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Necrose e Apoptose

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Patologia 
Luiza Andrade 71C 
Apoptose e Necrose 
Quando células estão em homeostasia e se deparam com um agente lesivo ou um estresse, elas podem 
(ou não) se adaptar. Se esses agentes atuarem por um tempo e intensidade pequena, essas células são 
capazes de retornar ao seu estado de homeostasia à injuria reversível. Caso eles persistam e sejam 
intensos, impedem a célula de retornar ao seu estado de homeostasia e ultrapassam o limiar de adaptação 
à injúria irreversível (morte celular). 
 
Agentes lesivos que podem levar a morte celular: 
• Privação de O2 (hipóxia): asfixia e altitudes; 
• Isquemia: obstrução arterial; 
• Agentes físicos: trauma mecânico, queimaduras; 
• Agentes químicos: poluentes, álcool, drogas; 
• Agentes infecciosos: vírus, bactéria e fungos; 
• Reações imunológicas: doenças autoimunes; 
• Alterações nutricionais: obesidade e desnutrição; 
• Defeitos genéticos. 
 
A morte celular pode ser fisiológica ou patológica: 
Fisiológica: 
• Autofagia: independente de caspase 
• Apoptose: independente de caspase ou 
dependente de caspase à via dos 
receptores de morte. via mitocondrial ou 
via reticulo endoplasmático 
• Outras causas 
Patológica: 
• Apoptose: dependente de caspase à via 
dos receptores de morte. via 
mitocondrial ou via RE 
• Necrose 
 
Autofagia: 
É causada por estresse celular, tais como privação de 
nutrientes. Os genes da autofagia são ativados e levam 
a formação de vacúolos que envolverão organelas 
celulares. Neste ambiente, estas organelas serão 
degradadas, após a fusão da vesícula com os 
lisossomos. Em todos os tipos, o material digerido pode 
ser reciclado pela célula, seja pra síntese proteica, 
processos de gliconeogênese ou para gerar energia. 
A autofagia tem um papel fisiológico importante, mas alterações podem gerar ou se associar a patologias. 
 
 
Existem três mecanismo diferentes: 
• Macroautofagia: formação de uma vesícula ao redor de uma organela celular que precisa 
ser degradada. O lisossoma se funde ao autolissosoma e vai ocorrer degradação da 
eestrutura 
• Microautofagia: não há formação da vesícula. Os lissosomas são 
capazes de endocitar (invaginação da membrana do próprio 
lissosoma) moléculas que precisam ser degradadas, por exemplo, 
aminoácidos. 
• Autofagia mediada por proteínas especiais da célula à chaperonas: 
são proteínas de choque térmico (ex: HSC70), que são capazes de 
perceber o substrato que precisa ser degradado, como um substrato 
malformado. Ela se liga e leva pelo receptor de membrana do 
lissosoma, que é uma proteína chamada LAMP2a (fuciona como um 
canal) pra dentro do lissosoma. Esse canal abre e a proteína e 
degradada dentro do lissosoma. 
Funções da autofagia: 
• Morte celular 
• Processo do envelhecimento 
• Doenças: câncer, diabetes tipo 2, cardiomiopatias, doenças neurodegenerativas, 
esteatose hepática, doenças infecciosas e na resposta imune inata. 
 
Correlação clínica: 
HIV à Quando ocorre a infecção pelo vírus, ele libera uma proteína que está no RNA mensageiro, 
e ela causa impedimento nos processos de autofagia que deveriam acontecer dentro do linfócito 
TCD4, para que o linfócito pudesse destruir o vírus. Como a autofagia fica descontrolada, a célula 
perde a capacidade de se defender e, essa ausência da autofagia ativa a apoptose da célula o que 
causa diminuição de linfócitos TCD4. 
 
Alzheimer à é a doença neurodegenrativa mais comum no mundo e as mudanças patológicas 
ocorrem entre 20 e 30 anos após o início das perdas cognitivas 
 Alzheimer hereditário é determinado pela expressão de alguns genes com a proteína percursora 
b-amiloide (APP), presenilina 1 e 2 (causam a forma hereditária do Alzheimer) além de outros 
distúrbios que podem promover essa patologia. 
Alzheimer não hereditário: caracterizado pela ocorrência de placas senis, formadas pelos agregados 
extracelulares dos peptides b-amilóide e emaranhados intracelulares de neurofibrilas, causados pela 
hiperfosforilação da proteína Tau à causa patológica mais importante. 
 
Como ocorrem as alterações no Alzheimer? 
Existe um acúmulo das placas amiloides e fibrilas, e isso ocorre pela clivagem errada da proteína 
amiloide. Quando é clivada de forma correta, acontece em três pontos, pela ação de enzimas. 
Temos a beta secretase, alfa secretase e gama secretase que vão permitir a clivagem correta. 
Quando a clivagem é incorreta, a beta cliva no local errado da proteína, e ela produz um fragmento 
solúvel sem ação da alfa secretase. Isso gera o peptídeo 
beta, a que é agregado de beta amiloide, existente na 
membrana dos neurônios. Além disso, a clivagem da 
proteína pela enzima beta secretase, junto com a gama 
secretase, produz a beta amiloide que é insolúvel e toxica 
para as terminações sinápticas e altera a fosforilação da 
proteína tau. A autofagia defeituosa à não há 
degradação da proteína tau à acúmulo à contribui na 
patologia. 
Consequência do beta amiloide: 
• Formação de placa senis: áreas pequenas e 
arredondadas na estrutura das sinapses à corada 
com técnica de prata à possível observar o peptídeo 
beta amiloide 
• Emaranhados neurofibrilares (novelos) à corados 
com técnica de prata à possível observar a proteína 
tau hiperfoforilada 
 
Apoptose: 
Características gerais: 
• Morte celular programada especialmente durante o desenvolvimento fetal e ocorre em resposta 
a ciclos hormonais (endométrio, por exemplo); 
• É um controle normal em tecidos em proliferação (epitélio intestinal, por exemplo); 
• As células encolhem e não incham à não ocorre tumefação; 
• Os núcleos ficam condensados e acabam sofrendo fragmentação, entretanto não há fragmentação 
da membrana celular à material intracelular não extravasa, é fragmentando e revestido por 
membrana: chamados de corpos apoptóticos à são fagocitados pelos macrófagos. 
 
Apoptose participando da maturação dos linfócitos T 
no timo: durante o prcesso de maturação, os 
linfócitos T que não conseguem reconhecer 
antígeno ou que reconhece nosso próprio antígeno 
são separados para morrer por apoptose. Eles são 
representados na imagem como corpos apoptóticos 
 
O núcleo se condensa, a cromatina fica compactada, 
fragmentada e na periferia da célula. Existem várias 
vesículas também, contendo as partes celulares e, 
depois, serão fagocitadas por macrófagos. 
 
 
 
 
 
Corpos apoptóticos
Apoptose no fígado: 
Importante lembrar que a apoptose (diferente da necrose) pode atingir 
uma só célula. É possível perceber na imagem que os hepatócitos estão 
morrendo individualmente de lesão por infecção à hepatite viral. As 
células apoptóticas são aumentadas, rosadas pela perda de detalhes 
citoplasmáticas e sem núcleos. O núcleo celular e o citoplasma tornam-se 
fragmentados à medida que enzimas, como as caspases, destroem os 
componentes celulares. 
 
Alterações morfológicas e bioquímicas na apoptose: 
Externamente: células encolhem e reduzem o volume, ocorre formação de 
vesículas e bolhas na membrana. Mudança de posição da fosfatilserina na 
monocamada externa (normalmente fica na monocamada interna) à por isso 
os macrófagos conseguem reconhecer os corpos apoptótico. 
Internamente: citoplasma vacuolizado e condensado, desorganização da 
mitocôndria com liberação de fatores pró-apoptoticos (citocromo c), ativação da 
via das caspases, agregação e fragmentação da cromatina e degradação de 
enzimas e do citoesqueleto. 
 
É possível observar que o tamanho está diminuído; há perda de 
adesividade à a célula se desliga das demais células vizinhas (perda dos 
desmossomos e junções de oclusão e adesão). Isso da origem aos corpos 
apotóticos revestidos pela membrana que posteriormente serão 
fagocitados pelos macrófagos. 
A apoptose é uma morte limpa, uma vez que não tem extravasamento 
do material citoplasmático à não há ativação da resposta inflamatória 
(diferente da necrose). 
 
Importância da apoptose: 
Condições fisiológicas: 
• Desenvolvimento embrionário: metamorfose (insetos, por exemplo), morfogênese (humanos, 
formação do esôfago,por exemplo) e sinaptogenese (formação do tecido nervoso). 
• Adulto: garante homeostasia tecidual substituindo células mortas por células novas, seleção tímica 
negativa dos linfócitos T auto reativos ou incapazes de reconhecer antígenos e em citotoxidade 
mediada por células (célula invadida por parasita pode levar a célula a apoptose) 
Condições patológicas: 
• Câncer: as células perdem os receptores pra apoptose, vira uma célula eterna 
• Doenças autoimunes: os linfócitos que precisavam ser destruídos não são, pois não é possível 
ativar a apoptose 
• Doenças neurodegenerativas (HIV, osteoporose e envelhecimento): elevação da apoptose, o que 
leva a diminuição no número de células ou atrofia 
 
Apoptose e proliferação celular na homeostase tecidual: 
O corpo tem mecanismo para produzir célula e faz por meio de divisão celular (mitose): chamado de 
proliferação celular. 
O mecanismo de morte limpa é a apoptose. Precisa haver um equilíbrio entre proliferação e apoptose para 
garantir a homeostasia. 
APOPTOSE NO FÍGADO
• A apoptose é um processo mais
ordenado de morte celular do que a
necrose e pode atingir uma só célula.
Neste exemplo, os hepatócitos estão
morrendo individualmente (setas) de
lesão por infecção por hepatite viral.
As células apoptóticas são
aumentadas, rosadas pela perda de
detalhes citoplasmáticos e sem
núcleos. O núcleo celular e o
citoplasma tornam-se fragmentados à
medida que enzimas como as
caspases destroem os componentes
celulares.
Equilíbrio: apoptose normal + apoptose normal 
Desequilibrio: 
• Proliferação normal + apoptose diminuída = mais células que deveria à neoplasia 
• Proliferação normal + apoptose aumentada = matar mais células à distrofia 
• Proliferação diminuida + apoptose normal = distrofia 
• Proliferação aumentada + apoptose normal = produzir mais células que matar à processo 
regenerativo e tumoral 
 
Fases da apoptose: 
Iniciação: conta com os mecanismos de sinalização. Possuem 
diferentes moléculas sinalizadoras (estresse oxidativo e 
mutações genéticas, por exemplo) que levam ao aumento 
de radicais livres e do cálcio intracelular e, esse aumento, ativa 
uma via intracelular de moléculas que são pró-apoptoticas, 
como as moleculas da família Bax (imagem ao lado). Quando 
elas são ativadas, criam canais na mitocôndria e levam a 
disfunção da mitocondria à início da apoptose. 
Efetora: com o desiquilíbrio da mitocôndria, ocorre liberação 
de moléculas, como o citocromo c (é pró-apoptótico), ativa a via das caspases e essas enzimas atuam sobre 
os substratos e sobre o núcleo da célula à promove a fragmentação dessas estruturas 
Degradação: proteólise de várias estruturas, fragmentação do núcleo, citoplasma, formação de bolhas etc 
 
Fragmentação do DNA: 
São quebrados pelas caspases, em fragmentos. 
Caspases: ricas em cisteina e aspartato (aminoácidos), responsáveis 
por ativar outras proteases que quebram ácidos nucleicos 
(edonucleases). As endoncleases fragmentam o núcleo formando os 
corpos apoptóticos. 
 
Vias que determinam a apoptose: 
Via intrínseca: 
A escolha entre a sobrevivência e a morte celular é 
determinada pela permeabilidade da mitocôndria. Quando as 
células são privadas de fatores de crescimento e outros sinais 
de sobrevivência ou são expostas a agentes que lesam o DNA 
(radiação, toxinas, radicais livres) ou acumulam quantidades 
inaceitáveis de proteínas anormalmente dobradas, um grupo 
de sensores é ativado. 
Sem injúria: família Bcl-2 e bcl x à são ativados os membros 
com atividade antiapoptotica à não deixam ativar a apoptose. 
Com injuria: família Bcl-2 à são ativados os membros pró-
apoptóticos à ex: bad à se inserem dentro da membrana mitocondrial, formando canais à através dos 
quais o citocromo c e outras proteínas mitocondriais extravasam para o citosol. O citocromo c, em conjunto 
com alguns cofatores à cai no citosol à se liga a proteína adaptadora apaf-1 à forma um agregado que 
se liga e à ativa a caspase 9 à ativa a endonuclease à fragmentação nuclear àapoptose. 
Esses sensores também inibem as moléculas antiapoptóticas 
Via intrinsica
As células privadas de fatores de crescimento não apenas ativam as 
proteínas pró-apoptóticas, mas mostram também níveis reduzidos de 
Bcl-2 e Bcl-xL, portanto tendendo o balanço, mais tarde, em direção à 
morte. 
Família Bcl-2: pró-apoptóticas (bax, bad) e anti-apóptotica (bcl-2 
propriamente dito, bcl-xl). 
 
 
Via extrínseca: 
Envolve uma molécula sinalizadora que vem do ambiente externo e vai se ligar a receptores de membrana 
da célula (receptor ligante Fas). 
A molécula mais importante da família Fas-L (faz ligante) são os fatores de necrose tumoral (TNF) à tnf 
é. uma citocina. Ou o TNF ou Fas vai se ligar ao receptor Fas. 
Os receptores de morte prototípicos são do tipo TNF I e 
Fas ào ligante de Fas (Fas-L) é uma proteína de 
membrana expressa, principalmente, em linfócitos TCD8 
ativados à essas células T reconhecem os alvos que 
expressam Fas (target cell) à as moléculas Fas são ligadas 
pelo Fas-L à ativação de proteínas de ligação adaptadoras 
à se prende ao domínio intracelular do receptor Faz à 
pro-caspase 8 de iniciação à clivagem da pró-caspase à 
ativação da caspase 8 à quebram o citoesqueleto da célula 
e ativam endonucleases à fragmentação do material 
genético, formação de vesículas na célula. 
 
Família das caspases: 
São proteases compostas de cisteinas e aspartato. Elas existem dentro das células em forma de 
zimunoogênio, ou seja, inativas e só são ativadas quando ocorre a clivagem delas. Quando ativadas atuam 
como enzimas fazendo a quebra dos substratos. Temos dois grupos: 
• Caspases iniciadoras: 1,2,4,5,8,9,10,12 e 14 à 8, 9 e 12 são as mais importantes 
• Caspases executoras da morte: 3,6,7 à a 3 é a mais importante 
 
Correlação clínica: 
• Apoptose insuficiente: câncer, doenças autoimunes e glomerulonefrite imune 
Via extrinsíca
• Apoptose excessiva: AIDS, doença degenerativa, síndromes mielodisplásicas, doenças de fígado 
induzido e lesões isquêmicas. 
• 
Necrose: 
É a morte de células e tecidos no animal vivo e é acompanhada de inflamação. Não pode ocorrer em 
apenas uma célula, como na apoptose. 
Característica dos tecidos em processo de necrose: 
• é causada por desnaturação de proteínas intracelulares e digestão enzimáticas 
• células necróticas são incapazes de manter integridade das membranas à material citoplasmático 
extravasa à gera inflamação 
• as enzimas que vão digerir são provenientes do lissosoma de leucócitos, que fazem parte do 
infiltrado inflamatório 
• a digestão dos conteúdos celulares a resposta do hospedeiro pode demorar horas para se 
manifestar à evidência histológica após 4h até 12h 
Causas gerais da necrose: 
• Qualquer agente agressivo, desde que a agressão seja letal, grave, intensa, contínua ou não, mas 
que ultrapasse o “limiar de adaptação ou de reversibilidade da célula”; 
• Venenos e toxinas; 
• Produtos químicos: ácidos fortes, álcalis, inseticidas, mercúrio etc; 
• Agentes infecciosos: bactérias (Salmonella, Staphylococcus), vírus, fungos, protozoários etc; 
• Venenos de plantas: alcaloides hepatotóxicos.; 
• Perturbação circulatória: anemia, congestão e isquemia; 
• Lesões mecânicas: tipos de corte, esmagamento e fricção; 
• Físico: Temperatura extrema, eletricidade, radicais livres. 
 
Mecanismos que levam a necrose: 
Diminuição de energia: tudo que impede a célula de fazer fosforilação oxidativa adequada e, 
consequentemente, impede de obter ATP, vai ativar mecanismos que estão relacionados a necrose à 
hipóxia, anoxia. 
A mitocôndria, por exemplo, por ser sensível, é mais suscetível a danos e pode ter, além da apoptose, a 
ativação da via da necrose. Normalmente, a necrose é ativada quando a apoptose é inibida à se a apoptose 
pela via da mitocôndria não ocorre, temos a necrose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Diminuição do ATP à é alteração na mitocôndria à fosforilação ocorre nas cristas mitocondriais. 
• Alteração da permeabilidade da membrana à promove maiorentrada de Cálcio à ativação de 
enzimas à degradam as estruturas celulares. 
• Produção de radicais livres à atuam em fosfolipídios, DNA, proteínas à danos. 
• Baixo ATP à alteração na membrana da célula à alteração do equilíbrio osmótico à lesão da 
membrana à digestão pelas enzimas do lissosoma à extravasamento do material celular. 
• Estresse no RE à proteínas mal dobradas à alteram o reticulo à libera cálcio ou sintetiza 
proteína errada à pode ocorrer necrose ou ser um sinalizador pra apoptose. 
 
Fases da necrose: 
Ação do agente lesivo se alterações morfológicas à necrobose – 6h após a lesão 
Alteração morfológicas percebidas microscopicamente à necrofanerosis – dias a semanas depois 
Ausência da célula / morte da célula à necrolise 
 
Características macroscópicas: 
Varia conforme o tipo morfológico da necrose: 
• Diminuição da consistência e elasticidade devido a lise dos constituintes celulares, verificados 
facilmente em órgãos parenquimatosos: fígado e pulmões – friabilidade. 
Alteração na coloração e aspecto geral: 
• Aumento da palidez e opacidade: coloração mais acinzentada quando ocorreu infarto ou isquemia; 
• Escurecimento do órgão, quando este estiver repleto de sangue. 
 
Características microscópicas: 
• Aumento da eosinofilia na coloração por H & E, atribuíveis em 
parte à perda de RNA citoplasmático (que liga o corante azul, 
hematoxilina) e em parte às proteínas citoplasmáticas 
desnaturadas (que ligam o corante vermelho, eosina). 
• Quando as enzimas digerem as organelas citoplasmáticas, o 
citoplasma torna-se vacuolado com granulações e aspecto 
corroído. 
• As células mortas podem ser substituídas por grandes massas 
fosfolipídicas, chamadas figuras de mielina, derivadas de 
membranas celulares danificadas. 
• Os precipitados fosfolipídicos são fagocitados por outras células ou degradados em ácidos graxos; 
a calcificação desses resíduos de ácidos graxos, após saponificação determina a calcificação das 
células mortas 
Alterações nucleares: 
• Cariopicnose ("Picnos" = espessamento): redução de volume e 
aumento da basofila, com homogeneização do núcleo (contração 
nuclear + condensação da cromatina); 
• Cariorrexe ("Rhexes" = ruptura): ruptura em vários fragmentos, com 
distribuição irregular da cromatina, acúmulo de grumos em torno da 
carioteca e posterior desintegração em grupos amorfos com perda 
dos limites nucleares. 
• Cariólise ou cromatólise ("lysis" = dissolução): 
dissolução da cromatina por hidrólise dos ácidos 
nucleicos gerando hipoacidez e redução da basofilia 
nuclear. 
• Ausência de núcleos: consequência da cariólise total. 
 
DNA disperso DNA concentrado DNA fragmentado 
Necrose x apoptose: 
Características morfológicas: 
 
à edema e tumefação na necrose 
(RE, mitocôndria) 
à degradado na necrose e na 
apoptose é fragmentado (sai nos 
corpos apoptóticos) 
à a principal causa da inflamação: 
extravasamento de estruturas 
 
 Características bioquímicas Características Fisiológicas 
Necrose à perda da regulação homeostática iônica 
à digestão aleatória do DNA 
à não requer ATP 
à estimulada por estímulos não fisiológicos 
à resposta inflamatória 
à afeta grupos de células 
à fagocitose por macrófagos 
 
Apoptose à processo regulado com ativação de enzimas 
(caspase) 
à digestão não aleatória de DNA 
àdepende de ATP 
à liberação de fatores mitocondrial 
à alteração na simetria da membrana 
 
à induzida por estímulos fisiológicos 
à sem resposta inflamatória 
à afeta células individuais 
à fagocitose por células adjacentes ou macrófagos 
 
Tipos de necrose: coagulativa, liquefativa, gangrenosa, caseosa, gordurosa e fibrinóide. 
NECROSE COAGULATIVA: 
• É o tipo mais comum de necrose, é identificada pois os contornos arquitetônicos do tecido 
persistem e os detalhes celulares podem ser perdidos à o tipo de tecido pode ser reconhecido 
(dá pra saber se é um rim, por exemplo). 
• Ocorre a desnaturação (coagulação) de proteínas estruturais e enzimáticas que bloqueiam a 
proteólise, por isso tem a manutenção da arquitetura do tecido à tem coagulação, mas não tem 
atividade enzimática que destrói o tecido. 
• É comum em órgãos de circulação terminal à coração, pâncreas, baço, rim e suprarrenal. 
 
Rim: 
Infarto renal em forma de cunha (amarelo), com 
preservação dos contornos. 
O infarto ocorre em uma área vascular com perda 
de suprimento sanguíneo (isquemia e anóxia) e por 
isso são em forma de cunha. 
NECROSE X APOPTOSE
 
ß Aspecto microscópico da borda do infarto, com 
rim normal (N) e células necróticas no infarto (I). A 
letra B representa o local do infarto. As células 
necróticas mostram contornos preservados, com 
ausência de núcleos e infiltrado inflamatório. 
Suprarrenal: 
O contraste entre o córtex adrenal normal e o pequeno 
infarto pálido é grande. A área logo abaixo da cápsula é 
poupada por causa do suprimento de sangue dos ramos 
arteriais capsulares. Ilustra bem a forma e a aparência de 
um infarto isquêmico (pálido). à 
 
Miocárdio: 
Morte de células do miocárdio como resultado de injuria isquêmica 
promovida pela oclusão de uma artéria coronariana. 
Cardiomiócitos sem núcleo, entre os caridiomiócitos tem um infiltrado 
inflamatório (ao invés dos discos), vasos cheios de sangue, citoplasma 
acidófilo. 
É possível observas que é um tecido cardíaco, uma vez que o o 
órgão mantém sua arquitetura. 
 
 
 
 
NECROSE LIQUEFATIVA: 
• Ocorre a liquefação enzimática do tecido necrótico, observado frequentemente no cérebro, 
suprarrenal e mucosa gástrica devido a interrupção vascular. Também ocorre em áreas de 
infecção bacteriana (amarelada e com pus). 
• A zona de necrose adquire consistência mole, semifluida ou liquefeita. 
 
Encéfalo: 
Possível observar no canto esquerdo a necrose liquefativa. É uma massa 
amarelada liquefeita e pode haver remoção desse tecido necrosado, mas se 
forma uma cavidade, um cisto (os astrócitos não sabem fazer colágeno). 
 
Em uma paciente que teve AVE., 
microscopicamente, não é possível reconhecer 
que é um tecido encefálico, uma vez que a 
arquitetura não é mantida à perda e destruição 
de neurônios, desorganização de todo o tecido 
por causa das enzimas. A parte em branco 
representa a necrose, na direita, essas células 
grandes são macrófagos é contém resíduos que foram fagocitados. 
O contraste entre o córtex adrenal normal e o pequeno infarto pálido
é grande. A área logo abaixo da cápsula é poupada por causa do
suprimento de sangue dos ramos arteriais capsulares. Este é um local
estranho para um infarto, mas ilustra bem a forma e a aparência de
um infarto isquêmico (pálido).
Macroscopicamente, o infarto cerebral no canto superior
esquerdo aqui demonstra necrose liquefativa.
Eventualmente, a remoção do tecido morto deixa para trás
uma cavidade. Em alta ampliação, a necrose liquefativa do cérebro demonstra muitos macrófagos à direita que estão
limpando os resíduos celulares necróticos. A descrição do trabalho de um macrófago inclui a fagocitose
e a limpeza de restos celulares, principalmente quando há lipídios.
Dois abscessos no pulmão vistos aqui são exemplos de necrose liquefativa 
no qual se observa um líquido central na área da lesão. Um abscesso 
aparece no lobo superior e o outro no lobo inferior. Esse tipo de necrose 
ocorre em órgãos ricos em lipídeos (como o cérebro) ou quando existe 
um abscesso com muitas células inflamatórias que liberam enzimas 
proteolíticas que destroem os tecidos ao redor. 
Abcesso à acúmulo de pus em uma cavidade formada acidentalmente 
nos órgãos em consequência de inflamação 
 
NECROSE GANGRENOSA: 
• A gangrena refere-se à morte do tecido corporal devido à falta de fluxo sanguíneo ou a uma 
grave infecção bacteriana grave. 
• Geralmente a gangrena afeta as extremidades, incluindo dedos dos pés, dedos e membros, mas 
também pode ocorrer em músculos e órgãos internos. 
• É uma forma de evolução da necrose (principalmente na necrose coagulativa) e resultante da ação 
de agentesexternos sobre o tecido necrosado. 
• A desidratação da região atingida, especialmente quando em contato com o ar à gangrena seca 
(aspecto de pergaminho). 
• Invasão do tecido necrosado por microrganismos anaeróbios produtores de enzimas que tendem 
a liquefazer os tecidos mortos e a produzir gases de odor fétido que se acumulam em bolhas 
entre o tecido morto e o não lesado à gangrena úmida ou pútrida. 
• Gangrena gasosa à secundária a contaminação do tecido necrosado com germes do gênero 
Clostridium que produzem enzimas proteolíticas e lipolíticas e grande quantidade de gás. 
 
Mecanismos: agressão suficiente à interrupção de funções vitais como: à interrupção da produção de 
ATP e síntese celular à os lisossomos perdem a capacidade de conter as hidrolases à são liberadas no 
citosol à ativadas também pela alta [Ca] à início da digestão celular (autólise). 
Causas: 
• Redução de energia por obstrução vascular (isquemia e anóxia) e inibição dos processos 
respiratórios; 
• Produção de radicais livres; 
• Ação direta sobre as enzimas (químicos e toxinas); 
• Agressão direta a membrana citoplasmática (formação de canais que permitem desequilíbrio iônico 
na célula). 
 
Gangrena seca: 
Os dedos do pé foram submetidos a uma lesão 
(congelamento, por exemplo) e percebe-se que é 
uma gangrena seca, na qual há principalmente 
necrose coagulativa da lesão anóxica (por causa da 
diminuição de circulação). 
 
 
 
Dois abscessos no pulmão vistos aqui são
exemplos de necrose liquefativa no qual se
observa um líquido central na área da lesão.
Um abscesso aparece no lobo superior e o
outro no lobo inferior. Este tipo de necrose
ocorre em órgãos ricos em lipídeos (tais como
o cérebro) ou quando existe um abscesso com
muitas células inflamatórias que liberam
enzimas proteolíticas que destroem os
tecidos ao redor.
Gangrena úmida: 
Esse termo é aplicável, uma 
vez que o pé possui 
componente liquefativo da 
infecção sobreposta, além 
de necrose coagulativa da 
perda do suprimento 
sanguíneo. Após a necrose 
coagulativa, um quadro 
infeccioso se instalou. 
 
 
Gangrena gasosa: 
• Etiologia: infecção pelo Clostridium, especialmente o Clostridium perfringense o Clostridium novyi, 
que produzem exotoxinas e gases. 
• Fatores de risco: Diabetes, aterosclerose ou câncer do colón. Geralmente após algum ferimento 
na pele ou nas membranas mucosas, cirurgias, punções venosas, deficiência dos vasos ou infecção 
decorrente de outros microrganismos. 
• Fisiopatologia: C. perfrigens (80% dos casos) faz parte da flora intestinal, podendo tornar-se 
patogênicas em certas ocasiões. Essa bactéria, em condições anaeróbicas produzem toxinas que 
causam necrose tecidual, destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, diminuição da circulação 
por vasoconstrição e aumento da permeabilidade vascular. 
 
 
Membro inferior com 
gangrena gasosa à 
 
 
 
Necrose gangrenosa envolve os tecidos de uma parte do corpo. A inflamação vista aqui se estende sob
a pele de um dedo do pé e envolve tecidos moles (tecido adiposo e conjuntivo) e ossos. Como vários
tecidos tornaram-se inviáveis, é necessária a amputação dessas áreas.
Necrose gangrenosa envolve os tecidos de uma parte do corpo. A inflamação vista aqui se estende sob
a pele de um dedo do pé e envolve tecidos moles (tecido adiposo e conjuntivo) e ossos. Como vários
tecidos tornaram-se inviáveis, é necessária a amputação dessas áreas.
SINAIS, SINTOMAS E EVOLUÇÃO: início repentino, evolui de forma rápida e tem caráter grave. 
Inicialmente surge um inchaço tecidual no local da infecção, extremamente doloroso e crepitante, o que 
revela a presença de gás no tecido. A área infectada expande-se em poucos minutos e as alterações se 
fazem visíveis. 
Os sintomas sistêmicos consistem em: sudorese, febre, ansiedade, dificuldade para respirar, perda de peso, 
palidez, enfraquecimento e coloração amarelada na pele. O tecido afetado fica completamente destruído. 
Se o quadro evolui sem tratamento, manifestam-se choque, queda da pressão arterial, insuficiência renal, 
coma e morte. Há também mau cheiro, em virtude do gás acumulado e da putrefação da matéria orgânica. 
 
DIAGNÓSTICO: visualização direta do edema, relato dos sintomas, captação de sinais como descoloração 
do tecido, vesículas hemorrágicas, evidencia de gás no tecido e pela identificação de bactérias ao 
microscópio, com a retirada de substância do processo inflamatório. Exames de sangue podem ajudar. 
 
TRATAMENTO: A gangrena gasosa deve ser tratada através de debridamento cirúrgico, pode envolver 
necessidade de amputações. Devem ser administradas altas doses de potentes antibióticos e de fortes 
analgésicos. O tratamento pode ser complementado com oxigenioterapia hiperbárica (inalação de oxigênio 
a uma pressão maior que a pressão ambiente), para inibir o crescimento das bactérias anaeróbicas. 
 
NECROSE CASEOSA: 
• Assim denomina porque a área necrosada assume o aspecto macroscópico de massa de queijo, 
divide características da necrose coagulativa e liquefativa (granulomas da tuberculose). 
• A principal características é a transformação das células necróticas em uma massa homogênea, 
acidófila, contendo núcleos picnóticos e na periferia, presença de núcleos fragmentados (as células 
perdem totalmente os seus contornos e os detalhes estruturais, mas o tecido não é liquefeito). 
• É característica de um foco de inflamação conhecido como granuloma. 
 
Pulmão: 
Necrose caseosa: pulmão tuberculoso com grande área de necrose 
caseosa contendo restos branco-amarelados e semelhantes a queijo. 
Esse tipo de necrose é uma combinação de: necrose coagulativa 
+ necrose liquefativa + inflamação granulomatosa. 
A destruição do tecido é tão extensa que há áreas com espaços 
císticos sendo formadas quando os detritos necróticos 
(principalmente liquefeitos) são drenados pelos brônquios. 
 
 
 
Microscopia: caracterizada por áreas acelulares de 
necrose rosa (parte de cima sem núcleos), cercado por 
um processo inflamatório à os núcleos vistos são 
causados por esse infiltrado. 
Ocorre também a formação de um granuloma. 
 
 
NECROSE GORDUROSA: 
• Liberação de enzimas pancreáticas com autodigestão ou trauma de células gordurosas. 
• Necrose de células gordurosas associado a inflamação aguda à formação de depósitos de cálcio 
e histiócitos. 
 
Pâncreas: 
Necrose gordurosa na pancreatite aguda. As áreas de 
depósitos gredosos, brancas, representam focos de necrose 
gordurosa com formação de sabão de cálcio (saponificação) 
nos locais da degradação dos lipídeos no mesentério. 
 
A lesão dos ácinos pancreáticos leva a 
liberação de enzimas que danificam a 
gordura. 
 
Microscopia à 
 
 
Microscopicamente, a necrose caseosa é caracterizada por áreas
acelulares de necrose rosa, como visto aqui no canto superior
direito, cercado por um processo inflamatório granulomatoso.
Microscopia de necrose gordurosa. Embora os contornos celulares permaneçam
vagamente, as células adiposas perdem seus núcleos periféricos e seu citoplasma se
torna uma massa amorfa rosa de material necrótico.
NECROSE FIBRINOIDE: 
Depósito de material proteináceo (fibrina like) nas paredes das 
artérias, observado como parte de vasculites imuno-mediadas 
 
Necrose fibrinoide na artéria de paciente com poliarterite nodosa. 
A parede da artéria mostra área circunferencial de necrose, róseo-
brilhante, com depósito de proteína e inflamação. 
 
NECROSE GOMOSA: 
Variedade da necrose por coagulação na qual o tecido necrosado assume aspecto compacto e elástico 
como borracha (goma), ou fluido viscoso como a goma arábica observada na sífilis tardia ou terciária (goma 
sifilítica). 
 
Consequência das necroses: 
Dependem de: 
• Órgão afetado: quanto mais essencial à vida, mais graves as consequêcias; 
• Extensão da lesão: quanto maiores, mais graves as consequências; 
• Causas da necrose: 
o Infarto extenso no baço: não compromete seriamente a vida do paciente... 
o Qualquer necrose, de qualquer extensão, no encéfalo: hemiplegias,alterações 
neurológicas, e mesmo a morte; 
 
Evolução das necroses: 
O tecido necrótico comporta-se como um corpo estranho (devido à liberação de antígenos), suscitando 
uma reação inflamatória na tentativa de eliminar a área necrosada 
• Absorção: se a área afetada for mínima à fagocitose por macrófagos. 
• Drenagem: se a área for próxima às vias excretoras ou se ocorrer fistulação (ruptura e drenagem 
de abscessos/necrose coliquativa). 
• Cicatrização: proliferação fibroblástica e substituição do parênquima necrótico por tecido conjuntivo 
fibroso. 
• Calcificação: comum na necrose caseosa. 
• Encistamento ou sequestro: formação de pseudocistos, quando a área de necrose é ampla 
limitando a absorção. Comum nas malacias (amolecimento e liquefação) do SNC, onde as células 
responsáveis pela cicatrização (astrócitos, ao contrário dos fibroblastos) não são capazes de 
preencher extensas áreas perdidas. Nesse caso, os astrócitos circunscrevem a área necrosada 
formando uma cápsula e ocorre então a formação de um cisto.

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