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Inflamação: Reação dos Tecidos Vascularizados

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Patologia 
Luiza Andrade 71C 
Inflamação 
Inflamação: do latim inflamare e do grego phlogos à pegar fogo. É uma reação dos tecidos vascularizados 
a um agente agressor caracterizada morfologicamente pela saída de elementos do sangue (leucócitos) e 
líquidos para o interstício. 
Células e mediadores da inflamação: 
Os alvos da inflamação são os tecidos: 
• Inervação; 
• Microcirculação; 
• Células parenquimatosas; 
• Estroma – tecido conectivo. 
 
O que ocorre em resposta à lesão? à 
As células fagocíticas são: 
macrófago e neutrófilos, 
principalmente. 
Invasor vivo: vírus, bactéria.. 
A liberação de mediadores ativa tanto a imunidade inata (inespecífica), quando a imunidade adaptativa 
(anticorpos e células especificas). 
 
Fenômenos da inflamação: ocorrem após a liberação dos mediadores químicos 
• Irritativos: conjunto de modificações provocadas pelo agente inflamatório que resultam na liberação 
de mediadores químicos à irritabilidade da matéria viva. 
• Vasculares: modificações hemodinâmicas da microcirculação comandada pelos mediadores 
químicos liberados durante os fenômenos irritativos, causa vasodilatação. 
• Exsudativos: saída dos elementos do sangue do leito vascular para o interstício (exsudare = passar 
através de). 
• Alternativos (degeneração e necrose): ação direta ou indireta do agente inflamatório. 
• Reparativos: capacidade de reparo da lesão inflamatória. 
• Produtivos: conjunto de modificações morfológicas das células do exsudato no sentido de obter 
algum produto. 
 
Sinais cardiais da inflamação: 
 
 
A perda de função decorre da 
migração de leucócitos e do 
granuloma de reparo. 
 
 
 
 
 
 
 
Células que fazem parte do infiltrado inflamatório: 
Macrófagos: 
• Células mononucleadas 
• Realizam fagocitose 
• São APC’s à processam antígeno e 
apresentam pelo MHC ao linfócito 
TCD4, ativando-o 
• São células que se originam de 
monócitos do sangue. Os monócitos à 
saem do sangue à migram pra tecidos à se diferencia em macrófago 
• Liberam mediadores importantes: TNF alfa, IL-1 e IL-8 à citocinas com atividade pró-inflamatória 
• Quando ativados, os macrófagos mudam suas características: aumentam o tamanho, número de 
células, capacidade de espraiar, capacidade de fagocitose etc: 
• Além disso, tem duas populações de macrófagos: 
• Macrófago N1: 
o se origina do monócito e responde pela 
atividade pró-inflamatoria 
o llibera citocinas 
o atividade microbicida à libera 
radicais livres 
o é capaz de liberar fatores 
quimiotáticos (citocinas) 
• Macrófago N2: 
o Ativado nas fases finais da inflamação 
o Resolução e reparo da lesão 
o Libera citocinas diferentes, e possui 
receptores diferentes 
o Citocinas anti-inflamatórias 
o Remoção de restos apoptóticos 
 
Neutrófilos: 
• Importantes na fagocitose, principalmente 
bactérias 
• Primeiras células a serem recrutadas para a 
região da inflamação 
• são recrutados pela citocina IL-8 
• Chamados de polimorfonucleares porque a 
presença do núcleo dividido em vários lobos 
• Grânulos no citoplasma à granulócitos 
• Quando morrem, a liberação das enzimas do lissosoma, pode aumentar o dano da lesão instalada 
porque as enzimas atuam em células sadias, destruindo o tecido 
 
Mastócitos: 
• Apresentam receptores para anticorpos, porção Fc da igE 
• quando eles liberam os grânulos, liberam algumas substâncias, como a histamina. 
o vasodilatação 
Como ocorre a fagocitose? 
o aumento da permeabilidade 
o permite passagens de proteínas do plasma para o interstício, especialmente 
de fibrinogênio 
• sintetizam e liberam: prostaglandinas, leucotrienos, IL-4, IL-5, IL-13 (relacionados ao perfil 
Th2) e quimiocinas 
• além das histaminas eles armazenam nos seus grânulos heparina e proteases 
• está na periferia dos vasos e, por isso, é difícil achar imagem histológica 
 
Basófilo: 
• tem núcleo lubulado à granulócito 
• possuem receptores para porcao Fc do IgE, 
para C3a e C5a (sistema complemento) 
• liberam histaminas 
• se acumulam nos tecidos quando existe um 
estímulo Th2 
 
Eosinófilo: 
• possuem núcleo bilobulado 
• no citoplasma contém grânulos à granulócito 
• produzem fator ativador de plaqueta (Paf) e 
derivados do acido araquidônico (prostaglandinas, 
leucotrieno e tromboxanos) 
 
Células dendríticas: 
• são sentinelas existente nos tecidos, 
principalmente mucosas 
• papel importante fagocitário e depois apresentar pros linfócitos T (Apc), ativando a resposta 
imunológica 
 
Células endoteliais: 
• reveste os vasos, serão ativadas em resposta a estímulos: IL-1, TNF alfa, quimiocinas, variações de 
fluxo e pressão do sangue, presença de histamina, prostaglandinas e leucotrienos 
• após ativação: produzem substâncias que participam da coagulação sanguínea e que atuam na 
aderência de leucócitos. 
 
Fenômenos irritativos: 
É o conjunto de modificações provocadas pelo agente inflamatório que resultam na liberação de mediadores 
químicos à irritabilidade da matéria viva 
Estímulos que levam a inflamação: 
• infecções por microorganismos, toxinas e parasitas à microrganismos liberam moléculas chamadas 
PAMPS (padrões moleculares associados a patógenos) 
• necrose tecidual à há perda de continuidade de membrana, o material extravasa e ativa essa 
inflamação 
• células que sofrem lesão liberam moléculas da inflamação à DAMPS 
• corpos estranhos: ferpa, vidro, etc 
• reações alérgicas 
• os PAMPS e DAMPS se ligam a receptores de membrana: toll, por exemplo. 
 
Fenômenos vasculares e exsudativos: 
Os mastócitos apresentam receptores, entre eles, aqueles que se ligam a anticorpos à quando são ativados 
pela presença do ac, 3 coisas podem acontecer: 
• degranulação: libera produtos que ele sintetiza (heparina, histamina, triptases e cimases), 
• ativação de expressão de alguns genes, produção de citocinas (IL-1, MCP, IL-4 à pro-inflamatórias) 
• ativação de fosolipases que vão quebrar lipídeos de membrana, responsáveis por produzir 
leucotrienos e prostaglandinas. 
Histamina na microcirculação: receptor do mastócito se liga ao anticorpo à libera histamina à atua no vaso 
à vasodilatação e aumento da permeabilidade à exsudato: extravasamento de parte do plasma pro 
interstício; é formado pelo plasma: contém fluido (h2o, sais, proteína, O2, glicose), monócitos, neutrófilos à 
atuação dos mediadores à expressão de receptores nas células do sangue e nas células endoteliais à 
permite a adesão de células na parede à os monócitos se aderem nas células endoteliais à para que 
possa passar nos espaços das células endoteliais (estão com poros) à sai do vaso plasma e células: 
neutrófilos e monócitos à os monócitos se tornaram macrófagos que liberam TNF alfa (fator de necrose) 
à atua nas células endoteliais à promovem a expressão de moléculas que garantem adesão de célula dos 
sangue em células endoteliais à faz com que as células do sangue possam sair do sangue. 
 
Principais alterações vasculares: 
Alterações do calibre e fluxo vascular: 
• Vasoconstrição arteriolar temporária: o agente nocivo entra no tecido, e esta vasoconstrição serve 
para impedir sua propagação à dura alguns segundos a minutos. 
• Vasodilatação: induzida por mediadores inflamatórios (histamina e óxido nítrico), aumenta o fluxo 
sanguíneo na tentativa de remoção do agente nocivo à hiperemia, edema (extravasamento do 
plasma para o interstício) e dor, devido ao aumento de pressão e estimulação de fibras da dor 
• Vasodilatação arteriolar e vasoconstrição de vênulas: persiste por 
horas, está chegando mais sangue na parte arteriolar do berço 
vascular, MAS está saindo menos sangue da veia à ocorre redução 
do fluxo, aumentar a permeabilidade, aumentar o edema, o sangue 
corre devagar (estase). 
• Estase: as hemacias tem fluxo axial e os leucocitos marginal à esta 
perda de liquido concentra as hemacias e aumenta a viscosidade do 
sangue (estase), o fluxo fica mais lento e os leucocitos tendem a 
fazer mais marginação (saem do centro) 
Aumento e permeabilidade dos vasos:Ocorre saída do plasma pro interstício pois a perda de proteinas aumenta a 
pressão osmótica no insterstício e diminui a pressão do capilar. Logo, o vaso 
começa a ter a tendência a deixar o plasma sair. Além disso, o aumento da permeabilidade pode estar 
associado a pressão hidrostática capilar (devido ao maior fluxo pela vasodilatação). Ocorrem, então, os 
seguintes mecanismos: 
• Aumento da pressão oncótica intersticial 
• Aumento da síntese de acido hialurônico à molécula polar e que atrai a água 
• Degradação da substância fundamental amorfa 
• Diminuição da expressão de Claudina I à proteína que faz 
parte das junções de oclusão, se as JO são quebradas, a 
adesão diminui e poros são criados (onde o exsudato vai 
sair) 
• Deficiência na drenagem linfática 
 
Marginação leucocitária: 
Com a estase e consequente congestão do sangue, ocorre a 
marginação leucocitária. Os leucócitos passam a ocupar a periferia dos vasos (captura e rolamento), depois 
são ativados e se aderem firmemente ao endotélio, e sobre ele se espraiam (adesão e espraiamento). Por 
último, migram através da parede de vênulas, passando entre as células epiteliais (migração). 
A captura, rolamento e a adesão de leucócitos são mediados por moléculas de adesão na superfície do 
endotélio e dos leucócitos. 
• Rolamento: leucócito chega na margem da parede do vaso e se liga a selectina, permitindo ligação 
entre as membranas e freando a célula. 
• Adesão: quando o leucócito gruda na célula endotelial, por meio das integrinas (proteína de 
membrana) 
• Diapdese ou transmigração: quando o leucócito atravessa o espaço entre as células endoteliais 
chegando ao local de inflamação 
• Migração e quimiotaxia 
 
As moléculas envolvidas são: 
Selectinas e ligantes de selectinas: 
• são moléculas de adesão que são expressas na membrana das células endoteliais. 
• são responsáveis pela adesão de baixa afinidade leucocitária. 
• É expressa em resposta a produtos microbianos, citocinas, histamina liberada por mastócitos 
teciduais e trombina gerada durante a coagulação sanguínea principalmente. 
Exsudato: material extravasado do sangue, que apresenta 
alta concentração de proteínas 
Transudato: baixa concentração de proteínas 
 
• Duas citocinas, Fator de Necrose Tumoral (TNF) e interleucina-1 (IL-1), agem no endotélio vascular, 
estimulando a expressão de selectinas. São produzidas e liberadas no ambiente infeccioso. 
• Os neutrófilos, principalmente, se ligam fracamente a selectina (ligante de selectina) e o próprio 
fluxo sanguíneo destrói essa ligação, fazendo com que a mesma célula se ligue logo a frente 
(rolamento leucocitário) 
Integrinas 
• Os leucócitos expressam um conjunto de moléculas de adesão, chamadas de integrinas, que são 
expressas na superfície da célula (leucócito) em resposta a quimiocinas atrativas, liberadas no 
ambiente infeccioso ou lesionado. 
• À medida que o leucócito rola na superfície endotelial, sofre ação das quimiocinas e inicia a 
expressão de integrina. A célula endotelial, em resposta a essas quimiocinas, expressa ligantes de 
integrinas, favorecendo a ligação. 
• TNF e IL-1 aumentam a expressão endotelial de ligante de integrina. 
• A ligação entre a integrina e o Ligante de integrina, interrompe a rolagem leucocitária e possibilita 
a migração (diapedese). 
 
Eventos no processo de inflamação são: 
• Vasodilatação: maior fluxo sanguíneo para área da inflamação à vermelhidão e calor 
• Permeabilidade vascular: criação de poros entre as células endoteliais à saída de conteúdos 
• Exsudação: líquido, proteínas, glóbulos brancos e vermelhos escapam do espaço como resultado 
do aumento da pressão osmótica extravascular e aumento da 
pressão hidrostática intravascular 
A região branca na imagem representa o exsudato. As linhas rosas 
são o fibrinogênio que saiu do sangue. 
• Estease vascular: retardo do sangue na corrente sanguínea com 
vasodilatação e exsudação de fluidos para permitir que mediadores 
químicos e células inflamatórias coletem e respondam ao estímulo 
à chega muito sangue, mas passa bem devagar pela inflamação. 
 
 
 
Mediadores da inflamação: 
Princípios gerais dos mediadores químicos: 
• Originam-se do plasma ou de 
células 
• Ligam-se a receptores 
específicos 
• Alguns tem atividade enzimática 
direta 
• Um mediador pode estimular a 
liberação de outros mediadores 
• Possuem feitos múltiplos sobre 
diferentes tipos de células 
• Possuem vida curta. 
 
 
FUNÇÃO DOS MEDIADORES DA 
INFLAMAÇÃO
Vasodilatação Prostaglandinas
Óxido Nitrico
Histamina
Aumento da permeabilidade vascular Aminas vasoativas, C3a, C5a (através da liberação de 
aminas)
Bradicinina
Leucotrienos C4, D4, E4
PAF
Substância P
Quimiotaxia, recrutamento e ativação 
de Leucócitos
C5a
Leucotrieno B4
Quimiocinas
IL-1, TNF
Produtos bacterianos
Febre IL-1, TNF
Prostaglandinas
Dor Prostaglandinas
Bradicinina
Danos ao tecido Enzimas lisossomais liberadas por neutrófilos e 
macrófagos
Espécies reativas do oxigênio ou radicais livres.
Função dos mediadores da inflamação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDIADORES DERIVADOS DE CÉLULAS: 
Metabolismo do ácido aracdônico (AA) 
• É um acido graxo poli-insaturado 20-C liberado pelos fosfolipídeos de membrana pela fosfolipase 
A2 
• Estímulos mecânicos, químicos e físicos podem ativar a fosfolipase A2 
• Metabolitos de AA são chamados eicosanoides e são gerados pela ciclooxigenase e lipoxigenase 
• Metabólitos do AA à 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Citocinas importantes na inflamação: 
 
Resposta do corpo a estímulos 
inflamatórios: invasão microbiana 
à estimulação dos macrófagos 
à produção de IL-1, IL-6 e FNT 
alfa à perda de apetite, 
depressão, febre, neutrofilia e 
produção de porteinas da fase 
aguda (PCR). 
 
 
 
 
 
 
Tipos de mediadores da inflamação TIPOS DE MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO
Atividades biológicas do fator de necrose tumoral. 
 
 
 
É importante observar que a quantidade 
de TNF liberado muda completamente a 
ação dele no corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDIADORES DERIVADOS DE CÉLULAS: 
Proteínas do sistema complemento: é composto 
por um conjunto de proteínas que tem o papel 
de defender contra a ação de micro-organismos. 
Esse sistema pode ser ativado por 3 vias: clássica, 
alternativa e lectina. 
Todas as vias começam diferente, mas depois 
todas seguem o mesmo caminho. Esse ponto é 
exatamente no momento em que se quebra uma 
das proteínas do sistema do complemento que é 
a C3 à C3a e C3b. A C3a se liga a receptores 
específicos dos leucócitos e os ativam, 
favorecendo o recrutamento de leucócitos, 
estimulando-os a sair do sangue. A C3b está 
relacionada a fagocitose. Ela vai ser reconhecida 
por um fagócito e isso vai ativar essa célula, aumentando sua avidez e permitindo que a fagocitose seja mais 
eficiente. 
No final, as duas últimas proteínas que fazem parte do 
processo se combinam, e fazem um poro à complexo 
de ataque a membrana. Esse poro vai ser inserido na 
parede do micro-organismo e levando ele a morte. 
 
Relação entre os sistemas de proteases plasmática: 
O sistema do complemento, as proteínas de 
coagulação, as cininas e o sistema fibrinolítico acabam 
agindo de forma simultânea e complementar, um 
ativando o outro em uma grande rede. à 
• Todas as cascatas são baseadas em 
zimunógeno com grande potencial de 
amplificação; 
• Geram produtos pró-inflamatórios; 
• Realizam interação mútuas entre 
os sistemas. 
Ação de mediadores inflamatórios à 
 
 
 
 
 
Fenômenos alterativos: 
. Ocorrem mudanças morfofuncionais no tecido, provocando: degeneração e necrose. Pode ser causado 
por ação direta ou indireta do agente inflamatório, por exemplo: 
• Trombose na microcirculação 
• Atividade de produtos de células de defesa 
• Resposta imune (sistema complemento, células NK) 
 
Fenômenos resolutivos: 
Quando o agente lesivo é retirado, o corpo diminui a intensidade da resposta inflamatória e redução da 
produção de mediadores. No entanto, mecanismos anti-inflamatórios já sãoacionados durante a inflamação. 
A produção dos agentes anti-inflamatórios vai definir a cura ou cronificação 
Resolução: substituir o tecido 
por um novo depois da lesão 
Lesão mais intensa: resolução 
fica dificultada, ocorre uma 
cicatrização à substitui o 
tecido lesão por um fibroso, 
rico em colágeno. 
Resolução com formação de 
abcessos: cicatrização só na 
periferia, no centro tem restos 
celulares à formação de pus. 
Se não for possível o controle 
do agente à a lesão aguda 
passa a ser lesão crônica. 
 
Mecanismos LOCAIS de resolução: 
1. Modificações em receptores das células locais e do exsudado 
2. Produção local de anti-inflamatório 
3. Mudança no comportamento celular – células atuam liberando mediadores anti-inflamatórios e 
estímulo para a apoptose 
4. Exsudação de células reguladoras – tentam fazer com que o ambiente seja anti-inflamatório 
Modificações em receptores das células locais e do exsudato: 
Início da inflamação à aumento de mediadores pró-inflamatórios e receptores nas células para esses 
mediadores 
Alguns mediadores estimulam o aumento de receptores anti-inflamatórios. Os neutrófilos e monócitos 
aprsentam aumento da expressão de receptores anti-inflamatórios, como: 
• Adrenérgicos e colinérgicos 
• P2 para adenosina 
• H2 para histamina 
Produção local de anti-inflamatórios: 
Início da inflamação: produção de prostaglandinas e leucotrieno 
PGE2 (tipo de prostaglandina) à ativa mediadores pro-inflamatórios em macrófagos e neutrófilos. As 
prostaglandinas são produzidas a partir da quebra do ácido araquidônico pela COX-2. 
No fenômeno resolutivo, quanto mais aumentada a produção do COX-2, ocorre a diminuição dessa atividade 
pro-inflamatória na medida que ele vai facilitando a produção de anti-inflamatórios. A COX-2 quebra o AA e 
ativa os fatores de transcrição à faz com que haja aumento na produção de mediadores que tem ação 
anti-inflamatório à lipoxinas e resolvinas 
Logo, a COX-2: induz a produção de pro-inflamatórios e facilita a produção de anti-inflamatórios. Se ela for 
inibida no início da inflamação, ela vai retardar a cura. 
Remoção das células do exsudato: 
• redução do estímulo de sobrevivência e aumento do estímulo de apoptose 
• neutrófilos facilitam transdução de sinais pró-apoptóticos 
• os neutrófilos, ao morrer, liberam liposostidilcolina à sinal para macrófagos M2 à passam a 
produzir citocinas anti-inflamatórios à produzem fator de crescimento que estimula a angiogênese 
• neutrófilos em apoptose sequestram quimiocinas do meio 
 
Mecanismos SISTÊMICOS de resolução: 
IL-1, TNF-alfa e IL-6 induzem resposta da fase aguda 
Proteínas estimuladoras pelo fígado tem ação anti-inflamatório 
• Anti-proteases à reduzem coagulação e sistema complemento 
• Atividade antioxidante à reduz lesão por radicais livres no exsudato 
No hipotálamo tem a iducao da produção de glicocorticoides (ACTH à atua na adrenal à cortisol) 
• Reduzem a permeabilidade vascular 
• Reduzem ativação de fibroblastos 
• Inibem a via do NFkß à importante na resposta inflamatória, atua no DNA promovendo expressão 
dos genes que levam a produção de molécula pró-inflamatórias, logo, quando inibido, a inflamação 
é diminuída 
Fenômenos reparativos: 
Ocorrem em paralelo a resolução, é coordenado por citocinas, quimiocinas e fatores de crescimento das 
células do exsudato. As formas de cura são: 
• Cura com restituição da integridade à destruição discreta, há absorção do exsudato e do tecido 
necrosado 
• Cura por cicatrização à destruição extensa dos tecidos, ocorre formação de zonas fibrinosas 
• Cura por encistamento à células necrosadas e do exsudato se misturam, gerando cicatrização 
periférica, formando uma capsula (abcesso) 
• Cura por calcificação – proteínas ligadoras de cálcio à inicia-se na parte externa e progredir para 
o centro da região com inflamação. É possível acompanhar essas lesões principalmente na necrose 
caseosa, gordurosa. 
Processos de reparação: é preciso repor os tecidos e substituir células lesadas ou necrosadas por elementos 
novos e sadios. No epitélio ocorre a reepitelização, no parênquima a regeneração e, no estroma, cicatrização. 
 
Fatores que influenciam nos fenômenos regenerativos: 
Capacidade regenerativa: quanto mais especializado o tecido, menor a capacidade regenerativa (ex: 
neurônios) 
• Células lábeis ou intermitóticas ativas (ex: célula dos epitélios de revestimento), possuem alta 
capacidade regenerativa 
• Células estáveis ou intermitoticas, capazes de sofrer mitose, mas podem perder essa capacidade 
e restabelecer quando estimuladas (ex: células mesenquimais) 
• Células permanentes ou perenes, muitos especializadas, perdem a capacidade de regenerar (ex: 
neurônios) 
Grau de destruição: quanto maior a histólise, menos a possibilidade de regeneração e maior a de cicatrização. 
A lise do estroma dificulta a regeneração. 
Tipo de inflamação: quanto maior a duração da inflamação, menos a possibilidade de se fazer uma resolução. 
Complica também a cicatrização. 
Fatores locais: irrigação e inervação, localização (neurônio e tecido epitelial) e aposição e imobilização 
 
Fases das reparações: 
1. Cessação da ação de agente agressivo 
2. Formação de coágulo (se houve ferida) à horas 
3. Restituição epitelial à1 a 3 dias 
4. Reação inflamatória, com invasão do coágulo e da área necrosada por neutrófilos à 1 a 5 dias, 
posteriormente por macrófagos à 3 a 20 dias 
5. Dissolução e fluidificação de exsudatos e restos celulares e, posteriormente, reabsorção via linfática 
ou via fagocitose 
6. Formação de tecido de granulação com neovascularização à 3 a 7 dias e fibroplasia à do 3º a 
30º dia 
7. Fusão dos tecidos de granulação à 3 a 4 dias 
8. Devascularização: colágeno espesso estrangula alguns vasos à 15 a 20 dias 
9. Regressão do processo inflamatório, com desaparecimento dos leucócitos polimorfonucleares à 
3 a 8 dias e dos macrófagos à 7 a 30 dias 
10. Cicatrização colagenosa à 35 a 300 dias ou proliferação parenquimatosa 
 
Mediadores da reparação: 
Hormônios estimuladores: progesterona, estrógeno, somaotrofina, eritropoietina, tireoxina 
Fatores de crescimento: 
• Polipepetídeos: insulina, somatomedinas, fatores do crescimento: fibroblástico, epidérmicos, 
plaquetário, de nervos, ovariano e mesenquimal. 
• Fatores de baixo peso molecular: nucleotídeos cíclicos, íons Ca e PO4, aminoácidos, glicose 
• Enzimas proteolíticas: tripsina e tombina 
Fatores inibidores: polipeptídeos e glicoproteínas à inibição via feedback negativo 
Gradiente de pressão 
Regeneração: 
• Reconstituição da integridade anatômica e funcional sem modificação do parênquima e estroma 
• Comum em inflamações agudas exsudativas à células lábeis e estáveis 
• Rápida absorção 
• Pneumonia lombar, hepatite, gastroenterocolites e linfadenites 
• Regeneração patológica: estroma seriamente agredido e não se organiza a tempo de orientar a 
regeneração à ocorre proliferação de células sem preservar arquitetura tissular do órgão. Ex: 
proliferação pseudo-regenerativa na cirrose 
Cicatrização: 
• Neoformação de tecido conjuntivo fibroso substituindo as células parenquimatosas perdidas 
• Quelóide: cicatrização excessiva 
• Em órgão parenquimatoso, se a massa fibrótica da víscera exceder a reserva funcional do 
parênquima à insuficiência à fibrose ou carnificação do órgão 
 
Regeneração e cicatrização no fígado cirrótico: 
• Proliferação dos septos fibrosos, 
• Proliferação capilar e de ductos biliares, 
• Infiltrado inflamatório de mononucleares 
• Hepatócitos com esteatose e por vezes multinucleados (regeneração) 
• Arquitetura alterada 
Cirrose hepática leva à insuficiência funcional e distúrbios circulatórios como 
hipertensão porta e ocorre a subversão da arquitetura lobular hepática por septos 
fibrosos que envolvem os nódulos pseudo-regenerativos à estágio final da doença. 
 
Inflamação aguda vs inflamação crônica: 
Aguda: predomina fenômenos vasculares à promovem 
exsudação à hiperemia ativa patológica,edema e 
infiltrado de polimorfonucleares (principal neutrófilos). 
Exceção: hepatite viral aguda, o infiltrado é formado por 
mononucleares 
Subaguda: fenômenos tanto vasculares (exsudativos), 
quanto proliferativos à hiperemia, edema, proliferação 
fibroblástica e angioblástica, com infiltrado PMN 
(principalmente eosinófilos) e MN (linfócitos, plasmócitos e 
macrófagos) 
Crônica: predomina fenômenos proliferativos à proliferação de fibroblastos, formação de novos vasos e 
infiltrado de mononucleares (linfócitos, plasmócitos e macrófagos). Exceção: osteomielite crônica à infiltrado 
é PMN 
Crônica ativa: inflamação crônica reagudizada, ou seja, com superposição de fenômenos vasculares e 
exsudativos em uma área inflamada cronicamente 
 
Inflamação aguda: 
• Agente pouco patogênico 
• Contato único e ligeiro com o tecido saudável 
• Agressão leve 
• Reação inflamatoria de curta duração e de pequena intensidade 
• Alterações vasculares à aumento do calibre dos vasos 
• Alteração dos capilares à mudança na permeabilidade, que permitiu saída de células do sangue e 
plasma do local da inflamação 
• Exsudato à migração de leucócitos e acúmulo no foco inflamatório 
 
Dependendo de como o exsudato for, é possível ter vários tipos de inflamação aguda. 
Inflamação SEROSA: é o derramamento de exsudato como fluido fino (mais fluido que proteína) 
• Depende da secreção de células mesoteliais (pleura peritoneal, cavidades 
pericárdicas) e efusões 
• Formação de bolhas na pele, pela presença de vírus ou queimadura à ocorre 
grande acúmulo de líquido seroso 
Essa bolha na pele de uma queimadura é um exemplo de exsudato seroso: fluido acquoso 
(tem proteínas, mas poucas – albumina, fibrinogênio e globulinas) à 
 
 
Inflamação FIBRINOSA: ocorre o acúmulo de fibrina 
• A fibrina é totalmente removido ou se torna 
fibrótico 
• Ocorre nas inflamações que acometem as 
cavidades corporais à meninge, pleura, 
pericárdio 
• Produção de cicatriz 
 
Inflamação SUPURATIVA ou PURULENTA: produzem grande quantidade de pus e 
exsudato purulento, formado por neutrófilo, células necróticas e o líquido do edema 
• Presença de bactérias piogênicas (estafilococos) 
• Ocorre dos abcessos, apendicite aguda, úlceras (de decúbito) 
• Pode ocorrer defeito local ou escavação do órgão ou tecido de superfície 
produzido por descamação (destruição) do tecido necrótico 
• Pode acometer boca, intestino, 
inflamação subcutânea das 
extremidades inferiores em 
idosos, úlceras pépticas 
• Pode ocorrer também por um 
trauma, toxinas e insuficiência 
vascular 
 
 
 
EXSUDAÇÃO FIBRINOSA: A exsudação de
um líquido rico em proteínas em uma
cavidade leva a um transudato. A fibrina
neste fluido pode formar um exsudato
fibrinoso nas superfícies. Aqui, a cavidade
pericárdica foi aberta para revelar uma
pericardite fibrinosa com fios de fibrina
pálida e pegajosa entre o pericárdio
visceral e parietal.
FIBRINA
Aqui está um exsudato purulento no
qual o fluido exsudado também contém
um grande número de células
inflamatórias agudas. Assim, o líquido
amarelado nessa cavidade pericárdica
aberta é um exsudato purulento.
Um exsudato purulento é visto abaixo
das meninges no cérebro deste paciente
com meningite aguda por infecção por
Streptococcus pneumoniae. O exsudato
obscurece os sulcos.
A cavidade abdominal é aberta na
autópsia aqui para revelar uma extensa
peritonite purulenta que resultou da
ruptura do cólon. Um exsudado
amarelo espesso reveste as superfícies
peritoneais. Uma paracentese produziu
fluido com as propriedades de um
exsudato: alto teor de proteínas com
muitas células (principalmente PMN).
Aqui está um exsudato purulento no
qual o fluido exsudado também contém
um grande número de células
inflamatórias agudas. Assim, o líquido
amarelado nessa cavidade pericárdica
aberta é um exsudato purulento.
Um exsudato purulento é visto abaixo
das meninges no cérebro deste paciente
com meningite aguda por infecção por
Streptococcus pneumoniae. O exsudato
obscurece os sulcos.
A cavidade abdominal é aberta na
autópsia aqui para revelar uma extensa
peritonite purulenta que resultou da
ruptura do cólon. Um exsudado
amarelo espesso reveste as superfícies
peritoneais. Uma paracentese produziu
fluido com as propriedades de um
exsudato: alto teor de proteínas com
muitas células (principalmente PMN).
 
 
Classificação das inflamações: 
Quanto a distribuição: 
• Focal: quando atinge um único ponto a 1mm a poucos cm 
• Multifocal: quando atinge vários pequenos pontos onde a base de distribuição é rede vascular 
• Extensiva local: quando tem uma área mais considerável do órgão atingido, por agravamento das 
lesões focais ou multifocais 
• Difusa: quando a totalidade do órgão é atingido 
 
 
Quando a intensidade: 
• Leve: função do órgão é alterada levemente, sem 
comprometer o organismo 
• Moderada: a função do órgão é alterada, comprometendo o organismo com risco de vida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivo dos diferentes tipos de inflamação: 
• As respostas inflamatórias precoces diferem das respostas tardias 
• Cada fase envolve mediadores químicos e células diferentes que funcionam associadas para: 
o Enfrentar, destruir e remover agentes injuriosos 
o Isolar esses agentes, 
o Estimular as respostas imunes, 
o Promover cura e cicatrização. 
 
 
 
PNEUMONIA LOBAR: inflamação aguda fibrinopurulenta. 
Classificação baseada nas características do exsudato, liberação 
de fluido rico em fibrina, com secreção purulenta. 
Onde os septos são destruídos ocorre a formação de abcessos. 
No interior, o material eosinofílico corresponde ao excesso de 
fibrina. Piócitos: neutrófilos que morrem e constituem e pus 
Importante: acometimento de todo o pulmão 
 
BRONCOPNEUMONIA COM FORMAÇÃO DE ABCESSO: 
Importante: acometimento em apenas algumas regiões do 
pulmão. No pulmão normal tem os septos delicados e cavidades 
livres, sem muitas células dispostas. Na broncopneumonia tem 
acúmulo fibrinoso, comprometimento dos septos, exsudato 
seroso e fibrinoso, presença de neutrófilos. 
 
 
 
 
Resumindo: 
 
 
Inflamação crônica: 
• Agente muito resistente e patogênicos, dura mais de 6 meses 
• Ocorre contatos repetitivos e persistentes, mesmo em tecidos saudáveis 
• Agressão mais grave com reação inflamatória de longa duração e de maior intensidade 
• Infiltração de células mononucleares (plasmócito, linfócito...) 
• Tentativa de reparo da área lesada: formação de tecido conjuntivo e angiogênese (angiogênese, 
fibrose e tecido de granulação) 
• Destruição tecidual por células inflamatória à ocorre junto com a tentativa de reparo 
 
Tecido de granulação: 
É constituído por vasos capilares sanguíneos neoformados, TC propriamente dito e leucócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO DE GRANULAÇÃO
O "tecido de granulação" é constituído por vasos capilares
sanguíneos neoformados (ANGIOGÊNESE), tecido conjuntivo
propriamente dito e leucócitos
FOTO DE IAM com área de cicatrização e
formação de tecido de granulação.
VESÍCULA BILIAR. COLECISTITE CRÔNICA. TECIDO DE
GRANULAÇÃO FROUXO, EDEMACIADO, EM CONTINUIDADE
COM ÁREA DE FIBROSE. VASOS CAPILARES SANGUÍNEOS
NEOFORMADOS, INFILTRADO INFLAMATÓRIO COM LINFÓCITOS E
MACRÓFAGOS (COM PIGMENTO ACASTANHADO NO CITOPLASMA
(HEMOSSIDERINA OU BILIRRUBINA)). ÁREA FIBRÓTICA COM
FIBROBLASTOS (SETA) E COMPONENTES DA MATRIZ
EXTRACELULAR (FIBRAS COLÁGENAS E OUTROS). H&E,
 
Macrófago: é a figura central na inflamação crônica. 
• Produz inúmeros mediadores celulares de 
destruição tecidual e proliferação vascular. 
• Induz a proliferação de fibroblastos e 
colágeno 
• A destruição tecidual é uma das principais 
características da IC 
• Os tipos de macrófagos são importantes, 
visto que, um ativa citocinas pró-inflamatórias, 
e o outro ativa citocinas anti-inflamatórias 
 
• A interação macrófago-linfóctio na IC à 
quando o macrófago é ativado, ele libera FNT e 
IL-1, ativando o linfócito, que libera outros 
mediadores (interferon gama), aumentando a 
atuação do macrófago(aumenta a avidez, por 
exemplo) 
 
 
 Infiltração mononuclear: 
Linfócitos à são mobilizados nas reações imunológicas mediadas: por células, por anticorpos e por motivos 
desconhecidos 
Plasmócitos à produzem anticorpos contra: antígenos persistentes e componentes teciduais alterados 
Eosinófilos à são característicos das reações imunes e das infecções parasitárias: suas granulações contêm 
uma proteína tóxica para os parasitas e que também pode levar a lise de células (basófilos) 
 
Classificação das inflamações crônicas: 
Inflamação INESPECÍFICA: é composta por células MN associadas a outros tipos de células, ocorre a 
formação do tecido de granulação 
Inflamação ESPECÍFICA ou GRANULOMATOSA: possível observar a formação de granulomas, que são 
formações especiais de células que, de tão características (é um aglomerado de células), permitem um 
diagnostico da doença mesmo sem visualização do agente causal. Manifesta-se macroscopicamente ou 
clinicamente sobre a presença de granulomas. Existem dois tipos principais de células gigantes que compõem 
os granulomas: 
1. As células de corpo estranho, em que os núcleos estão dispostos aleatoriamente no citoplasma 
2. As células de Langhans, na qual os núcleos tendem a ocupar a periferia do citoplasma e exibem 
um arranjo em “colar” 
Interação macrófago-linfócito na Inflamação Crônica 
Quando ativados influenciam uns aos outros e liberam 
mediadores inflamatórios que afetam outras células
MENINGITE PURULENTA: formação do tecido de granulação. Astrócitos: quando tema presença, comprova que há 
lesão no tecido nervoso. Presença de vasos neoformados (o epitélio é simples cúbico). Presença de áreas de necrose 
liquefativa. 
 
Formação do Granuloma: é um nódulo formado na IC, composto com conglomerado de macrófagos e LT 
ativados, muitas vezes associados a necrose e fibrose. 
O granuloma é referente a presença de um organismo de difícil destruição, ocorre na lepra, na hanseníase, 
esquistossomose e também na tuberculose. A partir disso, tem a resposta celular, na tentativa de conter ou 
destruir os agentes agressores. 
O granuloma é revestido por um halo 
linfocitário, tanto LT quanto LB. Internamente, 
além da presença do patógeno ou macrófagos 
que o fagocitaram, tem a presença de 
macrófagos epitelioides (macrófagos que 
mudam sua morfologia para ser pavimentosos, 
e se dispõe como células epiteliais à na 
fagocita, tem apenas atividade secretora, libera 
mediadores importantes) e células gigantes 
(macrófagos que se fundem e formam essa 
massa). 
Tipos de granulomas: 
• Tuberculoide (imagem acima): completa (associada a necrose caseosa) e incompleta 
• Corpo estranho 
• Com supuração 
 
HALO LINFOCITÁRIO
MACROFAGOS 
EPITELÓIDES
CÉLULAS GIGANTES
TUBERCULOSE LINFONODAL: inflamação crônica. Na 
imagem do pulmão, existe a presença do infiltrado 
inflamatórios. As áreas arredondadas (setas) apresentam 
as regiões do granuloma. É possível observar também 
as células de Langhans pois apresentam disposição dos 
núcleos periféricos, criando uma imagem de ferradura. 
Além disso, é um granuloma tuberculoide completo, pela 
presença de necrose caseosa. 
 
 
 
PANICULITE CRÔNICA: inflamação crônica com grânulos a corpo 
estranho. É um tecido cutâneo, mas rico em tecido adiposo (corpo 
estranho são os lipídeos). Em volta da gordura tem a formação do 
granuloma, acúmulos de macrófagos e formação das células 
gigantes. Os núcleos estão mais centrais, identificando células 
gigantes do tipo corpo estranho. 
As células epitelioides também são vistas (macrófagos modificados). 
 
 
 
Resposta inflamatória sistêmica: 
• Poe em risco à vida 
• Ocorre por disseminação por via sanguínea 
• Agravamento à Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) 
• Ocorre na presença de bactérias e outros micro-organismos, agentes físicos e químicos 
• Na presença de bactéria à bacteremia 
• O paciente é diagnosticado com resposta inflamatória sistêmica se tiver 2 manifestações: 
o Hipertermia > 38ºC 
o Hipotermia < 36ºC 
o FC > 90bpm 
o FR > 20 mov/min ou paCO2 < 32torr 
o Leucócitos > 1200 ou <4000 
Patogênese: 
• Acontece em vários locais 
• Participação de alarminas, liberação de PAMP e DAMP 
• vasodilatação arteriolar sistêmica à reduz a perfusão e causa hipóxia à leva a degeneração e 
necrose à leva a sepse grave (hiperperfusão) à choque (falência múltipla de órgãos) 
• acidose à aumento do acido láctico pela estimulação de glicólise anaeróbica à oligúria e 
inconsciência 
• SARA à acúmulo de neutrófilo no pulmão 
• CIVD à coagulação intravascular disseminada 
• Imunossupressão à na fase tardia 
 
Resposta inflamatória sistêmica crônica: 
• Elevação da PCR 
• Liberação de citocinas pró-inflamatórias 
• Presença de radicais livres 
• Favorecimento para a ocorrência de dislipidemia 
• Ocorrem alterações o eixo hipotálamo-hipófise 
• Incidência maior de: diabetes 2, doença neurodegenerativas e aterosclerose 
 
 
Inflamação: Benéfica vs Maléfica: 
Benéfica: 
Proteção: impede a proliferação, disseminação e 
desenvolvimento da infecção 
Cicatrização: auxilia no processo de cura e reparo 
das lesões 
Resposta imune adaptativa: acúmulo e ativação 
de fagócitos no sítio inflamatório é fundamental 
para o estabelecimento da imunidade específica. 
 
Maléfica: 
Interfere no funcionamento do órgão ou sistema. 
acometido 
Formação de tecido de fibrose 
Perda no controle homeostático, onde a 
inflamação assume papel destrutivo, como nas 
autoimunidades.