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SAUDE COLETIVA

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Saúde Pública
Aula1
Noções de Saúde Coletiva 
Silvia Albanese
Doutoranda de Ciências da Saúde
Noções de Saúde 
Coletiva 
Temas abordados
Saúde coletiva 
(O olhar para a saúde) 
Noções teóricasde 
saúde coletiva 
Saúde coletiva = Bem 
estar fisico, mental , 
social e espiritual 
SUS- Reforma 
Sanitária = Saúde para 
todos 
Atenção à Saude 
Prevenção e 
promoção da saúde
ESF- Reorganização do 
modelo assitencial
Modelos de Saúde -
Doença 
Biomédico - centrado 
na doença e 
hospitalização
Determinantes Social-
centrado na 
manutenção da saúde 
Saúde Pública
Pode ser definida como uma área do saber como
foco na saúde, definidos pelos agravos a saúde,
morbidade, mortalidade, risco de ocorrência entre
outros. Trazendo-se então o conceito mais simples
como a ausência de doença. Nos mostrando que
toda ação tomada pela saúde pública está voltada
no controle da doença, como promoção e
prevenção a saúde. O planejamento das ações é
unicamente pelo Estado.
Saúde Coletiva
Pode se definir observando seu objetivo como o
necessário para a saúde, ou seja, ações que não
sejam apenas para prevenção de doenças e sim
para melhora da qualidade de vida e busca da
felicidade e que possui planejamento das ações
democraticamente, permitindo a participação
social. Define-se então a área do saber da
coletividade.
Saúde coletiva e saúde pública em detalhe.
Saúde Publica Saúde coletiva
Conceito Saúde individualizada, preocupada com a
causa da doença (Saúde = Ausência de
doença)
Base conceitual OMS*
Processos coletivos e não voltado a problemas
individuais enfoque na qualidade de vida da
população. (Saúde = Bem estar
Biopsicosociaespiritual).
Base conceitual 8° CNS*
Metodologia
(Ordem de
importância)
Ação vertical
Estado
Profissional
População
Ação horizontal
Estado Profissional População
Enfoque  Estado
 Programa
 Individuo
 Demandas da população
 Participação da população
 Coletivo
Nota: *OMS= Organização Mundial da Saúde; 8° CNS = 8° Conferência Nacional de Saúde. Fonte: Adaptado de EGRY (1996).
Linha do tempo para o surgimento da saúde 
coletiva nacional.
1964- Golpe militar 
(Início da ditadura 
militar)
1970-
Reforma 
sanitária 
1985- Fim da 
ditadura 
militar
1986- 8°
Coferencia 
Nacional da 
Saúde 
1988- Nova 
Constituição 
Federal, 
nascimento do 
SUS 
1990-Lei 
Orgânica 
da Saúde. 
N°8.080
Dias atuais 
(ESF, 
Regionalizaç
ã, 
Hierarquizaç
ão)
Movimento pela Reforma Sanitária
Disponível em: https://www.conasems.org.br/acervo-dos-sanitaristas-projeto-que-recupera-parte-da-historia-do-sus-ja-esta-
disponivel-online/ Acesso em: 24 maio 2021
8ª Conferência 
Nacional de Saúde
Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou-
forma Acesso em: 24 de maio 2021
Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou-
forma Acesso em: 24 de maio 2021
8ª Conferência Nacional de Saúde
Nela foram lançadas as diretrizes para a
construção de um sistema descentralizado e único
através de uma visão de Saúde como dever do
Estado. Foi realizada entre 17 e 21 de março de
1986 e a primeira aberta ao povo, possuindo como
três principais temas: ‘A saúde como dever do
Estado e direito do cidadão’, ‘A reformulação do
Sistema Nacional de Saúde’ e ‘O financiamento
setorial’.
8ª Conferência Nacional de Saúde
Ao final da Conferência houve um consenso para à
formação de um sistema único de saúde, separado
da previdência, e comandado, pela esfera federal,
através de um único ministério, além da
integralização das ações, de regionalização e
hierarquização das unidades prestadoras de
serviço e de fortalecendo assim os municípios. E
traz como marco a participação da população
através de entidades representativas.
8ª Conferência Nacional de Saúde
E por final determinou uma resolução mais
abrangente de saúde (Idealização da saúde
coletiva), voltada não somente ao processo saúde
doença e sim o processo de preservação da saúde
no seu conceito mais amplo. E agora rumo a nova
constituição 1988 e a criação do SUS.
8ª Conferência Nacional de Saúde
Em 1988, surge a nova constituição federal, com
muito mais direitos para a população, inclusive
determinando que a saúde é “dever do Estado e
um direito de todos” e com ela surge um do maior
serviço de saúde do mundo o SUS.
Lei orgânica da Saúde 
n° 8.080/90 e os
Modelos assistências 
de saúde
Lei orgânica da Saúde n° 8.080/90 
Esta lei regula, em todo o território nacional, as 
ações e serviços de saúde, executados isolada ou 
conjuntamente, em caráter permanente ou 
eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de 
direito Público ou privado. Afirma que saúde como 
direito fundamental do ser humano e dever do 
Estado garantir seu pleno exercício. 
Lei orgânica da Saúde n° 8.080/90 
Garante um a obediência aos principais do SUS, a
universalidade de acesso, a integralidade e
igualdade da assistência à saúde.
Modelos assistências de saúde
Modelos de atenção ou modos de intervenção em
saúde são entendidos como diferentes
combinações tecnológicas e finalidades, como
resolver problemas e atender necessidades de
saúde em determinada realidade e população
adstrita (indivíduos, grupos ou comunidades),
organizar serviços de saúde ou intervir em
situações, em função do perfil epidemiológico e da
investigação dos danos e riscos à saúde.
Modelos Assistênciais e 
Processos saúde- doença.
Teoria Germinal- Sujeito 
individuo/doença 
Formação Especializada
Praticas assistenciais 
Curativas 
Modelo de atenção 
BIOLOGICISTA centrado 
hospital 
Teoria Determinação 
Social-multicausal 
Sujeito: indivídu, ambiente 
e agente
Formação sanitarista 
Práticas preventivas, 
vacinas, campanhas, 
doença
Modelo de atenção 
centras de Saúde, quebra 
de cadeia, enfoce risco
Teoria da Det. Social: 
coletivo
Formação:tecnic, politica, 
economica, 
multidisciplinar
Praticas social e degestão
Modelo de atenção 
movimentos sociais , 
democratização da saúde 
. Reforma Sanitária 
Teoria de sistemas- Sujeito 
individuo e familia 
Formação medicina social, 
comunitáriae da familia 
Praticas cuidados 
primarios voltado para 
indivíduo e núcleo 
familiares
Modelo Atenção médico 
da família . PSF e ESF
Modelo Biomédico Saúde da Família
Hegemônico nos serviços de saúde. Organização
das práticas de saúde com foco nas queixas dos
indivíduos que procuram os serviços na
identificação de sinais e sintomas e no tratamento
das doenças. A promoção da saúde não é
prioridade.
Surge em 1994 e passa a constituir-se em
estratégia privilegiada para superação dos
problemas decorrentes do modelo biomédico e
efetivação dos princípios do SUS. Desenha um
“novo modelo assistencial e saúde”, inspirado na
Atenção Primária à Saúde (APS) ampliando a
abordagem aos problemas de saúde. Articula
ações de promoção da saúde, prevenção e
tratamento de doenças, e reabilitação.
Prioriza a assistência individual, com ênfase na
especialização e no uso de tecnologias do tipo
material. Organiza a assistência a partir da
demanda espontânea.
Propõe a atenção à saúde com foco na família,
grupos e comunidades. O indivíduo é entendido
com um ser histórico e social, que faz parte de
uma família e de determinada cultura. Considera
os determinantes de saúde – doença para o
planejamento em saúde e propõe promoção da
autonomia e da qualidade de vida.
Modelo Biomédico Saúde da Família
O trabalho é desenvolvido de forma fragmentada,
com predomínio de práticas hierarquizadas e de
desigualdade entre as diferentes categorias
profissionais.
Prevê o trabalho em equipe multiprofissional que
deve atuar na perspectiva interdisciplinar.
Apresenta dificuldade na implantação da
integralidade, tanto no entendimento da
multidimensionalidade do ser humano, quanto na
integração entre níveis de atenção. Falta de
comunicação e integração entre os serviços que
compõem as redes.
Resgatao conceito de integralidade, indicando a
atenção básica como porta privilegiada de acesso,
articulada aos demais níveis de atenção. Prevê a
construção de uma rede integrada de serviços de
saúde que atenda o conjunto das necessidades de
assistência de indivíduos e populações. A relação
entre os níveis de complexidade inclui referência e
contra-referência.
Modelo Biomédico Saúde da Família
Formação profissional e produção de
conhecimento fundamentado no modelo
flexneriano de 1910. Profissionais de saúde
formados por currículos que pouco valorizam o
SUS e o modelo da Saúde da Família.
Reconhece a importância de formar recursos
humanos para o SUS.
O planejamento em saúde é pouco utilizado
como ferramenta de gestão e temas como vínculo
e acolhimento não são priorizados
Assume como um dos eixos centrais das práticas,
a construção de relações acolhedoras e de
vínculo de compromisso e de
corresponsabilidade, entre os profissionais de
saúde, gestores e população
Atenção primária a 
saúde
1978 - ALMA- ATA 
Marco fundamental=> adotou 
uma reafirmação do 
significado da saúde como um 
direito humano fundamental 
e uma das mais importantes 
metas sociais.
1986 => CARTA DE OTAWA
Listou condições - Recursos 
fundamentais, identificando 
campos de ação na promoção 
de saúde, ressaltando a 
importância da Equidade
1992 => C.N. do Meio Ambiente( RJ)
Destaque para a ecologia e a 
saúde, concluindo que são 
interdependentes e 
inseparáveis .
1998=> Assembléia Mundial de 
saúde 
Estratégias de Saúde para 
todos no Sec. XXI e a 
necessidade de 
implementação de novas 
políticas Nacionais e 
Internacionais.
Projeção Histórica da atenção primaria
Morbimortalidade no milênio.
M
or
bi
m
or
ta
lid
ad
e 
Acidentes de Trânsito / aumento de intervenções de urgência / 
emergência 
Homicídios / suicídios ( distúrbios psicossociais)
Predomínio de doenças crônicas ( diabetes, HAS)
Reaparecimento de doenças antigas 
( Hanseníase/Tuberculose/ Sarampo)
Novas doenças Infecto-contagiosas (AIDS, Hepatites, COVID 19)
Transição do SUS 
Para tentar restabelecer os meios para a
manutenção de adequação da saúde o sistema foi
inundado por organizações consumidoras de
planos privados, mas mesmo assim, boa parte
desta população depende do SUS para
fornecimento de medicamentos dispendiosos,
ações de vigilância sanitária e epidemiológica, ou
mesmo como respiros com restrições os planos a
doenças crônicas degenerativas
Transição do SUS
Enfim a promoção da saúde leva a uma reflexão
em constante movimento, sem finalização,
estaremos sempre discutindo este assunto, pois
precisamos da qualidade de vida e uma relação
harmoniosa com nosso meio ambiente o que
compete também a conservação destes recursos.
Representação do Sistema de Saúde e suas 
atenções.
Atenção terciária
Responsável por 5% dos atendimentos 
(Hospitalar, tratamento a doenças)
Atenção secundária responsável por 10 a 15% dos 
atendimentos 
(Clinicas especializadas, acompanhamento doenças crônicas 
ou estado fisiopatológico especifico)
Atenção Primária
Responsável por 80 a 85% dos atendimentos
(UBS/ ESF- atenção integral a saúde voltado a sua 
manutenção ) 
Estratégia da atenção primaria através de redes 
de atenção
Atenção 
primária
NASF
Saúde da 
Familia 
Atenção 
basica a 
populações 
especiais 
Saúde 
bucal 
Estratégia Saúde da Família
É uma estratégia que possui como origem há
reorganização da atenção básica e há organização
e fortalecimento a atenção primaria. Podemos
considerar como modelo assistencial escolhido
para implementação da atenção básica. Sua
principal proposta atualmente é a aproximação da
Unidade Saúde da Família (USF) a população,
proporcionando acesso aos serviços, gerando
vínculo com o usuário do SUS.
Núcleo Ampliado de saúde da Família
O NASF foi criado em 2008, por meio da portaria
154 e substituído pela 2ª portaria do Ministério da
Saúde, para ampliar a capacidade resolutiva das
equipes do antigo ESF)e qualificar a atenção com
vista a integralidade. Ela utiliza de dados
epidemiológico, as necessidades locais e das
equipes das equipes de saúde que serão apoiadas.
Vigilância em Saúde 
• Interesses de saúde em escolas,hospitais,clubes,academias, 
parques e centros comerciais 
• e ainda inspecionamos processos produtivos que podem por 
em risco e causar danos ao trabalhador e meio ambiente
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Controle de bens, produtos e serviços que 
oferecem risco a população
• Reconhece as principais doenças de notificação compulsória. 
• investiga epidemias que ocorrem em territórios específicos 
• Age no controle destas doenças descobertas
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA
Gerenciar e alimentar os sistemas de 
informação do SUS
• Controle das águas de consumo humano / Resíduos 
• Controle de vetores de transmissão de doenças -
especialmente insetos e roedores 
VIGILÂNCIA AMBIENTAL
Ambientes físicos, psicológico e social na 
saúde 
• Realiza estudos, ações de prevenção, assistência e vigilância 
aos agravos à saúde relacionados ao trabalhador 
• Visa à promoção da saúde e a redução da morbimortalidade 
da população trabalhadora
VIGILÂNCIA DA SAÚDE DO TRABALHADOR.
Componente do Sistema Nacional 
de Vigilância em Saúde
Modelos 
explicativos de 
saúde-doença
O Modelo Biomédico
• Acredita deter a verdade científica absoluta.Positivismo
• O corpo é uma máquina, cheia de peças que devem 
ser estudadas individualmente.Mecanicismo
• Origina as diversas especialidades médicas que 
conhecemos.Fragmentação do conhecimento
• As doenças surgem de agente causal biológico, físico 
ou químico.Biologismo
• Foca no indivíduo e rejeita influência de grupos sociais 
e comunidade. 
Individualismo
• Tem como base a utilização de equipamentos 
tecnologicos para diagnóstico, tratamento e cura de 
doenças.
Tecnificação
• Foco na cura de doenças e não na promoção de saúde 
ou prevenção de doenças.Curativismo
• Acredita e concentra o cuidado em âmbito hospitalar 
apenas.Modelo Hospitalar
Modelo de Determinação Social da Doença
D
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a
Nível de desenvolvimento 
socioeconômico
Infraestrutura e Serviços
Acesso aos bens sociais
Representatividade e 
participação política
Desigualdade 
socioeconômica
Estilo de Vida
Diferença entre o Modelo de Determinação Social 
da doença e Modelo Biomédico.
Determinação Social da Doença x Modelo Biomédico
Movimento pela Reforma Sanitária x Valorização do Complexo Industrial
Verdade como processo x Provisoriedade – verdade absoluta
Diferença entre o Modelo de Determinação Social 
da doença e Modelo Biomédico.
Determinação Social da Doença x Modelo Biomédico
Movimento pela Reforma Sanitária x Valorização do Complexo Industrial
Verdade como processo x Provisoriedade – verdade absoluta
Valorização da psicologia e do cultural x Valorização da célula e da química
Valorização da atuação 
multiprofissional/interdisciplinar
x Todo poder do médico
Diferença entre o Modelo de Determinação Social 
da doença e Modelo Biomédico.
Determinação Social da Doença x Modelo Biomédico
Valorização da pessoa como um todo x
Valorização do conhecimento 
fragmentado
Permeabilidade/humildade x Onipotência
Flexibilidade x Rigidez
Pensamento crítico político x Alienação Centro de saúde/
Comunidade x Hospital / Indivíduo
Inclui promoção da saúde x Só trata o doente
Educação como relação sujeito-sujeito, 
na relação médico-paciente
x
Educação como médico-sujeito e o 
paciente como objeto
Flexibilidade para outras 
racionalidades médicas
x
Fechamento para outras 
racionalidades (chamadas de 
charlatanismo)
Valorização da saúde pública x Negação da saúde pública
Determinação Social x Determinação Biológica
Modelo Saúde Coletiva brasileira x Modelo Biomédico/Flexneriano
Responsabilidade do Social x Culpabilização individual
Modelo da História 
Natural da Doença
Modelo da História Natural da Doença
Baseado na obra “Medicina Preventiva” , surge o
“Modelo da História Natural daDoença” com uma
explicação multicausal que leva em consideração
três fatores principais: agente, hospedeiro e meio
ambiente para explicar o adoecimento. da Doença
leva em consideração fatores externos adicionais
de natureza social, política e cultural que
contribuem para o adoecimento.
Modelo da História Natural da Doença
O reestabelecimento da saúde, nesse modelo, tem
relação direta com a noção de prevenção dessas
doenças, por meio de ações que promovam saúde
e previnam agravos do indivíduo e coletividade.
Logo, podemos entender que, ao contrário do
modelo biomédico, o modelo da História Natural
da Doença leva em consideração fatores externos
adicionais de natureza social, política e cultural
que contribuem para o adoecimento.
Período Pré-patogênico
•Baixo acesso a saúde, maior mortalidade infantil, maior 
chance de adoecer.Econômicos
•Políticas públicas ineficazes para garantir o acesso a saúde, 
educação e lazer dos mais pobres.Políticos
•Hábitos de higiêne precários, corrupção institucionalizada.Culturais
•Nível de escolaridade, relações trabalhistas precárias.Psicossociais
•Falta de saneamento básico, poluição, locais de risco, 
questões geográficas e ambientais do local.Ambientais
•São determinantes para maior ou menor suscetibilidade do 
indíviduo para desenvolver alguma doença.Genéticos
Período patogênico
Compreende o período em que a doença se
implanta e evolui no indivíduo. Seu início se dá
quando o patógeno exerce suas primeiras ações no
organismo afetado, inicialmente perturbações de
ordem bioquímica contra células evoluindo para
defeitos que podem ser permanentes, agravos
crônicos, morte ou a cura.
Período patogênico
Esse período é composto por quatro níveis de 
evolução: 
• 1º Interação estímulo-suscetível: 
• 2º Alterações bioquímicas, fisiológicas e 
histológicas: 
• 3º Sinais e Sintomas:
• 4º Cronicidade:
Período patogênico
Caracterizado a partir das primeiras ações do agente causador da doença e o indivíduo, segue pelas 
agressões bioquímicas em nível celular até comprometimento de tecidos, órgãos ou sistemas que 
pode evoluir para cronicidade, morte ou cura.
Período pré-patogênico
A doença ainda não surgiu no indivíduo.
Há interação entre o indivíduo, os fatores de risco a que está exposto e o meio ambiente em que 
vive.
Níveis de prevenção primário, secundário e 
terciário
Prevenção Terciária
Reabilitação
Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Emprego 
para o reabilitado. 
Prevenção Secundária
Diagnóstico e tratamento precoce
Investigação de casos na comunidade, 
isolamento para evitar propagação, evitar 
sequelas, etc.
Prevenção Primária
Promoção da Saúde e Proteção 
Específica
Condições sanitárias adequadas, acesso 
a educação, lazer, Imunização, Saúde 
Ocupacional, etc.
Educação e 
Estratégias em 
Saúde.
Educação e Estratégias em Saúde.
Com a popularização da medicina preventiva no Brasil
a partir da década de 40 do século XX, há a criação de
serviços do Estado, como o Serviço Especial de Saúde
Pública que disseminava estratégias de educação em
saúde, a exemplo das chamadas “campanhas
sanitárias” consideradas extremamente autoritárias e
pautadas nas características do modelo biomédico
tecnicista, já que considerava o indivíduo e
coletividade como seres passivos e incapazes.
Educação e Estratégias em Saúde.
Esse cenário autoritário se modifica a partir da
década de 1960 com movimentos sociais, como o
Movimento de Educação Popular conduzido por
Paulo Freire e que incentivava um processo
educativo mais democrático e menos mecânico.
Esse movimento foi também incorporado na área
da saúde “Movimento de Educação Popular em
Saúde”
O Ministério da Saúde (2006) define Educação em 
Saúde como um processo educativo de construção 
de conhecimentos em saúde, determinando um 
conjunto de práticas do setor que contribui para 
aumentar a autonomia das pessoas no seu 
cuidado e no debate com os profissionais e os 
gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde 
de acordo com suas necessidades. (BRASIL, 2006).
Quando falamos em educação em saúde 
podemos destacar três atores principais: 
1- Os profissionais da saúde: têm papel 
fundamental nos processos educativos e devem se 
utilizar das ferramentas adequadas para que o 
processo de ensino-aprendizagem seja eficaz e 
empoderador.
2- Os gestores de saúde: Que devem dar todo 
suporte e estrutura necessários.
Quando falamos em educação em saúde 
podemos destacar três atores principais: 
3- A população: Necessita absorver os 
conhecimentos e aumentar sua autonomia.
No entanto, infelizmente, sabemos que na prática 
essa interação está ainda distante do ideal.
Para que seja efetivo, o processo de educação em 
saúde deve conduzir o indivíduo a autonomia e 
torna-lo capaz de tomar decisões que vão impactar 
de maneira positiva em seu estado de saúde. 
Recapitulando

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