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Região Inguino escrotal

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1 
 
Disciplina de Anatomia Topográfica 
Aluno: Pedro Henrique Santos Aguiar 
 
Roteiro Prático – Região inguino-escrotal (comparativo entre as espécies 
domésticas) - Machos 
 
1. Importância Clínica e Cirúrgica/Estrutura anatômica 
 
Antes do início do processo de dissecção, realize a inspeção e a palpação tanto do 
prepúcio, quanto da bolsa escrotal e dos anéis inguinais para a observação e percepção 
das estruturas, buscando informações sobre a presença das gônadas no interior da bolsa 
(exame andrológico dos machos). Caso elas não forem localizadas podem ter ficado 
retidas no interior da cavidade abdominal ou no canal inguinal (ocasionando o 
criptorquidismo uni ou bilateral). Estes órgãos podem ser acometidos de processos 
patológicos de ordem geral como inflamações da bolsa, testículos (orquites), hidrocele 
(edema da bolsa), tumorais e hérnia escrotal. No prepúcio observe internamente a 
presença das glândulas prepuciais, na glande o ósteo externo da uretra que permite a 
introdução de sonda uretral para acesso ao interior da vesícula urinária nos animais de 
pênis do tipo cavernoso. É possível a presença de nódulos tumorais característico nos 
cães (tumor de sticker/ caráter venero – TVT). Mas destacamos as cirurgias de castração 
com ou sem preservação (orquiectomias ou vasectomia). 
 
2. Procedimento de Dissecção (lateral e ventral) 
 
2.1. Região Inguinal 
 
• Incisão e rebatimento da pele; 
• Incisão e rebatimento da camada cutânea da pele (tela subcutânea), com 
exposição da aponeurose do músculo oblíquo abdominal externo, expondo o 
anel inguinal externo e o funículo espermático, ainda recoberto pela fáscia 
espermática; 
• Visualize o músculo cremaster; 
• Continue com a identificação das demais camadas do abdome e acesse o interior 
da cavidade e localize o anel inguinal interno e a lâmina do peritônio parietal; 
• Linfonodos inguinais; 
 
2.2. Região Escrotal 
 
• Incisão da pele e da túnica dartos; 
• Incisão e rebatimento da fáscia escrotal (folheto parietal da túnica vaginal – 
lâmina do peritônio parietal); 
• Incisão do folheto visceral da túnica vaginal (lamina do peritônio visceral), que 
está aderido a túnica albugínea; 
• Exposição dos testículos; 
• Observar os segmentos dos epidídimos (cabeça, corpo e cauda contínua ao ducto 
deferente); 
• Funículo Espermático (artéria e veia testicular, esta última formando o plexo 
pampiniforme, nervos e vasos linfáticos) 
Atividade Prática – Castração de Bovino 
2 
 
 
1. Vídeo sobre procedimento e aplicação da castração em bovinos. 
https://www.youtube.com/watch?v=y5EnU4TGg-M 
Castração em Bovinos de Corte 
Boi castrado – apresenta uma carcaça de maior qualidade e com maior capa de 
gordura. 
Boi inteiro – tem maior conversão de massa musculatura, com maior ganho de 
peso e melhor conversão alimentar em relação ao animal castrado. 
Existe um viés para o produtor escolher qual melhor opção para seu rebanho. 
Vantagens da castração: facilita o manejo pois o animal fica mais dócil. Permite 
o confinamento de vacas e bois. Outra pode misturar bois e vacas para engorda. Elimina 
a competição entre machos, diminui a sodomia. E ocorre melhor acabamento de 
gordura, com carcaça uniforme. Permite um melhor acondicionamento melhor da peça 
da carne na hora do refrigeramento, a carcaça fica com cor mais clara da carne. 
Desvantagens da castração: menor desempenho, menor ganho de peso se 
comparando com os inteiros. Animais inteiros precisam de menos matéria seca para 
ganhar 1kg de peso, já o castrado come mais para converter os mesmos 1kg de peso. 
Por isso, o animal inteiro ganha mais peso com facilidade e tem maior peso que o 
animal castrado. 
As vantagens do animal inteiro são caracterizados por maior velocidade de 
ganho de peso vivo, melhor conversão alimentar, produzindo carcaças mais magras em 
relação a animais castrados. Para compensar o valor entre o castrado e o animal inteiro o 
valor do arroba do animal castrado deve ser mais valorizado. 
 
 
2. Órgãos reprodutores do bovino – Observe e indique as particularidades em 
relação ao cão. 
 
Resposta: 
Os órgãos genitais incluem testículos, epidídimos, canais deferentes, ampolas 
deferentes, uretra, glândulas acessórias (próstata, glândulas seminais e glândulas 
bulbouretrais), pênis e prepúcio, que apresentam diferenças entre as espécies 
domésticas. 
https://www.youtube.com/watch?v=y5EnU4TGg-M
3 
 
Os testículos apresentam a forma oval com diferentes eixos de posição e 
localização nos animais domésticos. Em cães e gatos é apenas perineal oblíquo. As 
glândulas bulbo-uretrais ou glândulas de Cowper são tubulares, multi-lobulares ou 
túbulo-alveolares. Não estão presentes no cão, enquanto que no porco são de grande 
tamanho e são responsáveis pela secreção gelatinosa da última parte do plasma seminal. 
A próstata está em todos os machos e o corpo desta glândula está externamente disposta 
sobre a uretra na parte pélvica sendo maior em cães. 
É a maior das glândulas anexas. Produz secreção e armazena para ser expelida 
na hora da ejaculação, regulada por testosterona assim como a vesícula seminal. Já a 
glândula vesicular é um par e unem-se ao ducto deferente possui superfície lisa em 
equinos e aspecto glandular nas demais espécies. O cão e o gato não possuem essa 
glândula. 
 
 
3. Pesquise e identifique as estruturas assinaladas pelos números. 
 
 
Resposta: 
1- Rim direito 
2- Ureter 
3- Bexiga 
4- Testículo 
5- Epidídimo 
6- Funículo espermático 
7- Anel vaginal 
8- Ducto deferente 
9- Próstata 
10- Corpo esponjoso 
11- M. Retrator do pênis 
12- Corpo cavernoso 
13- Glande do pênis 
13’- Bulbo da glande 
14- Osso do pênis 
4 
 
15- Cavidade prepucial 
16- Prepúcio 
17- Reto 
4. Indique a função das estruturas 
 
 
Corpo do Epidídimo: Durante a passagem pelo corpo do epidídimo os 
espermatozóides amadurecem. 
Funículo espermático: O funículo espermático conduz o feixe neurovascular dos 
testículos e os suspende no escroto. O feixe consiste em artérias, nervos, plexos 
pampiniformes, vasos deferentes, vasos linfáticos e túnica vaginal dos testículos, e no 
músculo cremaster. 
Cauda do Epidídimo: Nessa região o espermatozóide já maduro fica 
armazenado, ocorrendo absorção de fluido, o que torna o esperma mais concentrado. 
Cabeça do Epidídimo: A cabeça do epidídimo recebe espermatozóides através 
dos ductos eferentes do testículo. A concentração de esperma aqui está diluída. 
5 
 
Ducto Deferente: O ducto deferente é a continuação direta do ducto do 
epidídimo. É um canal muscular que conduz os espermatozoides a partir do epidídimo, 
que é o local onde eles são armazenados após serem produzidos nos testículos. 
 
 
5. Fases de descida dos testículos para a bolsa escrotal. Pesquise sobre as 
camadas da bolsa escrotal. 
 
 
 
 
Patologia – retenção do testículo. 
 
 
A descida do testículo para o interior do escroto é necessária na maioria 
dos mamíferos. Este processo depende do gubernáculo testicular, que orienta o 
testículo em direção ao canal inguinal e através dele. O aumento do peso do 
testículo, a pressão intraabdominal e a abertura do anel inguinal fornecem a 
passagem desse órgão para o interior do canal inguinal e, com o total 
encurtamento do gubernáculo o testículo se posiciona definitivamente no interior 
do escroto. Vários outros fatores auxiliam na espermatogenese bem como dentre 
6 
 
eles a pele glabra do escroto e com presença de glândulas sudeoríferase 
sebáceas, internamente ao escroto uma túnica dartus, músculo cremáster e plexo 
pampiniforme. 
A bolsa escrotal possui sete camadas, que se dividem em pele ( 
camada mais externa, que possui a rafe escrotal , que é uma depressão 
causada pela separação dos testículos) , túnica darthos ( camada muscular que é 
responsável pela contração e pelo relaxamento da bolsa, forma o septo que 
separa os testículos), fáscia escrotal ( consiste nas aponeuroses dos 
musculos abdominais que se exteriorizaram devido ao fato dos testículos 
levarem todas essas camadas ao desce r) : esta se divide em três fáscias: 
fáscia espermática externa (proveniente da aponeuro se do musculo 
obliquo abdominal externo), fáscia cremastérica (proveniente da fáscia que 
envolve o musculo cremaster, que vem do musculo obliquo abdominal 
interno) e fáscia espermática interna (proveniente da aponeuro se do 
musculo transverso abdominal ) 
Em bovinos, o desenvolvimento testicular inclui sua descida para a bolsa 
escrotal por migração abdominal, via canal inguinal interno. A descida dos 
testículos e escroto é precedida pela formação do processo vaginal, um saco 
proveniente do pericárdio que envolve internamente o escroto e engloba o 
ligamento inguinal dos testículos e com o ligamento diafragmático e o 
mesorchium suspende os testículos. Essas estruturas facilitam a descida 
progressiva dos testículos dentro da bolsa escrotal ainda no primeiro terço 
gestacional. Aos 62 dias de gestação, as glândulas testiculares estão unidas ao 
metânefro, que posteriormente se diferenciará nos rins. Mais tarde, aos 102 dias, 
já há formação rudimentar do saco escrotal e canal inguinal que permitirá a 
descida dos testículos. Por fim, aos 140 dias de gestação, os testículos do feto 
bovino já estão alojados dentro do escroto com as estruturas adjacentes 
posicionadas e completando a diferenciação celular

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