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PELE Se apresentar Lavar as mãos Explicar o procedimento Inspeção palpação: A pele (da área estudada) apresenta-se corada, integra, bem hidratada, com textura, mobilidade e elasticidade normais, sem áreas hipo ou hipersensíveis e sem sinais flogísticos. → Observa-se: Lesões elementares: → Descrever: tipo de lesão, distribuição, formato, coloração, localização, presença ou não de sinais flogísticos, bordas regulares ou irregulares. 1. homocrômica, hipercrômicas 2. telangiectasia e mancha eritematosa 3. petéquias, víbices, equimoses e hematomas 4. urticaria 5. pápula, placa, tubérculo, nódulo e vegetação 6. vesícula, bolha, pústula, abcesso, cisto e edema 7. queratose, infiltração, liquenificação, esclerose e atrofia 8. : escoriação, escama, exulceração, ulceração, fissura, fístula, crosta, escara, cicatriz e queloide uma pápula ou nódulo superficial com pequena elevação, assimétrica, de cor esbranquiçada, com telangiectasias podendo ulcerar. Frequentemente surge na face, perto dos olhos orelhas, pescoço, couro- cabeludo.... → CBC nodular: nódulo eritematoso, assimétrico, perolado com uma crosta ou ulcera no centro e exibindo várias telangiectasias em suas bordas. mácula avermelhada ou marrom, coberta por crostas, com lesões bem definidas de bordas irregulares, surge frequentemente nos lábios e orelhas macula marrom assimétrica, com diâmetro acima de 0,55mm de bordas irregulares, cores não uniformes e com evolução A. Assimetria B. Bordas irregulares C. Cor não uniforme D. Diâmetro > 0,5mm E. Evolução OUVIDO Se apresentar Lavar as mãos Explicar o procedimento e realizar nas duas orelhas NÃO ESQUECER DE ENCAIXAR O OTOSCÓPIO pavilhão auricular implantado na altura dos olhos, pavilhão auricular e conduto auditivo externo sem abaulamentos, lesões ou secreções. Ausência de dor nas regiões pré-auricular, mastoidea e conduto externo. com a mão não dominante, traciona o pavilhão auricular para trás e para cima, centralizando o canal auditivo. Em seguida examina primeiramente o ouvido saudável e depois o com dor. Visualiza-se presença de pele integra e pelos no ouvido externo, presença/ausência de detritos ceruminosos ou descamação, e a integridade da membrana timpânica (integra, perolada, com visualização do processo lateral do martelo) OLHOS Se apresentar Lavar as mãos Explicar o procedimento e realizar nos dois olhos cílios normais, abertura palpebral normal., pálpebras sem presença de edema, corpos estranhos e alterações de conjuntiva., movimentos oculares preservados, ausência de alterações oculares (eno ou exolftalmia), globo ocular normoimplantado. Pupilas arredondadas, centralizadas, isocóricas e fotorreagentes bilateralmente (reflexo fotomotor direto, indireto) e reflexo de acomodação e convergência preservados bilateralmente incide-se um feixe de luz sobre uma pupila, observando se há resposta pupilar de miose na pupila que recebeu o feixe de luz incide-se um feixe de luz sobre uma pupila, observando se há resposta pupilar contralateral (na outra pupila). Coloca-se a mão entre os olhos para não haver luminosidade no olho que não recebe o estímulo luminoso. pede ao paciente que foque o olhar ao centro de um objeto. Aproxima-se o objeto (pode-se usar o próprio dedo, caneta ou lanterna) em direção ao paciente de modo a observar convergência e miose pupilar respectivamente bilateral PESCOÇO E TIREOIDE Se apresentar Lavar as mãos Explicar o procedimento Inspeção, palpação e ausculta pescoço implantado no eixo da coluna, simétrico, mobilidade ativa e passiva normais, sem desvios da traqueia, ausência de lesões cutâneas, tumorações ou linfadenomegalias, ausência de turgência jugular (sinal de Kussmaul – insuficiência do VD, estenose tricúspide e obstrução da veia cava superior) ausculta a carótida buscando sopros carotídeos tamanho da tireoide normal volume normal, consistência elástica, indolor, sem nódulos, móvel a deglutição e temperatura normal → Solicitar para o paciente que incline a cabeça para trás e que faça uma deglutição palpando o istmo tireoidiano e sentindo-o se elevando a tireoide, localizada abaixo da cartilagem cricóide → Abordagem anterior – paciente sentado e examinador sentado ou em pé a sua frente, com os polegares apoiados no tórax e os dedos indicadores e médio palpam a glândula, a mão direita palpando o lobo esquerdo e mão esquerda palpando o lobo direito. → Abordagem posterior – paciente sentado e examinador em pé atrás, com os polegares apoiados na nuca e os dedos indicadores e médio palpando a glândula, a mão direita palpa o lobo direito e a mão esquerda palpa o lobo esquerdo posiciona o estetoscópio acima da glândula, buscando sopros e frêmitos TÓRAX Se apresentar Lavar as mãos e aquece-las Explicar o procedimento Se posicionar a direita do paciente EXAME DOS PULMÕES tórax atípico, sem abaulamentos, depressões ou cicatrizes → Tórax tonel: típico de enfisema → Tórax infundibuliforme: típico de deficiência congênita → Tórax cariniforme: típico de raquitismo → Tórax escoliose: desvio lateral → Tórax cifose: desvio dorsal → Tórax gibosidade: tipo corcunda tipo respiratório costal superior (mulher) ou toracoabdominal (homens), eupneico, sem esforço respiratório, tiragens ou uso de musculatura acessória → Frequência respiratória (adulto 16-20, criança 40-45) → Tipo respiratório 1. resp. ampla e rápida com utilização de musculatura acessória (escalenos e esternocleidomastóideo), tiragem costais e batimento das asas nasais 2. modo cíclico de dispneia, resp. superficial, apneia, aumento e diminuição da amplitude 3. anárquica e sem ritmo, com períodos de apneia 4. inspiração profunda seguida de pausas e expiração profunda seguida de pausas 5. mov. Respiratório interrompido por suspiros → Simetria expansibilidade preservada bilateralmente, FTV uniformemente palpável bilateralmente → Expansibilidade dos lobos superiores: examinador se posiciona atrás do paciente, pousando ambas as mãos sobre os ápices pulmonares, de modo que os polegares se toquem levemente, em ângulo quase reto, no nível da vértebra proeminente. Solicitar ao paciente que respire profundamente e analisar a movimentação da mão → Expansibilidade dos lobos inferiores: examinador se posiciona atrás do paciente, pousar a mão na base pulmonar fazendo uma prega entre os polegares e solicitar ao paciente que respire profundamente analisando a movimentação da mão → Frêmito toracovocal: pousar a mão sobre as regiões do tórax e solicitar ao paciente que pronuncie as palavras “trinta e três’’, enquanto troca os pontos de região do tórax, analisando bilateralmente a intensidade do frêmito toracovocal na face anterior, lateral e posterior som claro pulmonar, atimpânico → Percutir as faces anterior e laterais com o paciente sentado ou deitado. Percutir as faces laterais solicitar ao paciente que coloque suas mãos na cabeça. Percussão da face posterior é possível apenas quando o paciente está sentado. Percutir todo o hemitórax de forma bilateral procurando alterações na tonalidade do som. → Som timpânico: espaço de traube → Som maciço: região mamaria, precordial e a partir do 10º espaço intercostal direito murmúrio vesicular presente em AHT, sem ruídos adventícios → Examinador atrás do paciente. Deve solicitar que o paciente respire pausada e profundamente com a boca entreaberta. Auscultar ambos hemitórax de forma homologa no ápice, base e nas laterais, procurando auscultar o murmúrio vesicular, som traqueal e respiração broncovesicular → Ausculta da voz falada e cochichada, com o paciente pronunciando trinta e três, procurando auscultar a ressonância vocal diminuída → Ruídos adventícios descontínuos 1. sons agudos quepredominam fim da inspiração, audíveis nos casos de pneumonias, tuberculose, edema pulmonar, fibrose…. ‘’sons de velcro’’ 2. : sons graves que predominam no início da inspiração e durante toda a expiração, audíveis nos casos de bronquites e bronquiectasias ‘’sons de bolhas’’ → Ruídos adventícios contínuos 1. sons graves 2. sons agudos, típica da asma, bronquiectasias e DPOC 3. : som de semi-obstrução, típico de estenose traqueal ou câncer de laringe → Atrito pleural → Síndromes brônquicas Obstrução Dispneia, tiragem, musc. Acessória FTV normal ou diminuído Normal ou hipersonoridade MV diminuído, sibilos Infecção normal Expansibilidade e FTV normal ou diminuída Normal Estertores grossos disseminados Dilatação Normal Expansibilidade normal ou diminuída e FTV normal ou aumentado submacicez em local afetado Estertores grossos localizados → Síndromes pulmonares Consolidação Pode apresentar taquipneia Expansibilidade diminuída e FTV aumentado Macicez ou submacicez Resp. brônquica substituindo o MV, estertores finos Atelectasia (Colapso dos alvéolos pulmonares) Retração dos espaços intercostais, tiragem Expansibilidade diminuída e FTV diminuído ou abolido Macicez ou submacicez MV abolido e resp. broncovesicular Hiperaeração Tórax em tonel Expansibilidade e FTV diminuídos hipersonoridade MV diminuído Escavação ou caverna (predominante em ÁPICE) Normal Expansibilidade diminuída na região e FTV aumentado Som timpânico na região da caverna Resp. brônquica substituindo o MV, ressonância vocal aumentada e sopro cavitário → Síndromes pleurais Pleurite aguda Processo inflamatório pleural Retração torácica Expansibilidade e FTV diminuídos Normal ou submaciço Atrito pleural Pleurite seca crônica Espessamento da pleura Normal Expansibilidade e FTV diminuídos Submaciço ou macicez MV e ressonância vocal diminuídos Derrame pleural Liquido na cav. pleural Normal Expansibilidade e FTV diminuídos Macicez MV abolido Pneumotórax Ar no espaço pleural Abaulamento dos espaços intercostais Expansibilidade e FTV diminuídos Som timpânico MV e ressonância vocal diminuídos EXAME DO CORAÇÃO Ausência de abaulamentos a inspeção frontal e tangencial, precórdio normodinâminco, ictus cordis invisível a inspeção, ausência de turgência jugular patológica : ictus cordis palpável no 5º espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda, medindo 2 poupas digitais, não propulsivo, com mobilidade preservada, intensidade normal, ritmo regular e ausência de frêmitos. → Palpação do ictus cordis: paciente deitado em decúbito lateral e examinador do lado direito. Palpar o ictus cordis no 5 EIC, na LHHCE e definir sua localização, tamanho, intensidade ritmo e pesquisar frêmitos e bulhas palpáveis. Para averiguar a mobilidade, solicitar que o paciente deite em decúbito lateral esquerdo apoiado no braço esquerdo. frequência cardíaca dentro do normal, ritmo cardíaco regular, com desdobramentos de bulhas em 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros ou atritos. Ausência de sopros carotídeos bilateralmente → Paciente em decúbito dorsal com examinador ao seu lado direito. Auscultar cada foco e descrever frequência cardíaca, quantidade e sonoridade das bulhas, ritmo cardíaco e se ausculta sopros ou atritos. 1. 2º EIC, junto ao esterno no lado direito 2. 2º EIC, junto ao esterno no lado esquerdo, onde se ausculta a 2ª bulha 3. 3º EIC próximo ao esterno no lado esquerdo 4. à base do apêndice xifoide, próximo ao 4º EIC no lado esquerdo 5. 5º EIC na linha hemiclavicular esquerda, onde se ausculta a 1ª bulha → Ausculta patológica: 1. (arritmia) 2. (de ejeção e regurgitação) 6. (estenose das valvas mitra e tricúspide) 7. (aneurisma de aorta e dilatação de aorta) Insuficiência aórtica Sopro diastólico audível no foco aórtico acessório Falência e hipertrofia do VE, ictus cordis deslocado pra baixo e p esquerda Dispneia, angina, aumento da P. sistólica, diminuição da P. diastólico, oscilação da cabeça com o bat. Cardíaco, dança das carótidas Insuficiência mitral Sopro sistólico de regurgitação no foco mitral Na etiologia reumática ocorre dilatação do AE Aumento da pressão intra-atrial Estenose mitral Sopro sistólico com estalido, hiperfonese de B1 no foco mitral e de B2 no foco pulmonar Hipertrofia do VD secundário a hipertensão pulmonar Moderada: dispneia e palpitações Grave: dispneia, hemoptise, aumento da PA Insuficiência tricúspide Sopro holosistólico de alta frequência audível na área tricúspide VD hiperatrofiado Sintoma de insuficiência cardíaca (edema, congestão venosa, cianose, hepatomegalia) ABDÔMEN Se apresentar Lavar as mãos e aquece-las Explicar o procedimento Realizar percussão e palpação somente depois da ausculta Se posicionar a direita do paciente abdômen normal, sem lesões na pele, abaulamentos, circulação colateral ou herniações, também sem pulsações arteriais e Peristalse identificáveis a inspeção → Inspeção estática 1. (plano, globoso, ventre de batráquio, pendular, aventral ou escavado) 5. (sinal de Cullen – equimose periumbilical; sinal de Grey Tuner – equimose nos flancos) 6. (portal – cabeça de medusa; cava inferior ou cava superior) → Inspeção dinâmica: (Mnobra de Valssava e Smith Bates) presença de ruídos hidroaéreos nos quatro quadrantes e ausência de sopros arteriais abdominais → Auscultar o abdômen nos 4 quadrantes, supondo que se passaram 2 a 5 minutos em cada para ouvir ruídos hidroaéreos e auscultar aorta abdominal, a. renal, a. ilíaca e a. femoral, descartando sopros. hepatimetria medindo cerca de 10 cm, traube livre com som timpânico, ausência de Hipertimpanismo difuso ou macicez em flancos → Percutir o abdômen em todas as 9 regiões. Objetivando avaliar a distribuição de gases no abdome, identificar massas sólidas, presença de líquido livre na cavidade, tamanho do fígado (hepatimetria), se há aumento esplênico e áreas dolorosas → Pesquisa de hepatomegalia 1. Tamanho normal do fígado: 6 a 12 cm na linha hemiclavicular direita 2. percute o fígado da fossa ilíaca direita até o rebordo costal delimitando o limite inferior ao escutar som MACIÇO. Percute o 2º EIC até o 5º ou 6º EIC, delimitando o limite superior. → Pesquisa de esplenomegalia: 1. achado de som MACIÇO. Espaço em formato semilunar delimitado pelo rebordo costal, linha axilar anterior e 6° espaço intercostal esquerdo → Pesquisa de ascite 1. paciente em pé, percute da região umbilical para os flancos, encontrando transição do som timpânico para o maciço. Pesquisa de ascite de pequeno volume 2. paciente deitado com uma mão na linha media, examinador dará piparotes de um lado e sentirá com a outra mão. Pesquisa ascite de grande volume 3. percutir de decúbito dorsal e lateral, percute da região umbilical para os flancos, ouvindo som maciço no decúbito dorsal e som timpânico no decúbito lateral. Pesquisa ascite de médio volume 4. pesquisa de ascite de médio volume → Sensibilidade renal: Manobra de punho percussão (sinal de Giordano) abdômen normotenso, indolor a palpação superficial e profundar, sem sinais de irritação peritoneal, sem massas ou visceromegalias → Palpação superficial: 1. 2. 3. 4. 5. 6. → Palpação profunda: 1. Manobra de Lemos torres; Mathieu (garra) 2. Shuster clássico e rocco 3. Manobra e sinal de Blumberg; manobra de psoas; manobra obturador e sinal de Rovsing 4. sinal de courvoisier-Terrier e Manobra de Murphy LINFONODOS Se apresentar Lavar e aquece-las mãos Inspeção e palpação avaliar tamanho, volume, assimetria no corpo e lesões na pele paciente sentado ou em pé como examinador posicionado a sua frente. Palpar com as polpas digitais dos dedos médio e indicador em movimentos circulares, comparando os lados homólogos, buscando identificar linfonodos palpáveis que possam apresentar sinais flogisticos, coalescência, consistência, tamanho aumentado, localização, sensibilidade ou alterações na pele → Palpar linfonodos abaixo da mandíbula: uma mão segura a cabeça evitando movimentação → Palpar linfonodos cervicais: solicitar que o paciente incline o pescoço para o lado que se deseja palpar Características dos linfonodos Em condições normais são individualizados, moveis, indolores, com consistência borrachosa Grupos ganglionares 1. Pré auriculares: região anterior da orelha, a nível da glândula parótida 2. Retroauriculares: região posterior da orelha, superficiais, sobre o processo mastoide 3. Occipitais: base do crânio 4. Tonsilar: ângulo da mandíbula 5. Submandibular: Polo anterior da glândula submandibular 6. Submentoniano: M. milo-hióideo; entre ventres anteriores dos mm. digástricos 7. Cervical anteriores: superficiais e anteriores ao esternocleidomastóideo 8. Cervical posteriores: borda anterior do m. trapézio 9. Cervical superficiais e profundos: respectivamente anteriores e posteriores ao esternocleidomastóideo 10. Supraclaviculares: trígono omoclavicular 11. Infraclaviculares: abaixo da clavícula 12. Axilares: oco axilar 13. Supratrocleares: 14. Epitrocleanos: lateral do cotovelo Linfonodos neoplásico Aderido aos planos profundos, indolor, aumentado, endurecido e podendo ter massas ganglionares Linfonodo inflamatório Presença de sinais flogísticos, doloroso, arredondados, amolecido e com flutuação (móvel) linfonodo supraclavicular aumentado, caracterizando o Sinal de Troisier, um indicativo de tumores abdominais, particularmente gástrico nódulo palpável na cicatriz umbilical, é um tumor metastático que sugere a existência de neoplasia intra-abdominal disseminada linfonodos aumentados no triângulo cervical posterior, associada à fase inicial de Tripanossomíase africana (Doença do sono africana) nódulo na região axilar anterior https://ao.vvikipedla.com/wiki/African_trypanosomiasis https://ao.vvikipedla.com/wiki/African_trypanosomiasis
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