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farmacocinética e dinamica

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Luiza Andrade 71C 
Farmacologia 
É a ciência que estuda a interação entre os compostos químicos e organismo vivo, ou sistema biológico, resultando em um 
efeito: benéfico (medicamento) ou tóxico (maléfico) Pharmakon àdefinida por qualquer substância capaz de atuar no organismo 
animal, seja em sentido benéfico ou maléfico; logos à estudo 
 
 
 
Menor concentração capaz de causar efeito biológico: 
usar doses menores não faz efeito, logo, a dose deve 
ser maior. 
Concentrações potencialmente toxicas: doses maiores 
atinge a toxidade, logo, a dose deve ser menor. 
Nem sempre as setas estão nessa posição, pode ser 
que o índice é maior, logo, a janela terapêutica fica 
menor, sendo necessário maior dose desse 
medicamento. O mesmo serve pra seta da toxidade. 
Índice terapêutico: quanto menor, mais atenção deve 
se ter para usar o medicamento. Se da pela dose tóxica 
(quantidade de dose que matou 50%) dividido a dose 
terapêutica 
 
Conceitos básicos: 
Droga: qualquer substância que seja capaz de alterar a fisiologia de um organismo vivo 
Fármaco: é uma substância bem conhecida, com estrutura química definida, podendo ter efeito benéfico ou não e também com 
uso experimental 
Medicamento: é um fármaco com efeito benéfico, produzido comercialmente para uso terapêutico 
Forma farmacêutica: é a forma final na qual um medicamento se apresenta, comprimidos, capsulas, injetáveis etc à a diferença 
entre as preparações é a absorção no intestino (para resistir a reação estomacal), no caso da drágea (igual a da neosaldina), 
algumas são feitas pra serem liberadas logo no estomago, etc. 
Remédio: é o recurso para curar o alívio do sofrimento à ginastica, massagem, gelo, banho, crença, fé etc. 
 
 
Farmacocinética: é o estudo do movimento de uma substância química, em particular, de um fármaco no interior de um organismo 
vivo. Absorção à distribuição à metabolismo à excreção 
Processo farmacocinético: dose do fármaco à liberação da substância ativa + absorção à fármaco livre no sistema circulatório 
(chamado de compartimento central) à se liga a proteínas. O fármaco pode ser distribuído para o local de ação, para reservatórios 
teciduais e para locais inesperados à é definido pela relação do fármaco ligado as proteínas ou livre. 
 
Farmacocinética 
 
 
 
 
Os fármacos podem ser metabolizados no fígado, 
nos rins e no sistema respiratório à possibilidade 
de gerar metabolitos que podem ou não serem 
tóxicos à são eliminados. 
 
 
 
 
 
Vias de administração de fármacos: é determinada primariamente pelas propriedades do fármaco (hidro ou lipossolúvel, ionização) 
e pelos objetivos terapêuticos do fármaco (ex: necessidade de inicio rápido de ação ou tratamento por um tempo maior, restrição 
de um acesso a um local especifico) 
As 3 principais vias são: enteral à administrado pela boca (oral, sublingual, bucal); parenteral à fármaco diretamente na circulação 
sistêmica (intravenosa, intramuscular e subcutânea); outras à retal, transdérmica, inalação oral ou nasal, tópica, intratecal ou 
intraventricular 
Farmacologia Ilustrada 5
da membrana mucosa do trato respiratório e do epitélio pulmonar. 
Os efeitos dos fármacos são quase tão rápidos como os da injeção 
IV em bólus. Fármacos que são gases (p. ex., alguns anestésicos) 
e aqueles que podem ser dispersados em aerossol são administra-
dos por inalação. Esta via é particularmente eficaz e conveniente 
para pacientes com problemas respiratórios (como asma ou 
doença pulmonar obstrutiva crônica), pois o fármaco é administra-
do diretamente no local de ação, minimizando, assim, os efeitos 
sistêmicos. Exemplos de fármacos administrados por inalação in-
cluem os broncodilatadores, como o salbutamol, e os corticosteroi-
des, como a fluticasona.
 2. Inalação nasal: Esta via envolve a administração de fármacos di-
retamente dentro do nariz. Incluem-se os descongestionantes na-
sais, como a oximetazolina, e o corticosteroide anti-inflamatório 
furoato de mometasona. A desmopressina é administrada por via 
intranasal no tratamento do diabetes insípido.
 3. Intratecal e intraventricular: A barreira hematencefálica retarda 
ou impede a entrada dos fármacos no sistema nervoso central 
(SNC). Quando se desejam efeitos locais e rápidos, é necessário 
introduzir o fármaco diretamente no líquido cerebrospinal. Por 
exemplo, a anfotericina B intratecal é usada no tratamento da me-
ningite criptocócica (ver Cap. 42).
 4. Tópica: A aplicação tópica é usada quando se deseja um efeito 
local do fármaco. Por exemplo, o clotrimazol em pomada é aplicado 
diretamente na pele para o tratamento de infecções por fungos.
 5. Transdérmica: Esta via de administração proporciona efeitos sis-
têmicos pela aplicação do fármaco na pele, em geral, por meio de 
um adesivo cutâneo (Fig. 1.4). A velocidade de absorção pode va-
riar de modo acentuado, dependendo das características físicas da 
pele no local da aplicação e da lipossolubilidade do fármaco. Essa 
via é usada com mais frequência para a oferta prolongada de fár-
macos, como o fármaco antianginoso nitroglicerina, o antiemético 
escopolamina e os adesivos de nicotina usados para facilitar a in-
terrupção do hábito de fumar.
 6. Retal: Como 50% da drenagem da região retal não passa pela 
circulação portal, a biotransformação dos fármacos pelo fígado é 
minimizada com o uso desta via. A vantagem adicional da via retal 
é evitar a destruição do fármaco no ambiente GI. Ela também é útil 
se o fármaco provoca êmese, quando administrado por via oral, ou 
se o paciente já se encontra vomitando ou se está inconsciente. 
(Nota: a via retal é usada comumente para a administração de an-
tieméticos.) Com frequência, a absorção retal é errática e incom-
pleta, e vários fármacos irritam a mucosa retal. A Figura 1.5 resu-
me as características das vias de administração comuns.
III. ABSORÇÃO DE FÁRMACOS
Absorção é a transferência de um fármaco do seu local de administração 
para a corrente sanguínea. A velocidade e a eficiência da absorção depen-
dem do ambiente onde o fármaco é absorvido, das suas características quí-
micas e da via de administração (o que influencia sua biodisponibilidade). 
Excetuando a via IV, as demais podem resultar em absorção parcial e me-
nor biodisponibilidade. 
B
A
VASO SANGUÍNEOVASO SANGUÍNEO
Cobertura
Fármaco se difundindo do reservatório 
para os tecidos subcutâneos
Adesivo
de contato
Membrana libera-
dora de fármaco
Reservatório 
de fármaco
Pele
Figura 1.4
A. Representação esquemática de 
um adesivo transcutâneo. B. Adesivo 
transcutâneo de nicotina aplicado 
no braço.
VIA DE 
ADMINISTRAÇÃO PADRÃO DE ABSORÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS
Oral x Variável; afetada por 
vários!fatores
 x Via de administração mais segu-
ra e mais comum, conveniente 
e!econômica
 x Absorção limitada de alguns fármacos
 x Os alimentos podem interferir 
na!absorção
 x É necessária adesão do paciente
 x Os fármacos podem ser biotransfor-
mados antes de serem absorvidos 
sistemicamente
Intravenosa x A absorção não é necessária x Pode ter efeitos imediatos
 x Ideal para dosagens de altos volumes
 x Adequada para substâncias irritantes 
e misturas complexas
 x Valiosa para situações de!emergência
 x Permite a titulação da dosagem
 x Ideal para fármacos proteicos de alta 
massa molecular e peptídeos
 x Imprópria para substâncias oleosas
 x A injeção em bolus pode resultar em 
efeitos adversos
 x A maioria das substâncias deve ser 
injetada lentamente
 x São necessárias técnicas de 
assepsia!estritas
Subcutânea x Depende do diluente do 
fármaco:
– soluções aquosas: imediata; 
– preparações de depósito: 
liberação lenta e prolongada
 x Adequada para fármacos de 
liberação!lenta
 x Ideal para algumas suspensões pouco 
solúveis
 x Dor e necrose se o fármaco é!irritante
 x Inadequada para fármacos adminis-
trados em volumes elevados
Intramuscular x Depende dos diluentes do 
fármaco: 
– soluções aquosas: imediata; 
– preparações de depósito: 
liberação lenta e prolongada
 x Adequada se o volume é moderadox Adequada para veículos oleosos e 
certas substâncias irritantes
 x Preferível à via IV se o paciente deve 
se autoadministrar
 x Afeta certos testes de laboratório 
(creatinocinase)
 x Pode ser dolorosa
 x Pode causar hemorragia intramuscu-
lar (evitar durante o tratamento com 
anticoagulante)
Transdérmica 
(adesivo)
 x Lenta e prolongada x Evita o efeito de primeira passagem
 x Conveniente e indolor
 x Ideal para fármacos lipofílicos e que 
tem baixa biodisponibilidade oral
 x Ideal para fármacos que são elimina-
dos rapidamente do organismo
 x Alguns pacientes são alérgicos aos 
adesivos, o que pode causar irritação
 x O fármaco deve ser muito lipofílico
 x Pode causar atraso no acesso ao local 
de ação farmacológica
 x Limitado a fármacos que podem ser 
tomados em doses pequenas diárias
Retal x Errática e variável x Evita parcialmente o efeito de primei-
ra passagem
 x Evita a destruição pela acidez gástrica
 x Ideal se o fármaco causa êmese
 x Ideal para pacientes com êmese 
ou!comatosos
 x O fármaco pode irritar a mucosa retal
 x Não é uma via “bem aceita”
Inalatória x Pode ocorrer absorção sis-
têmica, o que nem sempre 
é!desejado
 x A absorção é rápida; pode ter 
efeitos!imediatos
 x Ideal para gases
 x É eficaz para pacientes com proble-
mas respiratórios
 x A dose pode ser titulada
 x Se o alvo do efeito se localiza nos 
pulmões: são usadas doses menores 
comparando com as que se usariam 
por via oral ou parenteral
 x Menos efeitos adversos sistêmicos
 x Principal via de adictos (o fármaco 
pode acessar rapidamente o cérebro)
 x Os pacientes podem ter dificuldade 
em regular a dose
 x Alguns pacientes têm dificuldades no 
uso dos inaladores
Sublingual x Depende do fármaco: 
– poucos fármacos (p. ex., 
nitroglicerina) têm absorção 
sistêmica direta e rápida
– a maioria dos fármacos tem 
absorção incompleta 
e errática
 x Evita o efeito de primeira passagem
 x Evita a destruição pela acidez gástrica
 x Mantém a estabilidade do fár-
maco, porque a saliva tem pH 
relativamente!neutro
 x Pode causar efeitos farmacológicos 
imediatos
 x Limitada a certos tipos de fármacos
 x Limitada a fármacos que podem ser 
tomados em pequenas doses
 x Pode perder parte do fármaco 
se!deglutido
Figura 1.5
Padrão de absorção, vantagens e desvantagens das vias de administração mais comuns.
Capitulo_01_Whalen.indd 5 25/04/2016 09:28:13
É a transferência de um fármaco do local de administração até a circulação. A velocidade e a eficiência da absorção dependem 
do ambiente onde o fármaco é absorvido, das suas características químicas e da via de administração. 
• Nem todas as vias ocorre absorção à via endovenosa, pois o fármaco é depositado diretamente no compartimento 
central, por isso, é a via preferencial para disponibilidade imediata do fármaco. 
• Um fármaco precisa vencer certas barreiras físicas, químicas e biológicas para alcançar seus locais de ação moleculares 
e celulares. 
• Membrana celular à composta por uma camada hidrofílica externa e uma hidrofóbica interna., além de possuir fluidez 
e ser composta por proteínas (são alvos para os fármacos). A barreira é relativamente impermeável a moléculas polares, 
sendo necessário, outros mecanismos de transporte: transporte passivo e ativo 
• Dopamina: não passa a barreira hemato-encefálica à necessita de um transportador. O SNC é composto de uma bainha 
de astrócitos e células do endotélio, que são unidas por zônulas de oclusão à dificultadores. 
• Características para um fármaco atingir o SNC sem os transportadores: ser hidrofóbico ou lipofílico, tamanho pequeno 
da molécula, (ex: álcool à lipofílico e baixo peso molecular), elevado coeficiente de partição óleo/água (barbitúricos e 
anestésicos gerais). Complicações: pode 
funcionar como barreira para o 
tratamento (ex: tratamento de 
encefalite bacteriana), doença de 
Parkinson (deficiência de dopamina no 
SNC). 
• O que afeta a absorção do fármaco? 
Tamanho da molécula, forma e 
viscosidade, lipossolubilidade, polaridade, 
ionização, magnitude do gradiente e 
tipo de membrana. 
• Fatores que influenciam na 
lipossolubilidade e peso molecular. 
 
Mecanismos de absorção de absorção de fármacos a partir do TGI: os fármacos podem ser absorvidos por difusão passiva, 
facilitada, transporte ativo ou endocitose 
• Difusão passiva: é a favor do gradiente de concentração, ou seja, o fármaco vai do meio mais concentrado para o meio 
menos concentrado. Os fármacos hidrossolúveis atravessam as membranas celulares através de canais ou poros aquosos, 
e os lipossolúveis movem-se facilmente através da maioria das membranas biológicas (bicamada lipídica) 
• Difusão facilitada: os fármacos podem entrar na célula por meio de uma proteína transportadora transmembrana 
especializada. Não ocorre gasto de energia, mas uma mudança conformacional nessas proteínas. 
• Tansporte ativo: envolvem transportadores proteicos, mas é dependente de energia, uma vez que o transporte é 
contra. o gradiente de concentração (do meio menos concentrado para o mais concentrado) 
• Endocitose e exocitose: são usados para transportar fármacos muito grandes através da membrana celular. Ex: vitamina 
B12 é transportada através da parede intestinal por endocitose; a noraepinefrina é armazenada em vesícula intracelulares 
no terminal nervoso e são liberadas por exocitose. 
 
Fatores que influenciam na absorção de fármacos: 
1- pH e ionização: muitas drogas são ácidos ou bases fracas. Quando em solução, essas substâncias se dissociam em sua forma 
ionizada. As substâncias ionizadas geralmente não atravessam as membranas celulares, exceto em raros casos onde existe um 
transporte ativo associado. As drogas não ionizadas (lipossolúvel) atravessam a barreira, e as drogas ionizadas (hidrossolúvel) não 
atravessam. 
• Comportamento de um ácido em um meio ácido à forma não ionizada, lipossolúvel 
• Comportamento de uma base em um meio alcalino à forma não ionizada, lipossolúvel 
• Droga ácida à melhor absorção em um meio ácido, possui menor pKa 
Absorção 
• Droga básica à melhor absorção em um meio básico, possui 
maior pKa 
Partição pelo pH e aprisionamento iônico: uma substância ácida em um 
meio ácido, fica não ionizada. Quando a travessa a barreira, o pH é mais 
básico e ocorre dissociação, predominando a forma ionizada (hidrofílica) 
à não consegue passar a barreira novamente. Isso ocorre, de forma 
contrária, a uma base, a qual fica aprisionada em um meio ácido. Ocorre 
aprisionamento iônico pela diferença de pH. (os ácidos ficam presos em 
meios básicos e são absorvidos me meios ácidos e vice-versa) 
 
Consequências do aprisionamento: 
• A acidificação da urina acelera a eliminação de 
bases fracas e retarda a de ácidos fracos (o contrário 
para alcalinização) 
• O aumento do pH no plasma (ex: administração 
de bicarbonato de sódio) faz com que ácidos fracos 
sejam extraídos do SNC para o plasma (o posto é 
verdadeiro) 
 
 
 
2- Fluxo de sangue no local de absorção: intestinos recebem maior fluxo, portanto a absorção é favorecida 
3- Área ou superfície de absorção: a superfície do intestino é rica em microvilosidades e é 1000x maior que a do estomago, 
favorecendo a absorção dos fármacos 
4- Tempo de contato com a superfície de absorção: se um fármaco se desloca muito rapidamente no TGI (ex: diarreia), ele 
não é bem absorvido. Se é retardado, o intestino reduz sua velocidade de absorção (por isso é indicado ingerir fármaco após se 
alimentar, para ser absorvido lentamente) 
5- Expressão da glicoproteína P: é uma proteína transportadora transmembrana, responsável pelo transporte de alguns fármacos. 
Ela atua bombeando as drogas para fora da célula à alta expressão de glicoproteína P = diminuição da absorção de fármacos 
 
Diferença enorme entre o pH do estomago e do jejuno à fármacos ácidos são melhor absorvidos a nível de estomago e os 
fármacos básicos têm melhor absorção no intestino 
A partição pelo pH não é o principal determinante do local de absorção de fármacosno trato gastrointestinal – Hang & Dale à 
existem outros fatores que alteram a absorção, por exemplo: diferença de concentração, área, permeabilidade (como a barreira 
hemato-encefálica) e a espessura da membrana. 
Fármaco com absorção a nível de intestino é mais rápida que no estômago, pela área do órgão. Quanto menor o tempo do 
fármaco ficar no estomago, mais rápido vai ser absorvido à aumenta a velocidade de absorção no duodeno à redução no 
tempo para o inicio da ação. 
 
Absorção do fármaco via oral – fatores que afetam a 
absorção gastrointestinal: motilidade gastrointestinal, fluxo 
sanguíneo, tamanho da partícula e formulação, interação entre 
fármacos e conteúdo intestinal (alimentado ou jejum). Isso 
ocorre também pela quantidade de água administrada junto 
com o fármaco, como ocorre com a aspirina, garantindo maior 
solubilidade e consequente absorção à gráfico 1 
esvaziamento gástrico, gráfico 2: solubilidade. 
Absorção e interação alimentar 
 
 
 
 
 
 
 
Biodisponibilidade: representa a taxa e a extensão com 
que um fármaco administrado alcança a circulação 
sistêmica. A biodisponibilidade de um fármaco 
administrado por via endovenosa é = 1, ou seja, 
biodisponibilidade de 100%, sendo a via de escolha na 
urgência e emergência. Para determinar a 
biodisponibilidade de um fármaco, deve-se comparar 
os níveis plasmáticos obtidos por uma via de 
administração (ex: oral) com os níveis plasmáticos 
obtidos por administração IV. 
Posologia à estabelece como o medicamento deve 
ser administrado (dose, frequência e duração) à importante para o paciente conseguir seu tratamento e ao mesmo tempo não 
se intoxicar 
Meia vida à é o tempo gasto para que a concentração plasmática de um fármaco no organismo se reduza à metade. 
Situações que podem alterar a biodisponibilidade: metabolismo hepático (ex: individuo com insuficiência, metaboliza menos o 
fármaco e pode se intoxicar mais facilmente), disfunção hepática e renal, alterações circulatórias (ICC) 
• Biotransformação hepática de primeira passagem: quando um fármaco é absorvido, ele passa primeiramente na 
circulação portal, se o fármaco é rapidamente biotransformado no fígado, a quantidade de fármaco inalterado que tem 
acesso a circulação sistêmica diminui à nesse caso, a administração pode ser sublingual, transdérmica ou dosagem 
suficiente do fármaco 
• Solubilidade de um fármaco: fármacos muito hidrofílicos não conseguem atravessa a bicamada lipídica das células, 
fármacos muito lipofílicos não tem acesso a superfície das células por serem totalmente insolúveis nos líquidos aquosos 
à solução: fármacos lipofílicos 
• Instabilidade química: alguns fármacos são instáveis no pH gástrico (benzilpenicilina) e outros são destruídos no TGI pelas 
enzimas digestivas (insulina) 
• Natureza da formação do fármaco: 
tamanho da partícula, tipo de sal, 
polimorfismo, revestimento 
entérico etc podem alterar a 
velocidade de absorção. 
 
 
 
Passo a passo da absorção resumida à 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É a distribuição do fármaco para o compartimento central, ocorre primariamente através do sistema circulatório. O sistema 
linfático contribui com um componente menor. Pode ser definido como o processo pelo qual um fármaco reversivelmente 
abandona o leito vascular e entra no interstício (LEC) e, então, nas células dos tecidos. Depende do: débito cardíaco e do fluxo 
sanguíneo regional, da permeabilidade capilar, do volume do tecido, do grau de ligação do fármaco as proteínas plasmáticas e 
tissulares e, por fim, da lipossolubilidade relativa do fármaco. 
Fluxo sanguíneo regional: (principais órgãos) 
O elevado fluxo sanguíneo, junto com uma elevada 
lipossolubilidade do fármaco propofol, por exemplo, 
permite distribuição rápida ao SNC e produz anestesia 
à depois ocorre distribuição lenta aos músculos e 
tecido adiposo, permitindo a recuperação da 
consciência 
 
 
Ligação a proteínas plasmáticas: alguns 
fármacos possuem alta afinidade pelas 
proteínas plasmáticas à quando maior a 
afinidade, mais ligado ele fica à menor 
distribuição para o metabolismo àmais tempo 
para metabolização à consequentemente, 
tem maior tempo de ação. 
A quantidade de fármaco que se liga depende 
da: [de fármaco livre], [proteínas], e [afinidade 
do fármaco as proteínas]. Ex: paciente com 
perda de albumina à fármaco em maior 
quantidade livre à metabolizado mais 
facilmente à maior distribuição no corpo à 
tempo de ação diminuída. 
• Fármacos classe I à muita afinidade 
a proteínas 
• Fármacos classe II à pouca afinidade 
a proteínas 
 
Volume de distribuição: é o volume de líquido necessário para conter todo o 
fármaco do organismo na mesma concentração presente no plasma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores que afetam o vd: dependentes da droga (lipossolubilidade, polaridade e ionização, ligação a proteínas), dependentes do 
paciente (idade, peso, tamanho, hemodinâmica, [] proteínas plasmáticas, estado patológico e genética). 
Distribuição 
Distribuição no compartimento aquoso do organismo: quando 
um fármaco entra no organismo, ele tem o potencial de 
distribuir-se em qualquer um dos três compartimentos 
funcionalmente distintos de água corporal: plasma, LEC e água 
corporal total. 
Vd calculado em litros: 
• 3-5L à plasma 
• 10-30L à fluido extracelular 
• 40-70L à fluido total do organismo (LIC e LEC) 
• >70L à acumula até em território extravascular 
 
 
Volume de distribuição aparente: 
 
Um fármaco raramente se associa de forma exclusiva a 
um único compartimento de água corporal à a maioria 
dos fármacos se distribui em vários compartimentos, com 
frequência ligando-se a componentes celulares como: 
lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos, 
 
Ex: manitol à em caso de edema cerebral, como o 
manitol fica no LEC, pode ser utilizado para diminuir o 
edema de dentro da célula. 
 
 
 
 
Biotransformação dos fármacos: compreende os mecanismos enzimáticos complexos que tem como objetivo inativar compostos 
endógenos ativos (hormônios, neurotransmissores) ou substâncias estranhas exógenas (xenobióticos). 
Ex: fármacos, carcinogênicos, venenos, pesticidas à conjunto enzimático CYP 450 àresponsáveis pelo metabolismo da maioria 
das substâncias do organismo. 
As substâncias podem ser metabolizadas como metabólitos ativos (tem efeito no organismo) ou metabolitos inativos (não tem 
efeito no organismo). Além do fígado outros órgãos são capazes de realizar biotransformação: pulmões, rins e adrenais. 
A biotransformação se baseia em transformar um fármaco que é lipossolúvel em hidrossolúvel, para facilitar a excreção. Os 
fármacos que já são hidrossolúveis adquirem características mais hidrossolúveis. 
A maioria das vezes ocorre inativação; no caso do pró-fármaco ocorre ativação. As reações químicas envolvidas no processo de 
Biotransformação são: oxidação, redução, hidrolise e conjugação. 
 
Metabolismo 
Exemplos de metabolização: 
Fármaco ativo à se tornou hidrossolúvel à inativo à pode ser excretado 
 
 
 
 
 
 
Pró-fármaco à é inativo à metabolizado à ativo 
 
 
 
 
 
Substância tóxica àé metabolizada à se torna não tóxica OU Substância não tóxica àé metabolizada à se torna tóxica 
(o princípio ativo do paracetamol é o acetominofem à é hepatotóxico) 
 
 
 
 
 
 
Fármaco ativo à metabolização à se torna menos ou mais ativo 
 
 
 
 
Fases da biotransformação: 
Fase 1: catabólica à oxidação, redução e hidrólise 
à fármaco se torna: ativo, tóxico e inalterado. O 
fármaco também pode, da fase I, se tornar inativo, 
ou seja, hidrossolúvel e ser eliminado pelos rins 
Fase 2: anabólica àconjugação – os fármacos se 
tornam hidrossolúveis e são eliminados por via 
renal. 
Exceção: sulfato ativo do monoxidil à tem 
dificuldade de ser eliminado por via renal, é 
eliminado por via biliar, nas fezes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metabolização de fármacos polares e apolares 
Fármacos apolares entram mais facilmente a membrana e os fármacos polares não atravessam a barreira. 
Fármacos polares à precisam de transportadores para serem metabolizadosà reações não microssomais (podem ser 
microssomiais, mas é mais raro) à eliminação inalterada ou reações plasmáticas (já que não chegam nos hepatócitos) ou reações 
no citosol do hepatócito (se conseguirem entrar no hepatócito por um transportador) Ex de reações oxidativas não microssomiais: 
• Álcool desidrogenase e aldeído desidorgenase: etanol à acetaldeido à acetato; 
• Xantina oxidase: hipoxantina à xantina à ácido úrico 
• Monoamino oxidase (MAO): metabolismo das catecolaminas e serotonina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fármacos apolares à entram no hepatócito à reações microssomiais ou oxidativas. Participação de: 
• Citocromo 
P450 
• Ferro 
• NAD 
• Flavoproteínas 
• Ocigenio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metabolismo de primeira passagem: quando o fármaco 
administrado, por exemplo, por via oral passa primeiro no 
fígado antes de chegar na circulação sistêmica. Desse 
modo, parte do fármaco é metabolizado, diminuindo sua 
biodisponibilidade do fármaco à alguns fármacos in vitro 
funcionam muito bem, mas in vivo não já que é 
metabolizado. 
Estratégia para administrar um fármaco com metabolismo 
de primeira passagem: via intravenosa (pula o metabolismo 
hepático) à depois de ir pra circulação, vai pro fígado 
para ser metabolizado. 
Fármacos que sofrem eliminação de primeira passagem 
significativa: aspirina, levodopa, lidocaína, morfina, 
metoprolol, propranolol, etc. à necessário uma dose maior se for administrado por via oral, por causa dessa metabolização. 
Ocorrem variações individuais no metabolismo de primeira passagem (alguns indivíduos metabolizam mais rápido que os outros) 
à imprevisibilidade de efeito (maior ou menor sensibilidade ao fármaco), pra isso, a dose fica no meio, entre a dose mínima e a 
toxica 
Fármaco felodipina (bloqueador do canal de 
cálcio): administrado via oral à 100% de 
disponibilidade à passou pelo estômago à 
chegou nas vilosidades do intestino à ação 
da enzima CYP3A4 que está nas células do 
estômago (faz parte do citocromo 450) à 
reduz sua disponibilidade para 30% à entra 
no circulação porta à no hepatócito entra 
em contato com outras enzimas do 
citocromo 450 à o fármaco chega na 
circulação sistêmica com 15% de 
disponibilidade. 
Estratégias farmacológicas: fármaco chegou 
no intestino à inibição da ação enzimática 
(suco de toranja) à 90% na circulação 
porta à chega no hepatócito e sofre ação 
das enzimas à redução para 45% e chega 
na circulação sistêmica 
 
Citocromo P450 (CYP 450): principal sistema enzimático envolvido no 
metabolismo de composto endógeno e xenobioticos à 74 famílias 
de gene CYP. É um fator importante na variabilidade metabólica inter-
individual, e está relacionada com o efeito toxico de vários fármacos. 
Uso de álcool junto com antibióticos à álcool faz indução de enzimas, 
diminuindo o efeito do remédio (diminui a meia vida e ativa enzimas). 
O citocromo está envolvido no mecanismo de interação 
medicamentoso. 
Medicamentos que influenciam no metabolismo do outro, por serem 
metabolizados pela mesma enzima à 
 
Efeito da indução do citocromo P450 sobre: a 
atividade enzimática (aumenta), velocidade de 
excreção (aumenta), biodisponibilidade [fármaco no 
plasma] (diminui). Ex: antibiótico: se administrado 
junto com outro fármaco que é metabolizado pelo 
citocromo ou substância que induz esse conjunto 
enzimático (álcool), pode comprometer o efeito 
pela redução da biodisponibilidade 
Efeito da inibição do citocromo P450 sobre: a 
atividade enzimática (diminui), velocidade de 
excreção (diminui), biodisponibilidade [fármaco no 
plasma] (aumenta). Ex: fármaco toxico 
(paracetamol), é possível chegar a doses toxicas 
com maior facilidade. 
 
OBS: Drogas que usualmente causam indução enzimática são: fenobarbital (usado para crises convulsivas), fenitoína, álcool e o 
tuberculostático rifampcina (tratamento da tuberculose). 
A vulnerabilidade de alguns pacientes pode ocorrer pela idade, sexo, etnicidade e polimorfismo genéticos, farmacogenômica 
(quantidade e atuação das enzimas) e doenças à hepatite, cirrose, câncer, hemocromatose, esteatose hepática, hipertireoidismo, 
hipotireoidismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Situações: 
Drogas hidrofílica: tem a característica ideal para ser 
excretada. Via oral à absorvido à fígado à metabolismo 
primário à já é hidrofílico à excreção pelo rim 
 
Droga lipofílica não metabolizada: via oral à fígado à 
sistema circulatório à novamente reabsorvida à não é 
eliminada pelo sistema renal à fica recirculando, tendo maior 
tempo de meia vida à eliminação enterro-hepática 
àeliminada pelas fezes 
 
Droga lipofílica com baixa capacidade de conversão: parte 
vai ficar com característica lipofílica (amarelo) e a menor 
parte tem característica hidrofílica (azul). Droga absorvida à 
parte lipofílica sofre recirculação e é eliminada pela via 
enterro-hepática à parte hidrofílica eliminada de maneira 
eficaz pelo sistema renal 
 
Droga lipofílica com rápida e eficaz capacidade de 
conversão: droga absorvida à sofre metabolismo à 
adquire característica hidrofílica à eliminação por via renal 
de maneira eficaz. 
 
 
 
 
Excreção 
Características que favorecem excreção: 
Para a formação da urina, o sangue chega pela arteríola aferente, é filtrada, reabsorvida e excreção para formar a urina. Os 
fármacos com características lipofílicas, maioria é reabsorvida; já o com característica hidrofílica, é filtrada e tem dificuldade de ser 
reabsorvido à eliminação fácil. O modo de excretar os fármacos com características lipofílicas é emulsificado junto com o 
conteúdo biliar e é eliminado pelas fezes. 
Logo, as principais vias de excreção são: rins e trato biliar. Existem outras vias, como ar expirado, leite, saliva e suor. 
 
Excreção renal: 
Apenas 20% do fármaco sofre processo de filtração, pois só ocorre em 
fármacos com moléculas menores que 20.000 Da. 
Ex: albumina e heparina à não são filtradas pois tem um peso molecular 
alto. Vão então, depender do processo de secreção para serem eliminados. 
80% dos fármacos serão eliminados por secreção tubular: 
• Substâncias que não sofrem filtração 
• Depende de mecanismo de transporte ativo à depende do pH (na 
absorção drogas ácidas são mais bem absorvidas em ambiente 
ácido e drogas básicas são mais bem absorvidas em ambiente 
básico) à na ionização, é interessante que o fármaco fique ionizado 
à faz com que a droga acida seja eliminada em um ambiente 
básico e vice-versa (contrario da absorção) 
• Interação medicamentosa: a excreção 
de fármacos ligados a proteínas, dependem de 
mecanismos ativos à velocidade pode ser 
limitada de acordo com a capacidade do 
transportador 
 
 
 Dois fármacos que não eliminados pelo mesmo 
transportador, por exemplo, furosemida e 
penicilina à transportador de cátions à se 
usados juntos pode ocorrer problema 
àcompetem transportador à interação 
medicamentosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fármacos que inibem a secreção tubular por atuar nos 
transportadores: administração de indometacina (anti-inflamatório) com 
furosemida (diurético) à fármacos populares na clínica 
 
Influência do pH na eliminação de fármacos: o fármaco deve estar na 
sua forma polar para ser excretado. Fármaco básico é mais bem 
eliminado no meio acido e vice-versa. 
 
Fenobarbital eliminado de forma mais eficiente no 
ambiente alcalino 
Anfetamina eliminada de forma mais eficiente no 
ambiente ácido. 
 
 
 
Excreção biliar: 
É a principal via de eliminação de fármacos lipofílicos. 
O fármaco lipofílico é administrado via oral à estomago à região intestinal à circulação porta à metabolismo de primeira 
passagem no fígado à Biotransformação hepática à conjugação com ácido glucorônico à chega na vesícula biliar à despejado 
no intestino à eliminação pelas fezes (pode recircular várias vezes antes de sofrer esse processo de eliminação) 
Durante a conjugação com o ácido glucorônico, pode adquirir característica hidrofílica à eliminação via renal 
 
95% dos fármacos com 
circulação enterro-hepática 
é reabsorvidopois tem 
característica lipofílica e 5% 
é eliminado à fármaco 
com meia vida aumentada. 
Ex: hormônios esteroides, 
digoxina (tratamento 
cardíaco), agentes 
quimioterápicos são 
excretados em grande 
parte pela bile. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Meia vida: tempo necessário para que a concentração plasmática do fármaco se reduza pela metade. A meia vida é usada para 
determinar a posologia 
Fatores clínicos que alteram a meia vida de um fármaco: envelhecimento, obesidade, ascite, edema, infiltrado pulmonar, indução 
do citocromo, inibição do citocromo, insuficiência hepática, insuficiência renal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Posologia: 
Estado de equilíbrio: quando se aumenta a dose de um fármaco à 
a absorção é maior que o metabolismo e a excreção à na medida 
que o fármaco é absorvido à aumento do metabolismo e a 
excreção é otimizada. 
 
Doses pequenas e frequentes: a partir da 5 dose ocorreu o 
equilíbrio entra absorção e equilíbrio 
Infusão continua: é mais estável 
Doses grandes infrequentes: atinge doses toxicas e doses sub 
terapêuticas (não faz efeito) 
 
 
 
Fármaco azul: a medida que aumenta a concentração 
plasmática do fármaco, o metabolismo e excreção vão se 
ajustando ate atingir o equilíbrio dinâmico à cinética de 
primeira ordem 
Fármaco preto: concentração cada vez aumentada, pdendo 
atingir doses toxicas à fármaco que responde a cinética de 
ordem 0. 
Isso ocorre pois o fármaco é metabolizado por uma enzima, 
a qual tem capacidade x de metabolismo à se torna 
saturada e não tem a capacidade de metabolismo 
aumentado à fármacos 
 
A dosagem terapêutica 
com dose de ataque é para 
o fármaco fazer efeito 
mais rapidamente à 
concentrações do fármaco 
em efeito terapêutico em 
menor tempo possível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concentração plasmática do fármaco em equilíbrio dinâmico: 
Os esquemas posológicos ótimos mantem a concentração 
plasmática do fármaco no estado de equilíbrio dinâmica dentro 
da janela terapêutica desse fármaco. Como o estado de 
equilíbrio dinâmico é alcançado quando a taxa de aporte do 
fármaco é igual à sua eliminação, a concentração do fármaco no estado 
de equilíbrio dinâmico é afetada pela sua biodisponibilidade, depuração, 
dose e intervalo entre as doses: 
 
Dose de ataque: frequentemente, são administradas doses iniciais, ou de 
ataque, de um fármaco para compensar sua distribuição nos tecidos. As 
doses de ataque podem ser utilizadas para obter níveis terapêuticos do 
fármaco com apenas uma ou duas doses. 
Na ausência de uma dose de ataque, são necessárias 
4 a 5 meias-vidas de eliminação para que um fármaco 
atinja um equilíbrio entre a sua distribuição tecidual e 
a concentração plasmática. 
 
 
Dose de manutenção: uma vez alcançada a concentração plasmática de um fármaco no estado de equilíbrio dinâmico, e uma 
vez estabelecido um equilíbrio entre as concentrações do fármaco nos tecidos e no plasma, as doses subsequentes so precisam 
repor a quantidade de fármaco que é perdida através do 
metabolismo e da excreção. A dose de manutenção 
depende da depuração do fármaco, de acordo com o 
princípio de que a taca de entrada = taxa de saída no estado 
de equilíbrio dinâmico 
 
 
 
 
 
 
 
 
A farmacodinâmica está relacionada com os efeitos de um fármaco no corpo. 
É importante descrever os efeitos de um fármaco em termos quantitativos 
para estabelecer as faixas de dose apropriada para os pacientes, bem como 
para comparar a potência, a eficácia e segurança de um fármaco. 
 
 
 
 
 
 
 
O fármaco se liga a um receptor à o efeito 
farmacológico vai depender dessa interação. 
Ex: procaína à fármaco utilizado para anestesia. 
Se a ligação química entre o fármaco e o receptor 
for forte, mais difícil de se desligar para que seja 
possível reverter o efeito farmacológico. 
A ligação fármaco–receptor raramente é 
produzida por um único tipo de interação; na 
verdade, é uma combinação dessas interações de 
ligação que proporciona ao fármaco e a seu 
receptor as forças necessárias para formar um 
complexo fármaco–receptor estável 
 
Transdução de sinal: 
Fenilefrina à se liga ao receptor alfa-1-adrenérgico à vasoconstrição à usado para congestão nasal. Mecanismo: interação 
agonista com receptor à o receptor está associado a proteína G, a qual se dissocia e à ativa fosfolipase C àproduz mediadores: 
diacilglicerol e IP3, ativa ácido aracdonico, pequenas proteínas RhoA-GTP e GDP à 
• à diacilglicerol produz proteína quinase C 
• Rhoa-GTP à ativa Rho-kinase. 
Para contração, é necessário cálcio, sendo necessário a liberação direto do reticulo sarcoplasmático. (SR) Existem canais de cálcio 
na membrana: canais ligante dependente (quando o fármaco se liga o canal é liberado), canais mediados por segundos mensageiros 
(IP3). O canal de cálcio também permite a entrada de NA, além disso existe um canal de Cl que retira esses íons do meio 
Farmacodinâmica 
Ligação fármaco-receptor 
intracelular à contribui para depolarização à entrada de mais cálcio. O cálcio que entrou por voltagem dependente é capaz de 
estimular a liberação de mais cálcio do reticulo sarcoplasmático à abertura de canais para cálcio sensíveis ao cálcio. 
No retículo sarcoplasmático, o cálcio que entrou pode estimular receptores que liberam mais cálcio e existem canais sensíveis ao 
IP3 (que também fazem liberação de cálcio) 
Conclusão: aumento de cálcio intracelular à interage com a calmodulina à formam um complexo que ativam a quinase da 
cadeia leve da miosina à capacidade de fosforilar à interação actina-miosina à contração 
Etapas da transdução de sinal: 
Sinal (aumento da fenilefrina circulante) à recepção (interação fenilefrina com receptor alfa 1) à transdução (ativação da proteína 
G) à resposta (vasoconstrição). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amplificação da transdução: x moléculas adrenalina à 10.000x moléculas de glicose 
 
Regulação e adaptação da transdução: A ativação ou inibição de um receptor induzidas por fármacos frequentemente tem 
impacto duradouro sobre a responsividade subsequente do receptor à ligação do fármaco. Os mecanismos que medeiam esses 
efeitos são importantes, uma vez que impedem a estimulação excessiva que poderia levar à lesão celular ou afetar adversamente 
o organismo como um todo. 
• Taquifilaxia: muitos fármacos exibem uma redução dos efeitos com o decorrer do tempo. 
• Em termos farmacológicos, o receptor e a célula tornam-se dessensibilizados à ação do fármaco. 
• Os mecanismos de dessensibilização podem ser divididos em dois tipos: a dessensibilização homóloga, em que ocorre 
diminuição dos efeitos de agonistas em apenas um tipo de receptor; e a dessensibilização heteróloga, em que se verifica 
uma diminuição coordenada dos efeitos de agonistas em dois ou mais tipos de receptores. 
• Alguns mecanismos celulares exercem efeitos quem impedem por completo a estimulação do receptor pelo ligante à 
inativação (também pode resultar da fosforilação do receptor) 
• Refratariedade à os receptores que assumem um estado refratário após ativação necessitam de um certo período de 
tempo para que possam ser novamente estimulados. Os canais de sódio regulados por voltagem, que medeiam a 
descarga de potenciais de ação neuronais, estão sujeitos a períodos refratários. Após a abertura do canal induzida pela 
despolarização da membrana, o canal de sódio regulado por voltagem fecha-se espontaneamente e não pode ser 
reaberto durante um certo período de tempo (denominado período refratário). 
• Infra-regulação à a estimulação prolongada do receptor pelo ligante induz a endocitose dos receptores pela célula e 
o seu sequestro em vesículas endocíticas. Esse sequestro impede o contato dos receptores com ligantes, resultando 
em dessensibilização celular. Quando cessa o estímulo que levou ao sequestro dos receptores, estes podem ser 
reciclados para a superfície celular, tornando-se novamente funcionais 
 
Integração da transdução: o resultado é efeito integrado, caso seja de 1 para 1, o resultado seria 0.Tipos principais de interações entre fármacos e receptores: 
A. Canais iônicos transmembrana e 
enzimas extracelulares 
B. Receptores acoplatos a proteínas G 
C. Receptores transmembrana com 
domínios citosólicos enzimáticos 
D. Receptores intracelulares e enzimas 
extracelulares de adesão ex: eca 
Tipos de receptores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canais iônicos: As funções dos canais iônicos são diversas, incluindo funções fundamentais na neurotransmissão, na condução 
cardíaca, na contração muscular e na secreção. Por conseguinte, os fármacos cuja ação é direcionada para os canais iônicos 
podem exercer impacto significativo sobre as principais funções orgânicas. 
São utilizados três mecanismos principais na regulação da atividade dos canais iônicos transmembrana.: ligação do ligante ao canal. 
condutância regulada por mudanças de voltagem através da membrana plasmática e ligação do ligante a receptores de membrana 
plasmática que estão de algum modo fixados ao canal. O primeiro grupo de canais é conhecido como regulado por ligante 
(acetilcolina), o segundo grupo, como regulado por voltagem (cálcio voltagem dependente), e o terceiro, como regulado por 
segundo mensageiro. 
 
Receptores transmembrana com domínios citosólicos enzimáticos 
Os receptores transmembrana transduzem uma interação de ligação com 
ligantes extracelulares numa ação intracelular através da ativação de um 
domínio enzimático ligado. Esses receptores desempenham diversos papéis 
num conjunto diverso de processos fisiológicos, incluindo metabolismo, 
crescimento e diferenciação celulares. Os receptores que possuem um 
domínio enzimático intracelular podem ser divididos em cinco classes principais, 
com base no seu mecanismo citoplasmático de ação. 
Todos esses receptores consistem em proteínas que atravessam uma única 
vez a membrana. 
Muitos dos receptores com domínios citosólicos enzimáticos modificam 
proteínas pela adição ou remoção de grupos de fosfato de resíduos de 
aminoácidos específicos. A grande carga negativa dos grupos de fosfato pode 
alterar drasticamente a estrutura tridimensional de uma proteína e, 
consequentetemente, modificar a atividade dessa proteína. Além disso, a 
fosforilação é um processo facilmente reversível, permitindo, desse modo, que esse 
mecanismo de sinalização possa atuar especificamente no tempo e no espaço. 
Principais tipos de receptores transmembrana com domínios citosólicos enzimáticos. 
Existem cinco categorias principais de receptores transmembrana com domínios 
citosólicos enzimáticos. 
A. O maior grupo é constituído pelos receptores com tirosinocinases. Após ativação 
induzida pelo ligante, esses receptores sofrem dimerização e transfosforilam resíduos 
de tirosina no receptor e, com freqüência, em proteínas citosólicas alvo. O receptor 
de insulina e a proteína BCR-Abl fornecem exemplos de receptores com 
tirosinocinases. 
B. Alguns receptores podem atuar como tirosinofosfatases. Esses receptores 
desfosforilam resíduos de tirosina em outros receptores transmembrana ou em 
proteínas citosólicas. Muitas células do sistema imune possuem receptores com 
tirosinofosfatases. 
C. Alguns receptores associados a tirosinocinase carecem de um domínio enzimático 
definitivo, porém a ligação do ligante ao receptor desencadeia a ativação de 
proteinocinases associadas ao receptor (denominadas tirosinocinases não-receptoras) 
que, em seguida, fosforilam resíduos de tirosina em certas proteínas citosólicas. 
D. Os receptores com serina/treoninocinases fosforilam resíduos de serina e de 
treonina em determinadas proteínas-alvo citosólicas. Os membros da superfamília de 
receptores do TGF-� pertencem a essa categoria. 
E. Os receptores com guanilil ciclase contêm um domínio citosólico que catalisa a 
formação do cGMP a partir do GTP. O receptor do peptídio natriurético tipo B é um 
dos receptores de guanilil ciclase que foi bem caracterizado. 
 
Receptores transmembrana acoplados à proteína g 
Esses receptores, atravessam a membrana e possuem regiões intracelulares que ativam uma classe singular de moléculas de 
sinalização, denominadas proteínas G. 
O domínio extracelular dessa classe de proteínas contém habitualmente a região de ligação do ligante, apesar de alguns receptores 
acoplados à proteína G ligarem ligantes dentro do domínio transmembrana do receptor. Com o processo de ativação, a subunidade 
efetua a troca de GDP por GTP. A seguir, a subunidade alfa-GTP dissocia-se da subunidade beta gama, e a subunidade alfa ou 
beta gama difunde-se ao longo do folheto interno da membrana plasmática para interagir com diversos efetores diferentes (pode 
permitir a abertura de um canal iônico – deslocamento da subunidade beta gama; aumento do AMP cíclico – deslocamento da 
subunidade alfa) . Esses efetores incluem a adenilil ciclase, a fosfolipase C, diversos canais iônicos e outras classes de proteínas. Os 
sinais mediados pelas proteínas G são habitualmente interrompidos pela hidrólise do GTP a GDP, que é catalisada pela atividade 
inerente de GTPase da subunidade alfa. à retorno a conformação inicial inativada. 
Obs: uma das principais funções das proteínas G consiste em ativar a produção de segundos mensageiros, isto é, moléculas de 
sinalização que transmitem o sinal fornecido pelo primeiro mensageiro — habitualmente um ligante endógeno ou um fármaco 
exógeno — a efetores citoplasmáticos. 
 
Ativação da adenilil ciclase (AC) e da fosfolipase C (PLC) por 
proteínas G 
As proteínas G têm a propriedade de interagir com vários tipos 
diferentes de moléculas efetoras. O subtipo de proteína G alfa que 
é ativado frequentemente determina o efetor a ser ativado pela 
proteína G. Duas das subunidades mais comuns de G alfa s são a G�s 
e a G alfa q, que estimulam a adenilil ciclase e a fosfolipase C, 
respectivamente. 
A. Quando estimulada pela G alfa s, a adenilil ciclase converte o ATP 
em AMP cíclico (cAMP). A seguir, o cAMP ativa a proteinocinase A 
(PKA), que fosforila diversas proteínas citosólicas específicas. 
B. Quando estimulada pela G alfa q, a fosfolipase C (PLC) cliva o 
fosfolipídio de membrana fosfatidilinositol-4,5-difosfato (PIP2) em 
diacilglicerol (DAG) e inositol-1,4,5-trifosfato (IP3). O DAG difunde-se 
na membrana para ativar a proteinocinase C (PKC), que, a seguir, 
fosforila proteínas celulares específicas. O IP3 estimula a liberação de 
Ca2+ do retículo endoplasmático para o citosol. A liberação de cálcio 
também estimula eventos de fosforilação de proteínas, que levam a 
alterações na ativação de proteínas. Apesar de não estarem 
ilustradas aqui, as subunidades betas gama das proteínas G também 
podem afetar 
determinadas 
cascatas de 
transdução de 
sinais celulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Receptores intracelulares: o fármaco deve ter característica 
lipofílica (favorece a ação do fármaco) à entra na célula à 
interage com o receptor à migra para o núcleo à realiza a 
transcrição genica. A chaperone é uma proteína que controla a 
interação fármaco-receptor, ela tem a função de dissociar uma 
proteína repressora. Ex: tamoxifeno à antagonista de estrógeno, 
importante no câncer de mama 
Os hormônios esteróides formam uma classe de fármacos 
lipofílicos que têm a capacidade de sofrer rápida difusão através 
da membrana plasmática e exercer suas ações através de sua 
ligação a fatores da transcrição no citoplasma ou no núcleo 
 
 
 
 
 
Resumo dos receptores: 
Principais vias de transdução: 
• Guanilato ciclase à GMPc 
• Adenilato ciclase à AMPc 
• Fosfolipase C à IP3 e Dag 
• Fosfolipase A2 à AA (ácido araquidônico) 
 
Diferença entre ação e efeito do fármaco:. 
• Ação: ligação entre fármaco-receptor 
• Efeito: alteração final na função biológica, a nível de 
órgão e sistema 
Tipos de efeitos de um fármaco: 
• Estimulação: aumento da atividade celular à ex: 
adrenalina estimula glândulas salivares 
• Depressão: diminuição da atividade celular à 
barbitúricos deprimem o SNC 
Ação e efeito dos fármacos– afinidade, eficácia e potência 
• Irritação: efeito lesivo celular à ex: ácidos, em excesso, irritam a mucosa gástrica 
• Reposição: acrescentar molécula ausente ou deficiente à ex: insulina, vitaminas 
• Citotóxica: destruição seletiva celular à ex: antibióticos 
 
Dose dos fármacos: é a quantidade de uma droga necessária para produzir um efeito biológico esperado no indivíduo (paciente) 
• Depende de características farmacocinéticas: absorção, distribuição, metabolismo e excreção 
• Depende da individualidade biológica 
• Ex: dose analgésica da aspirina: 0,3 a 0,6 g/dia à dose anti-inflamatória 3-6g/dia 
• Tipos de dose: terapêutica, profilática e tóxica à dose profilática ou intermediaria da heparina de baixo peso molecular 
é exemplo de uso de dose profilática 
 
Afinidade dos fármacos: tendência de um fármaco em se ligar a moléculas alvo (receptores). O fármaco pode se comportar 
como agonista ou antagonista à o antagonista tem efeito zero e não contrário do agonista. 
 
Potência dos fármacos: 
• ao chegar no % de efeito máximo, não 
adianta aumentar a dose do fármaco 
à isso se deve porque todos seus 
receptores já estão ocupados 
• o fármaco vermelho, em relação ao 
preto, é capaz de provocar a mesma 
resposta que o preto em 
concentração menor, logo, é mais 
potente. 
• Já o fármaco verde é menos potente 
que os outros pois é necessário maior 
concentração para obter o mesmo 
efeito 
• EC 50 = concentração efetiva à é a 
concentração do fármaco que produz 50% 
do efeito máximo à ao observar o EC 50 
de cada fármaco, o maior será aquele mais 
potente. 
 
Eficácia relativa: 
• O fármaco Y não tem efeito na mesma 
magnitude que o fármaco X à a eficácia é 
comparada pelo efeito máximo, logo, o 
efeito do fármaco X é maior e por isso tem 
mais eficácia, promovendo um efeito mais 
intenso 
• A eficácia relativa é diferença da potência 
relativa, a qual é calculada pelo EC 50. 
• Figura A: atinge a mesma resposta 
terapêutica, a eficácia é igual e a potência 
diferente 
• Figura B: não atinge a mesma resposta 
terapêutica, portanto tem eficácia diferente 
 
Analisando o gráfico: 
• Droga B é menos potente porem igualmente eficaz a 
droga A 
• Droga C é menos potente e menos eficaz que a droga 
A 
• Droga C é igualmente potente e menos eficaz que a 
droga B 
• Droga D é mais potente que as drogas B e C porém 
menos eficaz que A e B e igualmente eficaz a C 
 
 
 
 
 
Comportamento dos fármacos: 
• Efeito máximo gerado por um fármaco à agonista pleno 
• Efeito parcial à agonista parcial 
• Sem efeito à antagonista (se liga ao receptor, mas não promove 
ativação e inibição) 
• Efeito inverso à agonista inverso (faz efeito contrário ao agonista 
pleno) 
 
 
 
 Existem 3 tipos de fármacos antagonistas: 
Competitivo: se liga ao mesmo sítio do agonista à reversível 
• ao aumentar a dose do agonista, é possível ter o efeito. Se aumentar 
a dose do antagonista, o efeito é bloqueado. 
• Antagonista competitivo modifica a potência do fármaco 
Não competitivo: se liga ao mesmo sítio do agonista à irreversível 
• Mesmo ao aumentar a dose do fármaco, a modificação é diminuir a 
quantidade de receptores disponíveis para interação com o agonista 
• Não modifica a potência, modifica a eficácia 
Alostérico: se liga em sítio diferente do agonista 
• Alostérico antagonista à diminuição da eficácia à porque a ação 
do agonista sobre o receptor está sendo modulada 
• Antagonista alostérico inverso à aumenta a potência do agonista 
Fármacos agonistas e antagonistas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A farmacodinâmica de um fármaco pode ser quantificada pela relação entre a dose (concentração) do fármaco e a resposta do 
organismo a este fármaco. Existem dois tipos principais de relações dose–resposta: graduada e quantal. A diferença entre os dois 
métodos é que as relações de dose–resposta graduadas descrevem o efeito de várias doses de um fármaco sobre o indivíduo, 
enquanto as relações quantais mostram o efeito de várias doses de um fármaco sobre uma população de indivíduos. 
 
O objetivo da curva dose-resposta é comparar o perfil 
farmacodinâmico de drogas à é calculada em 
logaritmo. 
No caso das vitaminas, o gráfico é atípico, uma vez 
que a ausência de vitaminas pode levar ao óbito, assim 
como o excesso (em casos extremos) também pode 
gerar essa mesma consequência. 
 
 
 
 
Curva dose-resposta 
 
A janela terapêutica é a faixa de doses (concentrações) de um fármaco que produz uma resposta terapêutica, sem efeitos 
adversos inaceitáveis (toxicidade), numa população de pacientes. Para fármacos que possuem uma pequena janela terapêutica, é 
preciso efetuar uma estreita monitorização dos níveis plasmáticos do fármaco para manter uma dose efetiva, sem ultrapassar o 
nível passível de provocar toxicidade. A janela terapêutica pode ser quantificada pelo índice terapêutico, que costuma ser definida 
como: TD50 à dose do fármaco que produz resposta toxica em 50% da 
população; ED50 à dose do fármaco terapeuticamente efetiva em 50% 
da população 
• Quando o índice terapêutico é pequeno, a dose de curta e dose 
toxica são próximas à ou seja, menor janela terapêutica, mais perigoso usar o fármaco 
• Obs: dose letal é apenas 5x maior que a dose terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O índice terapêutico entre o composto A e B são iguais, 
entretanto, no fármaco B, uma pequena alteração na 
dose causa uma grande diferença no % de mortalidade 
à desvantagem do uso do índice terapêutico: não se 
leva em consideração o impacto da curva. 
 
 
 
 
 
Para que seja possível trabalhar com mais segurança os fármacos que 
tem índice terapêutico baixo, é utilizado a margem de segurança: leva 
em consideração a dose que provocou efeito (nesse caso, hipnose) 
em 99% da população estudada (DE99 – dose efetiva 99) e a dose 
que matou 1% da população estudada (Dl1 – dose letal 1). 
Logo, MS = DL1 : DE99 à mais precisão na prescrição de 
medicamentos com índice terapêutico baixo. 
Índice terapêutico

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