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1 Gabrielle Nunes 
ANATOMIA DO PESCOÇO 
INTRODUÇÃO 
O pescoço é a área de transição entre a base do crânio superiormente e as clavículas inferiormente. Une a cabeça ao 
tronco e aos membros, atuando como importante conduto entre eles, por onde passam diversas estruturas. Além disso, 
aqui estão localizados vários órgãos importantes com funções específicas: a laringe e as glândulas tireoide e 
paratireoides, por exemplo. 
 Passagem dos vasos responsáveis pelo fluxo sanguíneo arterial (a. carótidas) e venoso (v. jugular): ocupam uma 
posição anterolateral no pescoço; 
 Passagem e de nervos como o vago, acessório, raízes e troncos do plexo braquial; 
 Abriga traqueia, esôfago, glândula tireoíde e vértebras cervicais; 
LIMITES ANATÔMICOS DO PESCOÇO 
SUPERIOR “Linha imaginária” da margem inferior mandibular passando pelo processo mastoide, linha indo até 
a protuberância occipital externa; 
INFERIOR “Linha imaginária” da margem superior do manúbrio esternal, seguindo pela margem superior da 
clavícula até o acrômio, e daí, até a 7ª vértebra cervical (processo espinhoso) 
TETO Pele, tela subcutânea e músculo platisma 
ASSOALHO Músculos 
 
OSSOS DO PESCOÇO 
O esqueleto do pescoço é formado pelas vértebras cervicais, pelo osso hioide, pelo manúbrio do esterno e pelas 
clavículas. 
VÉRTEBRAS CERVICAIS 
A região cervical é composta por 7 vértebras, as quais exercem as seguintes funções: 
 Encerram a medula espinal e as meninges; 
 sustentam a cabeça, e as articulações intervertebrais (IV) 
 Proporcionam a flexibilidade necessária para permitir o posicionamento da cabeça. 
 
 
 
 
 
 
 
2 Gabrielle Nunes 
FÁSCIA DO PESCOÇO 
As estruturas no pescoço são circundadas por uma camada de tela subcutânea (hipoderme) e são divididas em 
compartimentos por camadas de fáscia cervical. 
TELA SUBCUTÂNEA E MÚSCULO PLATISMA 
TELA SUBCUTÂNEA: é uma camada de tecido conjuntivo adiposo situada entre a derme da pele e a lâmina superficial 
da fáscia cervical. Contém nervos cutâneos, vasos sanguíneos e linfáticos, linfonodos superficiais e quantidades variáveis 
de gordura. 
MÚSCULO PLATISMA: é uma lâmina larga e fina de músculo na tela subcutânea do pescoço que cobre a face 
anterolateral do pescoço. 
Origem e inserção do músculo: Suas fibras originam-se na fáscia muscular que cobre as partes superiores dos músculos 
deltoide e peitoral maior e seguem em sentido superomedial sobre a clavícula até a margem inferior da mandíbula. As 
margens anteriores dos dois músculos cruzam-se sobre o mento (queixo) e se fundem aos músculos da face. 
Inervação: Ramos cervicais do nervo facial, NC VII. 
 A veia jugular externa (VJE), que desce do ângulo da mandíbula até o meio da clavícula, e os principais nervos 
cutâneos do pescoço situam-se profundamente ao músculo platisma 
 
FÁSCIA CERVICAL 
A fáscia cervical é formada por três lâminas (bainhas) 
fasciais: superficial, pré-traqueal e pré-vertebral. Essas lâminas sustentam 
as vísceras cervicais (p. ex., glândula tireoide), os músculos, os vasos e os 
linfonodos profundos. A fáscia cervical também se condensa ao redor das 
artérias carótidas comuns, das veias jugulares internas (VJI) e dos nervos 
vagos para formar a BAINHA CARÓTICA. 
FUNÇÕES: 
1) Conter músculos e vísceras nos compartimentos com graus 
variáveis de rigidez; 
2) Possibilitar que as estruturas deslizem umas sobre as outras; por 
exemplo, permitir deglutir e virar a cabeça e o pescoço de forma simultânea 
 
3) Servir como conduto para a passagem de estruturas neurovasculares 
4) São úteis nos processos cirúrgicos pois delimitam áreas; 
 
 
3 Gabrielle Nunes 
 
LÂMINAS DA FÁSCIA CERVICAL 
LÂMINA SUPERFICIAL 
Circunda todo o pescoço profundamente à pele e à tela subcutânea. Nos “quatro ângulos” do pescoço, divide-se 
em partes superficial e profunda para envolver (revestir) os músculos trapézio e esternocleidomastóideo (ECM). 
 ECM e trapézio são inervados pelo nervo acessório (NC XI). Eles têm fixações praticamente contínuas à base 
do crânio superiormente e à espinha escapular, ao acrômio e à clavícula inferiormente; 
Envolve a glândula submandibular e divide-se para formar a cápsula fibrosa da glândula parótida; 
Forma o ligamento estilomandibular; é continuo com o periósteo das vértebras e o ligamento nucal; 
INSERÇÃO da LÂMINA: O local de inserção superior da lâmina superficial é o crânio, e o local de inserção inferior é o 
cíngulo do membro superior. 
LÂMINA PRÉ-TRAQUEAL DA FÁSCIA CERVICAL 
A fina lâmina pré-traqueal da fáscia cervical é limitada à parte anterior do pescoço. Estende-se inferiormente do 
hioide até o tórax, onde se funde ao pericárdio fibroso que reveste o coração. 
A lâmina pré-traqueal de fáscia inclui uma parte muscular fina, que reveste os músculos infra-hióideos, e uma parte 
visceral, que reveste a glândula tireoide, a traqueia e o esôfago e é contínua nas partes posterior e superior com a 
fáscia bucofaríngea da faringe. 
LÂMINA PRÉ-VERTEBRAL DA FÁSCIA CERVICAL 
A lâmina pré-vertebral da fáscia cervical forma uma bainha tubular para a coluna vertebral e os músculos associados 
a ela, como o longo do pescoço e o longo da cabeça anteriormente, os escalenos lateralmente, e os músculos 
profundos do pescoço posteriormente. 
Está fixada à base do crânio superiormente. Na parte inferior, funde-se à fáscia endotorácica na região periférica e 
ao ligamento longitudinal anterior na região central. 
BAINHA CARÓTICA 
É um revestimento fascial tubular que se estende da base do crânio até a raiz do pescoço. Essa bainha funde-se, na 
parte anterior, às lâminas superficial e pré-traqueal da fáscia e, na parte posterior, à lâmina pré-vertebral da fáscia. 
A bainha carótica contém as seguintes estruturas: 
 Artérias carótidas comum e interna 
 Veia jugular interna 
 Nervo vago (NC X) 
 Linfonodos cervicais profundos 
 Nervo do seio carótico 
 Fibras nervosas simpáticas (plexos periarteriais caróticos) 
 
 
4 Gabrielle Nunes 
ESTRUTURAS SUPERFICIAIS DO PESCOÇO | REGIÕES CERVICAIS 
O pescoço é dividido em regiões para possibilitar a comunicação exata acerca da localização das estruturas, lesões 
ou afecções. 
REGIÃO ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEA 
Ponto de referência: musculo esternocleitomastóideo (ECM). É um marco anatômico que divide o pescoço nas regiões 
cervicais anteriores e posteriores. 
 Características do ECM: largo e tem duas cabeças (o tendão arredondado da cabeça esternal fixa-se ao 
manúbrio, e a cabeça clavicular carnosa e espessa fixa-se à face superior do terço medial da clavícula). 
 Fossa supraclavicular menor: formada entre as cabeças do ECM; local de possível realização de um acesso 
central; TRÍGONO DE SEDILLOT. 
MÚSCULO ECM 
INSERÇÃO SUPERIOR Face lateral do processo mastoide do temporal e metade lateral da linha nucal superior 
INSERÇÃO INFERIOR Cabeça esternal: face anterior do manúbrio do esterno 
Cabeça clavicular: face superior do terço médio da clavícula 
INERVAÇÃO N. acessório (NC XI, motor); nervos C3 e C4 (dor e propriocepção) 
REGIÃO CERVICAL POSTERIOR 
LIMITES: anterior (margem anterior do músculo trapézio); A região suboccipital situa-se profundamente à parte superior 
dessa região. 
Músculo trapézio: grande, triangular e plano, recobrindo a face posterolateral do 
pescoço e do tórax. É um músculo superficial do dorso, musc. toracoapendicular 
e musc. cervical. 
• Fixa o cíngulo do MMSS ao crânio e a coluna vertebral e ajuda na sua suspensão 
 
OBS: Em uma paralisia do músculo trapézio há a queda do ombro, sendo sustentado apenas parcialmente pelo músculo 
levantador da escápula e pelas fáscias superiores do músculo serrátil. 
REGIÃO CERVICAL LATERAL 
LIMITES: Posterior (margem anterior do músculo trapézio); anterior (margem posterior do ECM); inferior (1/3 médio da 
clavícula); A região é coberta por pele e tela subcutânea contendo o músculo platisma. 
PAREDE LATERAL (ASSOALHO): esplênio da cabeça, levantador da escápula, escalenomédio e escaleno posterior + 
fáscia pré-vertebral. (prancha 32) 
O ventre inferior do músculo omo-hióideo delimita uma subdivisão da região lateral do pescoço: 
• Trígono occipital: Apresenta a artéria occipital em seu ápice e tem passagem do nervo acessório (NC XI). 
Limites: anterior (margem posterior do ECM), superior (margem posterior do ECM), posterior (margem anterior 
músculo trapézio), inferior (musculo omo-hioideo) 
MÚSCULO TRAPÉZIO 
INSERÇÃO SUPERIOR Terço medial da linha nucal superior, protuberância occipital 
externa, ligamento nucal, processos espinhosos das vértebras 
C VII a T XII, e processos espinhosos lombares e sacrais 
INSERÇÃO INFERIOR Terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula 
INERVAÇÃO N. acessório (NC XI, motor); nervos C3 e C4 (dor e 
propriocepção) 
 
5 Gabrielle Nunes 
• Trígono omoclavicular: Contém porções da artéria subclávia, parte da veia subclávia, artéria supraclavicular e 
linfonodos supraclaviculares; Limites: anterior (margem posterior do ECM), posterior (margem anterior do ventre 
inferior do musculo omo-hioideo), inferior (linha clavicular); 
ARTÉRIAS NA REGIÃO CERVICAL LATERAL 
INCLUEM: Ramos laterais do tronco tireocervical, a terceira parte da artéria subclávia e parte da artéria occipital. 
TRONCO TIREOCERVICAL: É um ramo da artéria subclávia, dá origem a uma 
artéria supraescapular e a uma artéria cervical transversa. (Prancha 33). 
• Artéria supraescapular: irriga sentido inferolateral através do musculo 
escaleno anterior e nervo frênico. Em seguida, atravessa a terceira parte da 
artéria subclávia e os fascículos do plexo braquial e passa osteriormente à 
clavícula para suprir músculos na face posterior da escápula. 
• Artéria cervical transversa (tronco cervicodorsal): se ramifica em ramo 
superficial (artéria cervical superficial) e ramo profundo (artéria dorsal da 
escápula). 
ARTÉRIA SUBCLÁVIA: Responsável pela irrigação do MMSS. A terceira parte 
começa cerca de um dedo transverso acima da clavícula, oposta à 
margem lateral do músculo escaleno anterior. Está oculta na parte inferior da região cervical lateral, posterossuperior à 
veia subclávia. A terceira parte da artéria é a parte mais longa e mais superficial. 
VEIAS NA REGIÃO CERVICAL LATERAL 
VEIA JUGULAR EXTERNA (EJV): Começa próximo ao ângulo da mandíbula pela união da divisão posterior da veia 
retromandibular com a veia auricular posterior. A VJE cruza o músculo ECM em direção oblíqua, profundamente ao 
músculo platisma, e entra na parte anteroinferior da região cervical lateral. A VJE desce até a parte inferior da região 
cervical lateral e termina na veia subclávia. Drena a maior parte do couro cabeludo e a região lateral da face. (Prancha 
32). 
VEIA SUBCLÁVIA: o principal canal venoso que drena o MMSS, curva-se através da parte inferior da região cervical 
lateral. Passa anteriormente ao músculo escaleno anterior e ao nervo frênico e une-se, na margem medial do músculo, 
com a VJI para formar a veia braquiocefálica, posteriormente à extremidade medial da clavícula. Imediatamente 
acima da clavícula, a VJE recebe as veias cervicodorsais, supraescapular e jugular anterior. 
 
NERVOS NA REGIÃO CERVICAL LATERAL 
NERVO ACESSÓRIO (NC XI): Passa profundamente ao músculo ECM, suprindo parte desse músculo. O nervo segue em 
sentido posteroinferior, dentro da ou profundamente à lâmina superficial da fáscia cervical, seguindo sobre o músculo 
levantador da escápula, do qual é separado pela lâmina pré-vertebral da fáscia. O NC XI então desaparece 
profundamente à margem anterior do músculo trapézio na junção de seus dois terços superiores com seu terço inferior. 
• Inervação MOTORA. 
 
6 Gabrielle Nunes 
RAÍZES DO PLEXO BRAQUIAL: As raízes do plexo braquial (ramos 
anteriores de C5–C8 e T1) aparecem entre os músculos escalenos 
anterior e médio. Os cinco ramos se unem para formar os três 
troncos do plexo braquial, que descem em sentido inferolateral 
através da região cervical lateral. 
• Inervação mista (sensitiva e motora); 
NERVO SUPRAESCAPULAR: Tem origem no plexo braquial, segue 
em sentido lateral através da região cervical lateral para suprir os 
músculos supraespinal e infraespinal na face posterior da 
escápula. Também envia ramos articulares para a articulação do 
ombro. 
 
 
PLEXO CERVICAL: Formado pelos ramos anteriores dos quatro nervos cervicais superiores (C1-C4), inerva alguns músculos 
do pescoço, o diafragma e áreas da pele na cabeça, pescoço e tórax. (Prancha 130). 
• Consiste em uma série irregular de alças nervosas (primárias) e nos ramos que se originam das alças . Cada 
ramo participante, com exceção do primeiro, divide-se em ramos ascendente e descendente que se unem aos 
ramos do nervo espinal adjacente para formar as alças. 
• Ramos musculares / motores (ou 
profundos): Nervo frênico (C3 a C5 ramos 
anteriores; m. diafragma – sensitivo e motor) + 
alça cervical; 
• Ramos cutâneos ou superficiais 
(sensitivos): 
- Nervo occipital menor: C2 
- Nervo auricular magno: C2 e C3 
- Nervo cervical transverso: C2 e C3 
- Nervos supraclaviculares: C3 e C4 
 
Localização do plexo: anteromedialmente aos 
músculos levantador da escápula e escaleno 
médio e profundamente ao músculo ECM. 
 
 
 
 
Os ramos cutâneos do plexo cervical emergem ao redor do meio da margem posterior do músculo ECM, muitas vezes 
denominado ponto nervoso do pescoço, e suprem a pele do pescoço, parte superolateral da parede torácica e o 
couro cabeludo entre a orelha e a protuberância occipital externa. 
NERVOS x FUNÇÕES 
NERVO OCCIPITAL MENOR (C2) inerva a pele da região posterior ao pavilhão da orelha; 
NERVO AURICULAR MAGNO (C2 e C3) seu ramo anterior inerva a pele da face sobre glândula parótida comunicando-
se com o nervo facial; o ramo posterior inerva a pele sobre o processo mastoideo 
e sobre o dorso do pavilhão da orelha; 
NERVO TRANSVERSO DO PESCOÇO (C2 e C3) seus ramos ascendentes sobem para a região submandibular formando um 
plexo com o ramo cervical do nervo facial abaixo do platisma; os ramos 
descendentes perfuram o platisma e são distribuídos ântero-lateralmente para 
a pele do pescoço, até a parte inferior do esterno. 
 
7 Gabrielle Nunes 
NERVOS SUPRACLAVICULARES (C3 e C4) emergem como um tronco comum sob a cobertura do músculo ECM, enviando 
pequenos ramos para a pele do pescoço que cruzam a clavícula e suprem a 
pele sobre o ombro. 
ALÇA CERVICAL (C1-C3) formada por fibras dos nervos espinais C1–C3, que se ramificam a partir da alça 
para suprir os músculos infra-hióideos, omo-hióideo, esternotireóideo e esterno-
hióideo 
NERVO FRÊNICO Os nervos frênicos contêm fibras nervosas motoras, sensitivas e simpáticas. Esses 
nervos proporcionam o único suprimento motor para o diafragma e o 
suprimento sensitivo de sua parte central. No tórax, cada nervo frênico supre a 
parte mediastinal da pleura parietal e o pericárdio 
 
LINFONODOS DA REGIÃO LATERAL 
A linfa dos tecidos superficiais na região cervical lateral entra nos linfonodos cervicais superficiais situados ao longo da 
VJE, superficialmente ao músculo ECM. Os vasos eferentes desses linfonodos drenam para os linfonodos cervicais 
profundos, que formam uma cadeia ao longo do trajeto da VJI revestida pela fáscia da bainha carótidea. 
 
REGIÃO CERVICAL ANTERIOR 
LIMITES: Posterior (margem anterior do músculo ECM); anterior (linha cervical média); inferior (1/3 anterior da clavícula) 
superior (linha da mandíbula); A região é coberta por pele e tela subcutânea contendo o músculo platisma 
TRÍGONOS DA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR 
TRÍGONO SUBMENTUAL 
Limites: anterior (linha cervical média); inferior (osso hioide), posterior (margem anterior do ventre anterior do músculo 
digástrico); assoalho (músculo milo-hioide) 
Conteúdo: Contém vários pequenos linfonodos submentuais e pequenas veias que se unem para formar a veia jugular 
anterior 
TRÍGONO SUBMANDIBULAR 
Limites: anterior (margemposterior do ventre anterior do digástrico); posterior (margem anterior do ventre posterior 
do músculo digástrico); superior (linha da mandíbula); assoalho (músculos milo-hióideo e hioglosso e pelo músculo 
constritor médio da faringe). 
Conteúdo: Glândula submandibular; linfonodos submandibulares; nervo hipoglosso (responsável pela inervação 
motora dos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua); partes da artéria e veia faciais e a artéria submentual (um 
ramo da artéria facial); 
TRÍGONO CAROTÍDEO 
Limites: anterior (margem posterior do ventre anterior do músculo omo-hioideo), superior (margem posterior do ventre 
posterior do músculo digástrico), inferior (margem anterior do ECM). 
Conteúdo: Artéria carótida comum; Seio carótido-barorreceptor/pressorreceptor (controla PA); glomo carótico – 
quimiorreceptor (monitora os níveis de oxigênio sérico, controla FR, FC e PA) 
• Bainha carotídea: A alça cervical geralmente está situada sobre a face anterolateral da bainha (ou inserida 
nela). Muitos linfonodos cervicais profundos situam-se ao longo da bainha carótica e da VJI. 
 
TRÍGONO MUSCULAR 
Limites: anterior (linha cervical média); superior (osso hioide); posterior (margem anterior do ventre superior do omo-
hioide); inferior (margem anterior do ECM); 
Conteúdo: contém os músculos infra-hióideos e as vísceras (p. ex., as glândulas tireoide e paratireoides); 
ARTÉRIAS NA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR 
Contém o sistema carotídeo de artérias, formado pela artéria carótida comum e seus ramos terminais, as artérias 
carótidas interna e externa. Também contém a VJI e suas tributárias e as veias jugulares anteriores 
 
8 Gabrielle Nunes 
• No nível da margem superior da cartilagem tireóidea, a artéria carótida comum 
divide-se nas artérias carótidas interna e externa. A artéria carótida interna não 
emite ramos no pescoço; a artéria carótida externa emite vários. 
ORIGEM: A artéria carótida comum direita tem origem no tronco braquiocefálico; a 
artéria carótida comum esquerda tem origem direta do arco aórtico. 
As artérias carótidas internas são continuações diretas das artérias carótidas comuns 
superiores à origem da artéria carótida externa, no nível da margem superior da 
cartilagem tireóidea. A parte proximal de cada artéria carótida interna é o local do 
seio carótico. 
 
Artéria carótidas externas: suprem a maioria das estruturas externas ao crânio; a órbita e a parte da fronte e do couro 
cabeludo supridas pela artéria supraorbital são as principais exceções. 
• Ramos profundos: (p. ex., via artéria meníngea média). 
• Ramos terminais: Cada artéria segue em sentido posterossuperior até a região entre o colo da mandíbula e o 
lóbulo da orelha, onde está inserida na glândula parótida e termina dividindo-se em dois ramos, a ARTÉRIA 
MAXILAR e a ARTÉRIA TEMPORAL SUPERFICIAL. 
• Outros ramos: a. faríngea ascendente, a. tireóidea superior (a. laríngea superior), a. lingual, a. facial, a. auricular 
posterior, a. occipital (prancha 34); 
RECURSO PARA MEMORIZAR OS SEIS RAMOS DA ARTÉRIA CARÓTIDA:1, 2 e 3 – um ramo medial (artéria faríngea 
ascendente), dois ramos posteriores (artérias occipital e auricular posterior) e três ramos anteriores (artérias tireóideas 
superior, lingual e facial). 
VEIAS NA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR 
Possui uma grande quantidade de veias tributárias da VJI. As tributárias da VJI são o seio petroso inferior e as veias facial 
e lingual (muitas vezes por intermédio de um tronco comum), além das veias faríngea e tireóideas superior e média. A 
veia occipital geralmente drena para o plexo venoso suboccipital, drenado pela veia cervical profunda e a veia 
vertebral, mas pode drenar para a VJI. 
A VJI drena sangue do encéfalo, da região anterior da face, das vísceras cervicais e dos músculos profundos do 
pescoço. Origina-se no forame jugular na fossa posterior do crânio como a continuação direta do seio sigmóideo. 
A VJI deixa a região cervical anterior passando 
profundamente ao músculo ECM. A extremidade 
inferior da veia segue profundamente ao espaço entre 
as cabeças esternal e clavicular desse músculo. 
Posteriormente à extremidade esternal da clavícula, a 
VJI une-se à veia subclávia para formar a veia 
braquiocefálica. 
 Bulbo inferior da VJI: É a extremidade inferior 
da VJI. Este bulbo tem um par de válvulas que permitem 
o fluxo sanguíneo em direção ao coração e impedem 
o refluxo para a veia, como poderia ocorrer no caso de 
uma inversão (p. ex., quando a pessoa fica de cabeça 
para baixo ou há aumento da pressão intratorácica). 
 
 
NERVOS NA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR 
NERVOS x FUNÇÕES 
NERVO HIPOGLOSSO (NCXII) é o nervo motor da língua, entra no trígono submandibular profundamente ao 
ventre posterior do músculo digástrico para suprir os músculos intrínsecos e 
quatro dos cinco músculos extrínsecos da língua; 
 
9 Gabrielle Nunes 
O nervo passa entre a artéria carótida externa e a veia jugular e dá origem à 
raiz superior da alça cervical e, depois, a um ramo para o músculo gênio-hióideo 
RAMOS DOS NERVOS GLOSSOFARÍNGEOS 
(NC IX) E VAGO (X) 
Nos trígonos submandibular e carótico. O NC IX está relacionado principalmente 
com a língua e com a faringe. No pescoço, o NC X dá origem aos ramos 
faríngeo, laríngeo e cardíaco. 
NERVO TRANSVERSO DO PESCOÇO (C2 e C3) supre a pele que cobre a região cervical anterior. 
 
 
ILUSTRAÇÃO 
 
 
10 Gabrielle Nunes

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