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 SERVIÇO SOCIAL 
 CARLA JOSIANE MELO BRITO ELISÂNGELA DA SILVA SAMPAIO GRAZIELLY THAISE BORGES DA COSTA Milca Hosana Reis Moraes 
 A INVISIBILIDADE SOCIAL DO VÍRUS. 
 Bragança/PA 2020 
 CARLA JOSIANE MELO BRITO ELISÂNGELA DA SILVA SAMPAIO GRAZIELLY THAISE BORGES DA COSTA Milca Hosana Reis Moraes 
 A INVISIBILIDADE SOCIAL DO VÍRUS. 
 Trabalho de Serviço Social. Apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas Disciplinas: Filosofia; ética, política e Cidadania; Psicologia Social; e Sociologia. Professores: Fabiane Tais Muzardo; José Adir Lins Machado; Mayra Campos Frâncica Dos Santos; e Altair Ferraz Neto 
 Bragança 2020 
SUMÁRIO
1­­­­­ - INTRODUÇÃO____________________________________________________4
2 – DESENVOLVIMENTO_____________________________________________ 5
3 – CONCLUSÃO____________________________________________________8
4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________9
1. INTRODUÇÃO 
A invisibilidade social é um fator muito marcante na sociedade contemporânea, apresentando raízes em aspectos sociais e econômicos. Sua persistência, porém, não pode ser vista como algo "normal", sendo necessário o desenvolvimento de uma reeducação social, garantindo que certas profissões e indivíduos sejam tratados de modo digno e respeitoso.
Em primeiro lugar, é preciso entender que a invisibilidade social está diretamente relacionada ao papel econômico que um grupo ou indivíduo exerce na sociedade. No seu estudo sobre o materialismo histórico, o sociólogo Karl Marx desenvolve o conceito de determinismo econômico, no qual se verifica que as relações sociais são influenciadas pelas relações de produção. Logo, é possível afirmar que se um indivíduo, aos olhos da sociedade, não exerce uma função produtiva concreta ou tem uma profissão considerada indigna, ele será discriminado social e moralmente.
Além do aspecto socioeconômico, é necessário que as pessoas atentem-se para a problemática moral inserida no contexto da invisibilidade social. A partir do momento em que certos indivíduos não são mais notados pela sociedade, ocorre o processo de "coisificação" humana, em que estes nada mais são do que uma "peça" que faz parte da composição do cenário urbano. Deste modo, conclui-se que este mecanismo psicossocial, além de excluir a importância econômica e ambiental de um ser, como a de um gari por exemplo, destitui deste toda sua dignidade humana.
2. DESENVOLVIMENTO 
Desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, há consenso internacional de que o principal grupo de risco da doença são idosos e pessoas com comorbidades graves. Mas, embora a maior parte das internações e óbitos pelo novo coronavírus siga esse padrão também no Brasil, o número de mortes e internações de crianças e adolescentes na pandemia no país está consideravelmente acima dos demais países. Segundo especialistas, a desigualdade social pode ser um dos fatores que explica o fenômeno. Levantamento realizado pela reportagem verificou que a maior parte dos menores de idade vítimas da doença vivia em periferias, favelas ou bairros pobres nas capitais brasileiras. Em São Paulo, por exemplo, 93% dos casos de mortes de crianças e adolescentes por Síndrome Respiratória Aguda, comprovadamente relacionadas ao Covid-19 ou sem motivo identificado, foram de moradores de bairros periféricos ou de baixa renda.
A pandemia do coronavírus expõe de forma escancarada a desigualdade social. As maiores vítimas da pandemia são, inegavelmente, os trabalhadores temporários e sub-remunerados, os que vivem de atividades informais, os desempregados e os sem teto por habitarem as áreas mais precárias das grandes cidades brasileiras. A pandemia de coronavírus reforça as desigualdades da população mais vulnerável do Brasil e exige ações imediatas para reforçar a proteção social a esses grupos que serão mais impactados. Por isso, é preciso pensar em ações efetivas para impedir que a pandemia piore as condições de vida de milhões de brasileiros. O Brasil é um dos países mais desiguais no mundo e neste contexto de pandemia, as diferenças de acesso dos brasileiros à proteção social, serviços públicos de saúde e trabalho que possibilite a geração de renda ficam ainda mais evidentes.
A pandemia que desligou o motor do planeta durante meses proporcionou uma visão sem precedente da chaga da desigualdade, doença social com a qual a humanidade convive, em vergonhosa desatenção, há séculos. Cada vez mais, no entanto, pesquisas e estudos ressaltam que a disparidade de renda não é só um problema dos pobres, a quem um dia, não se sabe quando, a prosperidade geral do país vai beneficiar. Ela é, isso sim, um freio para o crescimento, ao espremer a ampliação da classe média entre bilionários, de um lado, e miseráveis, do outro, e impedir uma multidão de acessar os bens e serviços que movem o progresso. Conseguir que as distorções retrocedam é tarefa difícil, que não se resolve com uma bala de prata, mas necessária. E o momento, por mais paradoxal que pareça, pode ser apropriado. Na história da humanidade, são justamente as sociedades no fundo do poço econômico, muitas vezes em decorrência de uma calamidade, que costumam ser bem-sucedidas nesse esforço.
A pandemia do coronavírus, além de todos os seus aspectos trágicos, realçou um traço bem característico de nossas sociedades atuais: a desigualdade. Já fruto de um crescente interesse acadêmico nas últimas décadas, a Covid-19 tornou compulsória a abordagem do tema da desigualdade por parte dos formuladores de políticas públicas.
A atual pandemia tem evidenciado, ainda mais, as desigualdades da sociedade brasileira: segundo o IBGE, um quarto da população está abaixo da linha da pobreza e enfrenta maiores restrições de acesso à internet, saneamento básico, educação, condição de moradia e proteção social. Quase metade das crianças de 0 a 14 anos no país também está nesse grupo e têm seus direitos fundamentais – à escola, à saúde, à vida, etc – violados cotidianamente.
O vírus trouxe à tona uma questão muito debatida no Brasil. A invisibilidade social do vírus nos faz entender que em meio à pandemia, a desigualdade social fica ainda mais visível. Muitos trabalhadores foram despedidos. As pessoas estão proibidas/impedidas de saírem para trabalhar. As que decidem/precisam sair, ficam expostas ao perigo. As pessoas que trabalham com reciclagem, os catadores, ficam em uma situação de auto risco. Pois precisam sair as ruas todos os dias, manipular esses materiais, que podem estar contaminados. É muito complicado. Se não saem, não conseguem como se sustentar. Estamos, muito possivelmente, às vésperas de uma das crises econômicas mais agudas que o capitalismo mundial já experimentou, com danos difíceis de mensurar. Assim, não é difícil perceber que os efeitos da crise sobre as populações mais pobres tendem a ser ainda mais cruéis do que os efeitos sobre o “andar de cima”. Se é bem verdade que o coronavírus não escolhe quem vai infectar de acordo com a classe social, é bem verdade também que os efeitos sobre quem foi infectado tende a variar muito sim, de acordo com a classe social a que pertence o indivíduo.
O conceito de exclusão social representou para o mundo ocidental, no alvo dos anos 1980, uma resposta face ao crescendo de divisões, fraturas e desigualdades sociais, e que tinham expressão e visibilidade acrescidas na cidade. Neste artigo, discutimos a emergência desse conceito e a consequente mudança conceitual operada na transição do século XX para o século XXI com a assunção da inclusão social em virtude de alterações sociais, econômicas, políticas e culturais. O novo milênio trouxe consigo a inclusão social enquanto resposta e não alternativa à exclusão.A inclusão social reflete uma aproximação dinâmica (proativa) ao bem- estar, implicando muito mais do que quebrar barreiras, pois requer investimentos e capabilities para potenciar e desenhar condições para a inclusão, num esforço holístico por parte dos atores sociais e sociedades. Esta mudança paradigmática compagina a importância do conhecimento em sentido amplo e tem inerente um reconhecimento do conhecimento implícito e tácito imanente das práticas dos atores sociais, das comunidades e das instituições inscritas numa perspectiva de inovação e de justiça social. Trata-se de um percurso de reflexão acerca de uma mudança paradigmática ínsita à práxis das ciências sociais e da sociologia em particular.
O combate ao coronavírus não é necessariamente mais eficaz em países de economia desenvolvida, visto que é uma doença que afeta direta e indiretamente a economia como um todo. Afinal, muitas empresas pararam de produzir, muitas pessoas foram demitidas de seus trabalhos. Enfim, atingiu em grande escala a economia mundial.
3. CONCLUSÃO
Ao longo dos séculos, se construíram e consolidaram padrões sociais que vem pautando o comportamento pessoal e político da maioria da população brasileira. Se a sociedade não é democrática, mas extremamente desigual, como ter um Estado democrático de direito? A igualdade é fruto de lutas por direitos, incluída nas constituições no aspecto da formalidade jurídica. Na vida real, existem muitas formas de desigualdade, umas às claras outras disfarçadas com hipocrisia, por exemplo, o racismo. 
No Brasil atual, a igualdade é uma quimera, uma miragem. O cenário se apresenta trágico: desemprego em alta, precariedade do trabalho, salário achatado, desindustrialização etc. Em meio a tantas incertezas, uma certeza: enquanto persistirem estes padrões de desigualdade, são os trabalhadores, suas famílias e comunidades que vão sucumbir à COVID-19. Estão sendo empurrados a uma escolha perversa e mentirosa entre a atividade econômica, assegurando o alimento, ou o isolamento social, garantindo a sobrevivência. Mas que economia se salva, quando não há mais trabalhadores para fazê-la funcionar? O Brasil tornou-se laboratório de um experimento totalitário neoliberal. 
Com a conclusão desse trabalho, pudemos entender que a pandemia do coronavírus, além de todos os seus aspectos trágicos, realçou um traço bem característico de nossas sociedades atuais: a desigualdade. Já fruto de um crescente interesse acadêmico nas últimas décadas, a Covid-19 tornou compulsória a abordagem do tema da desigualdade por parte dos formuladores de políticas públicas. A pandemia da Covid-19 ainda traz muitas incertezas sobre seus impactos econômicos e sociais. O conceito de exclusão social representou para o mundo ocidental, nos anos 1980, uma resposta face ao crescendo de divisões, fraturas e desigualdades sociais, e que tinham expressão e visibilidade acrescidas na cidade. Já a inclusão social reflete uma aproximação dinâmica (proativa) ao bem-estar, implicando muito mais do que quebrar barreiras, pois requer investimentos e capabilities para potenciar e desenhar condições para a inclusão, num esforço holístico por parte dos atores sociais e sociedades.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS, B.S. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra: Editora Almedina S.A. 2020. Disponível em: http://www.cidadessaudaveis.org.br/cepedoc/wp-content/uploads/2020/04/Livro- Boaventura-Apedagogia-do-virus.pdf. Acesso em: set. 2020.
https://aps.emnuvens.com.br/aps/article/view/124/68. Acesso em: set. 2020.
https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/roberto-trindade/2020/08/27/covid-19-falta- de-comocao-e-consequencia-da-invisibilidade-de-quem-morre.htm

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