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Marcelle Souza – MED 118 Fratura de úmero com lesão nervosa CASO CLÍNICO: Paciente masculino, motoboy, 23 anos, é levado ao hospital por transeuntes após acidente motociclístico. Queixa-se de dor intensa em membro superior direito, acompanhada de edema, limitação de movimentos em antebraço e mão, com deformidade ipsilateral do membro. Havia escoriações leves em braço direito, membros inferiores e face. Apresentou atitude protetiva do membro acometido, segurando o mesmo contra o corpo. Ao exame clínico, apresentava-se em bom estado geral. Sinais vitais estáveis e normais. Responsivo, orientado no tempo e espaço. Sem alterações em perfusão e em pulsos periféricos. Segurava braço contra o corpo, suspendendo com a mão, apara não ficar pendente e doloroso. Avaliação de nervos periféricos evidenciou integridade funcional dos nervos mediano (flexão de punho e flexão dos dedos) e ulnar (abdução e adução dos dedos). Teste de força muscular mostrou paralisia de músculos antebraquiais dorsais, produzindo deformidade conhecida como “mão caída” (mão em gota). Hipoestesia na região dorsolateral da mão. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? Possível fratura de úmero com acometimento do nervo radial. Marcelle Souza – MED 118 • Neuropraxia: apenas perda funcional dos músculos inervados pelo nervo • Axonotmese: rompimento das fibras e desorganização do nervo – degeneração valeriana • Neurotmese: tecido cicatricial fibroso entre as duas partes do nervo lesado – maior grau de desorganização do nervo – intervenção cirúrgica NÍVEL DE FRATURAS: • Fraturas proximais: colo cirúrgico – nervo axilar • Fraturas da porção média da diáfise umeral – nervo radial • Fraturas do terço distal da diáfise umeral – nervo radial • Fraturas do epicôndilo medial – nervo ulnar Fratura de terço médio Fratura distal Fratura do epicôndilo medial
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