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Plano de Tratamento em Implantodontia Um bom plano de tratamento é a chave para o sucesso. Planejamento desde o começo. O primeiro passo é determinar quais pacientes estão aptos a receber implantes, bem como indicações e contra - indicações. O paciente precisa se preparar para o procedimento, como também psicologicamente. INDICAÇÕES: Edentulismo total ou parcial; Reabilitações Unitárias; Distribuição de pilares; Rejeição de PTs e PPRs; CONTRA – INDICAÇÕES: Podemos determinar em absolutas e relativas. Possivelmente, as contra indicações são mais criticas do que as próprias indicações. Absolutas: usualmente, pacientes considerados ASA III, ASA IV e ASA V tem contra indicação absoluta para a realização de implantes. As contra indicações absolutas são pouco usuais na implantodontia. Contra indicações relativas, no entanto, são bastante comuns. Relativa: Quando o paciente tem complicação sistêmica - quando sob controle, doenças sistêmicas, como diabetes mellitus, lúpus, osteoporose, doença periodontal etc, não contra indicam implantes dentários. Medicamentos – o uso de medicamentos crônicos deve ser indagado. Anticoagulantes, corticoides etc. Não contra indicam, necessariamente o implante. Deve ser ressaltada a preocupação com medicamentos antirreabsortivos (bifosfanatos). Radioterapias – tratamentos radioterápicos em região de cabeça e pescoço incorrem em riscos para procedimentos em tecido ósseo por comprometer a vascularização. Pacientes em crescimento – o implante pode se comportar como um dente anquilosado e, eventualmente, sair de sua posição ideal conforme o paciente cresce. Gravidez – devem evitar procedimentos cirúrgicos eletivos, portanto as cirurgias de implante dificilmente são indicados. Habilidade profissional – quando o profissional não se sente apto para realizar o procedimento cirúrgico. Bruxismo – alguns autores correlacionam bruxismo com perda óssea no entorno do implante e eventualmente perda do próprio elemento. Da mesma forma que os dentes, no entanto, dispositivos interoclusais podem minimizar estes prejuízos. Higiene oral – assim como os dentes, os implantes também precisam de cuidados de higiene. Caso este aspecto seja deixado de lado os implantes podem ser perdidos da mesma forma que os dentes. Expectativas não realistas de tratamento – pacientes criam expectativas no começo do tratamento que muitas vezes são irreais. Caso elas não sejam atendidas, mesmo tratamentos clinicamente bem sucedidos podem ser interpretados como um insucesso. O manejo destas expectativas é essencial para o real sucesso do tratamento. ANAMNESE Início do tratamento e de suma importância. Classificação ASA ASA I – paciente saudável; ASA II – doença sistêmica moderada; ASA III – doença sistêmica severa; ASA IV – paciente com risco de vida constante; ASA V – paciente moribundo; ASA VI – paciente com morte cerebral declarada. Exames Radiográficos Radiografias periapicais, radiografias panorâmicas e tomografia computadorizada. Protocolo fotográfico Para ter lógica estética. Antes e Depois. Exame Extra – Oral Diversos aspectos extra – orais devem ser considerados. Entre eles: Terços faciais; Perfil e relação de expressão; Rugas e linhas de expressão; Assimetria facial e musculatura; Suporte labial; Morfologia e selamento labial; Linha do sorriso; Desvios de linha media. O exame intra oral deve comtemplar diversos aspectos Osso disponível: Volume e qualidade. Tipo de densidade óssea interferem no resultado. Espessura óssea de 2mm rodeando os implantes. Biotipo periodontal: Essencial para a estética. Gengivas finas costumam estar associadas a recessões. Gengivais grossas podem facilitar a fomraçãi de bolsas Distancia biológica: Distancia que descreve os tecidos moles acima da crista óssea. A seleção de componentes é determinante para manutenção. Um bom planejamento reverso é o maior indicativo de um bom resultado. Ter a prótese antes dos implantes, para assim saber onde colocar os implantes na melhor posição para ficar esteticamente bem. Enceramento Diagnóstico – ter as próteses, ver como fica a estética e também a oclusão. Guia Cirúrgico: faz-se um dente em escultura e coloca no local do implante para ter um guia de onde colocar.
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