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oxidação dos ácidos graxos (betaoxidação)

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Bi�q�ími��
Julia Veloso-149
Metabolismo dos lipídeos
Oxidação dos ácidos graxos
1. Mobilização dos ácidos graxos
➔ Em momento pós prandial há muitos lipídios, o fígado e o coração são os
principais órgãos responsáveis pelo uso das moléculas lipídicas (HDL, LDL e
quilomícrons são responsáveis pela distribuição)
➔ Sinalização por meio do glucagon para a mobilização de ácidos graxos
➔ A interação do glucagon com receptores na membrana celular faz com que haja
mobilização de segundos mensageiros, a partir de então, os triacilgliceróis são
quebrados causando a liberação de ácidos graxos, os quais são encaminhados
para corrente sanguínea e ligados à albumina sérica chegam em seus destinos
(no exemplo é o miócito)
➔ Na célula de destino, o ácido graxo sofre oxidação para obter energia, essa
energia é utilizada para síntese de ATP
2. Transporte para o mitosol
➔ O ácido graxo consegue entrar no espaço entre as membranas celulares da
mitocôndria, onde ele passa por algumas reações químicas de preparação
➔ Primeiro ele reage com uma molécula de coa formando acil coa graxo
➔ Posteriormente, a molécula de carnitina recebe o ácido graxo liberando o
grupamento coa formando a carnitina acil graxo
➔ A carnitina acil graxo é reconhecida por um transportador para matriz
mitocondrial, o qual tem uma enzima (carnitina acil transferase 1) acoplada a
ele, assim que a carnitina acil coa entra na matriz outra carnitina é colocada
nesse transportador, para voltar para o espaço entre as membranas (há um
mecanismo no qual duas enzimas localizadas em lados diferentes do
transportador vão participar da formação de carnitina a carnitina acil graxo).
Dentro da matriz, por ação da carnitina aciltransferase 2, a a carnitina acil coa é
quebrada em acil coa graxo e carnitina (que retorna pro espaço entre as
membranas)
3. Beta oxidação
➔ A beta oxidação é composta por 4 estágios e no final há retirada de um acetil
coa da estrutura do ácido graxo
➔ No palmitato (principal ácido graxo formado e usado como referência para o
entendimento da beta oxidação), o carbono ligado ao coa é o alvo de quebra
➔ Nessas reações há liberação de NADH e FADH2 que podem dar origem a ATP na
cadeia transportadora de elétrons
➔ No final há liberação de acetil coa, que pode entrar no ciclo de krebs e
completando a volta nesse ciclo há formação de ATP
➔ No final desse ciclo de beta oxidação há liberação de um acetil coa e liberado
uma estrutura com 16 carbonos que pode passar por essas reações novamente
➔ Da participação completa do palmitato há produção de 108 moléculas de ATP
(muito energeticamente favorável), por isso evolutivamente temos a capacidade
de guardar muitos ácidos graxos
4. Oxidação de ácidos graxos insaturados
➔ Se o ácido graxo possuir uma dupla ligação na forma trans, ele é oxidado
normalmente, porém se for a forma cis isso não ocorre
➔ A beta oxidação vai acontecendo normalmente até chegar no carbono que
possui a dupla ligação
➔ Se for detectado a presença da forma cis, uma outra enzima (enoil coa
isomerase) converte essa ligação em forma trans
5. Oxidação de ácidos graxos com número ímpar de carbonos
➔ A beta oxidação vai ocorrendo normalmente, porém no último ciclo há liberação
de um acetil coa com mais um carbono (molécula chamada de propionil coa
➔ A molécula de propionil coa sofre uma reação onde um átomo de carbono é
adicionado
➔ No final ao invés de ter 2 moléculas de acetil coa há liberação de succinil coa
que participa do ciclo de krebs (ele participa no meio do ciclo)
➔ Nesse processo há consumo de ATP, mesmo assim há um ganho energético com
a formação do succinil coa
6. Regulação da beta oxidação
a) Transporte de ácidos graxos ativados para a mitocôndria
b) Inibição da carnitina acil transferase 1 (se não há necessidade de se
realizar a beta oxidação é porque o momento pós prandial, momento
de guardar esses lipídeos, por isso há inibição dessa enzima, porque
assim não há transporte de ácido graxo para a matriz mitocondrial)
c) Alta relação NADH/NAD+ inibe as duas enzimas da beta oxidação
(se há muito NAD+ há necessidade de ocorrer a beta oxidação, pois
é necessário formar mais energia, a abundância de NADH sinaliza
que há energia suficiente, dispensando assim a ocorrência desse
processo)

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