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Farmacognosia - Aula 1 - 2020 (2)

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Farmacognosia
Profª. Drª. Marília Bezerra
marilia_farma12@yahoo.com.br
Ementa
Farmacognosia: conceitos gerais.
 Farmacognosia Pura e Geral. Estudo morfo-histológico e químico de drogas:
Polissacarídeos, Noções Gerais do metabolismo primário. 
Glicosídios. Cardiotônicos. Saponinas. Cumarinas. Antraquinonas. Flavonóides. Taninos. 
Alcalóides. Esteróides. Terpenos. Soluções extrativas.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS:
 Evidenciar a importância da Farmacognosia e sua multidisciplinaridade, que exige o conhecimento da Botânica, Química Extrativa, Química Analítica e Farmacologia.
 Evidenciar como passar do produto natural (planta, animal e microorganismo) ao medicamento. 
 Evidenciar a pesquisa de novas substâncias naturais apresentando um interesse terapêutico e aprofundar o estudo das substâncias naturais já introduzidas em terapêutica.
Conhecer os diferentes grupos químicos em que os produtos naturais se enquadram
2
Introdução à Farmacognosia
Pharmakon - droga, medicamento, remédio, veneno;
Gnosis - conhecimento.
Drogas de origem vegetal e animal.
O termo "Farmacognosia", deriva de duas palavras gregas: pharmakon, que significa droga, medicamento, remédio, veneno; e gnosis, que significa conhecimento. Aplica-se na atualidade, exclusivamente a drogas de origem animal e vegetal.
Insulina extraída do porco. Ômega 3 extraído do peixe.
Organoterápico
- opoterápico: preparação obtida a partir de glândulas, tecidos, outros órgãos e secreções animais destinada a fim terapêutico ou medicinal;
8
Introdução à Farmacognosia
As plantas são uma fonte importante de produtos naturais biologicamente ativos, muitos dos quais se constituem modelos para síntese de um grande número de fármacos – o uso popular norteia estudos.
Uma planta pode ser estudada com o objetivo de:
Validar seu uso tradicional;
Obter um medicamento fitoterápico;
Obter uma substância ativa pura;
Protótipo para desenvolvimento de fármacos sintéticos.
Introdução à Farmacognosia
Obter uma substância ativa pura, que poderá ser utilizada como fitofármaco ou como ferramenta farmacológica; como material de partida para semissintese;
10
A botânica para os cursos de farmácia deve ser orientada no sentido de sua aplicação. Deve fornecer subsídios que permitam conhecer adequadamente as plantas medicinais e as drogas com elas elaboradas, plantas tóxicas e plantas utilizadas na alimentação.
Etnofarmacologia é a ciência que estuda o conhecimento popular sobre fármacos, de determinado grupo étnico ou social, relacionado a sistemas tradicionais de medicina.
A identificação das espécies é de grande relevância para garantir a propriedade farmacológica do vegetal.
Antes de utilizarmos qualquer droga no preparo de medicamentos, devemos submetê-la a uma análise rigorosa.
A identificação e a pureza da droga, bem como a avaliação de seus princípios ativos, são tarefas indispensáveis àqueles que buscam produtos de boa qualidade.
11
FARMACOBOTÂNICA
Farmacognosia
Farmacomorfologia, Farmacoanatomia (identificação e pureza da droga)
Fitoterapia
Toxicologia
(plantas tóxicas)
Farmacologia
Farmacotécnica
Etnofarmacologia
“Produtos elaborados empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais, através de processos tecnologicamente adequados, inclui várias etapas e envolve um processo interdisciplinar, multidisciplinar e interinstitucional.”
Se relaciona com outras ciências: botânica, genética, química, farmacologia, farmacotécnica... Lançando mão destas para o cumprimento das suas finalidades.
O conhecimento das matérias-primas vegetais de importância terapêutica é o objetivo central da farmacognosia;
Da simples descrição das plantas utilizadas medicinalmente – uso popular de plantas medicinais – até o medicamento fitoterápico;
Essa evolução passa pelo estudo interdisciplinar no estudo de vegetais como fornecedores de matéria-prima de interesse terapêutico:
Etnofarmacologia;
Quimiossistemática;
Bioquímica vegetal;
Análise química;
Análise farmacológica (in vitro e in vivo).
12
A produção de fitoterápicos:
Botânicos – identificação inequívoca de uma espécie vegetal;
Agronômicos – produção abundante e homogênea de MP vegetal;
Químicos – etapas de extração, isolamento, identificação de constituintes;
Farmacológicos e Toxicológicos – determinação da atividade biológica.
13
Introdução à Farmacognosia
A produção de fitoterápicos requer necessariamente Estudos prévios relativos a aspectos
Ciências que Auxiliam a Farmacognosia:
Química:
Através do reconhecimento da dosagem dos constituintes químicos, utilizando para tanto dados analíticos;
Estabilização dos fármacos destruindo ou inativando as enzimas.
O polimorfismo é definido como a habilidade de uma molécula (fármaco) de existir sob mais de uma forma cristalina, a qual determina Propriedades tais como: compressibilidade, higroscopicidade, estabilidade e solubilidade.
Física: Define e avalia o grau de pureza através do ponto de fusão, índice de refração, densidade, métodos cromatográficos, etc.
Biologia: testes biológicos
13
Introdução à Farmacognosia
As substâncias encontradas na natureza revelam uma gama de diversidade em termos de estrutura e de propriedades físico-químicas e biológicas – flavonoides, alcaloides, taninos, terpenos, cumarinas, lignanas, entre outras.
Introdução à Farmacognosia
Ao se considerar a perspectiva de obtenção de novos fármacos, dois aspectos distinguem os produtos de origem natural dos sintéticos:
A diversidade molecular (muito maior nos PN);
Função biológica (similaridade do metabolismo).
Introdução à Farmacognosia
O conhecimento das matérias-primas vegetais de importância terapêutica é o objetivo central da farmacognosia;
É a ciência que trata da história, do tratamento, da conservação, da identificação, da avaliação e do emprego das drogas.
Preocupa-se ainda com a seleção, cultura e colheita de plantas destinadas a produzir drogas.
A história, a produção, o armazenamento, a comercialização, o uso, a identificação, a avaliação e o isolamento de princípios ativos de drogas são aspectos tratados na farmacognosia (Oliveira e Akisue, 2014).
16
Introdução à Farmacognosia
Introdução à Farmacognosia - Histórico
Alimentação
Habitação
Vestuário
Lazer
Remédio
Planta
18
Introdução à Farmacognosia - Histórico
Primeiros curandeiros - preces e rituais, que incluíam o que se poderiam considerar “poções mágicas”.
Escolha das ervas: cor, odor, forma ou raridade, na base da tentativa e erro, ao longo de muitas gerações.
19
Introdução à Farmacognosia - Histórico
A aplicação de erva ou mistura de ervas a um distúrbio específico - resultado de muita experimentação/ tentativa e erro.
Plantas com propriedades nutritivas, conservantes, cosméticas, medicinais e tóxicas.
a aplicação de erva ou mistura de ervas a um distúrbio específico deve ter sido o resultado de muita experimentação, na base da tentativa e erro, ao longo de muitas gerações.
20
Introdução à Farmacognosia - Histórico
Pedanios Dioscorides: greco-romano, farmacologista e botânico, considerado o fundador da Farmacognosia por intermédio da sua obra “De materia medica”, Precursora das Farmacopeias;
1ª descrição da obtenção do ópio.
Matéria Médica: eram todas as informações referentes a medicamentos e seus usos.
Muitos estudiosos descreveram as atividades das plantas medicinais e registraram em compendios como o papiro de hebers, os escritos de hipocrates.
21
Introdução à Farmacognosia - Histórico
1815 – Seydler introduziu o termo FARMACOGNOSIA em seu trabalho Analecta Pharmacognostica.
Ciência que estudava as drogas, de origem natural, usadas no tratamento de enfermidades.
Divisão da Matéria Médica: 
Farmacologia;
Farmacognosia.
Final do Século XIX – Nascimento da Química Farmacêutica com a síntese de um grande número de substâncias orgânicas, com atividade terapêutica.
Nova divisão da Matéria Médica:
Farmacologia;
Farmacognosia;
Química Farmacêutica.
O termo farmacognosia foi criado porSchmidit J. A., em 1811, no livro Lehrbuch der Materia Medica, entretanto só foi introduzido em 1815 por Seydler, em sua Anaclecta Pharmacognostica.
Muitos estudiosos descreveram as atividades das plantas medicinais e registraram em compendios como o papiro de hebers, os escritos de hipocrates.
Declínio da farmacognosia – segunda guerra mundial.
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Introdução à Farmacognosia
1950 - Revolução verde
Redescoberta dos medicamentos de origem vegetal pela população;
Insatisfação com eficácia e custo da medicina moderna.
Reconhecimento pelas indústrias Farmacêuticas do valor de certas plantas de uso popular;
Uso destas plantas como fonte de novos medicamentos ou uso de seus constituintes como protótipos de novos fármacos.
Constante desenvolvimento.
Farmacobiotecnologia: 
Ex: Produção de insulina humana através da alteração genética de uma cepa não patogênica de E. coli.
Campos de atuação da Farmacognosia
9.1 – Recursos Vegetais
9.2 – Recursos Animais – hormônios; enzimas; etc.
9.3 – Microrganismos – antibióticos; soros; vacinas; etc.
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Cronologia da descoberta de fármacos obtidos a partir de plantas
Papoula: conhecida há séculos pelas suas atividades soponífera e analgésica.
Garoto afegão retirando resina de papoula; país registrou colheita recorde de ópio em 2007. 
ONU: 208 milhões usam drogas.
A dor fez com que o homem buscasse o analgésico, conhecer as doenças e o remédio.
O uso de parte de plantas e animais no combate às doenças é tão antigo quanto a própria humanidade.
O termo farmacognosia foi introduzido em 1815 por Seydler, em sua.
Pilocarpina - Vasodilatador, diminui a frequência cardíaca, reduz a PA, aumenta a contração do musculo liso TGI
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Introdução à Farmacognosia
Existem substâncias medicamentosas naturais, usadas diariamente no tratamento das enfermidades, cuja síntese ainda não foi conseguida. Ex. Digitálicos (obtidos de vegetais).
O conjunto de princípios ativos tem uma ação mais eficiente do que um desses princípios isolados.
É a ciência privativa do farmacêutico.
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Introdução à Farmacognosia
Os digitálicos são até os dias de hoje extraídos das folhas de Digitalis;
Algumas espécies sofreram melhoramento genético para maior produção de digoxina e digitoxina.
Conceitos
Droga: todo vegetal ou animal, ou ainda uma parte ou órgão destes seres ou produtos derivados diretamente deles, que após sofrerem processos de coleta, preparo e conservação, possuem composição e propriedades tais que possibilitam o seu uso como forma bruta de medicamento ou como necessidade farmacêutica (OLIVEIRA e AKISUE, 2014).
Droga é todo produto de origem vegetal ou animal, que coletada ou separada da natureza e submetida a processo de preparo e conservação, tem composição e propriedades tais, dentro da sua complexidade, que constitui a forma bruta de medicamento.
Droga Derivada: são produtos derivados de animal ou vegetal, obtidos diretamente, isto é, sem o uso de processos extrativos delicados.
Ex: látex da papoula usado na produção do pão de ópio e mel de abelha.
Marcador Químico
Ex: ácido mecônico identifica o pão de ópio na presença de cloreto férrico (coloração vinho)
Fitoterápico: produtos ou fármacos obtidos das plantas para fins terapêuticos.
Ex: Acheflan Cordia verbenaceae
5.6 – Fitofármaco: "é a substância ativa, isolada de matérias-primas vegetais ou mesmo, mistura de substâncias ativas de origem vegetal".
Remédio: um termo amplo, referindo-se a qualquer processo ou meios usados com a finalidade de cura ou prevenção. 
5.8 - Veneno: toda substância que administrada em excesso ocasiona envenenamento ou morte.
28
Conceitos
Droga: é todo produto de origem vegetal ou animal, que coletada ou separada da natureza e submetida a processo de preparo e conservação, tem composição e propriedades tais, dentro da sua complexidade, que constitui a forma bruta de medicamento (OLIVEIRA e AKISUE, 2014).
As drogas possuem princípios ativos, constituídos por um conjunto de substancias quimicamente definidas.
Droga Derivada: são produtos derivados de animal ou vegetal, obtidos diretamente, isto é, sem o uso de processos extrativos delicados.
Ex: látex da papoula usado na produção do pão de ópio e mel de abelha.
Marcador Químico
Ex: ácido mecônico identifica o pão de ópio na presença de cloreto férrico (coloração vinho)
Fitoterápico: produtos ou fármacos obtidos das plantas para fins terapêuticos.
Ex: Acheflan Cordia verbenaceae
5.6 – Fitofármaco: "é a substância ativa, isolada de matérias-primas vegetais ou mesmo, mistura de substâncias ativas de origem vegetal".
Remédio: um termo amplo, referindo-se a qualquer processo ou meios usados com a finalidade de cura ou prevenção. 
5.8 - Veneno: toda substância que administrada em excesso ocasiona envenenamento ou morte.
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Conceitos
Planta medicinal:
todo vegetal que contenha, em um ou mais de seus órgãos, substâncias que possam ser utilizadas para fins terapêuticos ou que possam ser empregadas como precursores de semi-sínteses químico-farmacêuticas.
Droga vegetal:
planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta/colheita, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada (RDC nº 26/2014).
Droga é todo produto de origem vegetal ou animal, que coletada ou separada da natureza e submetida a processo de preparo e conservação, tem composição e propriedades tais, dentro da sua complexidade, que constitui a forma bruta de medicamento.
Droga Derivada: são produtos derivados de animal ou vegetal, obtidos diretamente, isto é, sem o uso de processos extrativos delicados.
Ex: látex da papoula usado na produção do pão de ópio e mel de abelha.
Marcador Químico
Ex: ácido mecônico identifica o pão de ópio na presença de cloreto férrico (coloração vinho)
Fitoterápico: produtos ou fármacos obtidos das plantas para fins terapêuticos.
Ex: Acheflan Cordia verbenaceae
5.6 – Fitofármaco: "é a substância ativa, isolada de matérias-primas vegetais ou mesmo, mistura de substâncias ativas de origem vegetal".
Remédio: um termo amplo, referindo-se a qualquer processo ou meios usados com a finalidade de cura ou prevenção. 
5.8 - Veneno: toda substância que administrada em excesso ocasiona envenenamento ou morte.
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Conceitos
Planta medicinal:
Espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos (RDC nº 26/2014).
Peumus boldus/Boldo do Chile
Monimiaceae.
Melissa officinalis/erva-cidreira
Lamiaceae
Droga é todo produto de origem vegetal ou animal, que coletada ou separada da natureza e submetida a processo de preparo e conservação, tem composição e propriedades tais, dentro da sua complexidade, que constitui a forma bruta de medicamento.
Droga Derivada: são produtos derivados de animal ou vegetal, obtidos diretamente, isto é, sem o uso de processos extrativos delicados.
Ex: látex da papoula usado na produção do pão de ópio e mel de abelha.
Marcador Químico
Ex: ácido mecônico identifica o pão de ópio na presença de cloreto férrico (coloração vinho)
Fitoterápico: produtos ou fármacos obtidos das plantas para fins terapêuticos.
Ex: Acheflan Cordia verbenaceae
5.6 – Fitofármaco: "é a substância ativa, isolada de matérias-primas vegetais ou mesmo, mistura de substâncias ativas de origem vegetal".
Remédio: um termo amplo, referindo-se a qualquer processo ou meios usados com a finalidade de cura ou prevenção. 
5.8 - Veneno: toda substância que administrada em excesso ocasiona envenenamento ou morte.
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Conceitos
Drogas derivadas são produtos derivados de animal ou planta, obtidos diretamente, sem utilização de processo extrativo delicado (OLIVEIRA e AKISUE, 2014).
Ex. Terembitina retira de um tronco de uma árvore.
Matéria-prima vegetal/ Animal
Matéria-prima vegetal: compreende a planta medicinal, a droga vegetal ou o derivado vegetal
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Conceitos
Derivado vegetal: produto da extração da planta medicinal in natura ou da droga vegetal,podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros (RDC nº 26/2014 ).
Matéria-prima vegetal: compreende a planta medicinal, a droga vegetal ou o derivado vegetal
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Conceitos
Princípio Ativo: Substância(s) química(s) obtida(s) de produtos de origem natural e que possuem uma ou mais atividade biológicas em determinado organismo vivo.
Fitocomplexo: substâncias originadas no metabolismo primário e/ou secundário responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de seus derivados (RDC nº 26/2014 ).
Estramônio, beladona, meimendro e trombeteira são plantas antiespasmódicas, em virtude de possuírem alcalóides tais como a escopolamina e a hiosciamina, que são seus princípios ativos.
Matéria-prima vegetal: compreende a planta medicinal, a droga vegetal ou o derivado vegetal
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Conceitos
O marcador é a substância ou classe de substâncias (ex: alcaloides, flavonoides, ácidos graxos, etc.), utilizada como referência no controle da qualidade da matéria-prima vegetal e dos fitoterápicos, preferencialmente tendo correlação com o efeito terapêutico (RDC nº 26/2014 ). 
Marcador ativo: quando o constituinte ou grupo(s) de constituintes tem relação com o efeito terapêutico (IN 04, 2014); 
Marcador analítico: quando ainda não foi demonstrada a relação do constituinte ou grupo(s) de constituintes com a atividade terapêutica do fitocomplexo (IN 04, 2014). 
RDC Nº 26, de 13 de maio de 2014;
IN 04, de 18 de junho de 2014. 
O marcador pode ser classificado quanto a sua relação com o efeito terapêutico como:
 RDC N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014 
35
O marcador pode ser classificado quanto a sua relação com o efeito terapêutico como: 
36
Conceitos
37
Objetivos
Conhecer os grandes grupos de substâncias de origem natural dotados de atividade farmacológica;
Reconhecimento dos fármacos e conhecer todos os processos intermédios de processamento, desde a origem até à utilização farmacêutica final;
Controle de qualidade, em obediência às normas oficiais, seguindo as metodologias analíticas;
Conhecer os grandes grupos de substâncias de origem natural dotados de atividade farmacológica ou com interesse tecnológico Farmacêutico;
Adquirir conhecimentos que habilitem ao reconhecimento dos fármacos e conhecer todos os processos intermédios de processamento, desde a origem até à utilização farmacêutica final;
Adquirir conhecimentos sobre às técnicas aplicáveis ao controle de qualidade, em obediência às normas oficiais e para executar as metodologias analíticas e métodos instrumentais de análise aplicáveis a esse fim;
38
Objetivos
Estudar as propriedades físicas, químicas, bioquímicas e biológicas das drogas de origem natural;
Pesquisa por novas drogas de origem natural;
Pesquisa científica nas áreas de fitoquímica e outras áreas biológicas e químicas;
Promover o uso racional de suas espécies.
Objetivos
Conhecer os grandes grupos de substâncias de origem natural dotados de atividade farmacológica ou com interesse tecnológico Farmacêutico;
Adquirir conhecimentos que habilitem ao reconhecimento dos fármacos e conhecer todos os processos intermédios de processamento, desde a origem até à utilização farmacêutica final;
Adquirir conhecimentos sobre às técnicas aplicáveis ao controle de qualidade, em obediência às normas oficiais e para executar as metodologias analíticas e métodos instrumentais de análise aplicáveis a esse fim;
40
FARMACOGNOSIA
Identificação e pureza das drogas
Separação e quantificação de PA
Isolamento e identificação de PA
Avaliação dos princípios ativos
Farmacodinâmica
Toxicidade
Usos
Produção de drogas: seleção, cultivo, colheita, preparação, conservação.
Dispensação de drogas: embalagem, rotulação, advertências e modo de usar
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE M. K. Farmacognosia: Identificação de Drogas Vegetais. São Paulo: Atheneu, 2014.
SIMÕES, C.M.D. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6.ed. Porto Alegre: UFRGS; Florianópolis: UFSC, 2007.
Resoluções - ANVISA.
Farmacognosia - Referências
41
42
Correlacionar
1. Fitoterapia;	2. Planta medicinal	3. Opoterapia;
4. Derivado vegetal		5. Marcador
( ) Produto da extração da planta medicinal.
( ) Uso de drogas de origem vegetal para o tratamento de doenças e infecções.
( ) Uso de drogas de origem animal para o tratamento de doenças e infecções.
( ) Substância ou classe de substâncias (ex: alcaloides, flavonoides, ácidos graxos, etc.), utilizada como referência no controle da qualidade da matéria-prima vegetal e dos fitoterápicos
( ) Espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos 
43
Verdadeiro ou falso???
A história, a produção, o armazenamento, a comercialização, o uso, a identificação, a avaliação e o isolamento de princípios ativos de drogas são aspectos tratados na farmacognosia
Hipócrates, greco-romano, farmacologista e botânico, foi considerado o fundador da Farmacognosia por intermédio da sua obra “De materia medica”, Precursora das Farmacopeias.
Droga é todo produto de origem vegetal ou animal, que coletada ou separada da natureza e submetida a processo de preparo e conservação, tem composição e propriedades tais, dentro da sua complexidade, que constitui a forma bruta de medicamento.
Pedanius Dioscorides:
44
O
O
O
H
O
H
O
H
O
H
C
H
2
H
O
N
C
H
3
O

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