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Auditoria Tributária e Trabalhista - Roteiro de Estudos

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Roteiro de
Estudos
Autor: Ma. Luana Batista Vieira
Revisor: Me. Silvio Sandro Soares Junior
A auditoria tem se apresentado, cada vez mais, como uma ferramenta fundamental no contexto empresarial, uma vez que, a partir desse recurso, é possível comprovar a eficiência e a eficácia dos processos administrativos das instituições, prevenir e corrigir irregularidades ou fraudes nos processos internos, assegurar a confiabilidade e a adequação das demonstrações financeiras/contábeis, realizar a revisão contínua das atividades, de modo a assegurar a maximização dos resultados, dentre outros fatores que são de extrema importância para usuários internos (administradores, sócios, funcionários etc.) e usuários externos (investidores, fornecedores, instituições financeiras, analistas etc.).
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai:
· compreender a importância da auditoria no contexto das instituições;
· conhecer as definições e os objetivos da auditoria tributária e trabalhista;
· estudar os conceitos essenciais de tributos federais e estaduais;
· aprender sobre análise tributária e testes de auditoria;
· refletir sobre conceitos trabalhistas e testes de auditoria;
· conhecer os controles existentes no departamento pessoal.
Introdução
A auditoria é aplicada com o intuito de análise, de verificação, de revisão ou de investigação dos registros financeiros/contábeis e de operações e/ou processos internos de uma instituição. O objetivo é assegurar que estão corretos e atestar a credibilidade de demonstrações/relatórios financeiros e administrativos.
Contudo, a auditoria também tem sido utilizada para outras finalidades. Dependendo dos objetivos de quem aplica, possui o potencial de detectar problemas nos processos internos e de criar propostas de melhorias e correções, com o intuito de atestar a eficiência e a eficácia dos processos.
Nesse contexto, a auditoria foi se modificando, e foram sendo criadas ramificações para atender a usuários internos e externos. Assim, são diversas as suas classificações, tais como: auditoria financeira, auditoria operacional, auditoria tributária/fiscal, auditoria trabalhista, auditoria do sistema de gestão e informação, auditoria de qualidade, auditoria ambiental, dentre outras.
Diante do exposto, vamos estudar, neste roteiro, os objetivos, as aplicações e a importância das auditorias tributária e trabalhista.
Importância das Auditorias Tributária e Trabalhista
No mercado altamente competitivo, as empresas têm continuamente buscado estratégias e ferramentas para otimizar os seus resultados. Por consequência, a auditoria tem se tornado cada dia mais relevante, uma vez que as instituições têm buscado nela o auxílio necessário para identificar possíveis erros, fraudes ou contingências nos processos internos que estejam prejudicando os resultados ou inviabilizando a continuidade dos negócios.
Assim, a auditoria tem se mostrado uma ferramenta de controle e de gestão de riscos empresariais, fornecendo importantes contribuições para os gestores na administração das organizações. Nesse sentido, a auditoria vem atuando na identificação de riscos ou de irregularidades nos controles internos. Crepaldi (2017) afirma que um dos objetivos da auditoria consiste em controlar as áreas-chave das instituições, visando a prevenir situações que possibilitem fraudes, desfalques e subornos, por meio de testes regulares nos controles internos de cada organização.
Isso posto, observa-se que as instituições têm buscado investir em auditoria para assegurar a fidelidade dos registros, proporcionar credibilidade às informações apresentadas, garantir que os procedimentos estão sendo realizados corretamente, evitar a ocorrência de possíveis fraudes, certificar a integridade, a adequação, a eficácia e a eficiência dos processos internos, dentre outros motivos.
Nesse contexto, a auditoria tributária tem papel relevante, pois o seu objetivo principal é verificar se todas as obrigações tributárias estão sendo seguidas corretamente por uma empresa. Desse modo, é responsável pelo controle e pelo adequado funcionamento dos procedimentos legais, tais como: apuração, pagamento e recuperação de impostos, entrega de declarações acessórias, dentre outros aspectos relacionados à parte fiscal de uma organização (CREPALDI, 2015).
Segundo Crepaldi (2017), a auditoria tributária deve atuar na análise e na avaliação do planejamento tributário, garantindo a eficiência e a eficácia dos métodos utilizados para a apuração, o recolhimento e a recuperação de tributos, taxas e outros encargos tributários que incidam em operações, bens e documentos da empresa. Podemos concluir, então, que a auditoria tributária atua para garantir que a entidade cumpra adequadamente as suas obrigações tributárias e se distancie de possíveis contingências fiscais. Ainda, ela pode contribuir com a redução do ônus tributário.
Ademais, outro ramo da auditoria que tem se tornado imprescindível é a auditoria trabalhista, tendo em vista a complexidade da legislação e as mudanças constantes nas rotinas de departamento pessoal, fatores que têm estimulado a criação de um passivo trabalhista nas organizações. Consequentemente, a auditoria trabalhista é aplicada com o objetivo de prevenção, sendo utilizada com o intuito de minimizar possíveis gastos resultantes de pagamentos indevidos ou autuações/infrações relativas a procedimentos executados em desacordo com as disposições legais.
De acordo com Teixeira (2009, p. 11), a auditoria trabalhista é uma ferramenta que pode ser aplicada para orientação técnica, assessoramento, prevenção e consultoria, visando ao aperfeiçoamento do processo de gestão do departamento de recursos humanos. Sendo assim, é uma atividade de assessoramento da administração, responsável por assegurar a eficiência e a eficácia dos processos do departamento pessoal, prevenindo a formação do passivo trabalhista oculto.
Por fim, é importante delimitarmos que existem dois modelos de auditoria que poderão ser aplicados: auditoria interna e auditoria externa. A primeira é realizada, basicamente, por funcionários da empresa que possuem vínculo; o objetivo principal é atender às necessidades da administração. Já a auditoria externa, segundo Franco e Marra (2000, p. 216), “[...] é aquela realizada por profissional liberal, auditor independente, sem vínculo de emprego com a entidade auditada e que poderá ser contratado para auditoria permanente ou eventual”. Dessa forma, o trabalho desenvolvido pela auditoria interna é semelhante ao trabalho desenvolvido pela auditoria externa; as duas aplicam técnicas idênticas e possuem o foco voltado para o controle interno.
ARTIGO
Pesquisa sobre a percepção dos gestores de uma rede de empresas distribuidoras de um fabricante de autopeças sobre controles internos e gestão de riscos
Autores: Ivam Ricardo Peleias, Hugo Paulo Ehrentreich, Aldy Fernandes da Silva e Francisco Carlos Fernandes
Ano: 2017
Nesse artigo, os autores apresentam a importância da auditoria como forma de identificação e de mitigação de riscos. A pesquisa busca verificar a percepção dos gestores de uma rede de empresas distribuidoras de um fabricante de autopeças sobre a importância da auditoria interna para a identificação e a mitigação de riscos.
Disponível em: http://www.revistas.uneb.br/index.php/financ/article/view/2570/2024.
ACESSAR
Conceitos Essenciais de Tributos Federais e Estaduais
Após discutirmos a importância da auditoria tributária no contexto das empresas brasileiras, vale a pena relembrarmos conceitos essenciais referentes aos principais impostos que os contribuintes pessoas jurídicas estão obrigados a recolher no Brasil.
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): é um tributo federal calculado sobre o lucro real, as receitas ou os ganhos das pessoas jurídicas que operam com fins lucrativos. Os contribuintes vão calcular e recolher o IRPJ de acordo com o seu regime de tributação, sendo eles: Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real e Lucro Arbitrado. Sendo assim, vão existir diferentes formas de se apurar o IRPJ e, nesse contexto,o contribuinte deverá analisar a mais atrativa, respeitando a legislação fiscal.
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): também se trata de um tributo federal criado com o intuito de contribuir financeiramente com a Seguridade Social. As mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o IRPJ deverão ser aplicadas para a CSLL. Dessa forma, a sua apuração vai se diferenciar dependendo do regime de tributação escolhida pelo contribuinte, contudo, o cálculo da CSLL deve respeitar a legislação vigente. Ainda, de forma geral, a alíquota desse tributo varia entre 9% e 15%, apresentando proporções inferiores para os contribuintes que se enquadram no Simples Nacional.
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): esse tributo foi criado pelo fisco federal e incide sobre produtos nacionais ou estrangeiros que sofrem processo de industrialização, ou seja, passam por algum processo de modificação, transformação ou melhoramento. Nesse quesito, a legislação fiscal (art. 4º do Decreto nº 7.212/2010) estipula quais processos podem ser caracterizados como industrialização. Logo, todos os contribuintes que sejam enquadrados, de acordo com a legislação fiscal, como indústria, importador ou estabelecimento equiparado a industrial deverão recolher o IPI. As alíquotas podem variar de 0% (para produtos isentos) até 300% (para outros produtos). As porcentagens de incidência são determinadas pelo fisco e apresentadas por meio da TIPI (Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados).
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): é um tributo estadual, sendo assim, somente os governos dos estados têm autonomia para estabelecê-lo. Quanto ao cálculo e ao recolhimento, o ICMS é aplicado sobre o valor de venda de um produto, mercadoria ou serviço e deverá ser destacado em documento fiscal. As alíquotas de incidência vão variar de acordo com o estado e o bem que está sendo comercializado. Ainda, alguns produtos podem possuir a aplicação de benefícios fiscais relativos à isenção, redução de alíquota ou base de cálculo, diferimento parcial, dentre outros. Em relação ao fato gerador, considera-se que o contribuinte deverá recolher o tributo a partir do momento em que houver a saída de mercadoria do estabelecimento, a prestação do serviço, a ocorrência do desembaraço aduaneiro de importação, dentre outros, conforme estabelecido pela Lei complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996.
Imposto sobre Serviços (ISS): esse tributo é de responsabilidade do fisco municipal e incide na prestação de serviços realizada por pessoas jurídicas e profissionais autônomos. Os serviços que sofrerão com a incidência do ISS são estipulados por meio da legislação tributária (Lei complementar nº 116/2003), e as alíquotas podem variar de 2% a 5%, no entanto, são estipuladas pelos municípios.
Programa de Integração Social (PIS): é um tributo federal que incide sobre as receitas das pessoas jurídicas e é administrado pela Caixa Econômica Federal. De acordo com o art. 1º da Lei complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, é destinado a promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas. Dessa forma, é utilizado para financiar o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial. Por fim, existem três formas de incidência desse tributo, e as alíquotas podem variar de acordo com o regime tributário do contribuinte: indo de 0,65% a 1,65% sobre importações, em que as alíquotas variam de acordo com os produtos (BRASIL, 2015); e sobre folha de pagamento, que tem a incidência de uma alíquota de 1%.
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins): assim como o PIS, também é um tributo federal que incide sobre a receita bruta das pessoas jurídicas. Os valores correspondentes a esse imposto são destinados pelos cofres públicos a financiar a seguridade social, que compreende a assistência social, a saúde (SUS) e a previdência social. Normalmente, a incidência desse tributo está atrelada à do PIS, dessa forma, nas situações em que ocorre a obrigação de recolhimento de um, o outro também deverá ser considerado. Em relação à apuração, a base de cálculo corresponderá à receita operacional bruta. As alíquotas vão variar de 3% a 7,6%, de acordo com o regime tributário do contribuinte. Outro fato gerador da Cofins são as importações, dentre outros, de acordo com o Decreto nº 8.442, de 29 de abril de 2015.
Após verificarmos os principais conceitos referentes ao PIS e à Cofins, é apropriado falar sobre os aspectos mais relevantes da cumulatividade e da não cumulatividade relacionados a esses impostos. Em relação à incidência cumulativa, podem ser enquadradas, nessa forma de apuração, as empresas optantes pelo regime de tributação do Lucro Presumido e do Lucro Arbitrado. Nesse modelo, o contribuinte não poderá realizar deduções ou tomar créditos de nenhum gasto, bem como recolherá as alíquotas de 0,65% para o PIS e de 3% para a Cofins, sobre sua receita bruta. Já em relação ao modelo de incidência não cumulativa, ocorre a apropriação de créditos referente a custos, despesas, insumos etc. Nesse caso, são aplicadas as alíquotas de 1,65% para o PIS e de 7,6% para a Cofins. Podem ser enquadradas, nessa forma de apuração, somente as empresas optantes pelo regime de tributação do Lucro Real.
ICMS – Substituição Tributária: o ICMS ST, como é mais conhecido, é controlado e estipulado pelos estados e Distrito Federal. Esse tributo foi criado com o objetivo de atribuir responsabilidade a outro contribuinte pelo recolhimento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Nesse contexto, foram criados dois tipos de contribuintes: (1) substituto: é o responsável por realizar a retenção ou o recolhimento do ICMS e cobrar posteriormente do cliente; e (2) substituído: nas operações, já recebe o produto/mercadoria com o ICMS retido, sendo beneficiado pela antecipação do imposto, o que causa uma antecipação da arrecadação para o governo estadual. Assim, existe uma problemática, que são as transações interestaduais. Para garantir que o ICMS seja recolhido pelo substituto tributário antes de os produtos entrarem nos estados, as unidades federativas possuem protocolos assinados entre si, no entanto, alguns contribuintes não respeitam essa legislação, o que gera irregularidades e falta de recolhimentos. Por fim, vamos apresentar, a seguir, a diferença entre os conceitos de impostos correntes, impostos diferidos e crédito tributário.
Os impostos correntes são os tributos que ocorrem no ano-calendário. De acordo com a CPC 32 (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2009), as empresas deverão reconhecer somente despesa tributária (IRPJ e CSLL) que incidir sobre o lucro contábil do período corrente. Dessa forma, deverão ser anuladas as diferenças decorrentes de receitas que ainda não ocorreram efetivamente. Esses impostos referentes a receitas que precisam ser realizadas recebem a nomenclatura de impostos diferidos, sendo assim, uma receita/lucro que ainda não se efetivou como entrada de caixa deverá ter seus impostos diferidos e pagos somente no próximo ano-calendário.
Em relação ao crédito tributário, no contexto dos contribuintes pessoas jurídicas, este é decorrente do recolhimento do imposto ou da obrigação tributária. Ou seja, caso o contribuinte recolha o imposto antecipadamente na entrada/aquisição de produtos, mercadorias ou serviços, no momento de apuração dos valores a recolher relativos a saídas, ele terá direito a compensar os créditos tributários dos impostos pagos antecipadamente nas entradas. Outro fato gerador do crédito tributário são os processos administrativos requerendo valores pagos de forma indevida ou maior; nesse caso, o contribuinte também poderá utilizar esses créditos para compensar valores a recolher ou solicitar restituição.
LIVRO
Contabilidade tributária: entendendo a lógica dos tributos e seus reflexos sobre os resultados das empresas
Autores: Amaury José Rezende, Carlos Alberto Pereira e Roberta Carvalho de Alencar
Editora: Atlas
Ano: 2010
Do tópico 4.1 ao tópico4.4 (páginas 69 a 87), o livro apresenta, de forma aprofundada, os conceitos dos tributos que incidem sobre a receita das empresas (PIS, Cofins, ICMS, IPI e ISS). Do tópico 9.1 ao tópico 9.3 (páginas 122 a 131), são discutidos conceitos essenciais relativos ao IRPJ e à CSLL. Vale a pena ler para se aprofundar no assunto. Disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.
Análise Tributária e Testes de Auditoria
A auditoria tributária possui a finalidade de analisar se as obrigações tributárias estão sendo desenvolvidas corretamente por uma instituição, ou seja, se estão de acordo com a legislação fiscal. Dessa forma, será atribuída à auditoria a responsabilidade de garantir a eficiência e a eficácia dos procedimentos legais que envolvem diversos processos, como enquadramento de regime tributário, apuração, pagamento e recuperação de impostos, por exemplo, ou quaisquer outros aspectos relacionados à parte fiscal de uma organização.
Uma vez que a auditoria tributária se torna responsável pela eficiência dos processos tributários, ela também deve auditar o planejamento tributário, com o intuito de assegurar que este está de acordo com as prerrogativas estabelecidas pelo fisco, já que o planejamento tributário é utilizado por muitas empresas como uma ferramenta extremamente eficaz para a economia de recursos.
De acordo com Crepaldi (2015), sob o aspecto fiscal, a auditoria representa uma importante ferramenta para a efetivação das obrigações fiscais, uma vez que protege as instituições de multas e infrações e evita que ocorra a sonegação fiscal, ato de extrema relevância para o fisco. Sendo assim, a auditoria tributária se torna relevante tanto para usuários internos quanto para usuários externos.
Na aplicação da auditoria tributária, deverá ser analisado, primeiramente, qual o regime tributário da empresa. Posteriormente, serão verificados os critérios específicos de auditoria que deverão ser empregados de acordo com o imposto que se pretende analisar. No enquadramento do Lucro Real, em relação à auditoria tributária, Crepaldi (2015) apresenta, em seu estudo, alguns testes que necessitam ser empregados, tais como:
· Confrontar o saldo contábil da conta de receita de vendas com o livro de saída de mercadorias ou produtos (ICMS/IPI) e de serviços, atentando-se aos grupos de CFOPs que geram receita.
· Verificar se os lançamentos dos fatos administrativos foram feitos respeitando-se o princípio da competência.
· Caso a empresa opte pelo pagamento trimestral do imposto devido, verificar os pagamentos por meio das guias de recolhimento (Darf) do IR e da CSLL de cada trimestre.
· Verificar se, do valor total de compra de matéria-prima ou mercadoria (estoques), estão deduzidos os tributos recuperáveis.
· Verificar, no livro de apuração do lucro real, as adições, as exclusões e as compensações.
· Verificar os pagamentos por meio das guias de recolhimentos (Darf) do PIS e da Cofins de cada mês.
· Assegurar-se de que a alíquota utilizada para fins de cálculo do IRPJ seja de 15% e, da CSLL, de 9%.
· Atestar a aplicação do adicional do Imposto de Renda (10%) sobre o valor da base de cálculo que ultrapassar R$ 20.000,00 no mês, ou R$ 60.000,00 no trimestre.
· Verificar se, da base de cálculo do IRPJ, foram compensados eventuais prejuízos fiscais de exercícios anteriores.
De forma geral, a auditoria deverá verificar se os registros e as apurações de impostos estão de acordo com o exigido pelo fisco, no entanto, também pode emitir opinião caso seja constatado que a opção tributária escolhida não está sendo vantajosa para a empresa, uma vez que, por questões de estratégia, a opção de um regime tributário pode representar economia tributária. Por exemplo, todas as pessoas jurídicas podem optar pelo Lucro Presumido, exceto aquelas obrigadas à apuração do Lucro Real. Para averiguar se esse é o regime mais vantajoso, é necessário realizar um estudo. Se a empresa possuir valores relevantes de despesas dedutíveis ou prejuízos, é provável que o Lucro Real seja mais econômico.
Já na auditoria de outros impostos, como ICMS, IPI e ISS, por exemplo, Melhem e Costa (2011) estabelecem que o auditor deverá analisar se estão sendo seguidos adequadamente os requisitos da legislação tributária. Assim, deverão ser verificados: os créditos escriturados; os débitos gerados e os estornos de créditos; a correta classificação das operações (isentas, não tributadas, com alíquota ou base de cálculo reduzida); a observação das obrigações acessórias; se foram debitados corretamente os impostos incidentes; se houve o correto registro nos livros de entradas e de saídas do estoque; se o arquivamento dos documentos está correto e pelo prazo determinado; se as regras de retenção do ISS estão sendo observadas; dentre outros fatores.
No que se refere ao PIS e à Cofins, os auditores deverão verificar se houve o correto enquadramento da pessoa jurídica no regime cumulativo ou não cumulativo; se houve a observância de isenções, não incidência, suspensão ou alíquota zero; se os créditos sobre insumos utilizados estão corretamente embasados; se as alíquotas corretas foram utilizadas; dentre outros fatores (MELHEM; COSTA, 2011).
Por fim, após ocorrer a auditoria dos processos tributários, o auditor responsável deverá emitir um relatório fiscal assegurando a eficiência e a eficácia dos processos e apresentando observações detectadas e recomendações sobre o cumprimento das obrigações tributárias. São exemplos de observações que podem ser apresentadas:
	Observação 01
	Fato: foi detectada a falta de documentos comprobatórios de ocorrência de gastos com insumos que foram utilizados na recuperação de créditos de PIS e COFINS.
Efeito: a reversão destas despesas implica em inconsistência de estoque e redução de custos e afeta a apuração de IRPJ e CSLL. Caso sejam excluídas, os acréscimos legais representam R$ 45.000,00.
Recomendação: realizar o levantamento destes documentos fiscais, em contato com os fornecedores.
	Observação 02
	Fato: foi detectado o não aproveitamento de créditos de ICMS na entrada de mercadorias nos estoques.
Efeito: a empresa recolheu valor superior de ICMS, no montante de R$ 30.000,00.
Recomendação: : realizar o levantamento, a escrituração e o aproveitamento de créditos de ICMS, no montante de R$ 300.000,00.
Quadro 1 - Exemplo de observações no relatório fiscal de auditoria tributária.
Fonte: Elaborado pela autora.
Após a apresentação do relatório fiscal, os setores responsáveis pelos processos e pela administração deverão discutir sobre a aplicação das recomendações realizadas pela auditoria, uma vez que o processo de auditoria não visa a alterar os processos, mas analisá-los e, caso sejam detectados erros, fraudes e/ou irregularidades, procederá a ressalvas e possíveis recomendações.
LIVRO
Auditoria contábil e tributária
Autores: Marcel Gulin Melhem e Rosenei Novochadlo da Costa
Editora: Intersaberes
Ano: 2011
O tópico 5 (páginas 83 a 89) apresenta programas de auditoria fiscal do IRPJ, CSLL, ICMS, IPI, PIS, Cofins e ISS, e, por fim, modelos de relatório fiscal. É interessante ler para se aprofundar no assunto e compreender um pouco mais dos mecanismos aplicados na auditoria tributária. Disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.
LIVRO
Auditoria fiscal e tributária
Autor: Silvio A. Crepaldi
Editora: Saraiva Educação
Ano: 2015
Nas páginas 215 a 218, é apresentada a sistemática de auditoria do IRPJ e CSLL em uma empresa tributada pelo Lucro Real. Vale a pena ler para se aprofundar no assunto e compreender um pouco mais dos mecanismos aplicados na auditoria do IRPJ e CSLL. Disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.
Conceitos Trabalhistas e Controles Existentes no Departamento Pessoal  
Antes de adentrarmos nos conceitos de auditoria trabalhista, é extremamente relevante que recordemos alguns conceitos básicos relacionados ao âmbito trabalhista e aos controles existentes no departamento pessoal. Primeiramente, vamos realizar um apanhado dos principais tributos incidentes sobre a folha de pagamento.
Contribuição ao Instituto Nacional doSeguro Social (INSS): é um tributo recolhido pelos empregadores sobre a folha de pagamento, redirecionado pelo governo federal para o pagamento de aposentadorias, salário-maternidade, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão, dentre outros benefícios. Parte do valor recolhido do INSS é de responsabilidade das empresas (20% do valor da folha), e a outra parte é descontada do funcionário e repassada ao governo. Os limites e as alíquotas de desconto variam de acordo com os salários e são estipulados pela legislação trabalhista. A partir de 1º de março de 2020, passaram a ser aplicadas as novas alíquotas de contribuição, estabelecidas pela Emenda constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019, a saber:
	Salário de Contribuição (R$)
	Alíquota para fins de recolhimento de INSS
	até R$ 1.039,00
	7,5%
	entre R$ 1.039,01 e R$ 2.089,60
	9%
	entre R$ 2.089,61 e R$ 3.134,40
	12%
	entre R$ 3.134,41 e R$ 6.101,06
	14%
Tabela 1: Alíquotas de INSS
Fonte: Adaptada de Brasil (2019, on-line).
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS): é um tributo que incide sobre a folha de pagamento e foi desenvolvido pelo governo federal com o objetivo de amparar o trabalhador que for demitido sem justa causa. Em relação ao seu recolhimento, este é de responsabilidade do empregador, sendo recolhido o equivalente a 8% do salário bruto de cada funcionário até o dia 7 do mês posterior à prestação do serviço.
Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF): é um imposto federal que incide sobre os rendimentos das pessoas físicas, no entanto, é de responsabilidade do empregador calcular, reter e recolher os valores referentes ao IRPF de seus funcionários. A base de cálculo para apuração do IRRF é, respectivamente, o salário bruto do funcionário, reduzido o desconto da contribuição previdenciária. Ainda, antes de calcular o tributo, deve-se deduzir o valor correspondente aos dependentes legais, de acordo com a legislação fiscal. O quadro a seguir apresenta um resumo das alíquotas e dos valores por dependentes que passaram a ser aplicados a partir de janeiro de 2015.
	Base de cálculo (R$)
	Alíquota (%)
	Parcelar a deduzir do IRPF (R$)
	Até 1.903,98
	-
	-
	De 1.903.99 até 2.826,65
	7,5
	142,8
	De 2.826,66 até 3.751,05
	15
	354,8
	De 3.751,06 até 4.664,68
	22,5
	636,13
	Acima de 4.664,68
	27,5
	869,36
Tabela 2: Alíquotas e deduções para cálculo do IRPF
Fonte: Adaptada de Brasil (2020, on-line).
São outros impostos que podem incidir sobre a folha de pagamento: Risco Ambiental do Trabalho (RAT), Salário-Educação, Sistema S, INCRA, dentre outros que podem vir a existir dependendo da atividade do empregador.
Ainda em relação aos controles existentes no departamento pessoal, é muito importante verificar os principais aspectos dos processos de admissão e de desligamento de funcionários, uma vez que, caso essas ações não sejam realizadas conforme o estabelecido na legislação trabalhista (CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas), poderão ocorrer multas e penalidades para o empregador.
O processo de admissão se inicia com a seleção do candidato, que é composta pela divulgação da vaga, pela análise do currículo e pelas entrevistas. Posteriormente, deverá ser formalizada a contratação, bem como realizado o exame admissional, que atesta ou não a aptidão física do colaborador. Por fim, o empregador deverá solicitar e manter arquivada a documentação exigida pela CLT.
Em relação ao desligamento do funcionário, caso ocorra a demissão, o primeiro passo é classificá-la entre duas opções: com justa causa ou sem justa causa. Conforme o tipo de demissão, os processos sofrerão algumas diferenciações. No caso de demissão com justa causa, o empregado terá direito a: pagamento de saldo de salário, férias vencidas e proporcionais de férias e 13º salário, não sendo necessário o cumprimento de aviso-prévio. Já para demissão sem justa causa, o colaborador precisará realizar exame demissional e terá direito a: aviso-prévio; 13º salário proporcional; férias vencidas e proporcionais; 1/3 sobre as férias vencidas e as proporcionais; comissões; descanso semanal remunerado (DSR); horas extras; prêmios e gratificações; adicional noturno; saldo de salário; indenização de 40% dos depósitos do FGTS; rescisão; e fornecimento das guias de seguro-desemprego e de indenizações que existam em convenções coletivas de trabalho.
Ainda, vale ressaltarmos que os processos de admissão e de demissão devem ser muito bem embasados na legislação trabalhista, visto que, caso o funcionário se sinta lesado/prejudicado nesses processos, poderá posteriormente entrar com um processo na justiça do trabalho contra o empregador, gerando um passivo trabalhista para as empresas.
A fim de eliminar a ocorrência de passivos trabalhistas nas empresas, as auditorias trabalhistas têm desempenhado um importante papel na análise dos controles existentes no departamento pessoal, tais como: controle de cálculo de salários; controle de horários; controle de férias etc. De acordo com Rezende e Silva (2016), são diversas as rotinas trabalhistas (contrato de trabalho, rotinas de admissão e demissão, marcação de ponto, jornada de trabalho, obrigações fiscais, cálculo de verbas trabalhistas etc.), e os empregadores devem estar atentos para não cometer irregularidades.
LIVRO
Rotinas trabalhistas, legislação e práticas na gestão de pessoas
Autoras: Mardele E. Teixeira Rezende e Marilene Luzia da Silva
Editora: Saraiva
Ano: 2016
Comentário: as páginas 52 a 76 do livro apresentam aspectos relevantes a respeito de contrato de trabalho, rotinas de admissão, marcação de ponto e jornada de trabalho. O assunto é interessante para aprofundar seu conhecimento a respeito das rotinas trabalhistas. Disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.
Aspectos Trabalhistas e Testes de Auditoria
Um dos objetivos da auditoria tributária consiste em identificar erros ou irregularidades nos controles de departamento pessoal, sendo assim, esse setor deve estar atento às principais alterações das legislações trabalhistas e verificar, por meio de testes de auditoria, se a empresa está atualizada com relação à nova legislação. De acordo com Busse e Manzoki (2014), a auditoria trabalhista deve realizar uma revisão crítica dos processos, analisando os relatórios, coletando, organizando e interpretando os dados relatados, com o objetivo de averiguar irregularidades e realizar orientações preventivas e corretivas.
Em relação a gerar informações preventivas, Scott, Clothier e William (1961) argumentam que a auditoria de pessoal deve servir como fundamento para se estipular as atividades de pessoal para o próximo período. Dessa forma, o empregador deixará de cometer erros consecutivos e poderá se prevenir contra possíveis passivos trabalhistas. Assim, a auditoria trabalhista deixa de ser apenas uma ferramenta para assegurar a eficiência e a eficácia dos processos e passa a ser uma ferramenta de reavaliação e desenvolvimento, cumprindo um papel estratégico nas organizações.
Na aplicação, ao realizar a auditoria, dependerá dos dados trabalhistas que o auditor deverá analisar para se estipular os testes que deverão ser empregados. Nesse contexto, Busse e Manzoki (2014) argumentam que, dependendo dos objetivos e dos critérios a se avaliar, o profissional de auditoria poderá se valer da ferramenta de avaliação por listagem ou estatística. A avaliação por listagem de verificação é um método no qual as políticas e as práticas de RH são analisadas por meio de uma lista de verificação das atividades desenvolvidas. Já na avaliação estatística, serão analisados fatores quantitativos de rotatividade de funcionários, percentuais de admissão e demissão, dentre outros.
Outro fator que pode ser atribuído à auditoria tributária é a análise das formas de contratação de mão de obra, verificando, por meio dos testes de auditoria, se a empresa está contratando seus recursos da forma mais econômica e sem riscos trabalhistas, pois as instituições podem se valer de mão de obra terceirizada ou própria, dependendo do que for mais lucrativo.Após realizar os testes de auditoria, confrontando os processos e as rotinas trabalhistas do departamento pessoal, a auditoria deverá realizar um relatório trabalhista com fatos, efeitos e recomendações, como os exemplos a seguir:
	Observação 01
	Fato: foi detectado, nos cálculos da folha de pagamento, que cinco funcionários ficaram dois meses consecutivos sem o recolhimento do FGTS, o que resulta em um montante de R$ 2.700,00.
Efeito: a falta de recolhimento destes impostos pode acarretar processos trabalhistas por parte dos funcionários, autos de infração em possíveis fiscalizações do Ministério do Trabalho, multas por atraso, irregularidades nos cadastros do empregador, etc.
Recomendação: realizar o pagamento dos R$ 2.700,00 de tributos com juros e multas.
	Observação 02
	Fato: foi detectada inconsistência no cálculo de DSR; a empresa deixou de pagar aos funcionários o DSR sobre comissões.
Efeito: a empresa deixou pagar R$ 33.000,00 em remuneração para os funcionários, a falta de pagamento dessas verbas pode acarretar processos trabalhistas por parte dos funcionários.
Recomendação : realizar o levantamento, a escrituração e o pagamento dos valores, no montante de R$ 33.000,00.
Quadro 2: Exemplo de observações no relatório fiscal de auditoria trabalhista
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Por fim, vale ressaltarmos que o sistema de auditoria não possui a função de agir alterando diretamente os processos, dessa forma, após a entrega do relatório final, encerra-se o trabalho dos auditores, e a administração deverá analisar a aplicabilidade das recomendações, caso existam.
LIVRO
Auditoria de recursos humanos
Autoras: Angela M. F. Busse e Simone L. Manzoki
Editora: Intersaberes
Ano: 2014
Entre as páginas 71 e 83, o livro apresenta o histórico da auditoria de recursos humanos, metodologias, conceitos e vantagens. A leitura é relevante para se obter um maior conhecimento da importância da auditoria trabalhista no contexto das instituições brasileiras. Disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.
Conclusão
Neste roteiro, retomamos o assunto “auditoria” e compreendemos um pouco mais sobre sua aplicação no contexto das instituições brasileiras. De forma geral, foi discutida a importância da auditoria como uma ferramenta que visa a garantir a eficiência e a eficácia dos processos internos das organizações. Nesse contexto, abordamos, especificamente, as auditorias tributária e trabalhista, que partem do mesmo objetivo, no entanto, com o intuito de garantir a eficiência de processos específicos das organizações.
A partir do conteúdo apresentado, podemos concluir que as auditorias tributárias e trabalhistas, em um mercado altamente competitivo, têm se tornado ferramentas estratégicas para a otimização de resultados, visto que possibilitam a identificação de possíveis erros, fraudes ou contingências nos processos internos que possam prejudicar os resultados ou inviabilizar a continuidade das organizações.
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