigo: ENFERMAGEM FRENTE AO CATETERISMO VESICAL DE DEMORA 1. Quais as indicações para o uso da sonda vesical de demora? A sonda vesical de demora (SVD) é um cateter ou tubo de material flexível que é inserido na bexiga para coletar a urina, utilizado tanto em homens como em mulheres e, desta forma, é possível aliviar ou eliminar a retenção de urina, temporária ou permanentemente. Também pode ter outras funções, como controlar a quantidade de urina removida por um paciente ou irrigar ou lavar a bexiga. Sonda vesical de demora (SVD) está indicada em doentes com retenção urinária ao evacuar a bexiga permanente é necessária quer para permitir a cura do trato urinário após a cirurgia, bem como para irrigação da bexiga se hematúria ou administrar a medicação ou qualquer tipo de obstrução que dificulte a micção espontânea, e em pessoas com grave comprometimento psicomotor e mau prognóstico de qualidade de vida. 2. Qual a indicação de tempo de cauterização vesical de demora? Existem vários tipos de cateterismo, cateterização permanente em longo prazo, maior que 30 dias no caso de pacientes crônicos, que necessitam de programação para alterar a sonda. Cateterismo permanente de curta duração, com duração inferior a 30 dias e em casos de patologias agudas e cateterismo intermitente, que é realizado a cada certo tempo em geral a cada 6 a 8 horas e é utilizado em casos específicos. A instalação de um cateter vesical requer muita habilidade e conhecimento para evitar complicações e afetar o conforto e o bem-estar do paciente. 3. Sondas urinárias podem conter até três lúmens. Em uma inserção de SV, o enfermeiro precisa escolher a mais indicada. Quais as indicações de cada tipo de sonda conforme o lúmen? pág 430 (451 no pdf) Sondas urinárias podem conter até três lúmens (Fig. 18-2). ● Sondas de lúmen único (Fig. 18-2, A) são usadas para cateterização intermitente (p. ex., a inserção de uma sonda para uma única cateterização da bexiga). ● Sondas de duplo lúmen são indicadas para a cateterização de demora, e são formadas por um lúmen para drenagem urinária e o segundo lúmen é utilizado para insuflar um balão que mantém a sonda posicionada (Fig. 18-2, B). ● Sondas de triplo lúmen (Fig. 18-2,C) são usadas para irrigação contínua da bexiga (ICB) ou para infusões de medicamentos na bexiga. Um lúmen para drenagem da bexiga, o segundo lúmen é utilizado para insuflar o balão e o terceiro lúmen infunde o líquido de uma bolsa de irrigação para a bexiga 4. Descreva o procedimento para inserção de SVD. pág 433 (454 no pdf) 5. Qual a indicação de sonda vesical SUPRAPÚBICA? As sondas suprapúbicas são inseridas na presença de obstruções de uretra (p. ex., hiperplasia da próstata, estenose uretral, após uma cirurgia urológica) e em situações em que uma sonda uretral prolongada resulte em irritação ou desconforto ou dificuldades na relação sexual. 6. Quais os cuidados de enfermagem para com a sonda vesical suprapúbica? 1. Assegura o paciente Nomeie o paciente usando dois identificadores (p. ex., nome e data de nascimento ou nome e número de registro hospitalar, de acordo com normas e rotinas da instituição). 2. Remova o curativo ao redor da sonda; descarte as luvas. Realize a higiene das mãos. 3. Prepare os materiais e o agente de limpeza para realização de um curativo estéril seco. Sondas cicatrizadas geralmente são limpas com água e sabonete neutro (consulte normas e rotinas da instituição). O local de inserção da sonda recém-inserida é uma incisão cirúrgica e deverá ser tratado como qualquer outra incisão. 4. Inspecione o local de inserção e a drenagem da sonda. Observe como a sonda está no local. As suturas devem estar claramente visíveis ao redor da sonda e fixas à pele em sondas recém-inseridas. A urina deve fluir na extensão. 5. Realize o cuidado local. a. Sondas recém- implantadas: (1) Calce luvas estéreis. (2) Sem tracionar, segure a sonda reta com a mão não dominante durante a limpeza. Realize a limpeza com movimentos circulares, comece próximo ao local de inserção da sonda para extremidades em círculos amplos por aproximadamente 5 cm. O movimento é realizado de uma área de menor contaminação para a área de maior contaminação. A tração da sonda pode causar desconforto ou lesão de parede da bexiga, ou a saída da sonda do local. (3) Com uma gaze nova e embebida em solução antisséptica, limpe a base da sonda de dentro para fora do local de inserção (proximal para o distal). Remove micro-organismos e qualquer secreção que esteja presa à sonda. (4) Aplique o curativo (gaze dividida em duas) ao redor da sonda com a mão com luva estéril e fixe no local . b. Sondas de longa permanência/ cicatrizadas (1) Sem tracionar, segure a sonda reta com a mão não dominante e realize a limpeza. Realize a limpeza com sabonete e água em movimentos circulares, começando próximo ao local de inserção da sonda e prosseguindo para a extremidade em movimentos circulares progressivamente mais amplos por aproximadamente 5 cm. Não é preciso usar luvas estéreis com uma sonda suprapúbica cicatrizada, pois não há uma ferida cirúrgica. (2) Limpe delicadamente a base da sonda com uma compressa de higiene ou uma gaze limpa, do local próximo à inserção para a extremidade (proximal a distal). (3) Aplique um curativo estéril (gaze dividida em duas partes) ao redor da sonda e fixe no local, se indicado. 6. Fixe a sonda ao abdome com fita adesiva ou um fixador de velcro para diversas finalidades no local de inserção. Fixar a sonda e reduzir o risco de tração excessiva na sutura ou a pele. 7. Enrole o excesso da extensão e prenda-o ao curativo. Mantenha sempre a bolsa de drenagem abaixo do nível da bexiga. Impede a formação de dobras, torções e o refluxo de urina da extensão para a bexiga. 7. Conforme as opções abaixo, o que o enfermeiro deve incluir no plano de cuidado da paciente após a inserção da sonda vesical de demora? Justifique sua resposta nas opções erradas (há somente uma opção correta). (F)1. Irrigar a sonda com água destilada a cada turno. (As sondas só devem ser irrigadas na suspeita de oclusão. A irrigação de rotina interrompe o sistema fechado, aumentando o risco de ITUACV.) (F) 2. Manter a bolsa de coleta na grade lateral, abaixo do nível da bexiga. (O certo é fixar a extensão de drenagem na borda do colchão. Posicione a bolsa de drenagem abaixo do nível da bexiga fixando a bolsa no estrado do leito. Não prenda às grades do leito na qual o movimento pode tracionar a sonda, causando trauma na uretra e na bexiga.) (F) 3. Limpar o meato urinário com uma solução antisséptica diariamente. (O cuidado de rotina da sonda envolve a limpeza com água e sabão.) (V) 4. Prender a extensão de drenagem no leito, evitando trações (Manter a extensão de drenagem presa ao leito impede a tração da sonda e torções impedem a drenagem da urina para a bolsa de drenagem) 8. O enfermeiro está ajudando um paciente do sexo masculino com um papagaio. Coloque as seguintes etapas em ordem correta. Justifique. 1. Calce as luvas limpas. 2. Coloque o papagaio entre as pernas com pênis dentro do papagaio. 3. Enxágue o papagaio e retorne-o para o paciente. 4. Explique o procedimento ao paciente. 5. Feche as cortinas ao redor do leito e a porta do quarto ORDEM CORRETA: 5. Feche as cortinas ao redor do leito e a porta do quarto (para promover a privacidade do paciente) 4. Explique o procedimento ao paciente. (estimulando assim o paciente se sentir seguro e confortável) 1. Calce as luvas limpas. (para evitar infecções) 2. Coloque o papagaio entre as pernascom pênis dentro do papagaio. 3. Enxágue o papagaio e retorne-o para o paciente. 9. O cateterismo vesical é um procedimento estéril, privativo do enfermeiro e a sua realização requer vários cuidados a fim de evitar a contaminação da técnica. Com base no enunciado responda os itens a seguir. A) Diferencie cateterismo vesical de demora e de alívio No cateterismo vesical de alívio, introduz-se um cateter para drenar a bexiga, e quando a bexiga esvazia, imediatamente retira-o. No cateterismo vesical de demora, introduz-se um cateter para drenar a bexiga, o qual permanecerá no lugar por um período de tempo maior até que o cliente seja capaz de urinar de modo voluntário. B) Descreva a sequência para realização da antissepsia em mulheres (Pg 436 do livro) (1) Afaste os lábios vaginais com os dedos da mão não dominante (agora contaminada) para expor totalmente o meato urinário. Reduz o risco de introduzir micro-organismos na bexiga estéril. A antissepsia da região frontal para a posterior é realizada de uma área menos contaminada para a mais contaminada. A mão dominante permanece estéril. O fechamento dos lábios vaginais durante a antissepsia significa que a área está novamente contaminada e requer uma nova a realização do procedimento de antissepsia. (2) Mantenha a posição da mão não dominante continuamente até a inserção da sonda. (3) Utilize a pinça para segurar a bola de algodão ou a gaze, uma de cada vez. Limpe os lábios vaginais e o meato urinário, do clitóris para o ânus. Use uma nova bola de algodão/gaze para cada área de antissepsia. Faça a antissepsia da prega labial distal, prega labial proximal e diretamente no centro do meato uretral (ilustração). 10. Interprete corretamente as terminologias a seguir (tirei do pdf que tá no sigaa) a) Disúria: micção difícil ou dolorosa. b) Hematúria: presença de sangue na urina. c) Nictúria: emissão de urina mais abundante ou frequente à noite que durante o dia. Enurese noturna. d) Poliúria: aumento do volume urinário, ou seja, da diurese.
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