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DESCRIÇÃO Estudo do conceito de avaliação institucional com suas concepções, formatos e princípios. PROPÓSITO Apresentar o conceito de avaliação institucional, com suas concepções, formatos e princípios, cujo uso é fundamental para o desenvolvimento qualitativo da educação brasileira, para a elaboração de políticas públicas mais efetivas de acordo com as diferentes realidades das instituições. OBJETIVOS MÓDULO 1 Reconhecer as concepções e princípios da avaliação institucional MÓDULO 2 Identificar o caminho histórico da avaliação institucional no Brasil MÓDULO 3 Descrever as propostas de avaliação institucional da escola e a Política Oficial de Avaliação Institucional da Educação Básica no Brasil INTRODUÇÃO Nos últimos anos, temos visto muitas discussões sobre avaliação de uma forma geral, com destaque para as políticas de avaliação institucional, por sua importância no desenvolvimento qualitativo da educação. Nosso principal objetivo é entender a importância da avaliação institucional para o processo de desenvolvimento das instituições de ensino públicas enquanto recurso de diagnóstico da realidade, bem como para a mudança desta. Para isso, é necessário conhecer o conceito de avaliação institucional, levando em consideração suas concepções, formatos e princípios. Nos dois primeiros módulos, trataremos da avaliação institucional no ensino superior e na educação básica e, no módulo três, apresentaremos um estudo mais aprofundado da avaliação institucional na educação básica. Mas, afinal, o que é uma avaliação institucional? Vamos descobrir juntos? MÓDULO 1 Reconhecer as concepções e princípios da avaliação institucional CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO Imagem: Shutterstock.com/Adaptada por Rodrigo Cavalcante O princípio da autonomia é um dos pressupostos centrais para o funcionamento das instituições educacionais, pois só assim podem assumir sua própria gestão, criando mecanismos para servir melhor à comunidade que atendem. Esse princípio tão importante precisa estar dentro dos limites permitidos pelas legislações e, para isso, é necessário que as instituições educacionais tenham transparência prestando contas dos seus fazeres à sociedade. A avaliação institucional é, então, um dos elementos responsáveis por essa relação com a sociedade, pois servem como parâmetro para que a sociedade possa balizar seu julgamento. Que concepções e princípios norteiam a avaliação institucional? Discutir avaliação institucional passa necessariamente por um debate sobre educação, pois as diferentes concepções de avaliação dependem das concepções e visões de mundo, de sociedade e de educação. Nesse sentido, podemos afirmar que a avaliação está mergulhada em tensões e conflitos, pois ela não pode produzir certezas ou respostas finais, por mais que possamos achar que sim. Dias Sobrinho (1997) afirma que não há um único modelo de avaliação, mas diferentes avaliações. Avaliar, em sua origem, é um ato diagnóstico. No entanto, sabemos que a avaliação passa por diferentes perspectivas de acordo com os contextos e formas com que ela é concebida. Pode ser instrumento de controle, de responsabilização etc. Segundo Dias Sobrinho (2000), na avaliação institucional não cabe punição. Processos de avaliação educativa são construtivos, provativos, antropológicos e obviamente pedagógicos. Imagem: Shutterstock.com ATENÇÃO Essa visão de avaliação institucional tem como pressuposto que a avaliação seja formativa, proporcionando informações acerca do desenvolvimento de um processo de ensino, com a finalidade de reorganizar as práticas institucionais e dos sujeitos. Para isso, é necessário que este seja um processo permanente que tenha a função de inventariar, orientar, reforçar e corrigir os aspectos avaliados. Deve ser incorporada ao ato do ensino e da aprendizagem, e integrada às ações de formação, caracterizando-se como um importante instrumento de melhoria da qualidade do ensino na medida em que permite a identificação de problemas. A avaliação institucional possibilita uma reestruturação do processo educacional e a introdução de mudanças na Instituição. O processo avaliativo da avaliação institucional visa à obtenção de informações relevantes, tendo como ponto de referência a identidade institucional, seus valores e sua cultura. Contribui como suporte a um processo ético, educativo e contínuo de mudanças. A avaliação está, portanto, vinculada à qualidade do processo vivido. É necessário, para isso, uma permanente sistematização dos procedimentos adotados, a organização coletiva de um cronograma de ações a serem desenvolvidas e, por fim, a elaboração e o compartilhamento de relatórios periódicos. Só podemos considerar uma avaliação institucional bem-sucedida se estiver pautada no diálogo no espaço da instituição. A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NO ENSINO SUPERIOR A avaliação institucional é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), criado pela Lei n. 10.861 de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), além de outras providências. Finalidades Estabelecer dinâmicas e parâmetros para a melhoria da qualidade da educação superior, servindo de balizador para a expansão da sua oferta; Fomentar o aumento permanente da eficácia institucional e efetividade acadêmica para promover o aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais, o que deve ser preocupação destacada das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, seus valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade. Para que isso seja feito, é necessário a construção da autonomia e da identidade institucional. Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal O SINAES, ao promover a avaliação de instituições, de cursos e de desempenho dos estudantes, deverá assegurar: I – Avaliação institucional, interna e externa, contemplando a análise global e integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e responsabilidades sociais das instituições de educação superior e de seus cursos; II – O caráter público de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos avaliativos; III – O respeito à identidade e à diversidade de instituições e de cursos; IV – A participação do corpo discente, docente e técnico-administrativo das instituições de educação superior, e da sociedade civil, por meio de suas representações (LEI 10.861, 2004). O SINAES tem como objetivo identificar o perfil institucional e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas, obrigatoriamente, as seguintes: I A missão e o plano de desenvolvimento institucional; II A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; III A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; IV A comunicação com a sociedade; V As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico- administrativo, seu aperfeiçoamento, o desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; VI Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; VII Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informaçãoe comunicação; VIII Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional; IX Políticas de atendimento aos estudantes; X Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. Considerando o pressuposto dos SINAES, a avaliação institucional é parte basilar dessa construção, e ela se divide em duas modalidades: Autoavaliação Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada instituição e orientada pelas diretrizes e pelo roteiro da autoavaliação institucional da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES). A autoavaliação é uma reflexão da prática educativa realizada pela própria instituição. Avaliação externa Momento de apreciação da realidade institucional pelas comissões do MEC, a fim de contribuir para o autoconhecimento e o aperfeiçoamento das atividades desenvolvidas pela IES. A avaliação institucional, segundo o INEP/CONAES (2006), é um processo sistemático de identificação de méritos e de valores, de fatos e de expectativas; é uma atividade complexa que envolve múltiplos instrumentos; diferentes momentos; diferentes agentes. Sua finalidade maior é promover o desenvolvimento e a consolidação das instituições, elevando a qualidade de suas ações e produtos. INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A avaliação institucional é um meio de investigação. Em busca de solucionar os problemas existentes na escola e na universidade, ela precisa estabelecer propósitos e objetivos a fim de javascript:void(0) evidenciar soluções e efetivar a realização da busca por melhoria do que foi diagnosticado, como questões que precisam ser modificadas/revistas. Outro aspecto fundamental é a sua publicização. As práticas relacionadas as avaliações não devem ter um fim secreto nem sobre o que foi detectado, muito menos sobre as ações implementadas. Essas ações devem ser avaliadas, pensadas, e novas avaliações devem ser realizadas para verificar a solução dos problemas ou o surgimento de novos. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL TORNOU-SE PREOCUPAÇÃO ESSENCIAL PARA A MELHORIA DOS SERVIÇOS DAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES, E PARA A CONQUISTA DE MAIOR AUTONOMIA [...] A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ESCOLAR COLOCA EM EVIDÊNCIA O PROJETO INSTITUCIONAL, OS FINS DA EDUCAÇÃO E AS CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS, ELA SE CONSTITUI NUM MOMENTO PRIVILEGIADO DE DISCUSSÃO DO PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO DA ESCOLA. (GADOTTI, 2010). No caso específico da educação básica, o processo da avaliação institucional deve acontecer com a participação dos estudantes, docentes, responsáveis, funcionários e equipe diretiva, ou seja, envolvendo toda a comunidade. A avaliação institucional deve ser reconhecida como um instrumento que acompanha as atividades da escola, em um processo contínuo. Avaliar a educação básica significa atribuir aos gestores responsabilidades e critérios para a realização de uma avaliação que seja democrática e dialógica, levando em conta as discussões de todo o grupo e, a partir desse diálogo, aponte o lugar que se deseja ocupar na educação de seus integrantes (MALAVASI, 2010). Imagem: Shutterstock.com VOCÊ SABIA Para que a avaliação seja formativa, ela precisa ser diagnóstica, e como “instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento de identificação de novos rumos. Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos” (LUCKESI, 1995). Ou seja, ela diagnostica para que as questões e os problemas apresentados sejam sanados. De que adianta conhecer os problemas da instituição escolar se não forem tomadas decisões e realizadas as mudanças necessárias? De acordo com Libâneo (2008), faz-se necessário uma coleta de dados e informações, por meio de diferentes instrumentos de verificação, para saber se os objetivos previstos estão sendo atingidos. A avaliação institucional passa a ter, então, grande importância para o Projeto Político Pedagógico (PPP), uma vez que é fundamental a realização de uma avaliação contínua que ajude a rever sua filosofia, objetivos, finalidade, pressupostos e metas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) Documento obrigatório de cada unidade escolar que define a linha da escola, seus objetivos, as demandas da comunidade, os projetos. É definido como obrigatório, na LDB de 1996, o Projeto Político Pedagógico. javascript:void(0) RELEMBRANDO Vimos que a avaliação institucional precisa ser processual, com a participação de todos os sujeitos que compõem a comunidade a ser avaliada, e global, levando em conta todas as atividades desenvolvidas pela instituição. Ela pode ser usada também para avaliação do desempenho da atividade profissional de docentes, gestores e demais funcionários, além de ser destinada a análises de currículos ou programas de cursos. Quando a avaliação institucional cumpre o papel de autoavaliação institucional, dizemos que remonta a um modelo de avaliação que pode ser caracterizado como uma corajosa decisão em favor da instituição. Dias Sobrinho (et al., 2008) afirma que, se uma avaliação institucional vem de cima para baixo e de fora para dentro, ela pode se tornar uma expressão de políticas neoliberais, atendendo em alguns casos a interesses de organismos internacionais que concentram em torno de si interesses de mercado. Podemos afirmar que o maior fim de uma avaliação institucional pautada no diálogo, que passa a ser o norte de toda ação de agentes internos e externos e na autoavaliação, é efetivamente o sucesso dos estudantes. Imagem: Shutterstock.com A avaliação institucional apresenta-se como um processo que dará oportunidade à escola, com a participação de todos, de refletir sua prática e seu impacto de intervenção junto à comunidade, uma forma de estabelecer compromissos com a sociedade, de estudar, propor e implementar mudanças no cotidiano das escolas. CONCEITOS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Os conceitos são definições de uma prática ou um modelo explicativo, formulados pelo campo de produção da educação. Desse modo, estaremos acompanhados de pedagogos que se debruçaram sobre essas questões. Vamos à breve exposição de alguns conceitos: O CONCEITO POR REQUENA A avaliação das instituições universitárias deve ser um processo descritivo, sistemático e rigoroso, com enfoque global e holístico, permanente, integrado nas atividades educativas da instituição, reflexivo, compreensivo, que facilite e sirva para melhorar a instituição educativa (REQUENA, 1995). EXEMPLO Em uma instituição em que se organize uma CPA (Comissão Própria de Avaliação), deve ser garantido que ela seja autônoma e possa circular com todo o conjunto da instituição, com o papel de garantir esse rigor e independência. O CONCEITO POR DIAS SOBRINHO A avaliação de uma instituição educativa deve também ser compreendida como um fenômeno público e que interessa a toda a sociedade, muito mais que uma tarefa simplesmente técnica e de ação restrita, que pudesse encobrir as dúvidas e as contradições, que são virtualmente portadoras de transformações (DIAS SOBRINHO, 1997). EXEMPLO A avaliação institucional deve promover um papel integrador. A Comissão Própria de Avaliação deve garantir a participação de porta-vozes de diferentes segmentos a fim de que possam abordar suas demandas de forma representativa e favorecer o debate, diferenciando-se do “olhar de Requena”. O CONCEITO POR RISTOFF A avaliação é um processo de descoberta e autodescoberta. Ao avaliar, o avaliador também se autoavalia, forçando a comparação dos elementos avaliados em função dos termos de base (RISTOFF, 1999). EXEMPLO Ristoff entende que o processo de avaliação institucional é investigativo. Olhar para fora, perceber e reunir elementos. Nesse caso, aorganização de uma comissão externa para processamento, aferições, análise e registro dos dados coletados tem muito mais sentido. O CONCEITO POR TRINDADE A avaliação institucional se constitui, para os dirigentes universitários, como uma ferramenta essencial na garantia de padrões adequados de qualidade acadêmico-científica, indispensáveis para planejamento e definição das políticas estratégicas e gestão. Ao mesmo tempo, essa ferramenta permite uma prestação de contas à sociedade sobre o desempenho da universidade na utilização do financiamento governamental e no cumprimento de sua missão pública (TRINDADE, 1999). EXEMPLO Trindade observa o papel da avaliação institucional como uma ferramenta cuja função central é a gestão educacional, que apoia a tomada de decisões, a consolidação de sua missão, valores e objetivos. O CONCEITO POR DIAS A avaliação institucional é entendida como um processo contínuo de aperfeiçoamento das ações desenvolvidas pela universidade na busca de qualidade de seus serviços de ensino, pesquisa, extensão e gestão (DIAS et al., 2008). EXEMPLO Carvalho, na obra organizada por Dias, percebe a aproximação entre a instituição educacional e as empresas. Então, o processo de avaliação institucional deveria estar atrelado a um setor com foco em melhoria dos serviços — como serviço prestado, com características próprias, precisa ser constantemente estabelecida uma troca com os clientes a fim de garantir o pleno funcionamento do negócio. Então, ainda que formalmente se crie uma CPA, seu papel é entendido como um cargo, um setor da engrenagem da empresa. O CONCEITO POR LEITE A avaliação universitária é vista prioritariamente como um ponto de partida para as mudanças necessárias na instituição e no próprio sistema educacional. Ela é um "organizador" das ideias dispersas e fragmentadas sobre os males que afligem a instituição. Na medida em que coleta, sistematiza e ordena dados, ela favorece a consolidação de expectativas (LEITE, 1997). EXEMPLO A proposta de Leite visa a observação de “futuro” — um grupo atento a reunir ideias, tendências, coleta de dados, e consolidar, para suas devidas lideranças, a definição das ações estratégicas. Uma vez mais se aproxima do princípio de gestão a formulação de uma CPA como um grupo de auditoria interna, com a função específica de gerar informações sistematizadas e estruturadas. O CONCEITO POR BELLONI A avaliação institucional busca ser um instrumento para o aprimoramento da gestão acadêmica e administrativa, tanto das instituições quanto dos sistemas educacionais, com vistas à melhoria da qualidade e da sua relevância social (BELLONI, 2000). Por fim, Belloni coloca a função da avaliação entre as funções de Estado e instituições, como um movimento que se aproxima da política pública. Logo, consolidar um ciclo informativo, como o SINAES, gera um conjunto de informações complexas que podem ser analisadas e direcionadas para a criação de políticas institucionais e públicas. Ufa! Acabou? Não existem outros conceitos? Escolho um conceito, defino-o como a verdade e ignoro os demais? Não! Essa não é a lógica dos conceitos. Todos esses autores estão em diálogo. A avaliação institucional faz parte do campo epistemológico do saber pedagógico e interessa a todos os cursos de formação de professores e a todos que desejam atuar em políticas públicas e instituições de ensino superior. Você lembra dos processos de avaliação institucional em sua escola ou na sua graduação? Pense sobre isso. Releia as ideias, são um breve panorama, combine-as e tente conhecer um pouco mais a sua favorita. Agora, vamos agora ouvir o professor Luís Claudio Dallier, com vasta experiência na observação de avaliação institucional. PENSANDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Neste vídeo, você verá uma reflexão sobre por que é necessário entender a presença contínua da avaliação institucional na dinâmica de nossas instituições. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. ESTUDAMOS SOBRE AS CONCEPÇÕES E CARACTERÍSTICAS DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS COMO POLÍTICA DE REGULAÇÃO DO ESTADO, SOBRETUDO COM AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO NO BRASIL. AVALIAR, EM SUA ORIGEM, É UM ATO DIAGNÓSTICO. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA DUAS PERSPECTIVAS QUE ENVOLVEM A ATUAÇÃO DAS AVALIAÇÕES COMO INSTRUMENTO, DE ACORDO COM O CONTEXTO EM QUE SÃO CONCEBIDAS: A) Controle e responsabilização. B) Formação e construção individual. C) Diagnóstico e contexto social. D) Consumo e orientação. E) Retorno e mensuração. 2. APRENDEMOS QUE O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR (SINAES) É COMPOSTO PELA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, DIVIDIDA EM DUAS MODALIDADES, A SABER: AUTOAVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO EXTERNA. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE DESCREVE O CONCEITO DE AUTOAVALIAÇÃO: A) Momento de apreciação da realidade institucional pelas comissões do MEC. B) Processo sistemático de identificação de méritos e de valores, de fatos e de expectativas. C) Atividade complexa que envolve diferentes agentes. D) Reflexão da prática educativa realizada pela própria instituição. E) Promover o desenvolvimento e a consolidação das instituições. GABARITO 1. Estudamos sobre as concepções e características das avaliações institucionais como política de regulação do Estado, sobretudo com as instituições de ensino no Brasil. Avaliar, em sua origem, é um ato diagnóstico. Assinale a alternativa que apresenta duas perspectivas que envolvem a atuação das avaliações como instrumento, de acordo com o contexto em que são concebidas: A alternativa "A " está correta. Apesar de a avaliação ser um instrumento de diagnóstico e formação, a avaliação também é um objeto de medição, controle e responsabilização, pois, por meio dela e de seus resultados, podemos atribuir a responsabilidade por não atingir os níveis estipulados a determinada comunidade ou aos gestores, bem como controlar os conteúdos e a forma como são ensinados. 2. Aprendemos que o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) é composto pela avaliação institucional, dividida em duas modalidades, a saber: autoavaliação e avaliação externa. Assinale a alternativa que descreve o conceito de autoavaliação: A alternativa "D " está correta. A avaliação institucional é dividida em duas modalidades: autoavaliação e avaliação externa. A autoavaliação é realizada pela própria instituição de ensino, com a presença de representantes do corpo social da instituição, respondendo a um roteiro previamente disponibilizado; enquanto a avaliação externa é realizada por uma comissão que representa o Ministério da Educação, que verifica se o que foi respondido pela autoavaliação atende a realidade. MÓDULO 2 Identificar o caminho histórico da avaliação institucional no Brasil A HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NO BRASIL
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