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XXI Por que os lipídeos são moléculas de alto potencial energético? o Pois possuem uma molécula de glicerol ligada a três cadeias carbônicas longas São a principal reserva energética do nosso organismo Alto potencial redutos Os lipídeos fornecem ~80% da energia do fígado e coração Triacilglicerol é armazenado nos adipócitos sob a forma de gotículas lipídicas. Isso não aumenta a osmolaridade do citosol já que essas gotículas não são solvatadas por serem hidrofóbicas o As gotículas de lipídios dos adipócitos armazenam lipídeos neutros (triacilgricerol, esteres de colesterol) e são revestidas por uma camada simples de fosfolipídeos. o As proteínas PERILIPINAS revestem a gotícula. Sua função é restringir o acesso aos lipídeos por enzimas em um momento não necessário às células Da onde vem os lipídeos para serem metabolizados? - pool de ácidos graxos MOBILIZAÇÃO DOS TAG NO TECIDO ADIPOSO 1. Em momentos de hipoglicemia- liberação de GLUCAGON E ADRENALINA 2. Interagem com receptores- proteína g- interação com proteína adenilil-ciclase que forma AMPcicilico a partir de ATP. 3. O aumento de AMPcíclico ativa a PROTEÍNA CINASE DEPENDENTE DE AMPcíclico (PKA). 4. PKA fosforila a LIPASE SENSÍVEL À HORMONIO e as Perilipinas. 5. A fosforilação das perilipinas promove mudança conformacional que possibilita a entrada das lipases na gotícula. 6. Além da mudança conformacional, a fosforilação das perilipinas promove liberação da proteína CGI que se associa com a enzima TRIACILGLICEROL LIPASE (ATLG) a qual cliva um ácido graxo formando um diacil e um monoacil. 7. A lipase sensível à hormônios quando fosforilada “vira” a HSL que age sobre as moléculas de DAG (diacil) formando um monoacil MAG. 8. A enzima MGL- MONOACILGLICEROL LIPASE hidrolisa o MAG formando ácidos graxos. 9. Os ácidos graxos são levados para a rede sanguínea onde se associam à albumnias séricas ( pode transportar até 10 ácidos graxos). 10. Esse transporte se da até os miócitos onde serão oxidados à CO2 XXI O que acontece com o glicerol que é produzido durante a ação das lipases? Pode ser levado ao fígado pelo sangue ou permanecer no adipócito Pode ser fosforilado pela GLICEROL- CINASE formando glicerol-3-P. depois metabolizado pela GLICEROL-3-FOSFOSTAO DESIDROGENASE formando o di- hidroxiacetona que é metabolizado à gliceraldeído-3-fosfato. O gliceraldeído-3-fosfato pode entrar tanto na GLICOLÍSE ou, nos hepatócitos, em GLICONEOGÊNESE. Destinos dos Ácidos Graxos Antes de serem oxidados na matriz mitocondrial, os Ácidos graxos se unem à Coenzima A o Quem catalisa essa reação são as Acil-Coa sintetase: enzimas com isoformas de acordo com o tamanho da cadeia. Promove uma ligação do grupo carboxil dos ácidos graxos com o sulfidril da coenzima A. o É formado ACIL GRAXO-CoA- o qual pode ser oxidado na matriz mitocondrial ou utilizado para formar os lipídeos de membrana o A energia necessária para essa reação vem da quebra de duas ligações do ATP (como se fosse consumido duas moléculas de ATP) Renata Destacar Renata Destacar XXI Ciclo da Carnitina Os acil graxo- CoA entram na mitocôndria através do transportador acil- Carnitina Ac graxo ativado ligado a coA A CoA do citoplasma não entra na mitocôndria. Na MME (com sitio catalítico voltado para o espaço intermembrana) existe um transferidor que é chamado de carnitina acil tranferase 1. Ele troca a coA pela carnitina. Formando acil carnitina. Só há transportador para a ACIL CARNITINA que direciona diretamente para a via de β-oxidação. Não vai pra outro lugar- é uma etiqueta do ácidos graxos. A acil-carnitina possui transportador na MMI. Apenas no ácido graxo será oxidado! A Carnitina não Dentro da mitocôndria tem a CARNITINA ACIL TRANSFERASE 2 troca a carnitina pelo CoA formando ACIL GRAXO COA liberando a carnitina livre que irá sair da matriz mitocondrial (pelo mesmo transportador) A carnitina não estimula a beta oxidação. Não é a concentração de carnitina que vai aumentar a beta oxidação. A beta oxidação é regulada pela CARNITINA ACIL TRANSFERASE 1. É ela que vai AUMENTAR ou DIMINUIR a quantidade de ácido graxo que entra na mitocôndria. Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar XXI Beta - oxidação Em ácidos- graxos SATURADOS Quatro principais reações 1. OXIDAÇÃO Acil-CoA- desidrogenase FAD pega elétons da molécula Gera uma dupla ligação trans Há diferentes isoformas dessa enzima que tem especificidade de acordo com o tamanho da cadeia (VLCAD/ MCAD/ SCAD) 2. HIDRATAÇÃO Enoil-CoA- hidratase Adição de água à dupla ligação formada antes 3. OXIDAÇÃO Beta- hidroxiacil- Coa desidrogenase Gera NADH + H Produz duas carbonila (C=O) ao lado do carbono alfa 4. TIÓLISE Acil- Coa- aciltransferase Entra um Acetil-COA que quebra a ligação entre o carbono alfa e beta. Assim temos como produto uma molécula de Acetil- Coa ( com dois C do ácido graxo inicial) e um acido graxo com a cadeia menor em 2C. Esse ciclo das quatro reações se repete até formarem dois Acetil-coa Os NADH e FADH2 formados vão para a cadeia respiratória o O NADH entrega ao complexo I o O acil-CoA-desidrogenase é uma flavoproteína que vai transferir os elétrons para outra FTE UBIQUINONA OXIRREDUTASE Saldo final da quebra Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar XXI Em ácidos- graxos INSATURADOS o A oxidação necessita de duas reações adicionais o A enzima ENOIL-CoA HIDRATASE apenas reconhece moléculas com configuração do tipo TRANS, não do tipo CIS (estereoespecificidade) Nesse caso, o processo de oxidação segue normalmente até se deparar com alguma instauração do tipo CIS. Aí entra em ação a enzima DELTA3, DELTA2 ENOIL COA ISOMERASE. Essa enzima isomeriza a reação de cis para trans. A partir dai, temos o funcionamento da Enoil-CoA- hidratase. Em ácidos- graxos DE CADEIA IMPAR o Os de cadeia par tem os ciclos se repetindo até gerar duas moléculas de acetil-CoA. Os de cadeia IMPAR vão gerar, no final, uma molécula de ACETIL COA e uma molécula com três carbonos (PROPIONIL COA). o OBS: Acetil CoA não pode virar piruvato reação irreversível. Os dois carbonos que entram como Acetil CoA saem em forma de CO2 o saldo é zero estequiometricamente. o Há exceção em relação aos ácidos graxos de cadeia ímpar. Pelo propionil ter um carbono a mais, o SUCCINIL COA será direcionado para o ciclo de Krebs Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar XXI Em ácidos- graxos DE CADEIA MUITO LONGA Os ácidos graxos vão entrar no peroxissomo O processo de beta oxidação é muito semelhante ao que ocorre na mitocôndria, o que muda é o destino dos carreadores de elétrons que são gerados. O FADH2 gerado não é direcionado para a cadeia respiratória, mas sim será utilizado para gerar PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO. No peroxissomos temos a CATALASE que converte o H2O2 em oxigênio. O NADH é exportado para a mitocôndria. ADENOLEUCO DISTROFIA: Deficiência de transportador de ácidos graxos de cadeia longa para o interior dos peroxissomos. Ocorrd um acúmulo desses ácidos graxos que serão esterificados gerando fosfolipídios de membrana, esse irá se acumular em Membranas de neurônios neurodegeneração. Síndrome de ZELLVEGER: poucos peroxissomos. Corpos Cetônicos Apesar de corpos são SOLÚVEIS NO SANGUE Oxidação de lipídios gera corpos cetonicos Atravessam a barreira hemato-encefálica Presentes durante o jejum prolongado, o exercício físico prolongado Sintetizado pelo fígado e liberados na circulação(tecidos extra-hepáticos) Acetona é formada pela descarboxilação espontânea do acetoacetato Jejum prolongado: hálito cetônico O β-hidroxibutirato é um par reduxido do acetoacetato ACETIL COA ACETOACETATO BETA HIDROXIBUTIRATO CORPOS CETONICOS Quase todos as células do organismo são capazes de utilizar corpos cetônicos-mas fígado não utiliza corpos cetônicos e nem as hemácias (Pois não tem mitocôndrias) Quando o jejum se estende muito, o cérebro deixa de utilizar glicose e passa a consumir corpos cetônicos. FORMAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS A PARTIR DE ACETIL COA No FIGADO *MATRIZ MITOCONDRIAL* Início a partir de duas moléculas de Acetil CoA (pode ser também por AA CETOGÊNICOS). Vai ocorrer uma condensação catalisada pela TIOLASE: O grupo acetato se liga a outra molécula de Acetil CoA gerando ACETOACETIL COA. Entrará uma outra molécula de Acetil CoA, uma reação catalisada pela HMG SINTASE HMG-CoA Acetoacetato + acetil CoA (HMG-CoA liase) ACETOACETATO pode gerar acetona (acetoacetato descarboxilase) e beta-hidroxibutirato (beta hidroxibutirato desidrogenase – gasta NADH) Acetoacetato e hidroxibutirato – maiores quantidades Acetona é gerada quando o acetoacetato está em alta quantidade Β-HIDROXIBUTIRATO COMO COMBUSTÍVEL Β-hidroxibutirato desidrogenase também está presente nos tecidos extra-hepáticos e irá oxidar o BETA HIDROXIBUTIRATO gerando acetoacetato. A BETA CETOACIL COA TRANSFERASE (SUCCICINIL COA É O GRUPO DOADOR DE CoA) gera acetoacetil coa Tiolase gera 2 Acetil CoA. Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar XXI Por que o fígado não utiliza os corpos cetônicos como forma de energia? Ele não expressa a BETA CETOACIL COA TRANSFERASE. O que é uma vantagem já que é ele quem gera os corpos cetônicos Função dos corpos cetônicos Transportar grupos acetil para os demais tecidos O FÍGADO SINTETIZA E EXPORTA CORPOS CETÔNICOS-- Β- oxidação de lipídios é mais intensa em qual situação? Em jejum (hipoglicemia) ou atividade física intensa. Nesse momento de baixa glicose sanguínea e atividade física intensa, predominam o glucagon e adrenalina atuando. Esses hormônios vão induzir a lipólise, mobilização de ácidos graxos. Aumenta a concentração de ácidos graxos no sangue e, concomitantemente, seu consumo pelos tecidos. O glucagon também estimula a gliconeogênese e a glicogenólise. Em hipoglicemia, glucagon elevado induz a gliconeogênese. O oxaloacetato é um intermediário da gliconeogênese, só que essa molécula, além de fazer parte da gliconeogênese, também participa do ciclo de Krebs. Muita demanda de gliconeogênese vai gerar muita demanda de oxaloacetato. No entanto, o ciclo de Krebs irá girar com baixa velocidade pois o oxaloacetato vai ser redirecionado para a gliconeogênese. Paralelamente, os hepatócitos estão fazendo β-oxidação, visto que o glucagon e adrenalina também atuam nessas células. A β-oxidação, no entanto, gera Acetil coA. Esse DEVERIA ser direcionado para o ciclo de Krebs para condensar com o oxaloacetato, mas não tem oxaloacetato. Portanto, o Acetil CoA aumentará sua concentração porque o ciclo de Krebs diminuiu a sua velocidade. Nesse sentido, vai chegar um ponto em que vai FALTAR CoA que não está sendo liberada porque o ciclo de Krebs está parado. Como o fígado resolve isso?? Ele libera a CoA para continuar com a β-oxidação sem atrapalhar a gliconeogênese e os carbonos dos Acetil vai geral corpos cetônicos que serão lançados para os demais tecidos que também estão com uma demanda energética elevada. O fígado esta exportanto acetato sob a forma de corpos cetônicos. E vão utilizar sob a forma de acetil CoA (nos tecidos), mas não sai como acetil CoA do fígado porque coa é limitado. Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar XXI Biossíntese de Ácidos graxos MALONIL-COA importante intermediário da biossíntese o Formado a partir da reação de ACTEIL-COA + bicarbonato SÍNTESE DE MALONIL-COA o Enzima responsável: ACETIL-COA CARBOXILASE o Duas reações: Pela parte biotina-carboxilas pega o CO2 do bicarbonato (com consumo de ATP) Pela parte transcarboxilase transfere o CO2 para a molécula de acetil-CoA, formando o malonil-Coa Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar XXI REAÇÕES PARA SÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS A enzima ACIDO GRAXO SINTASE irá alongar as cadeias de ácidos graxos Para começaré necessário uma molécula de acetil-CoA. Ambos são ligados em domínios diferentes. 1- CONDENSAÇÃO O malonil vai se condensar com o grupo acetil inicial, e então, ocorrerá um ataque do carbono do malonil com o do acetil ligado a outro domínio O grupo CO2 do malonil será liberado (que foi adicionado pela acetil CoA carboxilase) e o acetil passa a ocupar o lugar que seria do CO2 no malonil inicial. A descarboxilação vai favorecer a condensação do malonil com o acetil. OBS: O CO2 que sai do malonil é aquele que foi adicionada durante sua síntese. Esse tira e põe deixa o processo termodinamicamente favorável de modo que a ligação do restante de malonil de ligue ao acetil 2- REDUÇÃO mudar a configuração da ligação do produto da condensação. Essas reações de redução utiizarão o NAPH, doando potencial redutor para a síntese de ácidos graxos. Essa redução desfez o grupo carbonila e fez surgir uma hidroxila 3- DESIDRATAÇÃO faz surgir uma instauração entre o carbono alfa e beta. 4- REDUÇÃO NADPH como doador de elétrons. Forma-se, então, os primeiros quatro carbonos com ligações simples. OBS: a cada ciclo, a cadeia cresce em dois carbonos!! Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar XXI DA ONDE VEM O NAPD QUE ATUA NA SÍNTESE DOS ÁCIDOS GRAXOS? o Em hepatócitos e adipócitos, NAPH é em grande parte gerada pela: 1- ENZIMA MÁLICA 2- VIA DAS PENTOSES-FOSFATO Localização subcelular do metabolismo lipídico MITOCONDRIA • Oxidação de ácidos graxos • Produção de acetil-CoA – precursores dos ácidos graxos (malonilcoa vem a partir de piruvato e aminoácidos, quase nenhum actil coa vindo da oxidação de ácidos graxos, vai ser direcionado para síntese dele) • Síntese de corpos cetônicos • Alongamento de ácidos graxos RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO • Síntese de fosfolipídeos • Síntese de esteróis (últimos estágios) • Alongamento de ácidos graxos • Dessaturação de ácidos graxos CITOSOL Produção de NADPH - (via das pentoses-fosfato; enzima málica) • [NADPH]/[NADP1] alta • Síntese de isoprenoides e esteróis (estágios iniciais) • Síntese de ácidos graxos Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar Renata Destacar XXI Qual a origem do acetato precursor da síntese de ácido graxo? Mitocondrial a partir de piruvato e aminoácidos. Vai para o citoplasma a partir de lançadeiras ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS DE CADEIA LONGA SÃO SINTETIZADOS A PARTIR DE PALMITATO o O palmitato, produto principal do sistema da ácido graxo- sintase nas células animais, é o precursor de outros ácidos graxos de cadeia longa (Figura 21-12). Ele deve ser alongado formando estearato (18:0) ou ácidos graxos saturados ainda maiores pela adição de grupos acetil, pela ação do sistema de alongamento de ácidosgraxos presente no retículo endoplasmático (RE) liso e na mitocôndria. O sistema de alongamento mais ativo do RE alonga a cadeia de 16 carbonos da palmitoil-CoA em dois átomos de carbono, formando estearoil-CoA. Embora diferentes sistemas enzimáticos estejam envolvidos e a coenzima A seja o transportador de grupos acila, em lugar da ACP, o mecanismo de alongamento no RE é idêntico àquele utilizado na síntese do palmitato: doação de dois carbonos a partir da malonil- -CoA, seguindo-se redução, desidratação e nova redução do produto saturado de 18 carbonos, a estearoil-CoA. XXI DESNATURAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS REGULAÇÃO DO METABOLISMO DE ÁCIDOS GRAXOS REGULAÇÃO ALOSTÉRICA DA SÍNTESE Quando a célula tem excesso de moléculas energéticas, esse excesso é armazenado em ácidos graxos A etapa da enzima ACTIL COA CARBOXILASE é a etapa limitante da via Palmoitil-coa inibie a ação da acetil-coa-carboxilase Acetil-coa carboxilase pode ser estimulada pelo excesso de citrato REGULAÇÃO HORMONAL Renata Destacar XXI REGULAÇÃO COORDENADA DA SÍNTESE E DEGRADAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS Regulação: Ocorre na primeira enzima que sintetiza malonil-CoA, a Acetil-CoA-carboxilase. A Regulação ocorre por alosteria, sendo que muito produto (palmitoil-CoA) inibe a enzima. O Citrato é um modulador alostérico positivo da Acetil-CoA-carboxilase. Regulação hormonal: glucagon e a adrenalina atuando vai ativar a PKA que vai fosforilar a acetil CoA carboxilase que vai tornar essa inativa. A insulina vai ativar a fosfatase que vai desfosforilar a acetil CoA carboxilase ativando-a. Regulação por síntese e degradação de ác. Graxos: o aumento de malonil CoA no citoplasma vai inibir a carnitina acil transferase I. XXI OXIDAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS INIBE A UTILIZAÇÃO DA GLICOSE PELOS CARDIOMIÓCITOS O excesso de ácidos graxos sendo utilizado como fonte de energia inibe a utilização de glicose, pois há tecidos que dependem da glicose. Então o excesso de acetil CoA na mitocondria vai fazer com que esse seja condensado com o oxalacetato formando o citrato. Esse vai ser direcionado para o citoplasma onde vai inibir a PFK1, principal enzima regulatória da via glicolítica. Além disso, o excesso de acetil CoA também vai inibir a via de sinalização da insulina que leva a exposição dos receptores de insulina Glut 4 na membrana plasmática diminuindo assim a captação da glicose favorecendo a beta oxidação. O excesso de Acetil CoA e o excesso de NADH vai levar a inibição do complexo piruvato desidrogenase, que converte piruvato em acetil CoA. Controle da utilização de ácidos graxos nos cardiomiócitos Os cardiomiócitos possuem uma isoforma da enzima Acetil CoA descarboxilase que nele é chamada de Acetil CoA descarboxilase 2 ela possui o papel de produzir o malonil que em excesso inibe a beta oxidação. Porem os cardiomiócitos possuem uma enzima chamada malonil Co A descarboxilase que converte malonil em acetil CoA fazendo com que a vida da beta oxidação seja ativada. A AMPK é uma proteína cinase dependente de AMP, ela não é ativada pelo AMPcíclico e sim pelo AMP (que vem da hidrolise do ADP). O aumento da concentração de AMP é uma sinalização metabólica que indica baixa de ATP. Essa baixa vai ativar a enzima AMPK que regula vários processos, como beta oxidação, via glicolítica e aumentar o transporte de glicose via glut 1 e glut 4. Nos cardiomiócitos, o aumento de AMP vai ativar AMPK que vai inibir vai acetil CoA carboxilase 2 e estimular a malonil CoA descarboxilase diminuindo a concentração de malonil e estimulando a via de beta oxidação. XXI
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