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apostila de antomia

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1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
CAMPUS ARAPIRACA
Projeto de Monitoria
Anatomia Humana em Enfermagem
APOSTILA DE ANATOMIA 
HUMANA
1° Edição
Arapiraca – AL
2009
2
COLABORADORES
Daniele Bezerra
RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO 
DO MATERIAL
Amanda Mirlla
Isabel 
Josemar Ferreira
Kleyla Cristiana
Thaysa Karlla
 
CORREÇÃO E REVISÃO
Amanda Mirlla
 
3
Projeto Anatomia Humana em Enfermagem
O nosso objetivo e produzir materiais que facilitem o 
estudo da Anatomia Humana para estudantes da área da 
saúde, em especial, estudantes de Enfermagem, uma vez 
que entendemos a importância de entender toda 
estrutura corporal e funcional humana, a fim de 
proporcionar uma melhor assistência para àqueles que 
tanto necessitam de nosso cuidado.
 
1ª edição – junho de 2009 
Associação UFAL (Universidade Federal de Alagoas),
Arapiraca – AL, Brasil, 2009.
4
AGRADECOMENTOS
Gostaríamos de agradecer primeiramente à Professora 
Daniele pela iniciativa de nos incentivar a criar materiais os 
quais além de ajudar àqueles que se fizerem precisar de 
instrumentos para melhorar seu aprendizado no estudo de 
Anatomia Humana, ainda durante a construção da Apostila 
onde pudemos nos aprofundar mediante o que já sabíamos 
sobre o corpo humano como um todo.
Agradecemos a Deus, por nos pela aprovação da 
monitoria.
Aos nossos pais pela oportunidade e apoio que nos 
deram para conseguirmos fazer um curso superior de 
tamanha importância. 
5
SUMÁRIO
• INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA....................................7
• SISTEMA ESQUELÉTICO.............................................................8
• SISTEMA ARTICULAR................................................................11
• SISTEMA CIRCULATÓRIO..........................................................13
• SISTEMA RESPIRATÓRIO...........................................................17
6
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIA
A Anatomia pode ser considerada uma ciência que estuda 
macroscopicamente a constituição do corpo humano pela dissecação de 
peças de cadáveres já fixadas com soluções apropriadas. Anatomia (ana= 
em partes; tomein – cortar).
Essa apostila visa de forma sucinta fornecer dados fundamentais para 
o reconhecimento de órgão formadores dos sistemas esquelético, articular, 
muscular, nervoso, circulatório, respiratório, digestório, urinário e genitais. 
7
SISTEMA ESQUELÉTICO
Conceito de Sistema Esquelético: 
O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. 
Conceito de Ossos
Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos 
outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. 
É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal 
característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras 
colágenas e proteoglicanas). 
O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de 
tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do 
esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa 
de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo 
e degradando osso velho. 
O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, 
cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos 
formadores de sangue. 
Quanto à irrigação do osso, temos os canais de Volkman (vasos 
sangüíneos maiores) e os canais de Havers (vasos sangüíneos menores). O 
tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem 
drenagem linfática. 
No interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que 
contêm células ósseas chamadas osteófitos. Cada osteófito possui 
prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas 
e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede 
de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido mineralizado. 
Funções do Sistema Esquelético
 Sustentação do organismo (apoio para o corpo) 
 Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro) 
 Base mecânica para o movimento 
 Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo) 
 Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas 
novas) 
Divisão do Esqueleto
 
Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. 
Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores. 
8
A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das 
cinturas escapular e pélvica. 
Classificação dos Ossos
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: 
Ossos Longos 
Ossos Curtos
Ossos Laminares (Planos
Ossos Alongados : 
Ossos Pneumáticos 
Ossos Irregulares 
Ossos Sesamóides 
Ossos Suturais 
TÓRAX 
A face ventral é constituída pelo esterno e cartilagens costais. As faces 
laterais são compostas pelas costelas e separadas umas das outras pelos 
onze espaços intercostais, ocupados pelos músculos e membranas 
intercostais. 
OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL 
A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix e 
constitui, junto com a cabeça, esterno e costelas, o esqueleto axial. 
Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, 
articula-se com o osso do quadril ( Ilíaco ). 
A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, 
Lombar e Sacro-Coccígea. 
São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca 
de 4 coccígeas. 
Funções da Coluna Vertebral 
• Protege a medula espinhal e os nervos espinhais; 
• Suporta o peso do corpo; 
• Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô 
para a cabeça; 
• Exerce um papel importante na postura e locomoção; 
• Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os 
músculos do dorso; 
• Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para 
trás e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior. 
9
Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro 
segmentos: 
• Cintura Escapular - Clavícula e Escápula 
• Braço - Úmero 
• Antebraço - Rádio e Ulna 
• Mão - Ossos da Mão 
Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos: 
• Cintura Pélvica - Ilíaco (Osso do Quadril) 
• Coxa - Fêmur e Patela 
• Perna - Tíbia e Fíbula 
• Pé - Ossos do Pé 
10
SISTEMA ARTICULAR
• Artrologia: Grego: Arthron = juntura + logus = estudo.
• É a parte da Anatomia que estuda as articulações ou junturas.
• Junturas: É o meio de união entre os ossos na para constituir o 
esqueleto.
CLASSIFICAÇÃO DAS JUNTURAS
Podem ser classificadas em:
Junturas fibrosas: As articulações fibrosas incluem todas as articulações 
nas quais os ossos são mantidos por tecido conjuntivo fibroso, também 
conhecido como ligamento sutural.
 Junturas Cartilaginosas: São as junturas por continuidade onde os ossos 
se unem por um tecido cartilaginoso.
Junturas Sinoviais: São as junturas por contigüidade onde os ossos estão 
justapostos separados por uma fenda articular e envolvidos por uma cápsula 
fibrosa.
JUNTURAS FIBROSAS 
• Suturas: São junturas fibrosas onde os ossos estão próximos. São 
encontradas nos ossos do crânio.
• Plana: as margens dos ossos são planas (ossos frontais).
• Denteada ou Serrátil: as margens dos ossos são em forma de dente de 
serra (a maioria das junturas dos ossos da cabeça).
• Escamosa: as margens dos ossos são em forma de escama (osso 
parietal e osso temporal).
• Sindesmoses: São junturas fibrosas que unemossos à distância.
 Ex: Entre os corpos do radio e ulna / tíbia e fíbula.
 Entre os arcos e entre os processos das vértebras.
JUNTURAS CARTILAGÍNEAS
• Sincondroses: Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão 
unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações 
temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar 
do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). 
As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais 
são sincondroses permanentes.
Intra-ósseas: ocorre dentro de um mesmo osso (metáfise dos ossos 
longos) .
Interósseas: ocorre entre ossos diferentes (osso occipital e osso 
esfenóide).
11
• Sínfises: As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão 
cobertos por uma camada de fibrocartilagem. Entre os ossos da 
articulação há um disco fibrocartilaginoso (é característica distintiva da 
sínfise). Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise 
absorva impactos. A articulação entre os ossos púbicos e a articulação 
entre os corpos vertebrais são exemplos de sínfises. Exemplos: - 
manúbioesternal; - intervertebrais; - sacrais; - púbica; - do mento.
Ex: entre os corpos das vértebras / entre os ossos púbis.
JUNTURAS SINOVIAIS
• Elementos de uma juntura sinovial:
Constantes: Superfícies ósseas articulares.
 Cartilagens articulares.
 Membrana fibrosa.
 Membrana sinovial.
 Líquido sinovial.
 Cavidade articular (espaço).
Cápsula articular: É uma membrana conjuntiva que envolve a juntura 
sinovial como um manguito. Duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e 
a membrana sinovial (interna). Ligamentos e cápsula articular tem por 
finalidade manter a união entre os ossos, mas, além disso, impedem o 
movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos 
considerados normais.
Discos: estruturas fibrocartilaginosas em forma de disco que permitem que 
duas superfícies ósseas discordantes possam articular entre si (articulação 
temporal-mandibular).
Meniscos: estruturas fibrocartilaginosas em forma de meia-lua (disco 
incompleto). Agem como amortecedores de peso e permitem a estabilização 
da articulação do joelho.
12
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material 
nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, 
sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados 
vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um 
líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular. 
O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos 
sangüíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar 
materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos 
vasos sangüíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de 
sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sangüíneos.
 
Circulação Pulmonar e Sistêmica
 
Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para 
os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue 
pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono 
(CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado 
esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica. 
Circulação Sistêmica - é a maior circulação; ela fornece o suprimento 
sangüíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e 
outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros 
resíduos das células. 
O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da 
cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do 
esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. 
Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. 
A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente apreciada pelo 
exame de suas extremidades, superfícies e limites. 
Limites do Coração
 A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A 
superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa 
sobre o diafragma, correspondendo a região entre o ápice e aborda direita. A 
borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície 
inferior à base; a borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica 
voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. Como 
limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e posteriormente a 
traquéia, o esôfago e a artéria aorta descendente. 
Configuração Externa: o coração apresenta três faces e quatro margens: 
Faces
13
Face Anterior (Esternocostal) - Formada principalmente pelo ventrículo 
direito. 
Face Diafragmática (Inferior) - Formada principalmente pelo ventrículo 
esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito; ela está relacionada 
principalmente com o tendão central do diafragma. 
Face Pulmonar (Esquerda) - Formada principalmente pelo ventrículo 
esquerdo; ela ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo. 
Margens
Margem Direita - Formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as veias 
cavas superior e inferior. 
Margem Inferior - Formada principalmente pelo ventrículo direito e, 
ligeiramente, pelo ventrículo esquerdo. 
Margem Esquerda - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e, 
ligeiramente, pela aurícula esquerda. 
Margem Superior - Formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda 
em uma vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar 
emergem da margem superior, e a veia cava superior entra no seu lado 
direito. Posterior à aorta e ao tronco pulmonar e anterior à veia cava 
superior, a margem superior forma o limite inferior do seio transverso do 
pericárdio. 
Configuração Interna 
O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os 
átrios (as câmaras superiores) recebem sangue; os ventrículos (câmaras 
inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração. 
Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de 
saco, chamada aurícula (semelhante a orelha do cão). 
O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada septo 
interatrial; o ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo 
interventricular. 
Ciclo Cardíaco
 
Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um 
batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, 
enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a 
fase de contração; a fase de relaxamento é designada como diástole. 
Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), 
forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois 
ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do 
coração. 
Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é 
necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. A 
direção do fluxo sangüíneo deve ser orientada e controlada, o que é obtido 
por quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o átrio e o 
ventrículo - atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide); e duas 
14
localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias que transportam 
sangue para fora do coração - semilunares (valva pulmonar e aórtica). 
Inervação
 
A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que 
provém de nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui 
um sistemasó encontrado no coração e que se localiza no seu interior. 
A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, 
simpático e parassimpático. 
A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão 
dos batimentos contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e 
rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas 
especializadas, chamadas células auto-rítmicas (marca passo cardíaco), por 
serem auto-excitáveis. 
Vasos sanguíneos
Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em 
direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos sangüíneos 
podem ser divididos em sistema arterial e sistema venoso: 
Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, 
vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. 
Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, 
vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração. 
Circulação Arterial
15
Circulação venosa
16
SISTEMA RESPIRATÓRIO
A respiração é um processo fisiológico pelo qual os organismos vivos 
inalam oxigênio do meio circulante e soltam dióxido de carbono. A 
respiração (ou troca de substâncias gasosas - O2 e CO2 ), entre o ar e a 
corrente sanguínea, é feita pelo sistema respiratório que é constituído 
pelos pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar são eles, as fossas 
nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos 
e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.
Fossas nasais
São cavidades paralelas que tem inicio nas narinas e terminam na 
faringe. Elas são separadas uma da outra pelo septo nasal. Em seu interior 
há dobras chamadas coanas nasais superiores, medias e inferiores. Possuem 
epitélio formado de células produtoras de muco e células ciliadas, que tem a 
função de filtrar umedecer e aquecer o ar. Acima das coanas nasais 
superiores existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato.
Faringe
É uma via comum aos sistemas digestório e respiratório, por onde 
passa tanto o ar quanto o alimento. Pode ser dividida em nasofaringe, 
orofaringe e laringofaringe.
Laringe 
É um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na 
parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, 
saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas 
da laringe. A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma 
espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como 
válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada 
pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias 
respiratórias. O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas 
vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar. 
Traquéia
É um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 
centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis 
cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, 
que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere 
partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que 
são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e 
engolidas ou expelidas. 
Pulmões
17
Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 
25 cm de comprimento, sendo envolvidos por duas membranas serosas 
denominadas pleuras, a pleura interna está aderida a superfície pulmonar 
enquanto a pleura externa está aderida a caixa torácica, há ainda entre elas 
um líquido que permite que ocorra o a união e o deslizamento. Nos pulmões 
os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez 
mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos 
é a árvore brônquica ou árvore respiratória. Cada bronquíolo termina em 
pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial 
pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos 
pulmonares. 
Diafragma
A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo-
membranoso que separa o tórax do abdome, presente apenas em 
mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os 
movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo 
frênico controla os movimentos do diafragma.
Referências
• Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar-Dângelo e Fattini-1988
• Resumo de Anatomia; Gray, Gardner, O’ Rahilly.
• Guilherme S. C. Junqueira; ANATOMIA HUMANA; 2001.
• West, John B. Fisioterapia Pulmonar Moderna. 4°ed, São Paulo Editora 
Manole, 1996.
• NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000.
18

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