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Figura 8.12 Veias superficiais do pescoço. As veias temporais superficiais e maxilares unem-se, formando a veia
retromandibular, cuja divisão posterior une-se à veia auricular posterior para formar a VJE. A veia facial recebe a divisão anterior
da veia retromandibular antes de drenar para a veia jugular interna, profundamente ao ECM. As veias jugulares anteriores podem
ocupar posição superficial ou profunda em relação à lâmina superficial da fáscia cervical.
Os ramos anteriores de C1 a C4 formam as raízes do plexo cervical (Figura 8.13). O plexo cervical consiste em uma
série irregular de alças nervosas (primárias) e nos ramos que se originam das alças. Cada ramo participante, com exceção do
primeiro, divide-se em ramos ascendente e descendente que se unem aos ramos do nervo espinal adjacente para formar as
alças. O plexo cervical situa-se anteromedialmente aos músculos levantador da escápula e escaleno médio e profundamente ao
músculo ECM. Os ramos superficiais do plexo que inicialmente seguem em sentido posterior são ramos cutâneos (sensitivos)
(Figura 8.13A, C e D). Os ramos profundos que seguem em sentido anteromedial são ramos motores, inclusive as raízes do
nervo frênico (para o diafragma) e a alça cervical (Figura 8.13A e B).
Figura 8.13 Plexo cervical de nervos. A–C. O plexo consiste em alças de nervos formadas entre os ramos anteriores
adjacentes dos quatro primeiros nervos cervicais e os ramos comunicantes cinzentos receptores do gânglio simpático cervical
superior (não mostrado) (Figura 8.25A). Os nervos motores (B) e sensitivos (C) originam-se das alças do plexo. A alça cervical (A,
B) é uma alça de segundo nível, cujo ramo superior origina-se da alça entre as vértebras C1 e C2, mas segue inicialmente com o
nervo hipoglosso (NC XII), que não faz parte do plexo cervical. D. Áreas de pele supridas pelos nervos sensitivos (cutâneos) do
plexo cervical (derivado de ramos anteriores) e pelos ramos posteriores dos nervos espinais cervicais.
A raiz superior da alça cervical, que conduz fibras dos nervos espinais C1 e C2, une-se momentaneamente e depois se
separa do nervo hipoglosso (NC XII) enquanto atravessa a região cervical lateral (Figura 8.13). A raiz inferior da alça
cervical origina-se de uma alça entre os nervos espinais C2 e C3. As raízes superior e inferior unem-se, formando uma alça
secundária, a alça cervical, formada por fibras dos nervos espinais C1–C3, que se ramificam a partir da alça para suprir os
músculos infra-hióideos, omo-hióideo, esternotireóideo e esterno-hióideo (Figuras 8.13, 8.14 e 8.15). O quarto músculo
infra-hióideo, o tíreo-hióideo, recebe fibras de C1, que descem separadas do nervo hipoglosso, distalmente à raiz superior da
alça cervical (nervo para o músculo tíreo-hióideo) (Figuras 8.13A e B e 8.14B).
Figura 8.14 Dissecções das regiões cervical anterior e supra-hióidea. A. Esta dissecção superficial do pescoço exibe a
glândula e os linfonodos submandibulares. B. Nesta dissecção da região supra-hióidea, foram removidas a metade direita da
mandíbula e a parte superior do músculo milo-hióideo. A face seccionada do músculo milo-hióideo torna-se cada vez mais fina em
sentido anterior.
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Figura 8.15 Dissecção profunda da região cervical anterior. A veia facial comum e suas tributárias foram removidas,
revelando artérias e nervos, inclusive a alça cervical e seus ramos para os músculos infra-hióideos. Nesta pessoa, as artérias facial
e lingual originam-se de um tronco comum que passa profundamente aos músculos estilo-hióideo e digástrico e entra no trígono
submandibular.
Os ramos cutâneos do plexo cervical emergem ao redor do meio da margem posterior do músculo ECM, muitas vezes
denominado ponto nervoso do pescoço (Figura 8.8), e suprem a pele do pescoço, parte superolateral da parede torácica e o
couro cabeludo entre a orelha e a protuberância occipital externa (Figura 8.13A, C e D). Perto de sua origem, as raízes do
plexo cervical recebem ramos comunicantes cinzentos, a maioria dos quais desce do grande gânglio cervical superior na
parte superior do pescoço.
Os ramos do plexo cervical que se originam da alça nervosa entre os ramos anteriores de C2 e C3 são:
Nervo occipital menor (C2): supre a pele do pescoço e o couro cabeludo posterossuperior à orelha
Nervo auricular magno (C2 e C3): ascende verticalmente através do ECM oblíquo até o polo inferior da glândula
parótida, onde se divide para suprir a pele sobrejacente – e a bainha que circunda a glândula –, o processo mastoide, as
duas faces da orelha e uma área de pele que se estende do ângulo da mandíbula até o processo mastoide
Nervo cervical transverso (C2 e C3): supre a pele que cobre a região cervical anterior. Curva-se ao redor do meio da
margem posterior do músculo ECM inferiormente ao nervo auricular magno e segue em sentido anterior e horizontal
através dele profundamente à VJE e ao músculo platisma, dividindo-se em ramos superior e inferior. Os ramos do plexo
cervical que se originam da alça nervosa formada entre os ramos anteriores de C3–C4 são:
Nervos supraclaviculares (C3 e C4): emergem como um tronco comum sob a cobertura do músculo ECM, enviando
pequenos ramos para a pele do pescoço que cruzam a clavícula e suprem a pele sobre o ombro.
Além da alça cervical e dos nervos frênicos que se originam das alças do plexo, ramos motores profundos do plexo
cervical incluem ramos que se originam das raízes que suprem os músculos romboides (nervo escapular dorsal; C4 e C5),
serrátil anterior (nervo torácico longo; C5–C7) e músculos pré-vertebrais próximos.
Os nervos frênicos originam-se principalmente do nervo C4, mas recebem contribuições dos nervos C3 e C5 (Figuras
8.10 e 8.13A). Os nervos frênicos contêm fibras nervosas motoras, sensitivas e simpáticas. Esses nervos proporcionam o
único suprimento motor para o diafragma e o suprimento sensitivo de sua parte central. No tórax, cada nervo frênico supre a
parte mediastinal da pleura parietal e o pericárdio (ver Capítulo 1). Recebendo fibras comunicantes variáveis no pescoço
provenientes dos gânglios simpáticos cervicais ou de seus ramos, cada nervo frênico forma-se na parte superior da margem
lateral do músculo escaleno anterior no nível da margem superior da cartilagem tireóidea. O nervo frênico desce em sentido
oblíquo com a VJI através do músculo escaleno anterior, profundamente à lâmina pré-vertebral da fáscia cervical e às artérias
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cervical transversa e supraescapular.
No lado esquerdo, o nervo frênico cruza anteriormente à primeira parte da artéria subclávia; no lado direito, situa-se sobre
o músculo escaleno anterior e cruza anteriormente à segunda parte da artéria subclávia. Nos dois lados, o nervo frênico segue
posteriormente à veia subclávia e anteriormente à artéria torácica interna quando entra no tórax.
A contribuição do nervo C5 para o nervo frênico pode ser derivada de um nervo frênico acessório (Figura 8.10). Muitas
vezes, é um ramo do nervo para o músculo subclávio. Se presente, o nervo frênico acessório situa-se lateralmente ao nervo
principal e desce posteriormente e, às vezes, anteriormente à veia subclávia. O nervo frênico acessório une-se ao nervo
frênico na raiz do pescoço ou no tórax.
LINFONODOS NA REGIÃO CERVICAL LATERAL
A linfa dos tecidos superficiais na região cervical lateral entra nos linfonodos cervicais superficiais situados ao longo da VJE,
superficialmente ao músculo ECM. Os vasos eferentes desses linfonodos drenam para os linfonodos cervicais profundos,
que formam uma cadeia ao longo do trajeto da VJI revestida pela fáscia da bainha carótica (Figuras 8.4B e 8.14A).
Região cervical anterior
A região cervical anterior (trígono cervical anterior) (Quadro 8.1) tem:
Um limite anterior formado pela linha mediana do pescoço
Um limite posterior formado pela margem anterior do músculo ECM
Um limite superior formado pela margem inferior da mandíbula
Um ápice localizado na incisura jugular no manúbrio
Um teto formado por tela subcutânea que contém o músculo platisma
Um assoalho formado pelafaringe, laringe e glândula tireoide.
Para permitir a localização mais precisa das estruturas, a região cervical anterior é subdividida em quatro trígonos menores
pelos músculos digástrico e omo-hióideo: o trígono submentual ímpar e três pares de trígonos pequenos – submandibular,
carótico e muscular.
O trígono submentual, situado inferiormente ao mento, é uma área supra-hióidea, que tem como limite inferior o corpo
do hioide e como limite lateral os ventres anteriores direito e esquerdo dos músculos digástricos. O assoalho do trígono
submentual é formado pelos dois músculos milo-hióideos, que se encontram em uma rafe fibrosa mediana (Figura 8.14B). O
ápice do trígono submentual está na sínfise da mandíbula, o local de união das metades da mandíbula durante o primeiro ano
de vida. A base do trígono submentual é formada pelo hioide (Figura 8.16). Esse trígono contém vários pequenos linfonodos
submentuais e pequenas veias que se unem para formar a veia jugular anterior (Figura 8.15).
O trígono submandibular é uma área glandular entre a margem inferior da mandíbula e os ventres anterior e posterior do
músculo digástrico (Figura 8.14A). O assoalho do trígono submandibular é formado pelos músculos milo-hióideo e hioglosso e
pelo músculo constritor médio da faringe. A glândula submandibular quase preenche todo esse trígono (Figura 8.12B). (Em
face de sua associação funcional à boca e também de sua associação anatômica ao assoalho da boca, a glândula é analisada no
Capítulo 7.)
Os linfonodos submandibulares situam-se de cada lado da glândula submandibular e ao longo da margem inferior da
mandíbula (Figura 8.14A). O nervo hipoglosso (NC XII) é responsável pela inervação motora dos músculos intrínsecos e
extrínsecos da língua. Segue até o trígono submandibular, assim como o nervo para o músculo milo-hióideo (um ramo do
NC V3, que também supre o ventre anterior do músculo digástrico), partes da artéria e veia faciais e a artéria submentual
(um ramo da artéria facial) (Figuras 8.14 e 8.15).
O trígono carótico é uma área vascular limitada pelo ventre superior do músculo omo-hióideo, o ventre posterior do
músculo digástrico e a margem anterior do músculo ECM (Figuras 8.6, 8.14A e 8.15). Esse trígono é importante porque a
artéria carótida comum ascende até seu interior. Seu pulso pode ser auscultado ou palpado comprimindo-o levemente contra
os processos transversos das vértebras cervicais. No nível da margem superior da cartilagem tireóidea, a artéria carótida
comum divide-se nas artérias carótidas interna e externa (Figuras 8.15, 8.17 e 8.19). Localizados no trígono carótico estão:
Seio carótico: uma dilatação da parte proximal da artéria carótida interna (Figura 8.17), que pode incluir a artéria carótida
comum. Inervado principalmente pelo nervo glossofaríngeo (NC IX) através do nervo do seio carótico, e também pelo
nervo vago (NC X), ele é um barorreceptor (pressorreceptor) que reage a alterações da pressão arterial
Glomo carótico: uma pequena massa de tecido ovoide marrom-avermelhada em vida, situada na face medial (profunda)

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