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DIABETES MELLITUS

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Daniela Santos Rocha 
 
COMO CONDUZIR UM PACIENTE COM DIABETES 
MELLITUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Daniela Santos Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Daniela Santos Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
LIRAGLUTIDA 
SEMAGLUTIDA 
 
pacientes com doença renal crônica: contraindicado 
clearence menor 45 não pode dar 
 
A 
 
A 
Daniela Santos Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
Recomendações gerais com base nos objetivos de 
controle glicêmico 
Para pacientes com diagnóstico recente, as diretrizes 
das sociedades americana, europeia e brasileira de 
diabetes (ADA, EASD e SBD) são coincidentes nas 
recomendações iniciais de modificações do estilo de 
vida associadas ao uso de metformina (A).6,7,20,21 
• Pacientes com manifestações leves: quando a 
glicemia é inferior a 200 mg/dL, com sintomas leves 
ou ausentes (sem a presença de outras doenças 
agudas concomitantes), estão indicados os 
medicamentos que não promovem aumento da 
secreção de insulina, principalmente se o paciente for 
obeso (D). No caso de intolerância à metformina, as 
preparações de ação prolongada podem ser úteis. 
Persistindo o problema, um dos demais agentes 
antidiabéticos orais pode ser escolhido; 
• Pacientes com manifestações moderadas: quando a 
glicemia de jejum é superior a 200 mg/dL, mas inferior 
a 300 mg/dL na ausência de critérios para 
manifestações graves, devem-se iniciar modificações 
de estilo de vida e uso de metformina associada a 
outro agente hipoglicemiante. A indicação do segundo 
agente dependerá do predomínio de RI ou de 
deficiência de insulina/falência da célula beta (D). 
Dessa maneira, o inibidor da DPP4, a acarbose, os 
análogos do GLP-1, a glitazona e os inibidores de 
SGLT2 poderiam constituir a segunda ou a terceira 
medicação. No paciente com perda ponderal, poderia 
ser combinada uma sulfonilureia ou glinidas; 
• Pacientes com manifestações graves: para os 
demais pacientes com valores glicêmicos superiores a 
300 mg/dL e manifestações graves (perda significativa 
de peso, sintomas graves e/ ou cetonúria), deve-se 
iniciar insulinoterapia imediatamente. 
 
 
 
Daniela Santos Rocha 
 
• Na fase 1, período inicial do DM2, caracterizado por 
hiperglicemia discreta, obesidade e 
insulinorresistência, recomendam-se os 
medicamentos que não aumentam a secreção de 
insulina nem estimulam o ganho de peso, sendo a 
metformina o fármaco de escolha (A). Se houver 
intolerância à metformina, outra opção para a 
monoterapia inicial são as gliptinas, os inibidores do 
SGLT2 ou um mimético do GLP-1 (D); 
• Na fase 2, com diminuição da secreção de insulina, é 
correta a indicação de um secretagogo, possivelmente 
em combinação com sensibilizadores insulínicos. Pode 
ser necessária a combinação de outras classes de 
medicação antidiabética oral, como análogos do GLP-
1, inibidores do DPP-4 e inibidores do SGLT2 (D). 
Ainda na fase 2, a insulina basal pode ser outra opção 
(D); 
• Na fase 3, com a progressão da perda de secreção 
da insulina, geralmente após uma década de evolução 
da doença, e já com perda de peso e/ou 
comorbidades presentes, é necessário associar aos 
agentes orais uma injeção de insulina de depósito 
antes de o paciente dormir (insulinização oportuna) 
(B); 
• Na fase 4, enfim, quando predomina clara 
insulinopenia, o paciente deve receber uma, duas ou 
três aplicações de insulina de depósito neutral 
protamine Hagedorn (NPH) ou análogos de ação 
prolongada, em acompanhamento de insulina 
prandial regular ou ultrarrápida (análogos) antes das 
refeições (B). Nessa fase, um agente oral 
sensibilizador combinado com insulinização costuma 
reduzir as doses de insulina e auxiliar na melhora do 
controle metabólico (D). Outras medicações podem 
ser mantidas em associação à insulina, como 
incretinomiméticos e inibidores do SGLT2. É 
necessário observar o controle dos níveis glicêmicos e 
a titulação dos diferentes fármacos a cada 2 a 3 
meses, durante o ajuste terapêutico do paciente com 
DM.

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