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FLUXO DA INFORMAÇÃO GENÉTICA DNA: Molécula que “guarda” as informações de nossas proteínas Formada por monômeros – nucleotídeos ↳ fosfato + açúcar + base nitrogenada ↳ conectados aos outros nucleotídeos da fita complementar por pontes de nitrogênios ↳ na mesma fita os nucleotídeos são conectados por ligação fosfodiéster entre o açúcar e o fosfato do nucleotídeo adjacente → catalisadas pela DNA polimerase no período da replicação Molécula helicoidal Extremidade 5’ → termina com fosfato associado ao carbono 5 do açúcar Extremidade 3’ → termina com o açúcar Antiparalelas *Do DNA ao RNA → transcrição Coordenado por diversos sinais químicos Analogia: DNA é o livro de receitas → informacional A torta que o indivíduo vai preparar é a proteína -→ molécula funcional RNA seria o cozinheiro → utiliza as informações para fazer a torta ------→ molécula informacional e funcional RNA: O açúcar é diferente do DNA → é a ribose No RNA é encontrado Uracila ao invés de Timina Fita simples - Transcrição: As RNA-polimerase catalisam a formação de ligações fosfodiéster que conectam os nucleotídeos entre si, formando uma cadeia linear na direção 5’ para 3’ Os substratos são trifosfatos de nucleosídeos (ATP, CTP, GTP e UTP) Taxa de um erro a cada 10^4 nucleotídeos copiados Possuem um pequeno mecanismo de correção Tipos de RNA RNAm – traz as trincas nucleotídicas ou o codificante para o que o ribossomo possa traduzir RNAr – fazem parte da estrutura base da organela (ribossomo) que realiza a síntese proteica RNAt – traz a sequência complementar aos códons presentes no DNA mensageiro (anticódons) e traz também os aminoácidos (monômeros das proteínas) Inicialmente o processo de transcrição parece com a replicação devido a forma de uma dupla fita, porém é temporário. → depois que o RNA é formado volta a fechar a região do DNA ↳ nem todo DNA se abre → só abre a região que quer transcrever. Depende de quais genes quer transcrever e do momento que a célula estar RNA-polimerase II que faz os RNAm para síntese das proteínas no final do processo As RNA-polimerases eucarióticas necessitam de diversas proteínas adicionais, coletivamente denominadas fatores gerais de transcrição Ajudam a posicionar corretamente a RNA-polimerase no promotor e auxiliam na separação das duas fitas de DNA ↳ reconhecimento da região promotora ↳ recrutamento de proteínas para a região (inclusive a RNA-polimerase II) ↳ abre a dupla fita de DNA e fosforila a polimerase para provocar a ativação dela ↳ a polimerase se encaixa na molécula de DNA ↳ inicia a leitura e a formação de RNA São necessários em praticamente todos os promotores que utilizam a RNA-polimerase II São designados TFII (fator de transcrição para a polimerase II) e recebem nomes arbitrários de TFIIB, TFIID etc. - Processamento do RNA: Splicing – retirada dos introns (lembrar que intron é região regulatória, atua protegendo o material genético contra mutações) ↳ splincing alternativo – formar proteínas diferentes Adição do CAP na extremidade 5’ Adição de cauda de poliA na extremidade 3’ → protege contra degradação Sai do núcleo para o citosol É transportado por um complexo de poros, presente na membrana nuclear onde possui elementos seletores → só vai ser transportado aquele RNA que já foi processado TRADUÇÃO -- SÍNTESE PROTEICA: Converte trica de nucleotídeo em aminoácidos Associação do RNAm com ribossomos MEtionil-tRNA reconhece o códon inicial AUG O códon AUG para metionina funciona como códon inicial na grande maioria dos RNAm É possível ter AUG no início e no meio da cadeia, porém o RNA transportador que traz metionina é diferente ↳ existe um específico para a primeira – iniciador → se liga no sítio P Os outros RNA se ligam no sítio A e vai empurrando Leitura sempre 5’ → 3’ Código genético é degenerado → mais de uma trinca de nucleotídeo pode formar o mesmo aminoácido O CAP ajuda a localizar o primeiro AUG A seleção do códon AUG de iniciação é facilitada também por nucleotídeos específicos chamados de sequência de Kozak → ACCAUG Uma vez que a subunidade ribossomal pequena com seu aminoacil-tRNAi ligado esteja corretamente posicionada no códon de inicia, a união da subunidade ribossomal grande (60s) completa a formação do ribossomo 80s A formação do ribossomo 80s requer a ação de um outro fator (elF5) e a hidrólise de um GTP associado a ele. Isso permite com que as subunidades ribossomais não se dissociem até que a molécula de RNAm inteira seja traduzida e a síntese proteica seja terminada Quando ocorre o correto posicionamento do complexo ribossomo 80s, Met-tRNAi, pode ser dado início a tradução do RNAm Durante a etapa de alongamento, a cadeia polipeptídica permanece ligada ao RNAt no sítio P do ribossomo Assim como no caso da iniciação, fatores de alongamentos são necessários para o alongamento das cadeias polipeptídicas Os passos-chave do processo de alongamento são a entrada de aminoacil-RNAt sucessivos, formação de pontes peptídicas e o movimento (translocação) do ribossomo um códon a frente no RNAm O passo de translocação ao longo do RNAm é promovido pela hidrólise do GTP O estágio final da tradução requer sinais químicos específicos → códons de parada Em eucariotos, sabe-se que fatores de liberação atum no final da tradução O fator eRF1, cujo formato é similar ao de RNAt, aparentemente age por meio da ligação ao sítio ribossomal A e reconhecimento do códon de parada O fator de liberação eRF3, que é uma proteína que se liga a GTp, age conjuntamente com ERF1 para promover a clivagem do peptidil-RNAt, liberando, assim, a cadeia polipeptídica A proteína recém-sintetizada enovela-se na sua conformação tridimensional nativa por meio da ajuda de chaperonas Fatores de liberação adicional promovem a dissociação dos ribossomos, liberação das subunidades, do RNAm e do RNAt terminal Essas proteínas ainda não são funcionais e precisam sofre modificações pós-traducionais
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