Relatório esfregaço de sangue

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UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Mariana Luiza Tatsch 
Relatório sobre esfregaço de sangue
Santa Cruz do Sul, junho, 2021 
INTRODUÇÃO 
O esfregaço de sangue, também conhecido como distensão sanguínea ou ainda extensão sanguínea, é um teste realizado em hematologia para a contagem e a identificação de anormalidades nas células do sangue. O teste consiste na extensão de uma fina camada de sangue sobre uma lâmina de microscopia que, após corada, é analisada em microscópio (KASVI, 2019). 
O esfregaço sanguíneo é um hemograma confiável que determina se as células sanguíneas como hemácias, leucócitos e plaquetas apresentam seu aspecto normal, para assim auxiliar no diagnóstico de doenças e distúrbios que envolvem a função e destruição das células do sangue. 
Apesar dos avanços em hematologia, na área de automação e uso de metodologias moleculares, um teste aparentemente simples como este ainda é indispensável. O primeiro passo para se obter resultados confiáveis é a confecção de um bom esfregaço de sangue e, para tanto, é necessário empregar as técnicas corretas (KASVI, 2019). 
OBJETIVOS 
2.1 Objetivos Específicos:
O objetivo do seguinte trabalho é, primeiramente, fazer com que os estudantes tenham o manejo certo com o microscópio e os materiais utilizados para realizar a técnica, logo, aprendam a realizar um esfregaço sanguíneo de forma individual e correta. Nesse sentido, em segundo lugar, possam capacitar-se em observar as lâminas construídas e estudar as diferentes células sanguíneas, assim como os distúrbios que essas podem apresentar. 
2.2 Objetivos Gerais: 
Seu objetivo principal é analisar a morfologia das células, fornecer informações sobre a estimativa do número de leucócitos e plaquetas, investigar problemas hematológicos, distúrbios encontrados no sangue e eventualmente parasitas, como o Plasmodium, causador da malária (KASVI, 2019). 
MATERIAIS E MÉTODOS 
Os materiais utilizados em aula para a realização do esfregaço sanguíneo foram:
· Luvas descartáveis;
· Lâminas histológicas novas identificadas com o nome de cada aluno;
· Lanceta;
· Algodão;
· Sangue;
· Corantes- Hematoxilina e Eosina. 
Primeiramente, com luvas descartáveis, foram distribuídas as lâminas histológicas (normal e extensora) para cada aluno, esses foram responsáveis por higienizá-las com algodão e álcool. Após a higienização das lâminas, houve a higienização do dedo no qual foi picado com uma lanceta (objeto perfurante descartável), assim sendo colocada uma gota de sangue na lâmina histológica identificada. O segundo passo foi esperar o sangue se espalhar para as bordas da lâmina e assim fazer o esfregaço com a lâmina extensora. Em terceiro lugar, foram colocadas todas as lâminas dos alunos em um cestinha específica, para secá-las e depois corá-las com corantes específicos. 
Os materiais utilizados para a observação das lâminas prontas foram:
· Luvas descartáveis;
· Lâmina de esfregaço sanguíneo disponibilizada pela professora;
· Microscópio. 
Primeiramente foi colocada a lâmina a ser observada no microscópio, à vista disso, ajustamos o aumento para melhor visualização das células sanguíneas (hemácia, neutrófilo, linfócito, monócito, eosinófilo e basófilo). Após a identificação, fotografamos os elementos figurados e identificamos eles. 
 
Fonte: pessoal Fonte: pessoal
RESULTADOS 
Na visualização das lâminas prontas, observou-se muita quantidade de hemácias (considerada a célula em maior número no sangue), certa quantidade de neutrófilos e linfócitos, pouca quantidade de monócito e eosinófilo, e somente um basófilo (célula sanguínea menos presente no sangue quando não há distúrbios no organismo do paciente). 
 
Fonte: pessoal Fonte: pessoal
 
Fonte: pessoal Fonte: pessoal
Já na visualização da lâmina feita por mim, do meu sangue, pode-se observar uma grande quantidade de neutrófilos (como na lâmina disponibilizada pela professora), alguns eosinófilos, e muita quantidade de hemácias preenchendo a lâmina histológica. Porém, não foi possível achar monócitos, linfócitos ou basófilos. 
 
 Fonte: pessoal Fonte: pessoal
CONCLUSÃO
A partir desta prática experimental da técnica de esfregaço sanguíneo foi possível perceber e estudar com mais detalhes as estruturas, células e substâncias que compõe o nosso sangue. 
Conclui-se, portanto, que a realização dessa técnica, juntamente com a observação dessa, foi de extrema importância para a formação acadêmica dos alunos, para maior conhecimento dos elementos figurados do sangue. 
REFERÊNCIAS 
KASVI. Hematologia: Como é realizada a técnica de esfregaço de sangue? Disponível em: https://kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-hematologia/. Acesso em: 25 mai. 2021.
LAB TESTS ONLINE. Esfregaço de sangue. Disponível em: https://labtestsonline.org.br/tests/esfregaco-de-sangue. Acesso em: 25 mai. 2021.
STUDOCU. RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ESFREGAÇO SANGUÍNEO. Disponível em: https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-do-estado-da-bahia/bioquimica-e-biologia-celular/tarefas-obrigatorias/relatorio-esfregaco-sanguineo/8897752/view. Acesso em: 25 mai. 2021.
VIDRARIA EM LABORATÓRIO. Técnica do Esfregaço Sanguíneo. Disponível em: http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/tecnica-esfregaco-sanguineo/. Acesso em: 25 mai. 2021.