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@larigomes09 Quadril INTRODUÇÃO · Região entre a crista e trocânter. -Crista + ílio + púbis = inominado · Articulação coxofemoral, formada por acetábulo da pelve com a cabeça do fêmur, sendo uma articulação sinovial esfenoide. FUNÇÃO -Sustentar a cabeça, MMSS e o tronco em várias atividades; -Estática (postura ereta); -Dinâmica (caminhar, carregar, subir escadas); -Ponto intermediário da transmissão de forças (entre as extremidades S e I); -Cadeia fechada (maior parte das atividades de quadril, será nessa cadeia). -Mais estável que ombro (justamente pela mobilidade entre os músculos, ligamentos). Coxa vara e coxa valga: · O ângulo de inclinação entre o eixo longitudinal do colo do fêmur e o corpo do fêmur (diáfise do fêmur). Varia com idade, sexo, desenvolvimento do fêmur e processo patológico. · Individuo mais jovem tem maior angulação (coxa valga). · Varo, quando a angulação é menor, valgo maior angulação. · Ângulo no adulto está entre 115º a 140º (125º). · No nascimento é quase uma reta (150º) (coxa em valgo); · Inclinação é menor em mulheres (mais propensa em ter coxa vara) · Abaixo de 110º - varo. Acima de 140º - valgo. Ângulo de torção/ declinação/ anteversão do colo femoral · Vista superior ao longo do eixo longitudinal do corpo; · O ângulo formado pelo eixo transverso dos côndilos femorais e o eixo do colo de fêmur, varia de 8 a 35º (15º); homens 7º e mulheres 12º (uns dos fatores é devido ao valgismo no joelho e rotação interna) Ângulo de rotação · O aumento do ângulo é chamado anteversão (>25º); · Provoca rotação medial no corpo do fêmur. · Diminuição do ângulo é chamado de retroversão (<10º) · Provoca rotação lateral no corpo do fêmur. · Anteversão geralmente resulta em geno valgo e o pé chato; · Retroversão provoca efeitos contrários. Angulação de Wiber DE · Usado em radiografia para determinar o grau de superposição de acetábulo a cabeça do fêmur. · Diminuição do ângulo pode indicar instabilidade articular; · Home 35 a 38º e mulher 22 a 42º. Fraturas do quadril · Incidência; · Maior frequência em idosos. · 3% das mulheres em torno de 70 anos. · 12% em torno de 85. · Traumas de baixa energia. Fraturas do fêmur proximal em idosos · Colo do fêmur; · Faixa etária de maior incidência: 75 anos. · Morbidades associadas: diabetes, hipertensão arterial, cardiopatias, demência e leva ao índice de mortalidade. – alto índice de mortalidade (25 a 30 %) · Quadro clinico: dor no quadril após o trauma impotência funcional (não consegue levantar, andar) e membros encurtados e em rotação lateral. · Diagnóstico: Raio-X, exames de imagem (complementares); · Tratamento: cirúrgico, fisioterapia no pré e pós operatório. Fratura do colo femoral · Ocorre próximo a linha intertrocantérica na região intracapsular. · Lesão de acordo com a idade. *idosos: osteoporose ( mulher incidência maior de ter osteoporose e angulação da coxa maior).- espontânea ou baixo impacto. *jovens: traumatismo de alto impacto. · Causam rotação lateral do MI. · Pode interromper a vascularização para a cabeça do fêmur, necrosando. Fratura do colo femoral- Classificação de Garden · Tipo I: fratura incompleta ou impactada. Geralmente apresenta abdução devido a impactação abduzida. · Tipo II: fratura completa sem desvio. · Tipo III: fratura completa com desvio parcial. Ocorre encurtamento sem rotação externa da perna. · Tipo IV: fratura apresenta em desvio total do foco da fratura. Tratamento · Garden 1 e 2: osteossíntese com parafusos canulados. · Garden 3 e 4: abaixo de 65 anos, tratamento redução e osteossíntese ( realinhamento das estruturas ósseas) e osteossintese. Acima de 65 anos, tratamento artroplasia. No tipo 4: é mais comum a artroplasia, devido aos comprimentos das veias, artérias, ex: se romper a cabeça do fêmur pode necrosar, por isso é mais indicado a artroplasia. Outras fraturas proximais do fêmur: · Fraturas transtrocantéricas (extra capsulares- fora da capsula articular) · Fraturas transtrocantéricas multifragmentar; · Fraturas subtrocantérica (baixo do trancanter) Fraturas na cabeça do fêmur: · Pouco frequente; · Trauma de alta energia; · Traumas associados ( fraturas em outros lugares próximas). Complicações: · Não consolidações ou pseudoartrose (desmineralização onde ocorre por fratura, em vez de formar um osso uma “articulação artificial”) · Necrose avascular da cabeça do fêmur. · Tromboembolismo (maior das fraturas, devido ao processo de coagulação sanguínea); · Infecção; · Complicações psicológicas e demência . · Mortalidade. Luxação de quadril: · Geralmente associadas a fraturas; · Luxação posterior (85 a 90% dos casos); · Membro encurtado, aduzido e rotação medial. Reabilitação Objetivos principais: · Restaurar amplitude de movimento; · Ganhar força muscular; · Recuperação da função. 1 3
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