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FORMA FARMACEUTICA LIQUIDA

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Nome: Neli Martins Serrano de Almeida 
Curso: Te cnico de Farma cia - noite 
 
Forma Farmacêutica Liquida 
As formas farmacêuticas foram desenvolvidas para facilitar a 
administração de medicamentos a pacientes de faixas etárias diferentes ou em 
condições especiais, e para permitir seu melhor aproveitamento. Para uma 
criança, por exemplo, é melhor engolir gotas em um pouco de água do que um 
comprimido. 
Além disso, a forma farmacêutica se relaciona à via de administração 
que vai ser utilizada, isto é, a porta de entrada do medicamento no corpo da 
pessoa, que pode ser, por via oral, retal, intravenosa, tópica, vaginal, nasal, 
entre outras. 
Cada via de administração é indicada para uma situação específica, e 
apresenta vantagens e desvantagens. Sabemos, por exemplo, que uma injeção 
é sempre incômoda e muitas vezes dolorosa. No entanto, seu efeito é mais 
rápido. Lembre-se que não é apenas a forma do medicamento que é 
importante, a sua via de administração também deverá ser escolhida pelo 
médico, no ato da prescrição. No quadro abaixo estão relacionadas as vias de 
administração e as principais formas farmacêuticas existentes. 
 
TIPOS DE FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS 
 
 SOLUÇÃO 
É a forma farmacêutica líquida; límpida e homogênea, que contém um 
ou mais princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa 
mistura de solventes miscíveis. 
 
 SOLUÇÕES ORAIS 
As soluções orais necessitam de componentes que dêem cor e sabor ao 
líquido para tornar o medicamento mais agradável ao gosto. Podem ser 
administradas em gotas, ou com um volume bem definido, como, por exemplo, 
5 mL (uma colher de chá). Elas podem ter cor, mas devem ser transparentes. 
SOLUÇÕES ESTÉREIS (INJETÁVEIS, COLÍRIOS..) 
 São preparações líquidas estéreis, ou seja, sem a presença de 
microorganismos. São colírios e medicamentos injetáveis. Não devem conter 
nenhum tipo de substância estranha e nem estarem turvas. 
 
 EXTRATO FLUIDO 
É a preparação líquida obtida de drogas vegetais ou animais por 
extração com liquido apropriado ou por dissolução do extrato seco 
correspondente, em que, exceto quando indicado de maneira diferente, uma 
parte do extrato, em massa ou volume corresponde a uma parte, em massa, da 
droga, seca utilizada na sua preparação. Se necessário, os extratos fluídos 
podem ser padronizados em termos de concentração do solvente; teor de 
constituintes, ou de resíduo seco. Se necessário podem ser 
adicionados conservantes inibidores do crescimento microbiano. Devem 
apresentar teor de princípios ativos e resíduos secos prescritos nas respectivas 
monografias. 
 
 TINTURA 
É a preparação alcoólica ou hidroalcoólica resultante da extração de 
drogas vegetais ou animais ou da diluição dos respectivos extratos. É 
classificada em simples e composta, conforme preparada com uma ou mais 
matérias-primas. 
 
 XAROPE 
É a forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que 
apresenta não menos que 45% (p/p) de sacarose ou outros açúcares na sua 
composição, que contêm uma ou mais substâncias químicas. 
São usadas principalmente para substâncias com sabor muito desagradável e 
também para pacientes que têm dificuldade de ingerir comprimidos (crianças e 
idosos, por exemplo). 
 
 ELIXIR 
São preparações líquidas contendo álcool, açúcar, glicerol ou 
propilenoglicol. Normalmente, apresenta como característica, o sabor do álcool. 
São menos viscosos e, devido à presença de certa quantidade de álcool, são 
menos utilizadas atualmente. 
 
 EMULSÃO 
É uma solução que contém pequenas partículas de um líquido dispersas 
em outro líquido. Geralmente, as emulsões envolvem a dispersão de água em 
óleo. É necessário agitar antes de administrar. 
 
 SUSPENSÃO 
As suspensões são preparações em que as substâncias químicas não 
estão totalmente dissolvidas no meio líquido. Geralmente têm baixa capacidade 
de dissolução, por isso depositam-se no fundo do recipiente. 
É essencial informar ao paciente que ele deve agitar o frasco antes 
de usar. 
 
Processo De Formulas Estéreis 
 
Produtos estéreis são formas farmacêuticas isentas de micro-
organismos viáveis. 
 Todos os processos envolvidos no preparo devem ocorrerde modo a 
eliminar contaminações. 
 
TIPOS DE ÁGUA: 
 ÁGUA POTÁVEL 
Como diretriz fundamental, o ponto de partida para qualquer processo 
de purificação de água para fins farmacêuticos é a água potável. Essa é obtida 
por tratamento da água retirada de mananciais, por meio de processos 
adequados para atender às especificações da legislação brasileira relativa aos 
parâmetros físicos, químicos, microbiológicos e radioativos, para um 
determinado padrão de potabilidade e, portanto, não possui monografia 
específica nesse compêndio. A água potável é empregada, normalmente, nas 
etapas iniciais de procedimentos de limpeza e como fonte de obtenção de água 
de mais alto grau de pureza. Pode ser utilizada, também, na climatização 
térmica de alguns aparatos e na síntese de ingredientes intermediários. O 
controle rigoroso e a manutenção de conformidade dos parâmetros de 
potabilidade da água são fundamentais, críticos e de responsabilidade do 
usuário do sistema de purificação que será alimentado. 
 ÁGUA REAGENTE 
É produzida por um ou mais processos, como destilação simples, 
deionização, filtração, descloração ou outro, adequados às características 
específicas de seu uso. Geralmente a água reagente é empregada na limpeza 
de materiais e de alguns equipamentos e na fase final da síntese de 
ingredientes ativos e de excipientes. Também, tem aplicação no abastecimento 
de equipamentos, autoclaves, banho-maria e em histologia. Devem ser 
adotadas medidas para evitar a proliferação microbiana nos pontos de 
circulação, distribuição e armazenamento. 
 ÁGUA PURIFICADA (AP) 
A água purificada é produzida a partir da água potável ou da água 
reagente e deve atender às especificações estabelecidas na respectiva 
monografia. Não contém qualquer outra substância adicionada. É obtida por 
uma combinação de sistemas de purificação, em uma sequência lógica, tais 
como múltipla destilação; troca iônica; osmose reversa; eletrodeionização; ultra 
filtração, ou outro processo capaz de atender, com a eficiência desejada, aos 
limites especificados para os diversos contaminantes. 
É empregada como excipiente na produção de formas farmacêuticas 
não parenterais e em formulações magistrais, desde que não haja nenhuma 
recomendação de pureza superior no seu uso ou que não necessite ser 
apirogênica. Também, pode ser utilizada na lavagem de material, preparo de 
soluções reagentes, meios de cultura, tampões, diluições diversas, 
microbiologia em geral, análises clínicas, técnicas por ELISA ou 
radioimunoensaio, aplicações diversas na maioria dos laboratórios, 
principalmente em análises qualitativas ou quantitativas menos exigentes 
(determinações em porcentagem). 
 ÁGUA ULTRAPURIFICADA (AUP) 
A água ultrapurificada possui baixa concentração iônica, baixa carga 
microbiana e baixo nível de COT. Essa modalidade de água é requerida em 
aplicações mais exigentes, principalmente em laboratórios de ensaios, para 
diluição de substâncias de referência, em controle de qualidade e na limpeza 
final de equipamentos e utensílios utilizados em processos que entrem em 
contato direto com a amostra que requeira água com esse nível de pureza. É 
ideal para métodos de análise que exigem mínima interferência e máxima 
precisão e exatidão. A utilização de água ultrapurificada em análises 
quantitativas de baixos teores de analito é essencial para obtenção de 
resultados analíticos precisos 
 ÁGUA PARA INJETÁVEIS (API) 
Água para injetáveis é utilizada como excipiente na preparação de 
produtos farmacêuticos parenterais de pequeno e grande volume, na 
fabricação de princípios ativos de uso parenteral, de produtos estéreis, demais 
produtos que requeiram o controle de endotoxinas e não são submetidos à 
etapa posterior de remoção, bem como na limpeza e preparação de processos, 
equipamentose componentes que entram em contato com as formas 
parenterais na produção de fármacos. 
Essa modalidade engloba, também, a água esterilizada para injeção, 
utilizada na administração parenteral e a água estéril para injeção, que é 
embalada em frasco hermético e esterilizada por tratamento de calor. 
 
SOLUÇÃO ISOTÔNICA, HIPERTÔNICA, E HIPOTÔNICA. 
 SOLUÇÃO ISOTÔNICA 
Uma solução isotônica é uma solução na qual a mesma quantidade de 
soluto e solução está disponível dentro da célula e fora da célula. A solução e a 
porcentagem de soluto são as mesmas dentro da célula que na solução fora da 
célula 
 SOLUÇÃO HIPERTÔNICA 
Uma solução hipertônica é uma solução que contém mais soluto do que 
a célula que é colocada nele. 
 SOLUÇÃO HIPOTÔNICA 
Uma solução hipotônica é uma solução que contém menos soluto que a 
célula que é colocada nele. 
Preparação De Fórmulas – Enterais E Parenterais 
De acordo com a USP, os injetáveis são divididos em cinco tipos gerais. 
1. Injeção; 
2. Pó para injeção; 
3. Emulsão injetável; 
4. Suspensão injetável; 
5. Pó para suspensão injetável.

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