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AINEs: Antiinflamatórios Não Esteroidais

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FARMACOLOGIA – 16/04/2021 
AINEs 
(antiinflamatórios não esteroidais) 
 
 Os antiinflamatórios são divididos em dois grandes 
grupos: 
1. AINEs: antiinflamatórios não esteroidais 
2. AIEs: antiinflamatórios esteroidais 
 Esses dois grupos de medicamento vão combater sinais 
e sintomas da inflamação 
o Sendo que fazem isso por mecanismos de 
ação diferentes e apresentam efeitos 
colaterais distintos 
 Além de ser um medicamento para o controle da 
inflamação, os AINEs vão, de uma forma geral: 
1. Possuir ação de analgésicos e antipirético 
(para febre) 
2. Possuir ação de anticoagulante plaquetário 
o Quando se fala da clínica, um ou outro 
medicamento da classe vai atuar de uma 
forma melhor 
 
 Os AIEs, além da inflamação, são utilizados em 
processos alérgicos e na imunossupressão 
 Nem todo medicamento que se usa para o controle da 
dor é um AINE ou um corticoide (AIE), também se tem 
os relaxantes musculares e os opióides 
o E nem todo medicamento, que esteja incluído 
no grupo dos AINEs, tem todas as ações 
citadas 
SINAIS DA INFLAMAÇÃO 
1. Dor: sensação desagradável e subjetiva, promovida por 
danos teciduais 
 Dor central 
 Dor inflamatória ou periférica 
 Por ser uma questão subjetiva, muitas vezes 
está relacionada com a questão emocional 
(vai ser controlado também por essa classe 
medicamentosa)  dor emocional está 
envolvida no processo de cura do paciente 
2. Edema: inchaço promovido pelo acúmulo de líquido no 
local da inflamação 
3. Rubor: vermelhidão 
 Acontece devido uma vasodilatação 
promovida pela quimiotaxia das células 
inflamatórias 
 Vai causar esse rubor quando as células 
inflamatórias estão chegando no local de 
inflamação 
4. Calor: induzido pelo aumento da atividade celular e 
elevação na temperatura 
o Elevação na temperatura permite o combate 
ao agente externo 
5. Perda da função: quando a inflamação é persistente, 
as células ou órgãos acometidos podem perder algum 
tipo de função 
o Pode ser uma perda total ou parcial 
 
 Processo natural, fisiológico, que acontece no corpo 
para combater um agente exógeno ou, ainda, 
substâncias endógenas que não estão sendo mais 
reconhecidas 
 AINEs não combatem a causa da inflamação 
o Controlam os sinais da inflamação para que, 
somente depois, busque-se o motivo dessa 
inflamação para não evoluir para um quadro 
crônico 
 Um dos perigos de se usar o AINE é o mascaramento da 
doença 
o Por exemplo: “estou com dor de cabeça, vou 
tomar um analgésico”  quando o tempo de 
meia vida do remédio acaba, a dor de cabeça 
volta 
o É preciso saber o que está causando a dor de 
cabeça e a febre, por exemplo 
o Perigo se torna ainda maior quando se faz uso 
desses medicamentos sem receita, sem 
 Alguns medicamentos não são eficazes para o 
controle da inflamação mas, para o controle da febre, 
eles são bons! 
 Outros são ótimos como antitérmicos mas falham na 
função analgésica ou antiinflamatória 
 Existe um ponto em comum que classifica esses 
medicamentos como AINEs: mecanismo de ação 
 São medicamentos que inibem COX (COX 1, COX 2 e até 
COX 3) 
 
 
indicação médica  são medicamentos 
livres de receita 
 Os sinais da inflamação são produzidos por ação dos 
prostanoides 
o São produzidos a partir da ação de duas 
enzimas: fosfolipase A2 e ciclooxigenase 
(COX) 
o Os fosfolipídios de membrana vão sofrer ação 
da enzima fosfolipase A2, originando como 
substrato o ácido araquidônico 
o Ácido araquidônico vai ser substrato para a 
ação da COX (1 e 2) e da lipoxigenase (LOX) 
 Por ação da COX, vai haver liberação 
de prostaglandina e tromboxano: 
substâncias que induzem os sinais 
clínicos da inflamação no organismo 
 Prostaglandina tem o tempo de meia 
vida curta e, quando comparado 
com o tromboxano, não possui 
nenhum mecanismo de ação em 
comum, cada um vai agir no seu 
receptor específico  única coisa 
em comum é a origem 
 Vão afetar quase todas as 
atividades do organismo, incluindo: 
fluxo sanguíneo, fluxo sanguíneo 
renal, agregação plaquetária e 
contração de músculo liso  
confere os principais efeitos 
adversos dessa classe de 
medicamentos 
 Tromboxano está envolvido com 
aumento de sangramento e na 
resposta vascular  agregação 
plaquetária 
 Lipoxigenase vai estar relacionada 
com a produção de lipoxinas e 
leucotrienos  grandes ações no 
sistema respiratório, devido a ação 
da lipoxigenase 
o Ácido araquidônico vai estar envolvido na 
ação do citocromo P450, formando radicais 
livres 
 
 
 Ações fisiológicas das prostaglandinas e tromboxanos: 
o Sistema vascular: 
 PGE2 e PGI2: vasodilatadores 
potentes na maioria do leito 
vascular 
 PGI2: 5x mais potente que a PGE2 
 TXA2: vasoconstritor 
o Outros músculos lisos: 
 PGs: relaxam o músculo brônquico e 
traqueal 
 TXA2: broncoconstrição e contração 
gastrointestinal 
o Secreção ácida: 
 Citoproteção gástrica (PGE2 e PGI2) 
 PGE2 e PGI2: inibem HCl e pepsina 
o Rins: 
 PGE e PGI2: aumentam o fluxo 
sanguíneo renal e diurese sem 
alterar a taxa de filtração 
glomerular 
 TXA2: diminui o fluxo sanguíneo 
renal e taxa de filtração glomerular 
o PGF2α: induz o parto 
 
 Os AINEs têm em comum a inibição da COX, logo, há 
inibição das prostaglandinas 
o Através das ações fisiológicas citadas acima, 
tem-se uma noção de quais os efeitos que a 
inibição de COX pode induzir no organismo 
 
ISOFORMA DA COX 
 São duas isoformas ou, possivelmente, três 
o Alguns livros antigos colocam como uma COX 
3 
o Os livros mais atuais colocam a COX 3 como 
uma isoforma do COX 1, presente no sistema 
nervoso central 
 COX 1 e COX 2 vão agir no ácido araquidônico e 
produzem prostaglandinas que estão envolvidas com 
ações diferentes no organismo 
 Prostaglandina E2: envolvida na diminuição da resposta do 
intestino grosso aos carcinógenos, diminuição da ovulação 
e fecundidade, hipertensão arterial sensível ao sal, 
diminuição da inflamação cutânea aguda e aumento da 
resposta inflamatória intestinal 
 Prostaglandina G2: envolvida com a asma alérgica e 
também com inflamação das vias respiratórias 
 Prostaglandina F2: envolvida com a contração da 
musculatura uterina e, quando se usa um AINE no parto, 
prolonga-se o tempo dele 
 
o COX 1: envolvida com efeitos homeostáticos, 
proteção gástrica, homeostasia renal e 
função plaquetária 
o COX 2: envolvida com efeitos inflamatórios, 
como inflamação, dor e febre 
 Além de serem classificadas quanto ao tipo de ação que 
vão induzir no organismo, são classificadas quanto a 
sua presença no organismo 
o COX 1: é essencialmente constitutiva, ou seja, 
já existe no organismo 
 Presente na maioria das células e 
tecido 
 Produção de suas prostaglandinas 
está envolvida com a manutenção de 
funções fisiológicas: proteção 
gástrica, função plaquetária e 
homeostasia renal 
o COX 2; é induzida, ou seja, vai ser induzida 
quando o tecido for inflamado 
 Quando existe uma inflamação, uma 
lesão tecidual 
 Produz também prostaglandinas, 
mas elas estão envolvidas com os 
sinais da inflamação: inflamação, 
dor e febre 
 Se o paciente está sentindo dor e 
febre, se ele está com alguma 
inflamação no corpo, será 
administrado um medicamento que 
iniba esses fatores 
 AINEs são medicamentos para tratar sinais e sintomas 
da inflamação: dor e febre, acompanhados da 
inflamação 
o São ácidos orgânicos fracos, logo, sua 
estrutura química é variada  estão 
envolvidos no mesmo grupo por inibirem COX 
o Possuem várias finalidades terapêuticas por 
servirem como um anti-agregante 
plaquetário  ação mediada pelo 
tromboxano A2, um potente agente para a 
agregação plaquetária, sendo produzido pela 
ação da COX 1 
o Alguns AINEs também são utilizados no 
tratamento de câncer no colo retal, por 
reduzir os agentes que podemestar causando 
a doença 
o Entram como complementares na 
radioterapia e quimioterapia para reduzir a 
inflamação  não são todos os pacientes 
que possuem um efeito positivo com essa 
ação 
 
ESTRUTURA QUÍMICA 
 Observa-se que são estruturas químicas bem 
diferentes 
 
 
 Esses medicamentos (da imagem acima) possuem 
ampla utilização 
o Utilizados em condições agudas (dor de 
cabeça) e crônicas (tendinite, bursite) 
 A maioria deles não precisa de prescrição 
o Exceção está no grupo dos coxibes: só são 
vendidos com prescrição, são utilizados para 
dores fortes, possuindo efeitos adversos 
mais significativos (principalmente no 
sistema cardiovascular)  celecoxibe é o 
principal medicamento da classe 
 São medicamentos que possuem 
afinidade por COX 2 
 
Quando se toma um AINE, inibindo COX 1, a ação de agregação plaquetária 
deixa de existir 
 Por isso que ele possui uma ação anti-agregante plaquetário 
 Essa ação pode ser positiva ou não (efeito adverso) 
 Como as plaquetas não possuem núcleos, elas são incapazes 
de sintetizar mais enzimas durante sua vida útil  principal 
medicamento envolvido com essa ação é o AAS 
 
Uma vez que o paciente apresente alergia a algum tipo de AINE, 
nenhum medicamento da classe poderá ser usado 
 Mesmo sendo estruturas químicas diferente, existe o 
fator da reação cruzada por causa do mecanismo de 
ação 
 Quando o paciente toma uma dipirona, por exemplo, ela 
inibe a COX e o paciente teve uma alergia a dipirona  
quando for tomar um ibuprofeno, ele vai inibir a COX 
também, logo, o organismo vai pensar que, por estar 
fazendo o mesmo efeito, é o mesmo medicamento  
também desenvolve alergia ao ibuprofeno 
 Em alguns casos, o paciente consegue fazer uso do 
paracetamol  não é considerado por muitos como um 
AINE 
 
 São pequenos compostos e estão disponíveis em várias 
formulações: 
a. Comprimido 
b. Cápsula 
c. Xarope 
d. Dissolução 
e. Gel 
f. Aerossol 
g. Injetáveis 
 A escolha da formulação vai ser baseada na clínica do 
paciente e, também, nas principais indicações 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
 Inibição periférica e central da atividade da enzima 
coox e subsequente diminuição da biossíntese, bem 
como liberação dos mediadores da inflamação, dor e 
febre (prostaglandinas) 
o Inibição de COX  sem liberação de 
prostaglandinas  não há febre, dor e 
inflamação 
o Mecanismo principal, presente em TODOS os 
AINEs 
 Mecanismo de ação da dipirona: ela é analgésica 
o Isso não é mecanismo de ação, é o EFEITO dela 
o Tem como efeito a analgesia e, o mecanismo 
de ação, é a inibição da COX 
o Tem efeito antitérmico e antiinflamatório 
também 
 
 COMO INIBEM A COX? 
1. Penetram no canal hidrofóbico formando 
pontes de hidrogênio com resíduo de arginina 
na posição 120 
 Pontes de hidrogênio são fáceis de 
serem desfeitas 
 Ligam-se e desligam-se da cox 
muito facilmente 
2. Aspirina acetila uma serina na posição 530 
 Há bloqueio de receptores de 
mediadores 
 Ação irreversível 
 É a exceção 
 Aspirina tem ação mais forte, 
principalmente quando se fala de 
uma agregação plaquetária  
como a plaqueta não consegue 
sintetizar outra enzima, ela perde a 
agregação plaquetária, devido a 
uma ligação covalente 
 
 Alguns AINEs, não só a aspirina, possuem a ação de 
bloquear os receptores que estejam envolvidos com a 
dor 
 Receptores como o óxido nítrico, bradicilina e 
substância P 
 Apresentam uma ação maior, analgésica 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS AINES 
1. Ácido carboxílico: aspirina, diflunisal, salsalatos e 
trissalicilato de magnésio 
2. Ácido propiônico: ibuprofeno, naproxeno, 
fenoprofeno, cetoprofeno, flurbiprofeno e 
oxapraxina 
3. Fenamatos: ácido mefenâmico (constante = mais 
antigo) 
4. Ácido acético: indometacina e diclofenaco 
5. Ácido eólico: piroxicam, tenoxicam e fenilbutazona 
 
 Antes de se descobrir a COX 1 e a COX 2, os AINEs eram 
classificados de acordo com os ácidos que eles davam 
origem 
 Depois que se descobriu que existem duas formas de 
COX, eles foram reclassificados de acordo com a sua 
seletibilidade para a COX: 
 
 
 
 Quando se aumenta a dosagem do AAS, ele deixa de ser 
seletivo e passa a inibir COX 1 e COX 2 
 O que seria melhor para a ação farmacológica dos 
AINEs: eles inibirem COX 1 ou COX 2? 
o Inibirem COX 2, estão envolvidos com 
inflamações 
o Se só inibir COX 2, não se tem efeitos 
adversos 
o Principal efeito adverso, principalmente de 
quem usa um antiinflamatório por muito 
tempo, é a úlcera gástrica  se inibir COX 1, 
deixa-se de produzir prostaglandinas e a 
proteção gástrica vai ter dificuldades 
o Prostaglandina no TGI: aumenta a quantidade 
de muco, renova as células do tecido gástrico, 
aumenta o fluxo sanguíneo e inibe a secreção 
do ácido clorídrico  PROTEGE O ESTÔMAGO 
 
 
 Medicamentos altamente seletivos a COX 2: são 
inibidores de COX 2 mas que inibem totalmente COX 1 
o Controlam a inflamação sem apresentar 
efeitos adversos 
o Apresentam outros efeitos adversos, 
principalmente cardiovasculares  COX 
dessa região vai produzir prostaglandinas 
vasodilatadoras, melhorando o fluxo renal; 
quando há a inibição da COX, deixa-se de 
produzir isso, fazendo uma vasoconstrição 
muito grande no ducto renal, causando 
hipertensão  aumenta pressão arterial, 
diminui filtração glomerular e redução do 
fluxo sanguíneo 
o Posologia curta: 3-5 dias, não podendo 
ultrapassar 
o Só são vendidos com apresentação de receita 
 Não se tem um AINE excelente, ou seja, vai prevenir a 
inflamação sem trazer efeitos adversos. Tem-se 
aqueles que são mais bem toleráveis 
 
ESTRUTURA DA COX 
 Medicamento penetra na COX e seu sítio de ligação é lá 
dentro, ou seja, o medicamento entra e inibe, fazendo 
uma ligação com uma ponte de hidrogênio (na bolinha 
vermelha da imagem)  isso na COX 1 
o Estrutura vermelha é o sítio de ligação 
o O mesmo medicamento vai entrar na COX 2 e 
vai fazer a mesma ligação 
o Medicamento tanto vai inibir COX 1 quanto COX 
2 
 Quando se tem um medicamento que é seletivo COX 2, 
mas que não tem ação em COX 1, vai ser preciso criar 
um impedimento histérico no medicamento 
o A porção lateral da COX 2 é maior, por isso 
tem que fazer um ferimento 
o Esse impedimento no medicamento faz com 
que ele não entre em COX 1, mas entre em COX 
2 
o Coloca-se um radical a mais, contendo 
enxofre, nesse medicamento  vai fazer 
com que o medicamento não entre em COX 1, 
o medicamento até entra, mas não consegue 
chegar até o sítio de ligação 
o COX 2 tem um “bolsão” lateral que vai 
acomodar a sufidrila, o restante do 
medicamento vai até o sítio de ligação e faz a 
ligação 
o Inserção da sufidrila que faz o medicamento 
ter seletividade para a COX 2 ou não 
 
 
 
FARMACOCINÉTICA 
 São ativos por via oral 
o Com exceção da dipirona: é um pró-fármaco, 
ou seja, precisa ser ativada no fígado para 
poder produzir seus metabólitos ativos 
 Absorvidos no intestino 
o Concentrações plasmáticas de 2-3hrs para 
os medicamentos não seletivos 
o 1hr para medicamentos seletivos COX 2 
o Apesar de que, devido sua acidez e pH do 
estômago ser ácido, os medicamentos 
passam muito tempo nesse tecido 
 Vão se distribuir ligados com a albumina por serem 
substâncias ácidas 
o Tem também a glicoproteína-α1-ácida 
transporta substâncias que são básicas 
o Albumina transporta substâncias ácidas 
o Essa ligação pode fazer com que ele desloque 
outros fármacos, podendo causar toxicidade 
 Enquanto um medicamento estiver 
ligado a uma proteína plasmática, 
ele não exerce seu mecanismo de 
ação  precisa se desligar e se 
ligar ao receptor 
 Se a proteína que transporta está 
ocupada por um AINE, vai ficar mais 
tempo ligado ao receptor, causando 
toxicidade 
 
Quando idosos fazem uso de AINEs é importante que eles evitem,o 
máximo que puder, fazer uso de inibidores da bomba de prótons. Por 
quê? 
 O ideal é que se associe o medicamento com outro que 
reduza a secreção ácida, que é o caso de um inibidor da 
bomba de prótons 
 Vai se estar inibindo a secreção ácida, já que o 
sistema de citoproteção vai estar com problemas 
devido a inibição da COX 
 
 Excretados pelos rins 
o Podem causar insuficiência renal, não 
relacionado com a dose 
 
EFEITOS FARMACOLÓGICOS 
 Antiinflamatório: 
o Diminuição de PGE 2 e prostaciclina (PGI) 
o Reduz vasodilatação e edema 
o Os efeitos duram, em média, 3 semanas 
 Analgésico: 
o Diminuição da sensibilidade das terminações 
nervosas aos mediadores químicos 
o Ação periférica local 
o Principal controle é da dor proveniente de 
inflamação 
o Pode ter ação no sistema nervoso central por 
reduzir a síntese de prostaglandinas  
reduz a ação central 
o Alguns medicamentos podem agir em 
receptores opióides, por isso a ação central 
 Antitérmico: 
o IL-1 libera PGs (prostaglandinas) que elevam o 
ponto de ajuste do hipotálamo, voltando a 
controlar a temperatura adequadamente 
o Redução da produção de interleucina e uma 
regulação no controle da temperatura 
o Não previne febre  reduz a febre 
 
EFEITOS COLATERAIS 
 TGI: 
o Inibição da citoproteção gástrica 
o Independente da administração 
o Misoprostol: prostaglandina sintética; faz a 
mesma coisa que a PGE endógena, ou seja, 
proteção gástrica 
 Reações cutâneas: 
o Ácido mefenâmico e sulindaco 
o Reações eritematosa leve, urticária e 
fotossensibilidade 
 Renais: 
o Diminuição do fluxo sanguíneo renal 
o Pacientes suscetíveis 
o Por isso que ibuprofeno não é indicado para 
pacientes renais e hipertensos 
 Cardiovascular: 
o AVC e infarto 
o Rofecoxibe: 18 meses 
o Naproxeno: bem tolerado 
 Hipertensão: 
o Inibição da COX 2 na mácula densa renal 
secretora de renina 
 Asma: 
o 5% da população 
o Infecção viral preexistente 
o Reação cruzada com o uso de medicamentos 
 principal é a aspirina 
o Mais evidente quando se faz uso da aspirina: 
ligação irreversível 
o Se o paciente já é um paciente asmático, 
qualquer gatinho pode desencadear uma 
crise asmática  quando se inibe a COX, o 
ácido araquidônico vai ser desviado para a 
lipoxigenase e vai aumentar a produção de 
leucotrienos 
 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
 IECA: evitam degradação de cininas que produzem PGs 
vasodilatadoras 
o IECA: inibidores da enzima conversora de 
angiotensina 
o Usado para hipertensos 
o Causam hipertensão e vão interagir com os 
medicamentos utilizados para compor a 
pressão arterial 
o Exemplos de IECA: capitropil, enalapril e 
lisinopril 
o Quando o paciente é hipertenso, toma um 
capitropil e toma um AINE: diminui a eficácia 
do medicamento por reduzir as 
prostaglandinas  reduz a função das 
prostaglandinas vasodilatadoras e a pressão 
vai aumentar 
 Hiperpotassemia: bradicardia e síncope em idosos, 
diabéticos, hipertensos e pacientes com doença 
cardíaca isquêmica 
o Inibidor de ECA com AINE pode causar 
hiperpotassemia 
 Corticoides e ISRS: aumento da frequência ou 
gravidade de complicações gastrointestinal 
o ISRS: inibidores seletivos da receptação de 
serotonina 
o Exemplo de corticoide: dexametasona 
o Exemplo de ISRS: fluoroxetina 
 Varfarina: aumenta o risco de sangramento 
o Varfarina é um anticoagulante 
o Anicoagulante, em conjunto com um anti-
agregante plaquetário, faz com que se 
aumente o sangramento 
o Paciente tem grave risco de hemorragia 
 Varfarina, sulfolinureias e metotrexato: 
deslocamento de proteínas plasmáticas pelos AINEs 
o Varfarina: sangramento muito alto, 
hemorragia 
o Sulfolinureias: hipoglicemia grave e o 
paciente começar a desmaiar 
 
o Metotrexato: problemas na produção de ácido 
fólico, levando a problemas de anemia 
 
ASPIRINA 
 É o mais famoso AAS: ácido acetilsalicílico 
 Fármaco mais antigo dos AINEs 
 Fitofármaco 
 Indicações: 
o Dores leves e moderadas 
o Ação de antitérmico 
o Tem disso utilizado para diminuir a inflamação 
do câncer colorretal e diarreia por radiação 
 controle da inflamação na região do 
intestino grosso 
 Principal indicação dele, atualmente, é como anti-
agregante plaquetário 
 A ingestão de uma única dose, 325mg, eleva o tempo de 
sangramento de uma pessoa normal (sem problemas) 
o Essa dosagem apresenta muitos efeitos 
adversos no estômago 
o Doses diárias, de 100mg, apresenta o mesmo 
feito de elevar o tempo de sangramento, 
reduzindo os efeitos adversos gástricos 
o Finalidade de se aumentar o tempo de 
sangramento: como não se forma uma 
agregação plaquetária, reduz-se a tendência 
de produzir trombos no paciente que já teve 
infarto ou em um paciente cardiovascular 
para prevenir um infarto 
o Prevenção de novas recidivas de infarto 
 Antigamente, era muito utilizado o AAS infantil, o qual 
apresentava muitos efeitos colaterais 
o Síndrome de Reye era um dos efeitos: mais 
presente em crianças e adultos de baixo peso; 
como sintomas se destacam a encefalopatia, 
hipertermia e rash cutâneo 
 Tem que ser usado com cautela em viroses, 
principalmente quando se quer diferenciar dengue de 
dengue hemorrágica 
o Como aumenta o tempo de sangramento, e o 
paciente tiver uma dengue hemorrágica, fará 
com que o paciente apresente problemas 
ainda maiores 
o Risco de hemorragia 
 Outros efeitos colaterais: 
o Destrói células epiteliais 
o Edema celular e descamação 
o Devido a sua alta afinidade por COX 1, pode 
causar, no TGI: náusea, vômitos, irritação, 
pirose e ulcerações 
o Aumenta a produção de CO2 e causa 
hiperventilação: pode causar broncoespasmo 
em asmáticos 
o Aumenta o tempo de sangramento: prolonga o 
tempo de sangramento, devido a inibição de 
TXA 2 
 Varfarina é um anti-coagulante e a aspirina um anti-
agregante plaquetário 
o Dois medicamentos que podem aumentar o 
risco de hemorragia 
 Em casos de pacientes que precisam realizar uma 
cirurgia eletiva e fazem uso da aspirina, ele vai precisar 
fazer uma pausa de 7 dias na utilização desse 
medicamento para que o organismo volte a produzir 
plaquetas e, as plaquetas, voltem a produzir 
tromboxano 
o Tromboxano permite que haja a coagulação 
sanguínea 
o Sem essa pausa, paciente apresentará riscos 
maiores de hemorragia 
 
PARACETAMOL 
 O paracetamol não tem atividade antiinflamatória, 
sendo indicados para casos de dores leves e 
moderadas 
 É um ótimo antitérmico 
 Qual seria, realmente, o mecanismo de ação do 
paracetamol?? 
o Apresenta ação, por isso o controle da febre 
o Teoria mais aceita: como é um medicamento 
altamente lipossolúvel, chega ao SNC mais 
rápido, logo, sua concentração periférica é 
menor. Além disso, é degradado por peróxidos 
produzidos durante a inflamação  
peróxidos degradam, inativam, o paracetamol 
 não tem ação na região inflamada devido 
a produção dos peróxidos 
o No SNC, tem ação de antitérmico 
 Principal utilização é como antitérmico 
 Medicamento que demora muito para começar a fazer 
efeito 
o Começa a fazer efeito em, aproximadamente, 
40-45min 
 Seu grande problema é a produção de um metabólito 
tóxico: NAPB 
o Causa toxicidade renal e hepática 
o Necrose no fígado e nos túbulos renais 
o Geralmente acontece em pacientes que já 
apresentam alguma toxicidade/problema 
hepático ou quando o paciente consegue 
ingerir a dose tóxica (10-15g de paracetamol) 
 existem casos em que pacientes tentam 
suicídio 
o Antídoto pode reverter a situação ou diminuir 
os efeitos causados: acetilcisteína e 
metionina, medicamentos que aumentam a 
 
glutationa  aumenta a eliminação do 
metabólito ativo 
 Paracetamol comercializado apresenta sua maior dose 
de 750mg 
 Único medicamento indicado para gestantes: não causa 
risco nem para a gestantee nem para o bebê 
 Único indicado para recém-nascidos até 3-6 meses 
 Posologia: até 4x ao dia, de 6 em 6 horas 
 
DIPIRONA 
 Considerado um AINE, mas seu mecanismo de ação 
ainda é desconhecido 
o Sabe-se que ele inibe a COX 
o No entanto, sua ação não se deve somente a 
inibição da COX  acredita-se que está 
relacionada com a dessensibilização de 
nociceptores envolvendo NO (óxido nítrico) 
o Inibição de prostaglandinas no SNC e 
variantes COX 1 no SNC 
 Ação analgésica, antitérmica e antiinflamatória 
 É um pró-fármaco 
o Quando é administrada, depois de 
metabolizada, ela vai formar vários 
metabólitos 
o Dos metabólitos 2 possuem atividade 
antiinflamatória e analgésica: 4-AA e 4-MAA 
 Principal efeito adverso da dipirona é o choque 
anafilático 
o Muitas pessoas apresentam alergia a dipirona 
 não pode usar outro AINE devido a reação 
cruzada 
 Outros efeitos gerados: 
o Hipotensão: principalmente se a dipirona for 
administrada via endovenosa  hipotensão 
vem como sonolência 
o Agranulocitose: redução de células vermelhas 
 Lisador é um medicamento que associa um anti-
histamínico a dipirona 
o Anti-histamínico tem como efeito o sono, 
sedação 
o Dipirona tem efeito de hipotensão 
o Paciente fica sedado, com diminuição dos 
efeitos 
 Dipirona é indicada a partir de 3 meses ou pacientes 
acima de 5kg 
 Risco D para grávidas: não foi testado em mulheres 
gestantes, porém, epidemiologicamente, não apresenta 
nenhum rico 
 30-35min a dipirona já começa a apresentar efeito 
 
 
 
 
DICLOFENACO 
 Existem dois tipos de diclofenaco: 
1. Diclofenaco de sódio 
2. Diclofenaco de potássio 
 Farmacalogicamente falando fazem a mesma coisa 
 Sódio é um íon carregado positivamente +1, bem como 
o potássio 
o Lançaram dois medicamentos 
farmacalogicamente iguais: voltaren e 
cataflam 
o Depois de absorvidos, o sódio e o potássio se 
desprendem do diclofenaco  fica na 
circulação só o diclofenaco 
 Diclofenaco, então, inibe a COX e causa efeitos 
colaterais 
 Sódio aumenta a concentração de sódio no organismo 
o Não vai fazer a pressão arterial aumentar 
instantaneamente 
o É muito mais provável aumentar a P.A devido 
ao mecanismo de ação de vasoconstrição da 
mácula densa 
 Se o paciente tem uma inflamação crônica ou é 
hipertenso (com uma hipertensão não controlada), terá 
um fator agravante  usa o diclofenaco de potássio 
o Diclofenaco de sódio e de potássio aumentam 
a pressão devido ao mecanismo de ação 
 Efeito de passagem> 50% de biodisponibilidade 
 Meia-vida curta: 1-2 horas 
 Posologia: 3x ao dia, de 8 em 8 horas 
 Efeitos colaterais: 
o Dor gástrica  pode evoluir para um 
sangramento, ulceração ou perfuração 
o Problemas renal: devido a uma 
vasoconstrição renal, aumentando a P.A 
 Formas de apresentação: 
o Gotas 
o Comprimidos 
o Gel 
o Aerossol: indicado para pancadas 
o Colírio: pouco utilizado 
 
IBUPROFENO 
 Muito prescrito e comercializado por ser muito bom 
antitérmico, analgésico e antiinflamatório 
 AINE com menor toxicidade no TGI: apenas 3% dele vai 
apresentar toxicidade no TGI 
 Controle de uso para hipertensos 
 Absorção oral de aproximadamente 80% 
 Início de ação: 15-30min 
 Contraindicado no 3º trimestre da gestação (inibição 
da prostaglandina F2α, a qual induz o trabalho de parto) 
e deve ser usado com cautela na amamentação 
 
o Ibuprofeno bloqueia a prostaglandina e pode 
retardar o trabalho de parto, fazendo com 
que a criança sofra 
 Só recomendado a partir de 1 ano mas, a partir dos 6 
meses, pode ser usado se a febre da criança não baixar 
com outros medicamentos 
 Posologia: 1-2 gotas/kg 
o 1 gota: dor e febre moderada 
o 2 gotas: dor e febre alta 
 Outra utilização do ibuprofeno é que ele induz o 
fechamento do canal arterial 
o Prostaglandina E2 vai causar um relaxamento 
da musculatura e vai fazer com que o canal 
arterial não seja fechado 
o Nos bebês que nascem a termo, ou seja, até 7 
meses, esse canal vai fechar normalmente 
 em bebês prematuros, prostaglandina vai 
fazer com que o canal demore mais tempo 
para fechar, resultado: mistura de sangue do 
V.D no pulmão, podendo causar problemas na 
criança 
o Não reduz o fluxo sanguíneo para intestino, 
rins e cérebro 
o Não aumenta creatinina sérica 
o Reduz risco de enterocolite necrosante e 
insuficiência renal transitória 
 Ibuprofeno e indometacina são aqueles que apresentam 
uma melhor resposta ao fechamento do canal 
o Ao inibir a prostaglandina E2, vai induzir uma 
vasoconstrição e o fechamento do canal 
arterial 
o Melhores AINEs para o casos dos bebês 
o Maior recomendação: ibuprofeno 
o Indometacina vai reduzir o fluxo sanguíneo 
para o intestino, rim e cérebro  problemas 
nos órgãos por falta de sangue 
 Atualmente, tem sido muito utilizado para febres 
associadas a viroses 
o Principalmente: zika, dengue e chikungunya 
o Febres muito rápidas e que voltam 
rapidamente 
 
DERIVADOS DO OXICAN 
 Principais derivados são: 
1. Piroxicam 
2. Tenoxicam 
3. Meloxicam 
 O tempo de meia-vida desses medicamentos é 
prolongada 
o Apresentam alta ligação com proteínas 
plasmáticas  ligação não reversível 
 Tenoxicam é vendido em dosagens de 10 e 20mg 
o 10mg pode ser usado mais de uma vez ao dia 
o 20mg é usado somente uma vez ao dia 
o Muito utilizado em casos de cesariana 
 Meloxicam é vendido em dosagens de 7,5 e 15mg 
o 7,5mg é usado duas vezes ao dia, 12 em 12 
horas 
o 15mg é usado somente uma vez ao dia 
o Muito utilizado para dismenorreias e cólicas 
menstruais 
o Bem tolerado no TGI, causando poucos 
problemas gástricos  no caso da dose de 
7,5mg 
 Medicamentos são mais utilizados em casos de dor pós-
cirurgia 
o Reduz a dor e inflamação pós-cirúrgica 
 Piroxicam tem uma ação adicional: além de inibir COX, 
faz com que neutrófilos sejam ativados 
o Muito utilizado em casos de artrite 
reumatoide e osteoartrite 
o Ativação de neutrófilos: inibe proteoglicanase 
e colagenase na cartilagem  diminui a 
degradação da cartilagem e reduz a evolução 
da artrite 
o Tem início lento de ação: só vai encontrar 
concentrações efetivas depois de 12 dias 
o Apresenta muitos efeitos adversos gástricos: 
muita dor gástrica; 20% dos pacientes 
apresentam efeitos e 5% deixam de fazer uso 
 
NIMESULIDA 
 Nimesulida é um derivado das sulfonilidas 
 É um ótimo antiinflamatório 
 Efeito farmacológico: inibição de COX e prostaglandinas 
 Apresenta poucos efeitos colaterais 
 Boa tolerância gástrica e renal 
 Devido a automedicação com a nimesulida, pacientes 
começaram a apresentar reações hepáticas adversas 
o Em doses corretas, não causa nenhum 
problema 
 Contra-indicação: menores de 12 anos, gravidez, 
aleitamento e insuficiência 
 
INIBIDORES ALTAMENTE SELETIVOS DE COX 2 
 São os Coxibes 
 A incidência de úlceras foi similar ao grupo placebo e 
significativamente menor que o grupo tratado com 
AINEs não seletivos 
o Não induziu problemas gástricos 
o Aumentou a taxa de problemas 
cardiovasculares, quando comparado com os 
AINEs normais/tradicionais 
 Apresentam um grupo seletivos COX 2 desenvolvidos 
para manter a taxa clínica dos AINEs: inibindo COX 2 
mas sem inibir COX 1 
 
o Sem inibir COX 1 não ia causar problemas, 
principalmente, gástricos 
 Foram desenvolvidos para pacientes que apresentam 
úlceras pépticas por AINEs 
 Medicamentos: 
1. Celecoxibe: celebra 
 Mais utilizado 
 Pode ser usado uma dose única de 
200mg ou duas doses ao dia de 
100mg 
2. Etoricoxibe: arcoxia 
 120, 90 e 60mg, 1x ao dia 
 Posologia depende da dor e 
gravidade do paciente 
 Dosagem não pode ultrapassar 
120mg 
3. Parecoxibe: pró-fármaco do Valdecoxibe 
 
 Além de problemas cardiovasculares, podem 
desencadear: 
o Erupções cutâneas 
o Pruridoo Azia

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