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SUS: Estrutura e Organização da Saúde Pública Palestrante: Jessica Lemos Pinheiro Fisioterapeuta Especialista em Atenção Básica e Saúde da Família Mestranda em Sistemas de Gestão de Saúde E-mail: jessica_lemosp@hotmail.com 2º AULA Processo Saúde Doença e Programas da Atenção Básica em Saúde “Um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade.” O QUE É SAÚDE? Organização Mundial da Saúde, 1947. O Processo saúde-doença está diretamente atrelado à forma como o ser humano, no decorrer de sua existência, foi se apropriando da natureza para transformá-la, buscando o atendimento às suas necessidades (GUALDA; BERGAMASCO, 2004). • O processo saúde-doença é um dos pontos centrais para os profissionais da saúde que buscam promover a saúde, cuidando para que as pessoas possam ter, tanto quanto possível, uma boa qualidade de vida, mesmo quando as limitações se estabelecem. • Para essa relação especial com os usuários, é necessário o aprendizado do uso dos instrumentos e das tecnologias para o cuidado que compõe a formação desses profissionais. PROCESSO SAÚDE-DOENÇA PREVENÇÃO: É o conjunto de ações que visam evitar a doença na população, removendo os fatores causais, ou seja, visam a diminuição da incidência da doença. PREVENÇÃO E PROMOÇÃO À SAUDE “Entende-se por promoção da saúde o processo que possibilita as pessoas aumentar seu controle sobre os determinantes da saúde e através disto melhorar sua saúde . . . “ (OMS, 2004). PROMOÇÃO: Representa um processo social e político, não somente incluindo ações direcionadas ao fortalecimento das capacidades e habilidades dos indivíduos, mas também ações direcionadas a mudanças das condições sociais, ambientais e econômicas para minimizar seu impacto na saúde individual e pública. “A promoção a saúde é encarada como um conceito positivo e multidimensional resultando desta maneira em um modelo participativo de saúde . . . “ (FREITAS, 2003). DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE - DSS MODELOS ASSISTÊNCIAIS DA SAÚDE Modelos assistenciais são a forma como a assistência à saúde é organizada. Eles podem variar muito ao longo do tempo e espaço em que estão inseridos, de acordo com as mudanças que ocorrem na sociedade como um todo. OS TIPOS DE MODELOS ASSISTENCIAIS Modelos Hegemônicos; Modelo Sanitarista; Modelo Médico Assistencial Privatista; Modelo da Atenção Gerenciada; Modelos de Campanhas Sanitárias e Programas Especiais; Propostas Alternativas; Oferta Organizada; Distritalização; Ações Programáticas de Saúde; Vigilância de saúde; Estratégia de Saúde da Família (ESF). (FERTONANI et. al, 2014.) • Prevaleceram as propostas que enfatizavam a racionalização, o uso das tecnologias na atenção médica e o gerenciamento eficiente. A principal foi a atenção primária à saúde ou medicina comunitária. • No período da década de 1970, essa proposta foi vista pelos opositores ao governo militar como uma estratégia de levar a assistência à saúde à população em geral. • A maior parte dessas propostas é com o objetivo de atender às demandas da população e promover a integralidade da atenção, com ações programáticas de saúde, vigilância da Saúde, estratégia de saúde da família, acolhimento e linhas de cuidados, projetos assistenciais e equipes matriciais e de referência. OS TIPOS DE MODELOS ASSISTENCIAIS PROPOSTAS ALTERNATIVAS (FERTONANI et. al, 2014.) • Essa proposta visa: problemas de saúde, respostas sociais, correspondência entre níveis de determinação e níveis de intervenção (controle de causas, de riscos e danos), práticas sanitárias (promoção, proteção e assistência). • Sendo seus principais aspectos: Intervenção sobre os problemas de saúde; maior atenção em problemas que requerem maior atenção e maior acompanhamento; relação entre as ações promocionais, preventivas e curativas; atuação entre os setores e ações sobre território. OS TIPOS DE MODELOS ASSISTENCIAIS VIGILÂNCIA DE SAÚDE (FERTONANI et. al, 2014.) OS TIPOS DE MODELOS ASSISTENCIAIS O PSF (Programa de Saúde da Família), a princípio como parte do modelo Sanitarista de campanhas, foi modificado para um modelo assistencial. Foi criado como uma estratégia para a reorientação da atenção básica e permitindo inclusão entre as propostas alternativas. ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) (FERTONANI et. al, 2014.) O PAPEL DA ATENÇÃO BÁSICA GONDIM et al. 2010 MUDANÇAS NO MODELO ASSISTENCIAL APÓS A IMPLANTAÇÃO DO ESF. (FERTONANI et. al, 2014.) NÚCLEO AMPLIADO A SAÚDE DA FAMÍLIA – NASF São equipes multiprofissionais, compostas por profissionais de diferentes profissões ou especialidades, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das equipes de Saúde da Família e das equipes de Atenção Básica para populações específicas, compartilhando práticas e saberes em saúde. Possibilidades de profissionais do Nasf: Assistente social; Profissional de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Profissional com formação em arte e educação; Nutricionista; Psicólogo; Médico ginecologista/obstetra; Médico homeopata; Médico pediatra; Médico veterinário. Fonte: Cadernos de Atenção Básica - Núcleo de Apoio à Saúde da Família, 2014. • Médico generalista ou especialista em Saúde da Família ou médico de Família e Comunidade; • Enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; • Auxiliar ou técnico de enfermagem; • Agentes comunitários de saúde; • Cirurgião dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em saúde bucal. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA – ESF A Estratégia Saúde da Família (ESF) busca promover a qualidade de vida da população e intervir nos fatores que colocam a saúde em risco, como falta de atividade física, má alimentação, uso de tabaco, dentre outros. Com atenção integral, equânime e contínua, a ESF se fortalece como a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte: Política Nacional de Atenção Básica – PNAB – 2012 NÚCLEO AMPLIADO A SAÚDE DA FAMÍLIA – NASF As relações do usuário com sua família, seu território e os diferentes espaços por onde o usuário circula devem ser considerados para a produção do cuidado. Fonte: Cadernos de Atenção Básica - Núcleo de Apoio à Saúde da Família, 2014. CAMPOS DE ATUAÇÃO DO NASF/ FISIOTERAPEUTA Fonte: Cadernos de Atenção Básica - Núcleo de Apoio à Saúde da Família, 2014. • Pela sua própria concepção e sua conformação ao modelo assistencial curativo, a fisioterapia destinou-se, quase exclusivamente, ao controle dos danos de determinadas doenças. • A atuação na fisioterapia reabilitadora é destinada à cura de determinadas enfermidades e/ou a reabilitação de sequelas e complicações. Seu objeto de intervenção é o sujeito individualizado, quando não, apenas partes ou órgãos isolados do corpo. FISIOTERAPIA REABILITADORA (JUNIOR, 2010.) • A fisioterapia coletiva engloba e amplia a fisioterapia reabilitadora, possibilitando o desenvolvimento da prática fisioterapêutica tanto no controle de dados quanto no controle de riscos. • A Figura 2 apresenta uma esquematização desse modelo da atuação da fisioterapia, que contempla a fisioterapia reabilitadora e alarga as possibilidades de atuação. FISIOTERAPIA COLETIVA (JUNIOR, 2010.) No que se refere aos conhecimentos necessários à nova prática profissional, o fisioterapeuta deve aproximar-se de saberes da epidemiologia, que poderá oferecer conhecimentos quanto à distribuição das doenças nas coletividades, sua magnitude e potenciais fatores de risco, e das ciências sociais, que poderão desvelar os fatores culturais, comportamentais e religiosos do processo saúde-doença, bem como subsidiar a contextualização da realidade histórico-social na determinação do risco. E integralidade não é apenas diretriz do SUS, integralidade é “bandeira de luta”, é um conceito que permite uma identificação dos sujeitos como totalidades. (JUNIOR, 2010.) IMPORTANTE!!!Me encontre . . . jessica_lemosp@hotmail.com @reabilitaja https://m.youtube.com/channel/UC4 QjiCvyj1nCJpgkqAZ4q4g Reabilita Já Reabilita Já https://m.youtube.com/channel/UC4QjiCvyj1nCJpgkqAZ4q4g O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Professora Jessica Lemos Pinheiro.
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