Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/341313687 APOSTILA DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA DOS FUNGOS - UNEB - Campus X Technical Report · May 2020 DOI: 10.13140/RG.2.2.20870.91207 CITATIONS 0 READS 1,094 1 author: Some of the authors of this publication are also working on these related projects: Projeto Fungus Extremus View project Jorge "Magoo" Fortuna Universidade Estadual da Bahia (UNEB) 48 PUBLICATIONS 116 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Jorge "Magoo" Fortuna on 12 May 2020. The user has requested enhancement of the downloaded file. https://www.researchgate.net/publication/341313687_APOSTILA_DA_DISCIPLINA_DE_BIOLOGIA_DOS_FUNGOS_-_UNEB_-_Campus_X?enrichId=rgreq-ed416a54817a95ae2e53920937a98146-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/publication/341313687_APOSTILA_DA_DISCIPLINA_DE_BIOLOGIA_DOS_FUNGOS_-_UNEB_-_Campus_X?enrichId=rgreq-ed416a54817a95ae2e53920937a98146-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/project/Projeto-Fungus-Extremus?enrichId=rgreq-ed416a54817a95ae2e53920937a98146-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-ed416a54817a95ae2e53920937a98146-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Jorge-Fortuna-2?enrichId=rgreq-ed416a54817a95ae2e53920937a98146-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Jorge-Fortuna-2?enrichId=rgreq-ed416a54817a95ae2e53920937a98146-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Jorge-Fortuna-2?enrichId=rgreq-ed416a54817a95ae2e53920937a98146-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Jorge-Fortuna-2?enrichId=rgreq-ed416a54817a95ae2e53920937a98146-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM0MTMxMzY4NztBUzo4OTAzMTQ4NjA1MzE3MTJAMTU4OTI3OTAxMjY5NA%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CAMPUS X – TEIXEIRA DE FREITAS-BA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA APOSTILA DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA DOS FUNGOS Prof. Dr. JORGE LUIZ FORTUNA jfortuna@uneb.br – magoofortuna@gmail.com Teixeira de Freitas-BA 2020 mailto:jfortuna@uneb.br Para citar esta apostila: FORTUNA, J. L. Apostila da Disciplina de Biologia dos Fungos. Teixeira de Freitas: Projeto Fungus Extremus, UNEB, Campus X. 2020, 27 p. Fortuna, Jorge Luiz Apostila da Disciplina de Biologia dos Fungos / Jorge Luiz Fortuna – Teixeira de Freitas-BA, 2020. 27 p. : il. Organizador: Jorge Luiz Fortuna. Apostila (Ciências Biológicas) – Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Educação – Campus X, 2020. 1. Biologia. 2. Fungos. 3. Micologia. 4. Aula. 5. Apostila. I. Fortuna, Jorge Luiz. II. Título. 1 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos 1. INTRODUÇÃO À MICOLOGIA 1.1. MICOLOGIA: Mico Mykes (grego) = Fungo Ciência que estuda os fungos. Mais de 70.000 espécies identificadas Estima-se mais de 1,5 milhões de espécies. Cerca de 400 espécies causam algum tipo de doença Patogênicos Cerca de 150 espécies causam doenças em mamíferos. Maior organismo vivo no planeta Terra Armillaria ostoyae 900 hectares (2.200 acres) Floresta Blue Mountains (Oregon-EUA) Mais de 2.400 anos de idade. Armillaria gallica 15 hectares (37 acres) Michigan-EUA Mais de 1.500 anos de idade. 1.2. RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE: De acordo com a sua relação com o meio ambiente os fungos podem ser: SAPRÓBIOS (SAPRÓFITAS) Degradam e absorvem compostos de matéria orgânica em decomposição Maioria dos fungos. SIMBIÓTICOS Formam associações que são benéficas para ambos os parceiros Formam os líquens e micorrizas. PARASITAS Utilizam a matéria orgânica de organismos vivos Responsáveis pelas micoses. COMENSAIS Utilizam organismos vivos para sua vantagem sem causar nenhum dano a este organismo Laboulbenyomycetes spp. vivem geralmente em artrópodes. 2. IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS 2.1. PRINCIPAIS BENEFÍCIOS: Produção de bebidas Indústria de bebidas Cerveja; Vinho. Indústria alimentícia Produtos Lácteos (Laticínios); Massas; Cogumelos. Produção de substâncias químicas: Ácidos Cítrico; Glucônico; Láctico; Málico. Enzimas Lipases; Amilases; Celulases; Proteases. Vitaminas Riboflavina. Hormônios Giberelina (Hormônio Vegetal). Indústria farmacêutica Produção de antimicrobianos: Penicilina Penicillium notatum. Cefalosporina Cephalosporium acremonium. Griseofulvina Penicillium griseofulvum. Ciclosporina Tolypocladium inflatum. Agricultura: Micorrizas Aumento da absorção de nutrientes. Controle biológico de pragas Bioinseticidas Fungos entomopatogênico: Inseto Bicudo-do-Algodoeiro Fungo Beauveria bassiana. Formigas Fungo Cordyceps spp. Sustentabilidade Produção de enzimas celulolíticas Produção de Bioetanol. Biorremediação Degradação de poluentes Óleos; Solventes; Pesticidas; Poluentes Tóxicos. Biotecnologia Organismo modelo Estudos de processos biológicos fundamentais. 2.2. PRINCIPAIS MALEFÍCIOS: Deterioração de alimentos. Biodeterioração de materiais de constituição orgânica Sapróbios. Fitopatogênicos 30-40% das culturas agrícolas anuais do mundo são destruídas por fungos. Produzem doenças em humanos: Alergia Reações de hipersensibilidade do sistema imunológico. Micetismo Envenenamento por ingestão de cogumelos. Micose Infecções localizadas ou sistêmicas. Micotoxicose Intoxicação por ingestão de alimentos contendo micotoxinas: Aspergillus spp. Aflatoxina; Alcalóide; Ocratoxina A; Mutterkorn. Penicillium spp. Ocratoxina A; Citrinina. 2 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos Fusarium spp. Tricotecenos; Fumonisina. Atividades das MICOTOXINAS Hepatocarcinogênica; Teratogênica; Mutagênica. Patogênicos para outros animais: Cerca de 150 espécies de fungos causam doenças em mamíferos. Dermatofitoses Micoses superficiais; Esporotricose Sporothrix schenckii. Morcego-marrom Síndrome do nariz branco Fungo Geomyces spp. Fungos em ovos, alevinos e peixes adultos Prejuízo à Aquicultura e Piscicultura. Fungos Oportunistas Podem provocar doenças em indivíduos com baixa imunidade (imunocomprometidos) Maioria das micoses é oportunista. Fungos Patogênicos Fungos parasitos que provocam algum tipo de prejuízo ao hospedeiro Geralmente infecções sistêmicas. 3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNGOS 3.1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: Ubíquos. Imóveis. Avascularizados. Eucariontes. Unicelulares (Leveduras). Pluricelulares (Filamentosos) Bolores, Mofos, Cogumelos. Microfungos (Microscópicos) Bolores e Mofos (Filamentosos); Leveduras (Unicelulares). Macrofungos(Macroscópicos) Cogumelos (Filamentosos). Não apresentam tecidos verdadeiros. Estrutura dos fungos filamentosos: Corpo formado por HIFAS e MICÉLIO: HIFAS Células alongadas em forma de tubos cilíndricos Tipos de hifas: Cenocíticas Sem septos; Apocíticas Septadas. MICÉLIO Conjunto de hifas Tipos de micélios: Vegetativo (Nutritivo) Fixação ao substrato e absorção de nutrientes; Reprodutivo (Aéreo) Sustentação da estrutura reprodutiva dos fungos. Blastoconídios ou Gêmulas Comuns nas leveduras Brotamento da célula-mãe Permanecendo ligados à célula-mãe formam cadeias Pseudo-hifas Conjunto é o pseudomicélio. Crescimento contínuo das hifas Extremidade (crescimento apical) Crescimento lento. Heterótrofos (Heterotróficos) Absorção de nutrientes (matéria orgânica) e água Liberam enzimas que degradam o substrato. Aclorofilados Apresentam outros diferentes tipos de pigmentos. Reprodução assexuada (formação de esporos ou brotamento) e sexuada. Respiração: Maioria aeróbia obrigatória Filamentosos. Anaeróbios facultativos Leveduras. MICÉLIO 3 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos Temperatura de crescimento varia de 00C-400C Temperatura ótima entre 200C-300C. Dimorfismo Leveduriformes e Filamentosos Condições nutricionais e temperatura pH próximo de 6,0 Podendo variar entre 3,0-8,0 pH ótimo tendendo à acidez. Desenvolvem-se em meios de cultura especiais de cultivo: Ágar Sabouraud Dextrose (ASD). Ágar Batata Dextrose (ABD). Formam colônias de dois tipos: Filamentosas Algodonosas, aveludadas, pulverulentas, etc. Leveduriformes Pastosas ou cremosas. 3.2. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS SERES VIVOS: ESTRUTURAS REINO MONERA REINO PROTISTA REINO FUNGI REINO PLANTAE REINO ANIMALIA Parede Celular Presente (Peptidoglicano) Ausente Presente (Quitina) Presente (Celulose) Ausente Clorofila Ausente (Maioria) Presente (Cianofíceas) Ausente Ausente Presente Ausente Melanina Ausente Ausente Presente Ausente Presente Molécula de Armazenamento Ausente Ausente Glicogênio Amido Glicogênio Carioteca Ausente Presente Presente Presente Presente 3.3. SERES VIVOS SEMELHANTES AOS FUNGOS: Actinomicetos: São bactérias (Actinobactérias) Gram-positivas. Apresentam organização filamentosa semelhante aos fungos. Ocorrem nos solos Produzem substâncias odoríferas “Cheiro de terra molhada” ou “Cheiro de chuva”. Principais espécies: Streptomyces griseus Estreptomicina. Streptomyces faciens Clorotetraciclina. Streptomyces rimosus Terramicina. Frankia spp. Simbiose com raízes Nódulos Fixação de Nitrogênio. Bifidobacterium spp. Microbiota intestinal Produção de vitaminas complexo B. Propionibacterium acnes Acne. Corynebacterium diphtheriae Difteria. Mycobacterium tuberculosis Tuberculose. Mycobacterium leprae Hanseníase (Lepra). Mixobacterias: Mixo Myxa (grego) = Muco. Bactérias Gram-negativas. Vivem em ambientes ricos em matéria orgânica em decomposição. Alimentam-se de celulose e outras bactérias enzimas e substâncias antibacterianas. Alimento escasso Reúnem-se em aglomerados (>100 mil células) Coloração brilhante amarela, vermelha ou marrom. Corpo de Frutificação Células nas porções superiores apresentam parede espessa e resistente MIXÓSPOROS Resistentes ao calor, à radiação UV e à dessecação. Condições adequadas Rompimento da parede do mixósporo Bactéria ativa é liberada Nova colônia. Micoplasmas: Bactérias muito pequenas sem parede celular. Anteriormente denominadas pela sigla PPLO (PleuroPneumonia Like Organisms) Organismos semelhantes aos causadores da pleuropneumonia Doença respiratória em gado bovino. Podem formar colônias filamentosas Lembram hifas de fungos. Algumas espécies de vida livre e outras parasitas de animais e plantas. Mycoplasma pneumoniae Pneumonia em indivíduos imunodeprimidos. Mycoplasma genitalium Uretrite. Mycoplasma hominis Aborto espontâneo e esterilidade. 4 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos 4. ESTRUTURAS CELULARES DOS FUNGOS 4.1. ORGANELAS CELULARES: Parede Celular: Estrutura rígida Proteção e choque osmótico. Formada por Quitina, Proteínas, Lipídios, Mananas, Glucanas, Quitosana. Cápsula: Estrutura facultativa. Mucopolissacarídica Glucorono Xilo Manana (GXM). Fator de virulência e proteção do fungo contra a fagocitose. Cryptococcus neoformans. Membrana Citoplasmática: Barreira semipermeável. Porção hidrofóbica e porção hidrofílica. Lipídios, Proteínas e Esteróis (ERGOSTEROL). Ergosterol Alvo dos principais antifúngicos. Camada bimolecular de lipídios intermediada por proteínas. Proteínas extrínsecas e intrínsecas. Externamente Cadeias de glicoproteínas e glicolipídios. Septos: Estruturas transversais que dividem as células fúngicas São projeções da parede celular para o interior do citoplasma. Tipos de septos: Poros Simples Não são completamente fechados. Poros Simples com Corpúsculos de Woronin Estruturas protéicas e esféricas que fecham os poros entre as células Preservam o material intracelular. Poros Doliporo Poro septal associado ao retículo endoplasmático Permite a passagem de organelas e núcleos. Núcleo: Dupla fita helicoidal de DNA. Leveduriformes Uninucleados. Filamentosos Uninucleados ou Multinucleados. Ribossomos Síntese protéica RNA + Proteínas. Lisossomos Enzimas digestivas. Mitocôndria Respiração celular Cristas achatadas Outros eucariontes apresentam cristas tubulares. Retículo Endoplasmático Transporte de substâncias. Aparelho de Golgi Dictiossoma Armazenamento de substâncias. Pigmentos: Melanina e carotenoides. Protege contra raios UV. Inibem a fagocitose. Vacúolos Armazenamento de substâncias de reserva Glicogênio e Lipídios. 4.2. ESTRUTURAS FÚNGICAS: Hifas Fixação ao substrato e nutrição. Micélio Conjunto de hifas. Anastomose Fusão ou união de hifas por pareamento. Haustórios Hifa especializada que penetra nas células do hospedeiro e extrai compostos orgânicos. Apressórios Estruturas especializadas formadas pelo inchaço da hifa Fixação do fungo à superfície da célula hospedeira Sem absorção de nutrientes. Rizóides (Rizomorfas) Feixes de hifas semelhantes às raízes. Esporos Formas de disseminação dos fungos. Propágulos Estruturas de reprodução e de resistência: Blastoconídios ou Gêmulas Brotamento da célula-mãe em leveduras Formação de tubo germinativo. 5 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos Clamidoconídios Estruturas de resistência formadas por um arredondamento e alargamento no interior de um segmento de hifa CLAMIDÓSPOROS. Artroconídios Estruturas de resistência formadas pela fragmentação de uma hifa septada em células únicas ARTRÓSPOROS. Esporângios Sacos arredondados que contém em seu interior os esporos (ESPORANGIÓSPOROS) Localizam-se nas extremidades das hifas (ESPORANGIÓFOROS). Conídios ou Conidiósporos Esporos formados nas porções terminais das hifas em porções especializadas (CONIDIÓFOROS) Tipos de conídios: Macroconídio Conídio de maior tamanho formado por um fungo. Microconídio Conídio de menor tamanho formado por um fungo. Cladospório Conidióforo semelhante a um ramo lateral de hifa Células originam conídios que formam cadeias curtas ou longas. Rinocladiela Conidióforo semelhante a um ramo lateral de hifa Células originam conídios nas laterais e no ápice. Acremônio Conidióforo afilado para o ápice Conídios ficam aglomerados por uma substância glutinosa. Aspergilo Conidióforo se inicia de uma célula da hifa e termina numa vesícula de onde saem as FIÁLIDES (estrutura em forma de garrafa) que originam os conídiosque formam cadeias. Conodiogênese Formação do conídio: Blástica Conídio formado a partir de uma parte da célula conidiogênica. Tálica Toda célula conidiogênica se transforma em um ou mais conídios Holotálica (toda a célula); Ártrica (fragmentação). Basidiósporos Esporos originados no ápice de células férteis (BASÍDIOS). Ascósporos Esporos formados no interior de ASCOS. Picnídios São corpos de frutificação assexuados, no interior dos quais os conidióforos e seus conídios são formados Estrutura em forma de urna que origina, em sua face interna a conídios, que saem da estrutura por uma abertura chamada ostíolo (pequena fenda ou abertura). Acérvulos Corpos de frutificação assexuados que apresentam estruturas achatadas em forma de pires. FUNGOS PROPÁGULOS EXEMPLOS Leveduriformes Blastoconídios Candida albicans Cryptococcus spp. Filamentosos e Leveduriformes Artroconídios e Clamidoconídios (Estruturas de Resitência) Coccidioides immitis Candida albicans Filamentosos Assexuados Conídios (exógenos) Aspergillus spp. Penicillium spp. Agaricus spp. Esporangiósporos (endógenos) Sexuados Basidiósporos (exógenos) Ascósporos (endógenos) Estruturas de Resistência: Esporos Assexuados: Clamidoconídios. Candida albicans. Artroconídios. Geotrichum spp.; Coccidioides immitis. Esporangiósporos no interior de um esporângio. Rhizopus stolonifer. Conídios em cadeias em torno de uma vesícula (dilatação na extremidade do conidióforo) sobre fiálides (estrutura especializada do conidióforo em forma de garrafa). Aspergillus spp. Ausência de vesícula na extremidade dos conidióforos que se ramificam e apresentam conídios sobre as fiálides, semelhantes a um pincel. Penicillium spp. 6 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos Tipos de Conídios: Esporos sexuados: Picnídio e Acérvulo: Cladospório. Rinocladiela. Acremônio. Aspergilo. 7 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos 5. ECOLOGIA DOS FUNGOS 5.1. HABITAT: Distribuição mundial Variedade de habitats. Ambientes extremos Desertos; altas concentrações de sais; radiações (UV; Cósmicas); profundidades marinhas. Maioria em ambientes terrestres. Algumas espécies vivem parcialmente ou totalmente em ambientes aquáticos. Zonas hidrotermais dos oceanos. 5.2. INTERAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS: MUTUALISMO (++): Ambos os organismos se beneficiam. Algas ou Cianobactérias + Fungos Filamentosos + Leveduras LÍQUENS Planta sintetiza Glicose para os fungos e estes absorvem melhor a água e os sais minerais para a planta Cyanophyta e Chlorophyta. Fungos + Raízes Vegetais MICORRIZAS Planta é fonte de Carbono para os fungos e estes absorvem Fósforo e outros minerais que não seriam absorvidos facilmente pela planta. Micorrizas se dividem em vários tipos Mais importantes Arbusculares (Endomicorrizas) e Formadoras de Manto (Ectomicorrizas). AMENSALISMO (+–) ou ANTIBIOSE (+–): Um organismo inibe outro pela ação ou produção de substâncias tóxicas. Produção e difusão de substâncias químicas capazes de matar ou impedir o desenvolvimento de outros microrganismos. Amensalismo Agaricus spp. X Coprinus spp. Antibiose Penicillium notatum X Staphylococcus aureus. PARASITISMO (+–): Organismo se beneficia da extração de nutrientes, com prejuízo ao outro organismo Patogenia Parasitose. Microrganismos patogênicos Causadores de doenças. PREDATISMO (+–): Organismos de uma espécie (predadora) se alimentam de organismos de outra espécie (presa). Fungo Coniothyrium minitans se alimenta de fungos que destroem culturas de soja e de feijão A grande maioria dos fungos se comporta como presas. Microrganismos que participam na produção de alimentos e bebidas Fungos em queijos e bebidas lácteas. 5.3. OUTRAS INTERAÇÕES: Alguns grupos de formigas e cupins cultivam fungos como fonte de alimento. Carunchos também cultivam fungos nas cascas de árvores que infestam. Fungo Metarrhizium spp. cresce em raízes de plantas Gorgulhos morrem após se alimentarem das raízes destas plantas. Fêmeas da vespa-da-madeira (Sirex spp.) injetam os seus ovos juntamente com esporos de fungos (Amylostereum aerolatum) decompositores de madeira. Sementes de orquídeas só germinam quando são invadidas por fungos da espécie Rhizoctonia spp. 8 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos 6. CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS 6.1. FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO: Características morfológicas do micélio vegetativo e suas células: Leveduriformes ou filamentosos. Tipos de hifas. Tipo de micélio. Características de crescimento. Macroscópicos ou microscópicos. Características dos esporos sexuais e corpos de frutificação: Tipos de esporos sexuais. Reprodução assexuada e sexuada. Esporos assexuados determinam a IDENTIFICAÇÃO dos fungos. Esporos sexuados determinam a CLASSIFICAÇÃO dos fungos. Reprodução sexuada: Principal critério taxonômico na classificação dos fungos. Fungos Homotálicos Não possuem tipos sexuais distintos Autofecundação. Fungos Heterotálicos possuem tipos sexuais distintos Tipos de conjugação (“Mating Type”): (a) ou (α). (+) ou (-). Natureza dos ciclos de vida: Habitat. Reprodução assexuada e sexuada: Anamorfo Forma assexuada do fungo Deuteromycota. Teleomorfo Forma sexuada do fungo Ascomycota e Basidiomycota. Dimorfismo. Parasitas ou Sapróbios. Interações ecológicas. Conceito ecológico: Adaptação a determinados substratos. Barreiras relativas à reprodução entre espécies. Mais aplicado aos fungos fitopatogênicos. Conceito biológico: Desenvolvido antes das modernas análises filogenéticas. Enfatiza a troca de genes entre espécies e a presença de barreiras que previnem cruzamentos incompatíveis. Porém só era aplicável a fungos com reprodução sexuada. Conceito morfológico: Mais clássico. Base em características morfológicas (fenótipo) e principalmente pela diferença entre elas. 6.2. PRINCIPAIS FILOS: Chytridiomycota: Maioria aquática. Exemplos Synchytrium endobioticum (verruga-preta-da-batata); Batrachochytridium dendrobatidis (doença em anfíbios) Micélio cenocítico. Quitina. Haustórios. Células reprodutoras (esporos) apresentam flagelos. Esporos assexuais MITÓSPOROS (zoósporos mitóticos) Formados no interior dos MITOSPORÂNGIO (zoosporângios). Esporos sexuais Gametas denominados MEIÓSPOROS (zoósporos meióticos) Formados nos GAMETÂNGIOS. Importância: Decomposição Sapróbios. Parasitas de plantas, animais, fungos e algas. Agricultura Doenças em culturas; Controle biológico de pragas. Mutualismo Rúmen e ceco de animais. Zygomycota: Fungos terrestres. Exemplos Mucor spp. (solo); Rhizopus spp. (bolor de frutos); Rhizopus stolonifer (bolor do pão). Micélio cenocítico. Quitina. 9 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos Esporos assexuais ESPORANGIÓSPOROS Interior dos ESPORÂNGIOS. Esporos sexuais ZIGÓSPOROS Formação do ZIGOSPORÂNGIO. Tipos de Zigósporos: Homotálico Mesma hifa. Heterotálico Hifas diferentes. Reprodução sexuada Núcleo haploide de uma célula doadora (+) funde-se com o núcleo haploide de uma célula receptora (-) Formação do ZIGOTO. Ascomycota: Grupo grande, complexo e diversificado. Exemplos Aspergillus niger (decompositor de alimentos); Aspergillus flavus (aflatoxina); Penicillium spp. (bolordo pão); Penicillium glaucum (queijo Gorgonzola); Penicillium roqueforti (queijo Roquefort); Penicillium camemberti (queijos Brie e Carmembert); Penicillium notatum (penicilina); Saccharomyces cerevisiae (pão e cerveja); Saccharomyces boulardii (bebidas lácteas; microbiota intestinal); Claviceps purpurea (esporão-do-centeio; “ergotismo”; alucinógeno; LSD; dietilamida de ácido lisérgico). Fungos superiores. Leveduriformes; filamentosos e dimórficos. Micélio septado. Quitina. Formas de taças e trufas. Importância: Decompositores. Produção de antimicrobianos. Alguns causam doenças e/ou produzem micotoxinas. Espécies comestíveis Trufas (Tuber spp.). Produção de álcool; bebidas e alimentos. Micorrizas. Esporos assexuais CONÍDIOS (conidiósporos) Formados nas porções terminais dos CONIDIÓFOROS. Esporos sexuais ASCÓSPOROS Formados no interior dos ASCOS. ASCOCARPOS Corpos de frutificação que produzem ASCOS e ASCÓSPOROS em seu interior De acordo com o modo de comunicação com o meio externo são classificados em: APOTÉCIO Ascocarpo aberto em forma de cálice. CLEISTOTÉCIO Ascocarpo fechado com estrutura globosa. PERITÉCIO Ascocarpo aberto com pequena abertura Piriforme. GIMNOTÉCIO Semelhante ao cleistotécio, mas a parede é revestida de hifas. Basidiomycota: Conhecidos como COGUMELOS. Exemplos Amanita muscaria; Amanita verna; Amanita virosa; Amanita phalloides (venenosos; alucinógenos); Agaricus campestris; Agaricus bisporus; Agaricus bitorquis (Champignom); Coprinus comatus (comestível); Lentinula edodes (Shitake); Polyporus sanguineus (orelha-de-pau; venenoso); Pycnoporus sanguineus (orelha-de-pau; venenoso); Moniliophthora perniciosa (vassoura-de-bruxa). Micélio bem desenvolvido e septado. Corpo produtor de esporos BASIDIÓSPOROS Esporos sexuais Que são formados nos BASÍDIOS. BASIDIOMA ou BASIDIOCARPO Corpo de frutificação Cogumelo. Importância: Decompositores. Produção de antimicrobianos. Alguns são venenosos Amanita spp. Espécies comestíveis Champignon; Shitake. Estruturas do Cogumelo: Rizóide ou Rizomorfa Micélio vegetativo. Volva. Pedúnculo ou Haste ou Pé ou Estipe. Anel. Chapéu ou Píleo. Cutícula. Lamelas ou Lâminas. Basídios com basidiósporos. Deuteromycota: Reprodução sexuada desconhecida. Fungi imperfecti. Micélio septado. Esporos assexuais Conídios (conidiósporos). Estruturas sexuais reconhecidas e descritas Reclassificação Ascomycota ou Basidiomycota. 10 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos 7. REPRODUÇÃO DOS FUNGOS 7.1. REPRODUÇÃO ASSEXUADA: Estruturas de resistência Fragmentação Cada fragmento do fungo se desenvolve em um novo indivíduo. Artrósporos Fragmentação de uma hifa em células. Clamidósporos Células terminais ou intercaladas de uma hifa aumentam de tamanho e desenvolvem paredes espessas. Esporos são produzidos por mitose celular. Fissão celular Simples divisão de uma célula em outras duas. Brotamento ou Gemulação Produção de uma gema a partir de uma célula Formação do pseudo-micélio. Esporulação Forma mais comum de propagação dos fungos. Mitósporos (Zoósporos) Esporos flagelados produzidos dentro dos zoosporângios. Esporangiósporos Esporos produzidos dentro dos esporângios. Conídios Esporos produzidos no ápice de hifas especiais. 7.2. REPRODUÇÃO SEXUADA: Esporos produzidos por meiose celular; plasmogamia ou cariogamia: Meiose Núcleo diplóide (2n) origina um núcleo haplóide (n) Esporos sexuais. Plasmogamia Um núcleo haplóide (n) de uma célula doadora (+) penetra no citoplasma da célula receptora (-). Ascogônios Gametângios femininos. Anterídios Gametângios masculinos. Cariogamia Núcleos fusionados formam um núcleo zigoto diploide (2n). Tipos de esporos sexuais: Meiósporos (Zoósporos) Esporos flagelados formados nos gametângios. Zigósporos Extremidades das hifas próximas se fundem. Ascósporos Formação de 4 a 8 esporos no interior de uma célula especializada Asco. Basidiósporos Formação de esporos na superfície de uma célula especializada Basídio. 7.3. CICLOS REPRODUTIVOS DOS FUNGOS: Chytridiomycota: 11 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos Zygomycota: Ascomycota: 12 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos Basidiomycota: Revisão Geral dos Ciclos dos Fungos: FILOS REPRODUÇÃO ASSEXUADA REPRODUÇÃO SEXUADA ESQUEMAS CHYTRIDIOMYCOTA Hifas (n) Gametângios Zoósporos (n) ♂♀ Zigoto (2n) Hifas (2n) Zoosporângios Zoósporos (n) ZYGOMYCOTA Hifas (n) Esporângio Esporangiósporos (n) Zigósporos (2n) Esporângio Esporangiósporos (n) ASCOMYCOTA Hifas (n) Conidióforos Conídios (n) Fusão de Hifas (2n) Ascocarpo Ascósporos (n) BASIDIOMYCOTA Hifas (n) Fragmentos (n) Fusão de Hifas (2n) Basidiocarpo Basidiósporos (n) DEUTEROMYCOTA Hifas (n) Conídios (n) ou Fragmentos (n) DESCONHECIDA 13 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos 8. DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS 8.1. DOENÇAS EM HUMANOS: Epidemiologia das Doenças Fúngicas: Alérgica: Antígenos fúngicos + Hospedeiro sensibilizado. Toxigênica: Ingestão de toxinas ou fungos venenosos. MICOTOXICOSE Ingestão de alimentos contaminados por fungos microscópicos ou produtos de micotoxinas. MICETISMO Ingestão de fungos macroscópicos venenosos. Infecciosa (Micose): Ação do fungo como patógeno primário ou oportunista. 8.2. CLASSIFICAÇÃO DAS MICOSES: SUPERFICIAIS: Camadas mais superficiais da pele (epiderme) e dos pêlos. Malassezia furfur (Pitiríase); Piedraia hortae (Piedra Negra); Phaeoannellomyces werneckii (Tinha Negra); Trichosporon spp. (Piedra Branca). CUTÂNEAS (DERMATOMICOSES): Localizadas nas porções queratinizadas da pele (epiderme), pêlos ou unhas Maior extensão. Produção de QUERATINASE. Fungos são denominados DERMATÓFITOS. Trichophyton rubrum (Tinea Pedis); Epidermophyton floccosum (Tiena Pedis); Microsporium canis (Tinea Corporis). MUCOCUTÂNEAS (LEVEDUROSES): Mucosas e pele. Causadas por leveduras. Endógena Microbiota. Exógena Transmitida por outros indivíduos. Candida albicans; Candida spp. (Candidíase). SUBCUTÂNEAS: Encontradas abaixo da pele (derme) e tecidos cutâneos. Músculos; ossos; tecido conjuntivo. Porta de entrada Feridas (traumatismos) com objetos contaminados Picadas; mordeduras e/ou arranhaduras de animais. Sporotrhrix schenckii (Esporotricose); Fonsecaea pedrosoi (Cromoblastomicose). SISTÊMICAS (PROFUNDAS): Órgãos internos e vísceras. Pode abranger muitos tecidos e diferentes órgãos. Principalmente sistemas respiratório, circulatório (sanguíneo e linfático). Histoplasma capsulatum (Histoplasmose). OPORTUNISTAS: Inofensivas em seu hábitat natural. Qualquer tecido ou órgão. Tratamento com antibimicrobianos. Indivíduos imunodeprimidos. Neoplasias. Cryptococcus neoformans (Criptococose); Candida spp. (Candidíase); Pneumocystis carinii (Pneumonia); Aspergillus spp. (Aspergilose). 8.3. MICOSE SUPERFICIAL: TINEA VERSICOLOR (PITIRÍASE) Malassezia furfur. Lesões despigmentadas a vermelho-acastanhadas. Lesões escamosas. Tórax, costas, abdome, pescoço e braços. TINEA NEGRA Phaeoannellomyces werneckii. Manchas marrons a negras Mais escuras na periferia. Superfícies palmares das mãos e dedos Ocasionalmente os pés. PIEDRA NEGRA Piedraia hortae. Formação de nódulos duros e negros em torno dos fios de cabelo. 14 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos PIEDRA BRANCA Trichosporon asahii; T. asteroides; T. cutaneum; T. inkin; T. mucoides; T. ovoides. Nódulos de consistência mais macia. Coloração branca a castanho-clara. Pêlos axilares, púbicos, barba e cabelos. 8.4. MICOSE CUTÂNEA: TINEA PEDIS Trichophyton rubrum; T. mentagrophytes; Epidermophyton floccosum. Frieira ou pé-de-atleta. Espaços interdigitais dos pés. Formação de pequenas vesículas que sofrem ruptura. Pele torna-se macerada e descamada. Surgem fendas propensas à infecção bacteriana secundária. TINEA CORPORIS Microsporum canis; Trichophyton mentagrophytes. Lesões anulares de tinha pela superfície do corpo. Área central clara e descamativa, circundada por uma borda avermelhada que contém vesículas. 8.5. MICOSE MUCOCUTÂNEA: CANDIDÍASE ORAL / VAGINAL Candida albicans; Candida spp. Placas brancas aderentes e epitélios descamados. Lactentes e pacientes imunodeprimidos. 8.6. MICOSE SUBCUTÂNEA: ESPOROTRICOSE Sporotrhix schenckii. Introduzido através de traumatismo. Muito comum em gatos de rua. Lesão local Pústula, abscesso ou úlcera. Disseminação pelos vasos linfáticos. A CULPA NÃO É DO GATO!!!!! CROMOBLASTOMICOSE Fonsecaea pedrosoi; Phialophora verrucosa; Cladosporium carrioni; Rhinocladiella aquaspersa. Também conhecida como Dermatite Verrucosa ou Cromomicose. Formação de nódulos cutâneos verrugosos. Lesões geralmente unilaterais e confinadas aos membros inferiores. Considerada micose funcional Agricultores; Jardineiros. 8.7. MICOSE SISTÊMICA: HISTOPLASMOSE Histoplasma capsulatum. Fase sexuada (telemórfica) Ajellomyces capsulatum. Fungo dimórfico: Vida livre Bolor. Parasita Levedura. Infecção pelo trato respiratório. Fezes de morcego GUANO. 99% assintomáticos. Febre, calafrios, mialgias, cefaléias, tosse não produtiva. Calcificação dos focos inflamatórios Pulmões e baço. Grave em lactentes, idosos e imunodeprimidos. PARACOCCIDIOIDOMICOSE Paracoccidioides brasiliensis. Infecção pelo trato respiratório. Lesões em pulmões, baço, fígado, mucosas e pele. Aumento de linfonodos. Distúrbios gastrintestinais. Granuloma com calcificação central. COCCIDIOIDOMICOSE Coccidioides immitis. Infecção pelo trato respiratório Inalação de artroconídios. Evolui para quadro pulmonar crônico cavitário Semelhante tuberculose. Infecção geralmente assintomática. 15 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos 8.8. MICOSE OPORTUNISTA: CANDIDÍASE Candida spp. Mucosa oral. Genitália feminina Vulvovaginite. Pele e unhas. Pulmões. CRIPTOCOCOSE Cryptococcus neoformans. Fase sexuada (telemórfica) Filobasidiella neoformans. Fungo dimórfico: Vida livre Bolor. Parasita Levedura. Infecção pelo trato respiratório. Fezes de aves. Associada a imunossupressão ou neoplasias malignas. Disseminação pelo SNC e outros órgãos. Meningite criptocócica. PNEUMONIA PNEUMOCÍSTICA Pneumocystis carinii. Infecção pulmonar. Indivíduos imunocomprometidos AIDS; Neoplasias. ASPERGILOSE Aspergillus spp. Infecção disseminada ou pulmonar. Toxicidade; Alergia. 8.9. RESUMO DAS MICOSES: MICOSES DOENÇAS FUNGOS SUPERFICIAL TINEA VERSICOLOR (PITIRÍASE VERSICOLOR) Malassezia furfur TINEA NEGRA Phaeoannellomyces werneckii PIEDRA NEGRA Piedraia hortae PIEDRA BRANCA Trichosporon spp. CUTÂNEA TINEA PEDIS (PÉ-DE-ATLETA ou FRIEIRA) Trichophyton rubrum T. mentagrophytes Epidermophyton floccosum TINEA CORPORIS (TINHA) Microsporum canis Trichophyton mentagrophytes MUCOCUTÂNEA CANDIDÍASE (SAPINHO) Candida albicans Candida spp. SUBCUTÂNEA ESPOROTRICOSE Sporotrhrix schenckii CROMOBLASTOMICOSE Fonsecaea pedrosoi SISTÊMICA HISTOPLASMOSE Histoplasma capsulatum PARACOCCIDIOIDOMICOSE Paracoccidioides brasiliensis COCCIDIOIDOMICOSE Coccidioides immitis OPORTUNISTA CANDIDÍASE Candida spp. CRIPTOCOCOSE Cryptococcus neoformans PNEUMONIA PNEUMOCÍSTICA Pneumocystis carinii ASPERGILOSE Aspergillus spp. 16 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos 8.10. DIAGNÓSTICOS DAS MICOSES: Verificação do fungo no material clínico: Microscopia direta Coloração; KOH a 20%; Nankin; Calcofluor. Exame histopatológico Hematoxilina-Eosina; Prata; Giemsa. Cultivos em meio de cultura. Testes intradérmicos. Pesquisa de anticorpos e antígenos Teste imunológicos. Técnicas moleculares. 8.11. AGENTES ANTIFÚNGICOS: Antimicrobianos contra bactérias não agem sobre o hospedeiro ou causam leves alterações. Drogas antifúngicas geralmente também são tóxicas para as células do hospedeiro Semelhança entre a célula fúngica e a célula animal No tratamento deve-se considerar: Tipo de micose. Agente etiológico. Estado geral do paciente. Antifúngico Mecanismo de ação; espectro; vias de administração; efeitos colaterais. Mecanismos de ação: Alteração da membrana celular Inibe a síntese de esteróis (ERGOSTEROL). Alteração intracelular Inibe processos vitais da célula fúngica. Atuação na parede celular Inibe a síntese de GLUCANNA. 9. MACROFUNGOS & MICROFUNGOS 9.1. MACROFUNGOS: São fungos microscópico impossível de visualizar a olho nu. Para identificação das suas estruturas morfológicas e reprodutivas é preciso a utilização de microscópico óptico. 9.2. MICROFUNGOS: São fungos que produzem estruturas reprodutoras macroscópicas, designadas por carpóforos, esporocarpos ou cogumelos, sendo visíveis a olho nu, ou seja, com tamanho superior a 1,0 mm. 9.3. SUBGRUPOS: EUMYCETES (fungus sensu stricto) são fungos que apresentam uma organização tipicamente miceliana e uma parede celular contendo quitina. PSEUDOMYCETES (pseudofungos) são fungos que apresentam celulose na parede celular em vez de quitina. 9.4. CLASSIFICAÇÃO: ZOOSPÓRICOS que são fungos que apresentam flagelos em alguma fase da vida. ZIGOSPÓRICOS que são fungos que formam zigosporângios. DICARIÓTICOS que também são conhecidos como fungos superiores, cuja principal característica é possuir hifas dicarióticas que se apresentam com dois núcleos independentes. 9.5. NOMENCLATURA: As regras de nomenclatura para os fungos segue o Código Internacional de Nomenclatura. Com algumas exceções a nomenclatura dos táxons hierárquicos para os fungos segue o seguinte padrão: 17 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos REINO Fungi SUB-REINO ...myceta FILO ...mycota SUB-FILO ...mycotina CLASSE ...mycetes ORDEM ...ales FAMÍLIA ...mycetidae 9.6. CLASSIFICAÇÃO ATUAL DOS FUNGOS: Um Super-Filo (Opisthoporidia), que é formado por um clado composto por três principais linhagens: Aphelidea; Rozellidea e Microsporidia, que também é conhecido como clado-ARM. Oito filos pertencentes ao reino Fungi: Chytridiomycota Neocallimastigomycota Blastocladiomycota Zoopagomycota Glomeromycota Mucoromycota Ascomycota Basidiomycota GRUPO FILOS SUB-FILOS CLASSES Zoospórico Crytridiomycota Crytridiomycotina Crytridiomycetes Monoblepharidomycetes Hyaloraphidiomycetes Neocallimastigomycota Neocallimastigomycotina Neocallimastigomycetes Blastocladiomycota Blastocladiomycotina Blastocladiomycetes Physodermatomyces GRUPO FILOS SUB-FILOS CLASSES Zigospórico Zoopagomycota Entomophthoromycotina Entomophthoromycetes Basidiobolomycetes NeozygitomycetesKickxellomycotina Kickxellomycetes Asellariomycetes Barbatosporomycetes Dimargaritomycetes Harpellomycetes Ramicandelaberomycetes Zoopagomycotina Zoopagomycetes Glomeromycota Glomeromycotina Glomeromycetes Archaeosporomycetes Paraglomeromycetes Mucoromycota Mucoromycotina Mucoromycetes Endogonomycetes Umbelopsidomycetes O sub-reino Dikarya passa a ter apenas dois filos: o Ascomycota, que continua apresentando três sub-filos (Taphrinomycotina; Saccharomycotina e Pezizomycotina); e o filo Basidiomycota, que também continua com três sub-filos (Pucciniomycotina; Ustilaginomycotina e Agaricomycotina). 18 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos FILOS SUB-FILOS CLASSES Ascomycota Taphrinomycotina Archaeorhizomycetes; Neolectomycetes; Pneumocystidomycetes; Schizosaccharomycetes; Taphrinomycetes Saccharomycotina Saccharomycetes Pezizomycotina Arthoniomycetes; Candelariomycetes; Collemopsidiomycetes; Coniocybomycetes; Dothideomycetes; Eurotiomycetes; Geoglossomycetes; Laboulbeniomycetes; Lecanoromycetes; Leotiomycetes; Lichinomycetes; Orbiliomycetes; Pezizomycetes; Sordariomycetes; Xylobotryomycetes; Xylonomycetes Basidiomycota Pucciniomycotina Agaricostilbomycetes; Atractiellomycetes; Classiculomycetes; Cryptomycocolacomycetes; Cystobasidiomycetes; Microbotryomycetes; Mixiomycetes; Pucciniomycetes; Spiculogloeomycetes; Tritirachiomycetes Ustilaginomycotina Exobasidiomycetes; Malasseziomycetes; Monilielliomycetes; Ustilaginomycetes Agaricomycotina Agaricomycetes; Dacrymycetes; Geminibasidiomycetes; Tremellomycetes; Wallemiomycetes 9.7 CARACTERÍSTICAS DE MACROFUNGOS: Os macrofungos pertencem aos filos Basidiomycota e Ascomycota, que apresentam características importantes para a identificação. 9.8. BASIDIOMYCOTA: Tipos de Basidiomas ou Basidiocarpos: Cogumelos (Ordem Agaricales). Orelhas-de-pau e Corticioides (Ordem Aphyllophorales). Ferrugens e Carvões (Ordens Uredinales e Ustilaginales). Fungos gelatinosos, coraloides e gasteromicetos (várias Ordens). Filo Basidiomycota de divide em dois grandes grupos: Homobasidiomycetes cogumelos verdadeiros orelha-de-pau; trufas e cogumelos. Heterobasidiomycetes fungos falsos ferrugens, carvões e fungos gelatinosos. 9.9. ASCOMYCOTA: Tipos de Ascomas ou Ascocarpos: Epígeos Crescem acima do solo. Hipógeos Crescem abaixo do solo (subterrâneos). Tipos Morfológicos (Classificação Morfológica): Apotécio Forma mais comum de ascoma, em forma de taça, por vezes quase discoidal, com uma abertura alargada, em geral voltada para cima do solo. Cleistotécio Ascomas com forma globosa, ou mesmo esferoidal, que formam corpos frutificantes com o himênio fechado, sem qualquer abertura para o exterior. Peritécio Estrutura em forma de garrafa, comunicando com o exterior por uma abertura, que forma um poro ou ostíolo, por onde são liberados os ascósporos. 9.10. IDENTIFICAÇÃO DE MACROFUNGOS: Importância Essencial para objetivos de documentação, descrição da espécie e preservação da biodiversidade. Principais diferenças nos táxons: Baseadas nas características morfológicas Corpo de frutificação Estruturas macroscópicas e microscópicas. Identificação Morfológica – Caracterização de Estruturas: Macroscópicas: Píleo (forma, consistência, superfície, margem e coloração). Lamelas (tipo, fixação e coloração). Estipe (forma, superfície, presença de: anel, volva ou micélio na base). Microscópicas: Basídios ou Ascos (forma, espessura da parede, número de basidiósporos e tamanho). Basidiósporos ou Ascósporos (forma, ornamentação, coloração, espessura da parede, tamanho e amilodia). Cistídios e Paráfises (localização, forma, coloração e tamanho). 19 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos Análises Microscópicas: Tipos de hifas, presença ou ausência de elementos estéreis. São realizados cortes dos basidiomas à mão livre Fixados em lâminas e lamínulas nas soluções de KOH 3-5%; Floxina 1%; Reagente de Melzer. Técnica de Esporada Retirada de esporos. 9.11. CARACTERÍSTICAS DE MICROFUNGOS: MICROFUNGOS São conhecidos como fungos anamórficos ou mitospóricos ou imperfeitos ou conidiais. Também podem ser classificados como Deuteromicetos ou Deuteromycota. Predominância da reprodução assexuada Formação de conídios. Conídios formados por CÉLULAS CONIDIOGÊNICAS presentes nos conidióforos que são prolongamentos de hifas modificadas com função reprodutiva. Ausência ou desconhecimento da reprodução sexuada ou perda da capacidade. Após conhecimento da reprodução sexuada Classificados em Ascomycota ou Basidiomycota. Conídios podem se diferenciar de acordo com: Formas. Tamanhos. Cores. Superfícies. Ornamentos. Septos. Microfungos podem ser encontrados em diferentes substratos e ambientes: Associados a plantas. Serrapilheira. Solo. Outros substratos. Ambientes aquáticos (dulcícola; salobra; salgada). Vegetais submersos. Organismos aquáticos. Microfungos aquáticos: Ingoldianos: Exclusivos do ambiente aquático para sua reprodução; Conídios com formas hidrodinâmicas (tetrarradiados, ramificados, sigmoides); Principalmente ambientes lóticos com água limpa e clara. Aero-aquáticos: Não conseguem completar seu ciclo de vida em ambiente aquático; Sobrevivem em substratos submersos, mas só esporulam quando expostos ao ar. Aquático-terrestres: Encontrados em gotas de chuva ou orvalho; Plantas intactas; Superfície foliar ou tronco formando um filme d’água (micro-habitat aquático). Aquático-facultativo Encontrados tanto em ambiente terrestre quanto aquático (lóticos e lênticos); Desenvolvem-se sobre substratos vegetais submersos ou terrestres; Esporulam em ambientes terrestre e aquático. 9.12. IDENTIFICAÇÃO DE MICROFUNGOS: Coleta Substratos; Lavagem Água corrente; Secagem Ambiente; Cultivo Placas de Petri com papel úmido 10-40 dias; Visualização Estereomicroscópio (lupa) foto; Lâmina Microscópio Foto; Visualização de hifas e esporos para identificação. 20 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos 10. COLETA DE FUNGOS 10.1. ETAPAS IMPORTANTES: Equipamentos e EPI Local da Coleta Coleta de Espécimes Ficha de Campo Transporte para o Laboratório Processamento e Análise Laboratorial (VER PROTOCOLOS) Material para a Micoteca (VER PROTOCOLOS) 10.2 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Para a realização de coletas em campo é necessário seguir alguns procedimentos para chegar aos resultados esperados de um estudo e/ou pesquisa da área micológica. Inicialmente é preciso escolher um local, obter informações sobre a localização e características do ambiente, ou seja, ter conhecimento da área onde se pretende realizar algum tipo de estudo e/ou pesquisa. Após a definição do local é preciso delimitar a área escolhida para coletar os espécimes durante todo o período do trabalho e/ou pesquisa. As coletas podem ocorrer de forma aleatória, coletando os espécimes em qualquer local da área escolhida ou por meio de parcelas que foram previamente demarcadas. As coletas podem ser realizadas durante todas as estações do ano, porém em períodos de chuvas intensas devem ser evitadas, pois as estruturas dos fungos podem se encontrar danificados devido a exposição intensa à chuva. O período ideal para coletar fungos é durante a manhã, pois o restante do dia será para realizar os procedimentos laboratoriais que requerem um pouco mais de tempo e atenção. 10.3. EQUIPAMENTOS IMPORTANTES: Seguindo os procedimentos de coleta, precisa-se de alguns equipamentos importantes para utilização no campo durante as coletas.Os principais equipamentos que não podem faltar são: a) Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça de tecido grosso; camisa de manga comprida; chapéu ou boné; meia; botas de cano longo ou sapatos/tênis resistentes e fechados; perneiras (imprescindíveis contra picadas e/ou mordidas de animais peçonhentos e/ou venenosos); e protetor solar. b) Máquina fotográfica: para fazer registros dos fungos no seu ambiente natural, fotografar suas estruturas macroscópicas, pois após a coleta as características macroscópicas sofrem alterações, principalmente nos cogumelos que são friáveis. c) Faca, canivete ou uma pá pequena de jardinagem: para ajudar na remoção do fungo do seu substrato (terra, troncos de árvores, etc.). d) Saco de papel (de vários tamanhos) e/ou frasco: utilizado para acondicionar individualmente os espécimes, devem ser colocados com muito cuidado para não danificar a amostra e devem estar identificados com um número além dos dados da coleta (dia/mês/ano). e) Ficha de campo, lápis e borracha: cada espécime coletado deve ter todas suas informações referentes à sua estrutura e características anotadas em uma ficha de campo. f) GPS: para marcar a localização da área de estudo e do local da coleta de cada espécime. g) Sacola ou caixa térmica: para transportar os espécimes já no interior dos sacos de papel. h) Régua ou fita métrica: utilizada para fotografar ao lado do espécime para comparação das medições da estrutura dos espécimes. i) Termômetro ambiental: para medir a temperatura do ambiente da área de estudo e do local da coleta de cada espécime. A medição sempre deve ser realizada à sombra. j) Higrômetro: para medir a umidade relativa do ar da área de estudo e do local da coleta de cada espécime. A medição sempre deve ser realizada à sombra. k) Facão: para facilitar a caminhada em áreas com vegetação mais fechada. 21 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos REFERÊNCIAS ALEXOPOULOS, C. J.; MIMS, C. W.; BLACKWELL, M. Introductory Mycology. 4. ed. New York: John Willey & Sons. 1996. ANDO, K. A study of terrestrial aquatic hyphomycetes. Transactions of the Mycological Society of Japan, v. 33, p. 415- 425. 1992. ANDRADE, M. J. G.; NOGUEIRA, E. M. S.; SANTOS, C. A. B. (Orgs.). Ecologia e Biodiversidade do Semiárido Nordestino – Volume I – Botânica. Paulo Afonso: SABEH. 2016, 160 p. AZEVEDO, J. L. Microrganismos Endofíticos. Capítulo 4. p. 117-137. In: MELO, I. S.; AZEVEDO, J. L. (Eds.). Ecologia Microbiana. Jaguariúna: Embrapa-CNPMA. 1998. 488 p. BANDONI, R. J. Terrestrial occurrence of some aquatic hyphomycetes. Canadian Journal of Botany, v. 50, p. 2.283-2.288. 1972. BARBOSA, R. F. Microfungos associados a substratos vegetais submersos em ambiente lótico de um fragmento de Mata Atlântica, Bahia, Brasil. 2011. 245 f. (Doutorado em Botânica). Departamento de Ciências Biológicas. Universidade Estadual de Feira de Santana. Bahia. BARNETT, H. L.; HUNTER, B. B. Illustrated Genera of Imperfecti Fungi. 4. ed. Saint Paul: APS Press. 1998, 218 p. BLACK, J. G. Microbiologia. Fundamentos e Perspectivas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002. 829 p. BLACKWELL, M. The Fungi:1, 2, 3. 5.1 million species? American Journal of Botany. v. 98, n. 3, p. 426-438, 2011. BONONI, V. L. R. (Org.). Zigomicetos, Basidiomicetos e Deuteromicetos: Noções Básicas de Taxonomia e Aplicações Biotecnológicas. São Paulo: Instituto de Botânica. Secretaria do Estado do Meio Ambiente. 1998, 184 p. BREITENBACH, J.; KRÄNZLIN, F. Fungi of Switzerland. A Contribution to the Knowledge of the Fungal Flora of Switzerland. Volume 1. Ascomycetes. Lucerne: Verlag Mykologia. 1984. BURTON, G. R. W.; ENGELKIRK, P. G. Microbiologia Para as Ciências da Saúde. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1998. 289 p. CAI, L.; HYDE, K. D.; TSUI, C. K. M. Genera of Freshwater Fungi. Hong Kong: Fungal Diversity Press. 2006, 261 p. 22 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos CANNON, P. F.; KIRK, P. M. Fungal Families of the World. Wallingford: CAB INternational. 2007, 456 p. CASTELLANI, A. Viability of some pathogenic fungi in distilled water. The Journal of Tropical Medicine and Hygiene. v. 24, p. 270-276, 1939. DIX, N. I.; WEBSTER, J. Fungal Ecology. Cambridge: University Press. 548 p. 1995. DOMSCH, K. H.; GAMS, W. Compendium of Soil Fungi. Vol. 1-2. Braunschweig: IHW-Verlag. 1993, 860 p. DUGAN, F. M. Glossary. p. 637-672. In: MUELLER, G. M.; BILLS, G. F.; FOSTER, M. S. Biodiversity of Fungi. Inventory and Monitoring Methods. Burlington: Elsevier. 2004, 777 p. ELLIS, M. B. Dematiaceous Hyphomycetes. Surrey: Commonwealth Mycological Institute. 1971, 608 p. ELLIS, M. B. More Dematiaceous Hyphomycetes. Surrey: Commonwealth Mycological Institute. 1976. ESTEVES, J. A.; CABRITA, J. D.; NOBRE, G. N. Micologia Médica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1977, 785 p. EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Raven. Biology of Plants. 8. ed. New York: W. H. Freeman and Company Publishers. 2013, 900 p. FISHER, F.; COOK, N. B. Micologia. Fundamentos e Diagnóstico. Rio de Janeiro: Revinter. 2001, 337 p. FUNCH, L. S.; MIRANDA, L. D. (Orgs.). Serrano. Parque Municipal da Muritiba. Feira de Santana: Print Mídia. 2011, 188 p. GIBERTONI, T. B.; A. C. GOMES-SILVA, C. R. S.; LIRA, G. S. N.; MELO, V. F.; SILVA, L.; ARAÚJO-NETA, L.; DRECHSLER-SANTOS, E. R. Hymenochaetales. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 2012. GIMENES, L. J.; MATHEUS, D. R. Fungos Basidiomicetos. Técnica de Coleta, Isolamento e Subsídios para Processos Biotecnológicos. Instituto de Botânica (IBt). Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente. Curso de Capacitação de Monitores e Educadores. 2010. GOH, T. K. Tropical freshwater Hyphomycetes. p. 189-227. In: HYDE, K. D. (Ed.) Biodiversity of Tropical Microfungi. Hong Kong: Hong Kong University Press. 1997. GOH, T. K.; HYDE, K. D. Biodiversity of freshwater fungi. Journal of Industral Microbiology. v. 17, p. 328-345, 1996. GOND, S. K.; VERMA, V. C.; MISHRA, A.; KUMAR, A.; KHARWAR, R. N. Role of Fungal Endophytes in Plant Protection. Cap. 15, p. 183-197. In: ARYA, A.; PERELLÓED, A. E. (Eds.). Management of Fungal Plant Pathogens. Wallingford: CAB International. 2010. GUERRERO, R. T.; HOMRICH, M. H. Fungos Macroscópicos Comuns no Rio Grande do Sul. Guia para Identificação. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS. 1999, 124 p. GUERRERO, R. T.; SILVEIRA, R. M. B. Glossário Ilustrado de Fungos. Termos e Conceitos Aplicados à Micologia. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS. 2003, 119 p. GUSMÃO, L. F. P.; BARBOSA, F. R.; BARBOSA, F. F. Fungos Conidiais. Capítulo 9. p. 161-201. In: GUSMÃO, L. F. P.; MAIA, L. C. Diversidade e Caracterização dos Fungos do Semi-Árido Brasileiro. Volume II. Recife: Associação Plantas do Nordeste. Instituto do Milênio do Semi-Árido. 2006, 219 p. HIBBETT, D. S.; BINDER, M.; BISCHOFF, J. F.; BLACKWELL, M.; CANNON, P. F.; ERIKSSON, O. E.; HUHNDORF, S.; JAMES, T.; KIRK, P. M.; LÜCKING, R.; LUMBSCH, H. T.; LUTZONI, F.; MATHENY, P. B.; MCLAUGHLIN, D. J.; POWELL, M. J.; REDHEAD, S.; SCHOCH, C. L.; SPATAFORA, J. W.; STALPERS, J. A.; VILGALYS, R.; AIME, M. C.; APTROOT, A.; BAUER, R.; BEGEROW, D.; BENNY, G. L.; CASTLEBURY, L. A.; CROUS, P. W.; DAI, Y.; GAMS, W.; GEISER, D. M.; GRIFFITH, G. W.; GUEIDAN, C.; HAWKSWORTH, D. L.; HESTMARK, G.; HOSAKA, K.; HUMBER, R. A.; HYDE, K. D.; IRONSIDE, J. E.; KOLJALG, U.; KURTZMAN, C. P.; LARSSON, K.; LICHTWARDT, R.; LONGCORE, J.; MIADLIKOWSKA, J.; MILLER, A.; MONCALVO, J.; MOZLEY-STANDRIDGE, S.; OBERWINKLER, F.; PARMASTO, E.; REEB, V.; ROGERS, J. D.; ROUX, C.; RYVARDEN, L.; SAMPAIO, J. P.; SCÜBLER, A.; SUGIYAMA, J.; THORN, R. G.; TIBELL, L.; UNTEREINER, W. A.; WALKER, C.; WANG, Z.; WEIR, A.; WEISS, M.; WHITE, M. M.; WINKA, K.; YAO, Y.; ZHANG, N. A higher-level phylogenetic classification of theFungi. Mycological Research, v. 111, p. 509-547, 2007. HUMBER, R. A. Entomophthoromycota: A new phylum and reclassification for entomophthoroid fungi. Mycotaxon, v. 120, p. 477-492, 2012. INGOLD, C. T. An ilustrated guide to aquatic and waterbome hyphomycetes Fungi Imperfecti. With notes on their biology. Freshwater Biological Association Science Publications. v. 30, p. 155-174, 1975. JONES, M. D. M.; FORN, I.; GADELHA, C.; EGAN, M. J.; BASS, D.; MASSANA, R.; RICHARDS, T. A. Discovery of novel intermediate forms redefines the fungal tree of life. Nature, v. 474, p. 200-203, 2011. JORGE, A. O. C. Princípios de Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Livraria Santos. 2006. 418 p. KIRK, P. M.; CANNON, P. F.; DAVID, J. C.; STALPERS, J. A. Ainsworth and Bisby’s Dictionary of the Fungi. 9. ed. CABI, Wallingford. 2001. 655 p. LARGENT, D. L. How to Identify Mushrooms to Genus I: Macroscopic Features. Eureka: Eureka Printing. 1986, 166 p. LARGENT, D. L. JOHNSON, D.; WATLING, R. How to Identify Mushrooms to Genus III: Microscopic Features. Eureka: Eureka Printing. 1977, 148 p. LARGENT, D. L.; THIERS, H. D. How to Identify Mushrooms to Genus II: Field Identification of Gerena. Eureka: Eureka Printing. 1977, 32 p. 23 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos LEONARD, P.; FECHNER, N. A Guide to Collecting and Preserving Fungal Specimens for the Queensland Herbarium. Version 3.2. Queensland: Department of Environment and Resource Management. 2010. 45 p. MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. 10. ed. São Paulo: Pearson Makron Books. 2004. 608 p. MARQUES, M. B. S. Diversidade e Ecologia dos Macrofungos do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. 2012. MARQUES, M. F. O.; SILVA, D. R. C.; LUZIA, L. S. S.; PALHA, P. M. G.; CONCEIÇÃO, L. B. Fungos conidiais no Complexo de Serras da Jacobina: riqueza de espécies e substratos. Cap. 6. p. 107-127. In: ANDRADE, M. J. G.; NOGUEIRA, E. M. S.; SANTOS, C. A. B. (Orgs.). Ecologia e Biodiversidade do Semiárido Nordestino – Volume I – Botânica. Paulo Afonso: SABEH. 2016, 160 p. MARTINS, J. E. C.; MELO, N. T.; HEINS-VACCARI, E. M. Atlas de Micologia Médica. Barueri: Manole. 2005, 170 p. MELLO, S. C. M.; REIS, A.; SILVA, J. B. T. Manual de Curadores de Germoplasma – Micro-organismos: Fungos Filamentosos. Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. 2011. 25 p. MORAES, A. M. L.; PAES, R. A.; HOLANDA, V. L. Micologia. Cap. 4, p. 399-496. In: MOLINARO, E. M.; CAPUTO, L. F. G.; AMENDOEIRA, M. R. R. (Orgs.). Conceitos e Métodos para Formação de Profissionais em Laboratórios de Saúde. Volume 4. Rio de Janeiro: EPSJV. IOC. 2009. 290 p. MUELLER, G. M.; BILLS, G. F.; FOSTER, M. S. (Eds.). Biodiversity of Fungi: Inventory and Monitoring Methods. Amsterdam: Elsevier Academic Press. 2004. 777 p. NARANJO-ORTIZ, M. A.; GABALDÓN, T. Fungal evolution: diversity, taxonomy and phylogeny of the Fungi. Biological Reviews, v. 94, p. 2.101-2.137, 2019. PELCZAR, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia. Conceitos e Aplicações. Volume 1. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books. 1997. 524 p. PUTZKE, J.; PUTZKE, M. T. L. Os Reinos dos Fungos. Volume 1. 3. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC. 2013, 665 p. RAJCHENBERG, M. Los Políporos (Basidiomycetes) de los Bosques Andino Patagônicos de Argentina. Berlin: J. Cramer. 2006. 301 p. RYVARDEN, L. Neotropical Polypores Part 1. Introduction, Ganodermataceae & Hymenochaetaceae. Synopsis Fungorum. v. 19, p. 1-229, 2004. SCHOENLEIN-CRUSIUS, I. H.; MALOSSO, E. Diversity of aquatic hyphomycetes in the tropics. p. 61-81. In. GANGULI, B. N.; DESMUKH, S.K. (Eds.). Fungi: Multifaceted Microbes. Nova Delhi: Anamaya Publishers. 2006. SEIFERT, K.; MORGAN-JONES, G.; GAMS, W; KENDRICK, B. The Genera of Hyphomycetes. CBS Biodiversity Series n. 9. Utrecht: CBS-KNAW Fungal Biodiversity Centre. 2011. 997 p. SHEARER, C. A.; DESCALS, E.; KOHLMEYER, B.; KOHLMEYER, J.; MARVANOVÁ, L.; PADGETT, D.; PORTER, D.; RAJA, H. A.; SCHMIT, J. P. ; THORTON, H. A; VOGLYMAYR, H. Fungal biodiversity in aquatic habitats. Biodiversity Conservation, v. 16, p. 49-67, 2007. SILVA, S. S. Fungos conidiais associados a substratos vegetais submersos em alguns corpos d'água no Bioma Caatinga. 101 f. Dissertação (Mestrado em Botânica). Departamento de Ciências Biológicas. Universidade Estadual de Feira de Santana. Bahia. 2013. SILVA, S. S.; IZABEL, T. S. S.; GUSMÃO, L. F. P. Fungos conidiais associados a substratos vegetais submersos em algumas áreas do bioma Caatinga. Rodriguésia. v. 65, n. 2, p. 527-538, 2014. SINGER, R.; ARAUJO, I.; IVORY, M. H. The Ectotrophically Mycorrhizal Fungi of the Neotropical Lowlands, Especially Central Amazonia. Beihefte zur Nova Hedwigia. Berlin: J. Cramer. 1983. 339 p. SRIDHAR, K. R.; KRAUSS, G.; BARLOCHER, E.; WENNRICH, R.; KRAUSS, G. J. Fungal diversity in heavy metal polluted waters in central Germany. p. 119-129. In: HYDE, K. D.; HO, W. H.; POINTING, S. B. (Eds.). Aquatic Mycology Across the Millennium. Hong Kong: Fungal Diversity. 2000. STONE, J. K.; POLISHOOK, J. D.; WHITE JR., J. F. Endophytic Fungi. Cap. 12. p. 241-270. In: MUELLER, G. M.; BILLS, G. F.; FOSTER, M. S. (Eds.). Biodiversity of Fungi: Inventory and Monitoring Methods. Boston: Elsevier Academic Press. 2004, 777 p. STROHL, W. A.; ROSE, H.; FISHER, B. D. Microbiologia Ilustrada. Porto Alegre: Artmed. 2004. 531 p. TEDERSOO, L.; SÁNCHEZ-RAMÍREZ, S.; KOLJALG, U.; BAHRAM, M.; DÖRING, M.; SCHIGEL, D.; MAY, T.; RYBERG, M.; ABARENKOV, K. High- level classification of the Fungi and a tool for evolutionary ecological analyses. Fungal Diversity, v. 90, p. 135-159, 2018. TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed. 2012, 934 p. TRABULSI, L. R.; AKTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu. 2008, 760 p. VITÓRIA, N. S.; SANTOS, M. A. L.; FORTES, N. G. S. Comunidade fúngica de Syagrus coronata (Mart.) Becc: Ascomycota anamórficos e teleomórficos. Cap. 2. p. 35-45. In: ANDRADE, M. J. G.; NOGUEIRA, E. M. S.; SANTOS, C. A. B. (Orgs.). Ecologia e Biodiversidade do Semiárido Nordestino – Volume I – Botânica. Paulo Afonso: SABEH. 2016, 160 p. WATANABE, T. Pictorial Atlas of Soil and Seed Fungi. Morfologies of Cultured Fungi and Key to Species. 2. ed. New York: CRC Press. 2002, 486 p. 24 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos WEBSTER, J.; WEBER, R. Introduction to Fungi. 3. ed. Cambridge: Cambridge University Press. 2007. WIJAYAWARDENE, N. N.; PAWLOWSKA, J.; LETCHER, P. M.; KIRK, P. M.; HUMBER, R. A.; SCHÜBLER, A.; WRZOSEK, M.; MUSZEWSKA, A.; OKRASINSKA, A.; ISTEL, L.; GESIORSKA, A.; MUNGAI, P.; LATEEF, A. A.; RAJESHKUMAR, K. C.; SINGH, R. V.; RADEK, R.; WALTHER, G.; WAGNER, L.; WALKER, C.; WIJESUNDARA. D. S. A.; PAPIZADEH, M.; DOLATABADI, S.; SHENOY, B. D.; TOKAREV, Y. S.; LUMYONG, S.; HYDE, K. D. Notes for genera: basal clades of Fungi (including Aphelidiomycota, Basidiobolomycota, Blastocladiomycota, Calcarisporiellomycotra, Caulochytridiomycota, Chytridiomycota, Entomophthoromycota, Glomeromycota, Kickxellomycota, Monoblepharomycota, Mortierellomycota, Mucoromycota, Neocallimastigomycota, Olpidiomycota, Rozellomycota and Zoopagomycota). Fungal Diversity, v. 92, p. 43-129, 2018. SITES http://almic.org/ Asociación Latinoamericana de Micología (ALM). http://atlasmicologia.blogspot.com.br/ Atlas de Micologia. http://inct.florabrasil.net/ Herbário Virtual da Flora e dos Fungos. http://pragawall.cenargen.embrapa.br/aiqweb/michtml/fgbanco01.asp Fungos Relatados em Plantas no Brasil (EMBRAPA). http://www.biocelfmrp.com.br/sites/default/files/atlas_de_micologia_2012_0.pdf Atlas de Micologia (USP). http://www.cbiot.ufrgs.br/metani/ Laboratório Biologia Celular e Molecular Fungos Filamentosos– Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). http://www.ccb.ufsc.br/bot/micologia/ Laboratório de Micologia – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). http://www.controllab.com.br/pdf/atlas_micologia_colonias.pdf Atlas de Micologia Médica – Colônias. http://www.controllab.com.br/pdf/atlas_micologia_laminas.pdf Atlas de Micologia Médica – Lâminas. http://www.dac.uem.br/micologia/ Laboratório de Micologia Médica – Universidade Estadual de Maringá (UEM). http://www.ufpe.br/ppgbf/ Programa de Pós Graduação em Biologia de Fungos – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 25 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos Armillaria ostoyae Armillaria gallica Agaricus campestris Amanita muscaria Aspergillus fumigatus Candida albicans 26 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos Cryptococcus neoformans Fonsecaea pedrosoi Fusarium spp. Histoplasma capsulatum Moniliophthora perniciosa Paracoccidioides brasiliensis 27 UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos Penicillium notatum Pycnoporus sanguineus Saccharomyces cerevisiae Sporothrix schenckii Synchytrium endobioticum Rhizopus stolonifer View publication statsView publication stats https://www.researchgate.net/publication/341313687
Compartilhar