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Fratura Supracondiliana do Úmero em crianças EPIDEMIOLOGIA 2/3 das lesões traumáticas no cotovelo em crianças Idade: 5-7 anos Sexo: masculino (3:2) Lado: Esquerdo ou não dominante Trauma acidental (70% queda de altura) Lesões associadas: Fratura de rádio distal, escafoide, proximal do úmero MECANISMO DE TRAUMA Extensão: - Queda com mão espalmada em supinação ou pronação e cotovelo em extensão; - Corresponde a 98 – 99%; Causa desvio posterior do fragmento distal. Flexão: Quedas com trauma posterior no olecrano; 2% dos casos; Desvio anterior do fragmento distal. Queda em Pronação - 75% dos casos - Desvio postero-medial - Risco de lesão do nervo radial Queda em supinação: - Desvio postero-lateral Risco de lesão do nervo mediano, artéria braquial Apresenta maior instabilidade Qual é a lesão mais comum? Pronação-extensão; pronação-supinação “suplicando” – supinado Pronado – ao contrário Temos o desvio de fratura que significa que a lesão pode não ser do mesmo lado que a fratura · Fise de crescimento Quadro clínico: · Edema · Impotência funcional · Verificar equimose na prega anterior do cotovelo · Verificar cova na face anterior do braço – indica que o fragmento proximal penetrou no M. braquial – Pinçamento anterior · Derrame articular – facilmente palpado no espaço posterior ao músculo ancôneo, onde a capsula articular é mais superficial · Rotação medial do antebraço em relação ao úmero · Se Fx está completamente desviada o cotovelo exibe deformidade em “S” – Desvio anterior da porção distal e posterior da porção na região do olecrano – deformidade em baioneta Radiografar todo o membro fraturas associadas; Solicitar radiografia AP e perfil do úmero e não do cotovelo (avalia melhor); Obliquas (Fratura oculta); *RM ou USG (epífise não ossificada). TRATAMENTO CONSERVADOR: Pequenos desvios Tratamento - CIRÚRGICO 1º FK lateral, colocar cotovelo em 90° com mini acesso para proteger nervo ulnar e passar o FK medial Angulação do FK: 40° superiormente e 10° posteriormente FK Laterais: 2 paralelos (pode perder redução por ser menos estável) 2 divergentes FK adicionais podem ser usados se fratura permanecer instável URGÊNCIA?????? Atualmente sem consenso Tratamento em até 24 horas: fratura sem lesão vascular, sem sinais de síndrome compartimental, sem dor excessiva, sem exposição óssea; Tratamento em até 8 horas: fratura exposta, com lesão vascular, sinais de síndrome compartimental, dor excessiva. COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS Nervo RADIAL · Espícula lateral do fragmento proximal do úmero Nervo ULNAR · Fraturas em FLEXÃO · Fios de Kirscnher VASCULAR Lesão ARTÉRIA BRAQUIAL Consolidação Viciosa Radio é mais lateral Ulnar é mais medial Caso Clínico - PERGUNTAS Qual o diagnóstico que acometeu Vitinho? · FRATURA SUPRA CONDILIANA COTOVELO Qual o mecanismo de trauma? · QUEDA COM O COTOVELO EM EXTENSÃO / PRONAÇÃO Qual a classificação dessa lesão? · GARTLAND TIPO III Qual o nome do sinal apontado (a equimose) e por qual razão ela se forma? · SINAL DE KERMISSON / KIRMISSON Sinal de Kermisson, ruptura muscular pela espícula do osso fraturado Qual o tratamento proposto? · CIRURGICO Quais seriam as complicações que poderiam estragar o sonho de Vitinho de ser cirurgião plástico? Por quê? · LESÃO VASCULO / NERVOSA · Artéria braquial · NERVO MEDIANO · Consolidação Viciosa
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