Relatório coloração, confecção de lâminas e hematócrito.

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Centro Universitário Ingá - Uningá
				Natalia Lira da Silva 
					RELATÓRIO AULA PRÁTICA
					HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIARelatório de aula prática apresentado como requisito parcial de nota, laboratório de microbiologia e hematologia.
								
				 Maringá
					2022
Introdução 
A confecção do esfregaço sanguíneo, também conhecido como distensão sanguínea ou ainda extensão sanguínea, é o fator mais importante para a realização de um hemograma. Há todo um procedimento técnico para que o esfregaço seja satisfatório, ele deve ser fino e regular, e de margens livres, para haver boa distribuição das células. Apesar de ser um teste aparentemente simples, este ainda é indispensável. 
Por meio dessa técnica é possível fazer uma contagem do número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos, e chegar a uma porcentagem de cada célula encontrada. Algumas vezes é possível realizar um diagnóstico definitivo a partir de um esfregaço de sangue. Porém, rotineiramente ele serve como uma indicação ou base para que sejam realizados outros testes confirmatórios. 
Existem muitas doenças que podem ter efeito sobre o número e tipo de células sanguíneas produzidas, sua função e vida útil. Embora geralmente apenas as células maduras normais sejam liberadas na corrente sanguínea, algumas circunstâncias podem forçar a medula óssea a liberar células imaturas ou malformadas no sangue. O teste de esfregaço pode indicar uma série de deficiências, apontando alterações e anormalidades nessas células sanguíneas. Várias doenças podem ser identificadas como os diversos tipos de anemia, malária, leucemia, linfomas ou insuficiência da medula óssea entre outras.
Materiais e métodos 
 MATERIAIS 
Água corrente; 
Agulha;  
Álcool 70%; 
Algodão;  
Corantes hematológico;
Lâmina;   
Luva;  
Microscópio óptico;  
Óleo de imersão;  
Pipeta de Pasteur;
Seringa;   
Tubo de ensaio;
Métodos
Coleta 
1. É necessário escolher o melhor local de punção para a coleta de sangue, colocando o garrote e apalpando livremente as veias do paciente para escolher a de maior calibre; 
 2. Faz-se a antissepsia com álcool 70%, em círculos a partir do ponto onde será introduzida a agulha. Não voltar a tocar o local onde foi feita antissepsia. Se houver suspeita de contaminação da área, repetir o procedimento de antissepsia; 
3. Coloca-se novamente o garrote e punciona-se a veia com agulha e seringa ou dispositivo para coleta a vácuo, sem tocar diretamente no local de punção; 
4. Ao se retirar a agulha precisa fazer a compressão local com algodão seco, sem flexionar o braço;
 5. A agulha deve ser jogada em descarpacks para material perfuro cortantes após o uso para não correr o risco de acidentes.
Esfregaço Sanguíneo 
1. O primeiro passo do experimento foi pegar uma lâmina e demarcar o nome, para facilitar a identificação;
 2. Em seguida, foi utilizada a pipeta de Pasteur para colher o sangue que estava no tubo de ensaio e pipetou-se uma pequena quantidade na lâmina que estava identificada; 
3. Após essa etapa foi necessário pegar outra lâmina e limpá-la, em seguida, com essa lâmina extensora arrastou-se o sangue um pouco para trás preenchendo toda a borda e fez-se o esfregaço utilizando a lâmina em um ângulo aproximado de 45°;
4. Em aula o professor disponibilizou uma boa quantidade de lâmina para cada aluno treinar, pois a visualização vai depender muito de um bom esfregaço. No início os primeiros saíram fora do padrão recomendado para uma boa análise microscópica, no meu caso percebi que ao longo das aulas e inúmeras oportunidades oferecidas pelo professor o esfregaço foi melhorando a cada aula prática.
Coloração Hematológica 
1.Depois de alguns minutos, pegou-se a lâmina com o esfregaço e a mergulhou no fixador que estava dentro do primeiro refratário durante 30 segundos.
2. Após ser tirada do fixador, ela foi mergulhada no segundo refratário por 30 segundos, para receber o primeiro corante, que serve para ter a melhor visualização das hemácias.
 3.O terceiro refratário havia o segundo corante, utilizado para ver os leucócitos, então à lâmina foi mergulhada neste refratário por aproximadamente 40 segundos;
 4. Após a etapa do corante, a lâmina foi levada até uma torneira onde foi aos poucos mergulhada num jato moderado de água; 
5. Quando a lâmina já estava totalmente seca, ela foi levada ao microscópio óptico para ser focada e visualizada.
Coloração de Emergência (Panótico Rápido)
O Panótico Rápido é baseado no método de coloração hematológica estabelecida por Romanowsky, um método que facilita o estudo microscópico de tecidos através de suas cores diferentes. O método Panótico Rápido é formado por lâminas com extensões de sangue periférico submetidas a ação de um fixador e duas soluções corantes, que são imersas por 5 segundos em cada. Ao fim da última imersão encontra-se pronta para leitura.
.A coloração Panótico Rápida, ou seja, 5 segundos no corante 1 (fixador), escorrer o excesso do corante e em seguida colocar no corante 2 (vermelho) por 5 segundos e por último 10 segundos no corante 3 (azul). Lavar rapidamente em água. Secar à temperatura ambiente.
Hematócrito
	O hematócrito (Ht) representa um dos mais importantes exames da série vermelha. É um exame rápido, de boa reprodutibilidade e preciso, que exige pequena quantidade de sangue para seu processamento. O hematócrito corresponde ao volume ocupado pelos eritrócitos contidos numa certa quantidade de sangue total. Atualmente, a técnica do micro hematócrito, desenvolvida em tubos capilares, é a mais difundida.
	 
	TÉCNICA DO MICROHEMATÓCRITO
	1) Preencher um tubo capilar com sangue até ¾ da sua altura.
2) Fechar uma das extremidades na chama de uma lamparina (massa de modelar ou outros materiais podem ser utilizados para a oclusão do capilar).
3) Colocar o capilar em uma centrífuga apropriada (centrífuga própria para micro hematócrito ) por 5 minutos em 10000 a 12000 rpm.
	Instruções passadas pelo professor Raul, para a realização da prática de hematócrito.
Tabela determinação Hematócrito. 
Conclusões 
Há importantes detalhes para a realização de um esfregaço confiável, um esfregaço satisfatório deve ser fino e regular, de margens livres, dessa forma apresentará cabeça, corpo e cauda e o ângulo da lâmina extensora em relação a que foi pipetada o sangue deve ser de 45° para que haja uma melhor distribuição sanguínea. Os segundos citados para mergulhar a lâmina no fixador e nos corantes devem ser seguidos rigorosamente para que não estrague os componentes do sangue. A maior dificuldade foi à falta de prática, o que pode ter influenciado nos resultados.
É muito importante aprender e executar as técnicas de coloração seguindo todos os passos e sequencias, assim assegurar uma boa coloração e visualizar os componentes sanguíneos necessário para um laudo hematológico.
O hematócrito é um exame que compõe o hemograma, o professor reforçou bem sobre a sua confecção, cuidados para vedar com massa de modelar e deu opção de usar bico de Bunsen também, porém como já tive as duas experiencias com toda a certeza o uso da massa de modelar é sem dúvidas muito mais fácil. Ao usar a centrifuga é importante memorizar a posição que foi colocado o capilar, pois não é possível fazer marcação de nome do paciente. Após seguir esses passos esperamos o trabalho da centrifuga terminar e comparamos em uma tabela de determinação de hematócrito.
Referências 
 Hematologia: Como é realizada a técnica de esfregaço de sangue? Disponível em: http://www.kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-hematologia/ Acesso em: 17/04/2022;
 Técnica do esfregaço sanguíneo. Disponível em: http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/tecnica-esfregaco-sanguineo/ Acesso em: 17/04/2022;
 Como preparar um esfregaço sanguíneo? Disponível em: http://www.biomedicinabrasil.com/2011/03/esfregaco-sanguineo.html Acesso em: 17/04/2022;
Panótico rápido: Coloração hematológica. Disponível em: https://www.laborclin.com.br/panotico-rapido/ Acesso:17/04/2022.