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Aula_1_-_Introduo_Forragicultura (1)


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Disciplina: FORRAGICULTURA I
Aula 1: Introdução a Forragicultura
Profa Dra Letícia de Abreu Faria
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
Campus Paragominas
Curso de Zootecnia
O que é forragicultura?
Área das ciências agrárias que
estuda as plantas forrageiras e
sua interação com o animal, o
solo e o meio ambiente.
Produzir alimentos para os 
animais com qualidade, de 
forma sustentável. 
Objetivos:
1. Introdução
Zootecnista
Nutrição Animal
Monogástricos Ruminantes
Grãos e 
derivados
Pasto
Plantas de 
interesse 
zootécnico
Plantas 
forrageiras
Produção de proteína e taxa de conversão do alimento
Proteína TCA1 TCA2
Proteína 
TCA1
Proteína 
TCA2
Mt/ano
Kg MS/kg 
proteína
Kg de MS 
ACH/ kg de 
proteína
Kg PI /kg PP
Kg de proteína 
ACH/kg PP
Ruminantes 36.355 133 6 2 0,6
Monogástricos 38.246 30 16 14 2
Todos os 
animais
74.601 80 11 10 1,3
TCA1 = kg de MS ingerida/kg de proteína produzida (PP) (leite, carne e ovos), TCA2 = kg de MS apta 
ao consumo humano (ACH) ingerida/ kg de PP; Proteína TCA1 = kg de proteína ingerida (PI)/kg de PP; 
Proteína TCA2 = kg de proteína ACH ingerida (PI)/kg de PP (Adaptada de Mottet et al. (2017))
Importância da produção pecuária à pasto
Conhecimentos do Zootecnista na Forragicultura
PLANTA
Botânica
Fisiologia vegetal
SOLO
Fertilidade
Física do solo
Química do solo
CLIMA:
Temperatura
Precipitação
Estação do ano
ANIMAL
Raça, idade, finalidade...
Exigências em qualidade e 
quantidade
TECNOLOGIAS:
Irrigação
Adubação
Suplementação
Conservação
...
ZOOTECNISTA ➔MANEJO
Cuidar da planta!
Cuidar dos animais!
Cuidar do solo?
Ter lucro!!!
Conhecimentos 
Biológicos + Matemáticos
Ser sustentável
159 Milhões de hectares 
de Pastagem:
57 → Naturais
92 → Plantadas em boas 
condições
10 → Plantadas degradadas
27 
Milhões 31 Milhões
28 Milhões
16 Milhões
59 
Milhões
Faria, L.A.(2016) - UFRA 
Paragominas
Dados: IBGE (2006) 
Dias-Filho (2014): torno de 50% das pastagens brasileiras
(~ 100 milhões de ha) ➔ Degradadas 
Carne a pasto Brasileira
• 95% da carne bovina;
• < custo de produção;
• Não compete com a alimentação humana;
• Diferencial qualitativo (perfil AGCC);
• > Qualidade nutricional;
• Não apresenta risco associados ao “mal da vaca louca”;
• Melhor condição de bem-estar animal.
Fonte: @rrbarcellos
Que “mato” posso 
dar as minhas 
vaquinhas?
O termo é “Planta 
forrageira”
Quem são as plantas forrageiras?
embrapa
A gente esta 
acostumado com isso
Planta Forrageira
É aquela que apresenta característica que a 
torna passível de ser consumida pelos animais
Mas tem isso
e isso e isso também...
Fonte: Zootecnia Brasil
Fonte: PxHere
Fonte: CPTFonte: Dicas Boi Saúde
A gente esta 
acostumado com isso
Fonte: UOL
Mas tem isso
e isso
e até isso...
Fonte: sitio dos herdeirosFonte: compre rural
Apresentam o maior número de representantes que
preenchem as características desejáveis de uma planta
forrageira
Gramíneas Leguminosas
2. Aspectos taxonômicos de Gramíneas e 
Leguminosas forrageiras
Grupamentos de plantas:
➔ Criptógamas
➔ Fanerógamas
Fonte: educalingo
Fonte: wikipédia
Fonte: biowiki
(cripto= oculto; gama= órgão de reprodução)
Algas, Briófitas e Pteridófitas
(faneros = aparente; gama = órgão de
reprodução com flores e sementes):
➔ Gimnospermas 
(Gimnos = nu; sperma = semente) 
800 espécies
➔ Angiospermas
(Angios = urna) 
250.000 espécies
Fanerógamas
Fonte: quero bolsa
Fonte: biologia
➔Monocotiledôneas
50.000 espécies
Família das gramíneas (10.000 espécies)
➔ Dicotiledôneas
200.000 espécies
Família das leguminosas (14.500 espécies)
Angiospermas
Cynodon dactylon (grama-seda)
Pueraria phaseoloides (kudzu tropical)
Características diferenciais
Gramíneas forrageiras:
Divisão: Angiospermae (Magnoliophyta)
Classe: Monocotiledoneae (Liliopsida)
Subclasse: Commelinidae
Ordem: Poales (Graminales)
Família: Poaceae
Subfamílias: Bambusoideae, Oryzoideae, Arundinoideae, 
Festucoideae, Eragrostoideae, Panicoideae
Tribos: 29
Gêneros: aproximadamente 620 Espécie: 10.000
Subfamílias Nº de Tribus Principais gêneros
Bambusoideae 1
Oryzoideae 5
Arundinoideae 4
Festucoideae 10 Bromus, Festuca, Poa, Avena 
Eragrostoideae 7 Eragrostis, Cynodon, Chloris
Panicoideae 2
Paniceae, Paspalum, Panicum, Setaria, 
Digitaria, Brachiaria, Andropogoneae, 
Andropogon, Hyparrhenia, Zea
Tribus Gêneros Origem
Agrostoae
Agrosis, Festuca, Poa, Avena, 
Bromus, Dactylis
Regiões temperadas
Áreas de altitudes
Eragrosteae Eragrostis, Eleusine
Regiões áridas e semi-
áridas
Chlorideae Cynodon, Chloris Regiões tropicais
Paniceae
Axonopus, Brachiaria, 
Digitária, Eriochloa, Paspalum, 
Panicum, Setaria, Pennisetum, 
Melinis, Paniceae, Cenchrus, 
Echinochloa, Urochloa, etc
Regiões quentes de alta 
precipitação anual
Andropogoneae
Andropogon, Zea, Sorghum, 
Hyparrhenia
Regiões quentes 
Estação úmida/seca 
Leguminosas forrageiras:
Divisão: Angiospermae (Magnoliophyta)
Classe: Dicotyledoneae (Magnoliopsida)
Ordem: Rosales
Família: Leguminosae
Subfamílias: Caesalpinioideae (2500 espécies)
Mimosoideae (2000 espécies)
Papilionoideae ou Faboideae (10000 espécies)
Subfamílias Tribus Gênero
Mimosoideae
Leucaena, Acacia, 
Desmanthus, Mimosa
Caesalpinioideae Cassia, Caesalpinia
Papilionoideae Genisteae, Galegeae
Lotononis, Lupinus, 
Sesbania, Tephrosia, 
Astragalus
Loteae, Hedysarea
Lotus, Desmodium, Arachis, 
Stylosanthes, Zornia
Trifolieae
Trifolium, Medicago, 
Melilotus
Phaseoleae
Glycine, Pueraria, 
Phaseolus, Dolichos,
Cajanus, Stizolobium,
Centrosema, Canavalia,
Calopogonium
Vicieae Vicia, Lathyrus, Pisum
Nomenclatura:
Gênero: Grupo de espécies com características tão
semelhantes que fazem supor um ancestral comum.
Espécie: É um grupo de indivíduos capaz de se cruzar (fluxo
gênico) e que se mantém à parte de outros grupos
semelhantes através de mecanismos de isolamento
reprodutivo.
Variedades: Aspecto botânico diferente (cor de flor,
pilosidade, tamanho de inflorescência) e diferenciação
agronômica ou química (resistência à geada e a parasitas,
produtividade, teores de proteína)
Cultivar: “Variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal
superior que seja claramente distinguível de outras
cultivares conhecidas por margem mínima de descritores,
por sua denominação própria, que seja homogênea e
estável quanto aos descritores através de gerações
sucessivas e seja de espécie passível de uso pelo complexo
agroflorestal, descrita em publicação especializada
disponível e acessível ao público, bem como a linhagem
componente de híbridos” (Lei N° 9.456, de 25 de abril de
1997)
Exemplo:
Brachiaria brizantha cv. Marandu X Brachiaria brizantha cv. 
Xaraés X Brachiaria brizantha cv. Piatã 
1 - Escreva corretamente o nome científico da planta:
É da espécie Cynodon dactylon, e foi inicialmente
classificada por L. com modificação posterior feita por
Pers., a variedade é comunis, e classificada por Vavilov. O
cultivar é Tifton-28
Cynodon dactylon (L.) Pers. var. comunis Vavilov cv. Tifton-28
EXERCÍCIO
É da espécie Cynodon dactylon, e foi inicialmente
classificada por L. com modificação posterior feita por
Pers., a variedade é comunis, e classificada por Vavilov.
O cultivar é Tifton-28
Cynodon dactylon (L.) Pers. var. comunis Vavilov cv. Tifton-28
3. Aspectos celulares e tecidos de Gramíneas e 
Leguminosas forrageiras
Fonte: the vet group
Qual o interesse Zootécnico nas plantas forrageiras?
Lâmina Foliar
Bainha
Sistema Radicular Fasciculado
Folha
Hastes
Componentes morfológicos 
Pecíolo
Fonte: galeria de desenhos
Qual 
componente 
morfológico 
você deseja?
Lâminas 
foliares!!
Sem Bainha, por 
favor!!!
Folhas
Orgão vegetal geralmente aéreo e verde
Expansão laminar do caule
Crescimento determinado
Lâmina foliar
Bainha
Fonte: wordpress
Quero 
emagrecer!!!
Vou ganhar 
peso!!!
✓ Epiderme
✓ Mesófilo
✓ Venação
Epiderme
Parede celulósica pode conter:
Cutina, cera, sílica ou lignina
Fonte: adaptado de youtube
Fonte:dreamstime
ESTÔMATOS 
Podem ocorrer nos dois lados ou apenas um 
(geralmente abaxial) 
→ Dicotiledôneas: dispostos ao acaso
→Monocotiledôneas e gimnospermas: em
fileira no sentido maior da folha
Epiderme
Fonte: estudo kids
cutícula
Epiderme 
Superior ou 
adaxial
Epiderme 
Inferior ou 
abaxial
Geralmente unisseriadas 
e com células achatadas
Epiderme
Mesófilo
➢ > parte do limbo
➢ Limitado pela epiderme
➢ ↑ cloroplastos
Venação
Xilema (seiva bruta)
Floema (seiva elaborada)
Fonte: todo estudo
Fonte: adaptado de youtube
Célula vegetal
Membrana esquelética ou 
parede celular
- Forma e resistência à célula;
- É permeável;
- Composta por celulose (alta
resistência química, suporta
grandes trações e tensões),
hemicelulose, substâncias
pécticas e lignina.
Fonte: adaptado de youtubeFonte: dreamstime
Membrana plasmática ou plasmalema
- Função: Permeabilidade seletiva
Fonte: dreamstime
Núcleo
- Função: Coordenar direta
ou indiretamente todas as
atividades celulares
Citoplasma
Meio celular – organelas:
- Mitocôndrias
- Retículo endoplasmático
- Ribossomos
- Complexo de Golgi
- Vacúolos
- Plastos
Meristemáticos
- Outras células meristemáticas, o que mantém as
características do tecido;
- Células diferenciadas, que dá origem aos tecidos
permanentes.
Parenquimáticos, mecânicos, protetores, 
secretores, condutores
Permanentes
Tecidos vegetais
Processo mitótico podem originar:
Tecidos meristemáticos
- Constante divisão de suas células;
- Manutenção do caráter embrionário;
Gramíneas:
Estratégia de defesa do meristema apical ➔ Próximo ao solo 
Meristema
1 – Quais estruturas celulares que permitem diferenciar uma célula vegetal 
de uma animal.
Provinha
2 – Qual a importância do Meristema apical para as forragens?
Celulose
Hemicelulose
Substâncias pécticas
Lignina 
>>> cel. vegetal
Cloroplastos
Cromoplastos
Leucoplastos 
Clima
Solo
Planta
4. Conceitos para produção e uso de plantas 
forrageiras
ANUAIS:
• Germinam – Desenvolvem – Reproduzem → < 1 ano
• Priorizam a produção de sementes
fonte: canal rural
fonte: canal rural
fonte: Aegro
PERENES:
• Sobrevivem por vários anos; 
• Crescimento lento e priorizam acúmulos de reserva
Germinação
Surgimento da plântula
Plantas forrageiras perenes
A vida da planta forrageira caracteriza-se por: 
Alternância entre os estádios
Reprodutivo: culmina com 
a maturação dos frutos 
Vegetativo: desde 
a germinação até o 
início da 
reprodução
Estação fria, hibernais ou temperadas (Sul):
Espécies que crescem nos meses mais frios do ano.
Germinam ou rebrotam no outono, desenvolvem durante o
inverno, florescem na primavera.
No verão, as elevadas temperaturas aliadas a períodos secos
determinam a morte dessas plantas, quando anuais, ou
redução do seu desenvolvimento, quando perenes.
Fonte: Rural pecuária
Plantas de clima temperado
Azevém, Aveia preta, trevo
vermelho, trevo branco,
cornichão, ervilhaca...
Azevém
Estação quente, estivas ou tropicais:
Espécies que crescem nos meses mais quentes do ano.
Iniciam seu rebrote na primavera, crescem e frutificam no
período verão-outono. Com a chegada do frio podem
morrer (anuais) ou paralisar seu crescimento (perenes).
Plantas de clima tropical
Brachiaria, 
Mombaça, milho, 
sorgo...
Brachiaria
Faria, L.A. UFRA-Paragominas
Ciclos de Pastejo
Fonte: Researchgate
Ciclo de crescimento das plantas
Crescimento inicial
Rebrota
Colheita
Fonte: Embrapa
Corte ou pastejo:
- Desfolha pela lâmina de corte ou pelos animais de
partes da planta enraizadas no campo e acima do solo
Capacidade de suporte:
- Diz respeito ao número de animais por
unidade de área para que se tenha o
PASTEJO ÓTIMO. Fonte: Pasto com ciência 
Desfolha:
- Remoção, completa ou
parcial, de partes da planta
acima do solo, vivas ou
mortas, pelos animais em
pastejo ou cortes mecânicos
Intensidade de corte ou pastejo:
- é a quantidade de material vegetal removida e/ou a
quantidade e característica do material vegetal que
permanece no resíduo após corte ou pastejo
Fonte: Gefep
Frequência de corte ou pastejo:
- é o intervalo de tempo entre um corte ou pastejo e outro
Fonte: Gefep
Período de descanso:
- Refere-se ao tempo de retirada dos animais 
de um pasto para deixá-lo em repouso sem a 
interferência da boca e da pata dos animais
Período de ocupação:
- Refere-se ao tempo de permanência 
dos animais na área de pastagem.
Lotação rotacionada
Fonte: Balde cheio
Época de corte ou pastejo:
- Relacionada ao estádio de desenvolvimento da planta
forrageira (vegetativo/reprodutivo) e/ou às condições de
meio ambiente (estação do ano);
Fonte: Zootecnia ativaFonte: Esalq-USP
nas Águas na Seca
Estacionalidade forrageira:
Expressão referida à redução de produção forrageira em
períodos em que há redução da disponibilidade de luz, a
temperatura média e a pluviosidade é drasticamente
reduzida;
Faria, L.A. UFRA-Paragominas
Massa seca verde:
- Medida do peso seco, após a retirada do material morto e
senescente
Fonte: Giro do boi
Fonte: ZNC
Taxa de lotação:
- Número de animais de uma classe específica por unidade 
de área, ou área por animal num período de tempo
Fonte: girodoboi
6 UA/ha
2 UA/ha
Ex.
Unidade animal (UA):
- Refere-se a equivalência em peso do animal
Zebuíno: 1 UA - 450 kg e Taurino: 1 UA - 500 kg
Fonte: BeefPoint
Categoria Animal Fator de Conversão (UA) 
Touros 1,25
Vacas adultas 1,00
Novilhas (gestação) 0,86
Bois de engorda 1,00
Bezerros desmamados 0,61
Garrotes 0,69
Equinos 1,20
Ovinos 0,16
Oferta de forragem:
- Peso de forragem por unidade de peso vivo animal.
Dar preferência - Balanço (demanda e suprimento)
Fonte: pasto com ciência
Qual oferta de forragem de cada desenho?
11% 22%
900 kg PV/ha 900 kg PV
200 kg MS/ha
1 dia 1 dia
100 kg MS/ha
11% = 11 kg de MS/100 kg de PV
900 kg PV/ha 100 kg MS/ha
100 kg PV/ha x
PC individual (kg) 300 300 300 300 300
Nº novilhos 1 1 1 2 3
PC total (kg) 300 300 300 600 900
UA 0,66 0,66 0,66 1,33 2
MS (kg) 10 20 30 30 30
Oferta de forragem (kg MS/100 kg PC, %) 3,33 6,67 10 5 3,33
*PC = Peso corporal MS = massa seca de forragem UA=450 kg
Pressão de pastejo: 
- Número de animais de uma classe específica por unidade 
de peso de forragem
O que esta ocorrendo com a pressão de pastejo na figura?
Um pecuarista tem em sua propriedade:
Categoria Animal Fator de Conversão (UA) 
6 Touros
120 Vacas em lactação
60 bois de engorda
100 Bezerros desmamados
40 Garrotes
Total 275,9 UA
70
Provinha
6 x 1,25 = 7.5
1 x 120 = 120
1 x 60 = 60
0,61 x 100 = 61
0,69 x 40 = 27.6
Calcule: 
- número de unidades animais da propriedade
275,9
-Qual a quantidade de forragem diária que será consumida 
pelo rebanho se for zebuíno ou taurino?
Zebuíno = 275,9 x 450 x 0.025 = 3.103,8 kg MS/dia
Taurino = 275,9 x 500 x 0.025 = 3.448,8 kg MS/dia
71
Após medir a produção de um pasto, um Zootecnista
recomendou ao pecuarista uma taxa de lotação de 4
UA/ha de acordo com a capacidade suporte do mesmo,
assim responda:
Se o pecuarista tem bezerros desmamados (FC = 0,61
UA), quantos bezerros/há terá que colocar? E se for
vacas (FC=1)?
6,5 bezerros/ha ou 4 vacas/ha
Quantos kg de PV isso representa?
Se Zebu = 1800 kg/ha
Se Taurino = 2000 kg/ha
PROVINHA
Evolução da Forragicultura no Brasil
• Pressão social-ambiental-econômica;
• ↑ Diversidade forrageira;
• ↑ opções de consórcios com leguminosas;
• Estratégias de manejo de fertilidade do solo;
• Estímulos econômicos (financiamentos);
• Mudanças de sistemas de produção (intensificação,
integrações);
• Evolução das estratégias de manejo de pastejo;
• Evolução de técnicas de conservação de forragem;
• Entre outras...
Rally da pecuária 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Produtividade média 
ciclo completo 
(@/ha/ano)
8,80 8,66 10,60 8,33 10,35 12,81
TOP 10% 34,55 43,57 120,19 72,63 160,25 118,41
TOP 20% 23,87 28,49 54,34 41,72 57,23 55,83
1º Quartil 19,33 22,79 39,4931,78 36,08 38,79
2º Quartil 16,16 17,98 27,55 23,90 25,61 26,77
3º Quartil 3,84 3,23 3,30 2,32 3,26 2,87
4º Quartil 6,60 6,16 4,86 4,86 5,90 5,79
Fonte: Athenagro, Rally da Pecuária
5. Considerações finais
• A Forragicultura se destaca na produção animal 
Brasileira, com destaque para produção de herbívoros;
• Forragicultura tem evoluído bastante nos últimos anos;
• A multidisciplinariedade é a base para a evolução das 
ciências agrárias;
• Conceitos básicos são fundamentos para a evolução do 
conhecimento e prática em Forragicultura;
6. Referências
DIAS FILHO, M.B. Diagnóstico das Pastagens no Brasil. Documentos / Embrapa 
Amazônia Oriental, Belém, 2014. 36 p. Disponível em: 
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/986147/1/DOC402.pdf
DALEY, C.A.; ABBOTT, A.; DOYLE, P.S.; NADER, G.A.; LARSON, S. A review of fatty 
acid profiles and antioxidante content in grass-fed and grain-fed beef. Nutritional 
Journal, v. 9, 2010. Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2846864/
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/986147/1/DOC402.pdf
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2846864/

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