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Apoios e nichos

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Beatriz Santos 
Apoios e Nichos 
 
 O apoio confere estabilidade, como já vimos na aula passada, e pode ser 
confeccionado sobre as superfícies oclusais e incisais e palatinas ou linguais. 
 O apoio é todo elemento de uma PPR que se apoia sobre uma superfície 
dental para conferir suporte. Então o que é que a gente quer com isso? Que a 
prótese não afunde no sentido oclusogengival. Uma de suas funções do apoio é 
impedir o deslocamento da prótese no sentido ocluso ou incisogengival. 
Consegue dar a prótese o posicionamento de adaptação. E outra função, 
transfere forças. Então as forças que são impostas na prótese elas devem ser 
dissipadas, então a dispersão dessas forças, a absorção é conferida pelos 
apoios em uma prótese dentossupotada. Em uma prótese dentomucossuportada 
há a participação também da fibromucosa e o osso subjacente. 
 
 
Os nichos são o preparo executado sobre a superfície dental para acolher 
o apoio, tem algumas características importantes, esse preparo, para que possa, 
principalmente, conferir essa fixação do suporte e igualmente a condução e 
absorção das forças. 
 
Forma do Nicho 
Vocês já trabalharam bastante em cima desta forma triangular, mas pode-
se também trabalhar com a forma de colher. A forma de colher ela dá a você a 
possibilidade de menos erro. O mais estável é a forma triangular, mas não quer 
dizer que você não possa trabalhar bem com essa forma de colher, ela vai 
também distribuir as forças, então não é um grande problema, você depende da 
anatomia dentária para escolher trabalhar com uma ou outra forma. O importante 
é que os ângulos sejam sempre arredondados e quando as paredes axiais são 
observadas pela oclusal, elas devem sempre ser divergentes para oclusal, para 
evitar uma dificuldade de inserção da prótese. Ela pode ter um ângulo um pouco 
aberto em torno de 3º, não perde a fixação, tampouco o suporte, confere um 
pouco de maior estabilidade pelo seu quase paralelismo e não dificulta a 
inserção da prótese. 
 
Então como observar esta situação? 
Observem a parede gengival ou pulpar ela tem sempre uma inclinação 
para o centro, para quê? Para conduzir a força, se essa inclinação estivesse 
invertida o que aconteceria? A força se decomporia fora do elemento dentário, 
então não haveria absorção pela raiz das forças que estão sendo colocadas na 
prótese. Então pode ser plano, a gente aceita, o que não pode é distalizar ou 
mesializar, pois a força deve se compor para dentro. Também não pode ser 
muito inclinada, deve ter uma discreta inclinação para o centro. 
Quanto devemos usar? Depende do quanto você precisar. Em um molar 
deve se usar 1/4 do sentido mésio-distal e 1/3 do sentido vestíbulo-lingual. Em 
um pré-molar devemos usar 1/3 tanto do sentido mésio-distal quanto do 
vestíbulo-lingual. 
 
Que brocas utilizar? Pode dar a forma de contorno com uma 1011, 1012, 
assim você delimita a área que vai utilizar. Se usar a 2131 tem que acertar, pois 
ela tem um volume. Com uma broca de menor diâmetro você pode delimitar e aí 
sim utilizar a 2131 ou 4838, não tem problema você usar uma broca cilíndrica ou 
uma broca com expulsividade de suas paredes. A broca não importa realmente, 
o que importa é o controle que você vai ter sobre ela para executar. Então se 
você trabalha com a broca em uma posição vertical você pode conferir ela já 
uma parte do trabalho (acho que ele tava falando da 2131), a esférica, como hoje 
o sistema de adesão eles quebraram um pouco a filosofia de ângulos e da cárie, 
então perdeu um pouco as características de como usar a broca. 
 
 Para cíngulos, principalmente os superiores, brocas tronco-cônicas são 
bastante aceitáveis. Lembrando que a gente conversa para que vocês façam a 
plataforma plana, porém se a anatomia propiciar não é mal que você utilize um 
corte em sela. Você acompanha a anatomia, os cornos pulpares, então você tem 
que trabalhar de acordo com a quantidade de tecido que você tem, pois você 
não quer atingir a polpa. Então se for plano fica mais fácil de trabalhar. 
O ideal é que você tenha os nichos em um mesmo nível, pois na hora da 
fundição facilita e vai facilitar também a inserção da PPR. 
Alguém perguntou sobre reanatomização 
*O problema da reanatomização é que há a possibilidade de fraturar e você 
perde a oposição, então qual é a vantagem? Poder adaptar a forma do jeito que 
você imagina dando um pouco mais de volume, mas há o perigo de fraturar. 
Quando isso ocorre a prótese fica sem ter onde parar e o paciente acha que ta 
bom. Quando você ta sem retenção, você faz uma restauração, mas há estresse 
sempre que colocar o grampo até que a restauração frature. É mais fácil você 
fazer uma cavidade, mas sua experiência clínica que vai dizer se você deve 
acrescentar resina ou realizar um desgaste. Osman usa resina em último caso. 
Nichos em coro em porcelana (pergunta) 
*A cerâmica fica presa por uma torção então quando você faz um desgaste, você 
fragiliza essa torção, mas também não é assim. Tem que avaliar o volume de 
cerâmica. Em algumas superfícies você consegue confeccionar, mas tem que 
avisar ao paciente do risco que tem de fratura aquela coroa. 
Nicho em coroa em metálica (pergunta) 
*Faz o desgaste na fase de ceroplastia, então a coroa metálica já fica pronta com 
o nicho. Também pode fazer o desgaste com broca na coroa metálica, mas tem 
que ter cuidado pois gera muito calor então deve aumentar a refrigeração. 
 
 
Há casos na literatura em que você cobre completamente a coroa com o 
apoio, pois no exame inicial você observou a perda da dimensão vertical então 
você pode restabelecer com um apoio que é como uma coroa. 
 
 
 A técnica de preparo é utilizar brocas, deixando os ângulos internos 
arredondados, com a parede gengival ou pulpar discretamente inclinada para 
o centro do dente e as axiais com uma pequena divergência para facilitar a 
inserção.

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