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Doenças Orificiais Eva Gabryelle Vanderlei Carneiro Tópicos Doença Hemorroidária Fissura anal 01 02 Abscesso anal Fístula anal 03 04 Anatomia do Canal Anal Canal anal ● Última parte do trato gastrointestinal; ● Extensão: 3-4cm; ● Extraperitonial; ● É envolvido pelo Anel Anorretal Esfíncter anal interno Esfíncter anal externo M. Puborretal Mm. Esfíncter Interno Mm. Esfíncter Externo Limites do Canal Anal ● Limites: 1. Posterior→ Cóccix 2. Anterior→ fossa isquiorretal e área perineal + vagina/uretra ● Canal anatômico: 1. Superior: linha pectínea; 2. Inferior: borda anal. ● Canal cirúrgico: 1. Superior: junção anorretal 2. Inferior: borda anal Anatomia Macroscópica do Canal Anal ● Divisão: 1. Zona Colunar: colunas, válvulas e seios anais 2. Zona Intermediária: mucosa anal (anoderma). Presença de neurônios sensitivos (tátil, térmico e doloroso) → Plexos hemorroidários externos. 1. Zona Cutânea: pele perianal ● Zona Colunar → Endoderme ● Zona Intermediária → Proctodeu (cloaca) ● Zona Cutânea → Proctodeu (cloaca) Embriologia ● O sangue arterial é suprido pela artéria retal superior = a.hemorroidária (ramo da artéria mesentérica inferior). O sangue venoso flui através do plexo hemorroidário interno para a veia retal superior (sistema porta-hepático). ● Plexo venoso retal interno→ coxins arteriovenosos = hemorroidários. ● A inervação parassimpática (relaxamento) pelos nervos esplênicos pélvicos e o plexo hipogástrico inferior, enquanto que a simpática (contração) é levada pelo plexo mesentérico inferior. Anatomia do Canal Anal: Suprimento Sanguíneo e Inervação https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sangue Abaixo da linha denteada Anatomia do Canal Anal: Suprimento Sanguíneo e Inervação ● O suprimento sanguíneo chega pelas artérias retais média (ramo da artéria ilíaca interna) e inferior (ramo da artéria pudenda interna da artéria ilíaca interna). ● O sangue venoso drena através do plexo hemorroidário externo para as veias retais média e inferior (circulação corporal). ● O nervo pudendo é responsável pela inervação sensorial. Fisiologia ● Reto: armazenar o conteúdo do cólon. ● Canal Anal: Regulação da defecação e manutenção da continência. ↑ Pressão intra-retal Reflexo inibitório reto- anal Transmissão aferente ao córtex Reflexo de amostragem Esfíncter anal interno Esfíncter anal externo + músculo puborretal Reflexo oclusivo pós evacuação A regulação da defecação: O início do ato defecatório é marcado pelo aumento da pressão intra-retal, necessário para vencer a barreira do canal anal, determinada pelo tônus dos músculos que compõem o anel anorretal. A rápida elevação dos níveis pressóricos dentro do reto ativa um mecanismo que relaxa o esfíncter anal interno e contrai o externo (reflexo inibitório reto-anal), permitindo o contato do conteúdo retal com a zona sensitiva do canal anal proximal que, via transmissão aferente ao córtex cerebral, permite discernir a natureza do material a ser eliminado (reflexo de amostragem). Exame Proctológico ● Indicação: queixas ano-reto-cólicas ou assintomáticos relacionados aos grupos de risco para neoplasias (>40a, HF+* CA*/adenomas/Sínd.* Polipoides) e portadores de doença inflamatória crônica. *Siglas: HF+: história famíliar positiva | CA: Câncer | Sínd.: Síndromes DLE – Posição de Sims Região Anal Canal Anal Reto Doença hemorroidária 01 Ou “hemorroidas”. Definição Hipertrofia dos coxins existentes no ânus e porção mais alta do canal anal, logo acima da linha pectínea. São constituídas de submucosa espessa, contendo vasos sanguíneos, músculo liso, tecido conjuntivo e elástico. ROCHA, J.J.R., Coloproctologia – Princípios e Práticas. Ed Atheneu, 2018. Cap. 7. Pág 45. Classificação Internas Hemorroidas Externas Hemorroidas Mistas Hemorroidas Relembrando a anatomia do suprimento sanguíneo do canal anal, temos dois plexos hemorroidários: interno e externo; separados um do outro pela linha pectínea. Utilizando dessa divisão anatômica, temos uma classificação didática das hemorroidas em internas (acima da linha) ou externas (abaixo da linha). No entanto, com o evoluir da doença esses “mamilos” internos vão deslizando no canal anal e misturando-se com os externos, tornando-se mistos, ao que se pode chamar de hemorroidas mistas. Na população em geral. Pressão esfincteriana é menor em mulheres e em pacientes idosos. 39% Sexo masculino45-65 anos Pico de incidência Epidemiologia A verdadeira prevalência de hemorroidas é incerta, pois o desconforto anorretal é frequentemente atribuído a hemorroidas sintomáticas. Pouco mais frequente no sexo masculino. A predominância da doença hemorroidária sintomática em pacientes do sexo masculino reforça um possível papel etiológico atribuído ao grau de obstrução ao retorno venoso dos coxins anais em consequência da pressão esfincteriana, a qual encontra-se em média significativamente superior nos homens, quando comparadas à sua equivalente no sexo feminino Etiologia ● Hereditariedade→ fragilidade dos vasos; ● Idade→ avanço; ● Constipação intestinal; ● Abuso de laxativos; ● Obesidade; ● Gravidez; ● Hábitos alimentares→ condimentados Fisiopatologia • Estase, engurgitamento e inchaço dos coxins. Retorno venoso insuficiente das vv. Retais Superiores • Aumento da pressão intra-abdominal • Compressão dos pedículos venosos Esforço evacuatório nos constipados, esforço na micção, prostáticos, durante a gravidez. Anterior D Posterior D Lateral E Acessório Ou Secundário ProlapsoSangramento Sangue vivo que pinga ou esguicha no vaso sanitário ao final das evacuações. Dor Trombose hemorroidária “Nódulo” que exterioriza-se no ato evacuatório e retrai espontaneamente ou não. Sinais e Sintomas Classificação de Goligher Grau I Não há prolapso, apenas sangramento. Grau III Há prolapso ao defecar e a redução é feita digitalmente. Grau II Há prolapso durante o esforço evacuatório e se reduzem após o ato (espontaneamente). Grau IV Há prolapso irredutível 1ªLinha: Clínico 2ªLinha: Procedimento mínimo 1ªLinha: Clínico 2ªLinha: Procedimento mínimo 1ªLinha: Clínico 2ªLinha: Procedimento mínimo Excisão cirúrgica Fonte: UpToDate 2020 Diagnóstico ● História clínica + Exame proctológico ● Definitivo: anuscopia – presença dos mamilos Diagnóstico Diferencial ● Câncer do reto ● Pólipos ● Úlceras ● Fissuras Tratamento Clínico ● Correção dos hábitos intestinais – dieta, aumento da ingesta de líquidos, prescrição de laxantes suaves (Metamucil, Benefiber) e fibras. ● Higiene anal – com água ● Banho de assento com água morna ● Tópico – pomadas com componentes lubrificantes, anestésicos, antissépticos e corticoide. ● Flebotônicos – Daflon 500 ou 1000 (Diosmina + Hesperidina) Tratamentos Alternativos (Não cirúrgico) ● Ligadura elástica dos mamilos ● Esclerose submucosa ● Coagulação infra-vermelha ● Eletrocoagulação Esclerose Submucosa ● Solução composta de Ácido Fênico em óleo de amêndoas a 5% - 1,5-2mL ● Grau I e II ● Paliativo Ligadura Elástica ● Procedimento ambulatorial sem sedação ou anestesia; ● Indicada para os casos de mamilos internos bem isolados – Graus I, II e III; ● Usa instrumental especial; ● 7 dias de repouso; ● Pós: dor local, sangramento (raro), infecção na região anal. ● Sintomas são aliviados em 79% dos pacientes; ● Evitar uso de antiplaquetários/anticoagulantes; ● Profilaxia da endocardite bacteriana subaguda; ● Evitar em imunodeficientes. Tratamento Cirúrgico ● Indicação: 1. Falha terapêutica (clínica e/ou alternativa) 2. Hemorroidas mistas, grandes plicomas anais, complicadas ou doenças associadas 3. Graus III e IV Pré-Operatório ● Exames laboratoriais: Individualizado + Antecedentes cirúrgicos; ● Anestesia: Geral, superficial, complementada com anestésicos locais injetáveis (adrenalina 1%)|Bloqueios (peri ou raqui); ● Posição: Litotomia – DD com MMII elevados OU Canivete (Jack-Knife) – DV com flexão do abdome sobre a pelve. TratamentoCirúrgico: Método Aberto ● Descrita por Milligan e Morgan(1937) Tratamento Cirúrgico: Método Fechado ● Descrita por Fergusson (1959); ● Passos técnicos idênticos até a ligadura dos pedículos vasculares→ retira menos pele; ● Incisões menores com bordas soltas → sutura contínua ou pontos separados → fio absorvível; ● Deiscência parcial ou total da sutura → maioria dos casos → “Método semifechado”; ● Pode combinar as técnicas (à critério). Tratamento Cirúrgico Pós-Operatório ● Internação: 1-2 dias + Retornos semanais ● Analgésicos + antiinflamatórios injetáveis ● Laxantes→ fezes macias ● Banhos mornos de assento ● Pomadas locais – anestésicos + antibióticos ● Dieta rica em fibras + repouso físico relativo ● Cicatrização completa: 1 mês Tratamento Cirúrgico Complicações Pós-Operatórias ● Sangramento ● Fissura anal ● Constipação intestinal ● Retenção urinária ● Estenose anal ● Abscesso ● Recidiva Hemorroidopexia com grampeador (PPH) -1993 ● Indicada para hemorroidas grau II, III e IV; ● Utiliza grampeador circular; ● Vantagens: 1. Melhora dos sintomas; 2. Tempo operatório reduzido; 3. Mínimo desconforto e dor; 4. Recuperação mais rápida; 5. Ausência de estenose e recidivas; 6. Bom resultado estético Fissura Anal 02 Definição As fissuras são rupturas da superfície de revestimento do canal anal. ROCHA, J.J.R., Coloproctologia – Princípios e Práticas. Ed Atheneu, 2018. Cap. 8. Pág 59. ● 10% das consultas proctológicas ● Acomete jovens e adultos ● Localização anterior→mulheres ● Maior frequência: posterior Epidemiologia A localização pode variar, e é observada uma fissura na linha média anterior, com mais frequência em mulheres, embora a maioria das fissuras em mulheres e em homens esteja localizada na linha média posterior. ● Traumática – obstipados ● Ulceração apical – trombose hemorroidária ● Secundárias: 1. Fissuras luéticas – múltiplas no ângulo e secreção de odor fétido 2. Fissura da Doença de Crohn – múltiplas, fora dos ângulos, cor violácea e com úlceras profundas, exsudativas e bordas infiltradas 3. Fissuras da retocolite ulcerativa idiopática (RCUI) – menos agressivo, coloração diferente; 4. Fissuras residuais – pós hemorroidectomias 5. Fissuras tuberculosas 6. Fissuras actínicas – após radioterapia anal ou perineal 7. Tumores da pele da borda anal ulcerados – carcinomas epidermoides Etiologia Papila hipertróficaPlicoma Sentinela Localização Sinais e Sintomas Sangramento Dor Intensa após as evacuações, prolongada. Prurido Pode vir acompanhado de secreções. Sangue-vivo em pequena quantidade no papel higiênico. Sinais e Sintomas Constipação Grande esforço com sensação de obstáculo. Fissura Anal Aguda Classificação • Superficial • Não há enrijecimento tecidual • Bordas cortantes • > 8-12 semanas • Tríade diagnóstica 1. Plicoma sentinela 2. Fissura 3. Papilite hipertrófica Fissura Anal Crônica Diagnóstico ● História Clínica ● Exame proctológico Fissuras Agudas • Analgésicos e Antiinflamatórios; • Banhos de assento mornos; • Higiene anal com água após evacuar; • Pomadas anestésicas e cicatrizantes; • Laxantes suaves para amolecer o bolo fecal; • Dieta rica em fibras • Drogas miorrelaxantes orais: betanecol, indoramim, Sildenafil Tratamento Clínico (conservador) Fissuras Crônicas • Tratamento local vigoroso; • Terapia química Esfincterotomia Química Óxido Nítrico (nitroglicerina) • Relaxa o músculo esfíncter interno • Melhor que o placebo (49% vs. 36%) – recidiva em 50% dos pacientes • Maior efeito colateral relatado: Cefaleia 20-30% Diltiazem • Relaxa o músculo esfíncter interno • Cura em 65-75% • Sem efeitos colaterais significantes • 66% livres de sintomas em 32 semanas Toxina Botulínica (Botox) • Injetado no esfíncter interno • Paralisia temporária → diminui a pressão em repouso por 2-3 meses • Cura em 70-80% • Efeito colateral leve → incontinência de flatos transitória (7%) • Recidiva em 40% → repetir a injeção. Esfincterotomia anal interna lateral parcial→ Padrão Tratamento Cirúrgico: Aberto (Parks) Tratamento Cirúrgico: Fechado (Notaras) Esfincterotomia anal interna lateral parcial→ Padrão Tratamento Cirúrgico Complicações Pós-Operatórias • Infecção da incisão cirúrgica→ abscesso • Sintomas podem persistir → secção inadequada → reoperação Tratamento Cirúrgico: Avanço de Retalho Indicação: • Alto risco de incontinência → estenose anal acentuada • Falha em esfincterotomia prévia • Idosos, diabéticos, multíparas e fissura recorrente Algoritmo de Condutas para fissura anal Mudança dietética + pomadas (diltiazem) → reavaliar em 6 semanas Pomada (Diltiazem) por 6 semanas Injeção de Botox Repetir injeção de botox Avaliar para Esfincterotomia interna lateral ou Avanço de retalho Hemorrhoids and Fissures: Diagnosis and Management of Complications Anne Y. Lin, MD, MSHS, UCLA 6th Annual UCLA-Mellinkoff Gastroenterology and Hepatology Symposium (2018) Abscesso Anorretal 03 Definição São processos infecciosos agudos, supurativos, caracterizados por coleções purulentas na região anorretal. ROCHA, J.J.R., Coloproctologia – Princípios e Práticas. Ed Atheneu, 2018. Cap. 9. Pág 65. ● Criptoglandular ● Gatilho: corpo estranho ou traumatismo local ● Fatores predisponentes: 1. DM 2. HIV 3. Linfomas, leucemias 4. Doença inflamatória intestinal 5. Radio/quimioterapia ● E. Coli →mais frequente ● Bactérias anaeróbicas Etiologia Abscesso Perianal Classificação Abscesso Interesfincteriano Abscesso Isquiorretal Abscesso SubmucosoAbscesso Pelvirretal Abscesso Perianal Classificação Abscesso Interesfincteriano Abscesso Isquiorretal Abscesso Submucoso Abscesso Pelvirretal ou Supraelevador • Tecido gorduroso da borda anal • Mais frequentes • Fossa isquiorretal → forma de propagação em ferradura • Abaulam o espaço submucoso • Abaulam o plano intermuscular (interno e externo) • Acima dos mm elevadores do ânus e abaixo da fossa pelvirretal • Mais raros • Difícil diagnóstico e tratamento DOR Febre Tenesmo Tumoração • Contínuo e latejante • Piora com deambulação, sentar e evacuação • Geralmente ausente • CalafriosQuadro Clínico • Retal e urinário • Região perianal Síndrome de Fournier • Infecção necrotizante que acomete planos profundos Sinais flogísticos + abaulamento e flutuação à palpação. Doenças associadas Abscessos profundos Exame proctológico Anorretossigmoidoscopia USG transretal | TC Diagnóstico ● Cirúrgico → drenagem ● Opções: 1. Drenagem ampla e simples 2. Drenagem + Técnica de Hanley Modificada ● 25-50% evoluem para fístula Tratamento ● Limpeza da ferida – lavagem com água corrente (5-6x/dia); ● Retornos breves para reavaliação → evitar reinfecção ● Antibióticos → diabéticos, obesos e imunodeprimidos ● Cultura do conteúdo drenado: 1. Antibióticos em uso prolongado 2. Imunossuprimidos ou com dor desproporcional ao ferimento 3. Distinguir abscesso criptoglandular de um de pele (estafilococos) 4. Pacientes com possibilidade de serem MRSA (estafilococos aureus resistente a meticilina) Pós-Operatório Fístula Anal 03 Definição São caracterizadas por um trajeto comunicando dois epitélios diferentes, o do canal anal ou do reto (orifício interno) ao perianal e/ou perineal (orifício externo). ROCHA, J.J.R., Coloproctologia – Princípios e Práticas. Ed Atheneu, 2018. Cap. 9. Pág 67. Epidemiologia • Incidência de 8,6/100.000 • Sexo masculino 2:1 • 3ª - 5ª década de vida ● 80% criptoglandular → rotura de abscesso Etiologia Orifício Interno Trajeto fistuloso Orifício externo Fístula Anorretal Trajeto fistuloso SIMPLES COMPLEXA Classificação das fístulas Completa Incompleta Classificação Orifício Interno Orifício externo Trajeto fistuloso Orifício Interno Orifício externo Trajeto fistuloso Trajeto fistuloso Superficial Profunda Regra de Goodsall-Salmon Quando o orifício externo se localiza na parte anterior do anus o trajeto da fístula é radial edireto ao orifício interno; quando o orifício externo for de localização posterior ao ânus, o trajeto da fístula será curvilíneo até o orifício interno que sempre se localizará na linha média posterior do anus. Interesfincteriana Mais frequentes Supra-esfincteriana Transesfincteriana Extra-esfincteriana Classificação de Parks Prurido Secreção anal História de abscesso anal único ou de repetição Quadro Clínico Indolor Exame proctológico Inspeção Presença dos orifícios próximos ao canal anal Anuscopia Palpar o trajeto fistuloso Toque retal Fístulas complexas Diferencial História clínica USG endoanal|RM Diagnóstico Exame proctológico • Doenças inflamatórias intestinais • Tuberculose intestinal • Linfogranuloma venéreo • Hidradenite supurativa ● Identificação do trajeto fistuloso ● Fistulotomia (abertura)/Fistulectomia (ressecção) → ferida aberta ● Deve-se identificar e ressecar a cripta comprometida ● Avaliar grau de envolvimento com os músculos esfincterianos ● Cuidados pós-operatórios semelhantes ao de abscessos anorretais Tratamento Tratamento Fístulas interesfincterianas e transesfincterianas baixas Fistulotomia e curetagem do leito fistuloso* Fístulas interesfinctéricas altas Esfincterotomia anal interna Fístulas transesfinctéricas que perfuram o esfíncter externo Fistulotomia em 2 tempos com fio de sedenho* Fístulas supraesfinctéricas Colostomia proximal de derivação + Fistulectomia do trajeto + Retalho* ● Técnica STANDARD e mais eficaz ● Fístulas interesfincterianas e que envolvem uma extensão de esfíncter externo inferior a 25-30% ● Não deve ser usada em fístulas perianais altas → Incontinência fecal ● Cicatrização: 4-6 semanas Fistulotomia ● Fistulotomia anal com tratamento endoscópico (VAAFT) ● Ligadura interesfinceriana do trajeto fistuloso (LIFT) ● Retalho Outros métodos CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, infographics & images by Freepik Referências SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 19.ed. Saunders. Elsevier. APA (2014). ROCHA, José Joaquim Ribeiro. Exame proctológico. In: Coloproctologia: princípios e práticas[S.l: s.n.], 2005. APA. Rocha, J. J. R. (2005). PINHO MS, FERREIRA LC, VASCONCELOS ECG, SOUZA FILHO NA, REIS MC. Análise da prevalência por sexo e idade nas doenças anorretais freqüentes. Rev bras coloproct, 2002(3):158-163. KHAN, Mudassair et al. “PNR-Bleed” classification and Hemorrhoid Severity Score: a novel attempt at classifying the hemorrhoids (2020). J Coloproctol (Rio J), v. 40, n. 4, p. 398-403, 2020. DOI 10.1016/j.jcol.2020.05.012. COSTA E SILVA, I.T. Fissura anal: patologia. Módulos de Coloproctologia. Disciplina Cirurgia do Sistema Digestório, Órgãos Anexos e Parede Abdominal. Universidade Federal do Amazonas. Disponível em: <http://home.ufam.edu.br/dcc1/modulos/III/3patologia.htm>. VOGEL, J.D. et al. Clinical Practice Guideline for the Management of Anorectal Abscess, Fistula-in-Ano, and Rectovaginal Fistula. Diseases of the Colon & Rectum Volume 59: 12 (2016) https://slidesgo.com/ https://www.flaticon.com/ https://www.freepik.com/ Obrigada!
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