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Economia Política - Jango - Plano Trienal de Desenvolvimento (by Celso Furtado) - Desequilíbrios estruturais e inflação são inerentes ao processo de crescimento - Propostas: 1. Voltar a crescer 7% ao ano; 2. Baixar a inflação progressivamente; 3. Reformas estruturais e de base - Inflação = 92% ao ano - Estagflação = momento de estagnação da economia + inflação - Golpe militar 1964 - Governos Militares (1964-1973) - Características: Continuidade do modelo político e do modelo econômico - Castello Branco - PAEG - Combate a inflação + expansão de exportações + retomada do crescimento - Plano emergencial e de reestruturação do país - Programa de ajuste fiscal + Orçamento monetário + Política de controle de crédito + Mecanismo de correção salarial (política restritiva) - Metas de inflação: 70%, 25% e 10% - Resultados: diminuiu a inflação + exportações altas + retração das importações + ingresso de capital - Reformas Estruturais - Tributária e financeira - Criação do FGTS - Classe + baixa = + afetada pelo aumento de impostos sobre serviços e mercadorias - Criação do BACEN = executa política monetária - CMN = Função normativa e reguladora - Período de “Stop and Go” = 1964-1967 (A economia não engrenava) - Período 1968-1973 = Milagre Econômico Brasileiro - Crescimento de 11% ao ano - Retomada do Plano de Metas - Melhora na Balança de Pagamentos - Endividamento externo - Governo Costa e Silva (1967-1969) - Delfim Netto = crescer o bolo, para depois dividi-lo - Para combater a inflação devemos criar políticas de crescimento intensivo - Criação do CONEP e do CIP para controle de preços - Setores: bens de consumo duráveis e bens de capital (+PIB) - PED (1968) - Fomento ao crescimento e ao desenvolvimento - Estabilização de preços + Fortalecimento da empresa privada + Consolidação da infraestrutura + Ampliação do mercado interno - Minidesvalorizações cambiais para evitar que a inflação cause defasagem cambial - Resultados: Chegada ao Milagre Econômico - Investimentos de empresas estatais em infraestrutura - Criação do AI5 = favoreceu indiretamente a política antinflacionária do governo - 4 pontos favoreceram o milagre: 1. Capacidade ociosa da economia 2. Controle do governo sobre preços industriais 3. Política salarial em vigor 4. Política agrícola implementada - Dilema: Crescimento + Equilíbrio Externo (conjuntura internacional) - Expansão do comércio mundial, boa vontade dos EUA e empréstimos externos - Acúmulos de reservas internacionais - Exportações e importações = cresceram muito (275% expo e 330% impo) - Fatores negativos: Perda de valor da moeda + aumento da dependência externa + desigualdades sociais - II PND e Crise da Dívida Externa (1974-1984) - II PND - + crescimento econômico - Transformações na estrutura produtiva do país - Investimentos nos setores considerados “pontos de estrangulamento” - Infraestrutura + bens de capital + energia - Externo: Choques do petróleo + juros altos no mercado norte-americano - Resultados: menos importações + maior peso dos bens de capital + mais produção e refino de petróleo + mais exportações (principalmente de manufaturados) - Diversificação dos locais de exportação (novos mercados) = substituição de exportações - Sarney - Inflação = problema ainda presente - BR continuou crescendo - Reajuste constante de salários - Demanda permanecia aquecida = se há pessoas comprando, o preço tende a subir - Recessão aberta = Ajustamento Voluntário - Agravou a situação financeira + Hiperinflação + Taxas de juros + Diminuição de salários - Desvalorização da moeda - IPCA = sistema de reajuste de preços da cesta básica + IGM = outros produtos e serviços - Preços administrados pelo governo: gasolina, energia elétrica, telefonia, remédios, gás... - Inflação inercial: decorre de contratos com cláusulas de indexação, agravada por choques de oferta e de demanda, pontos de flutuação, ao invés de passageiros, se tornam parte da inflação. - Plano Cruzado (+ importante) - Dílson Furtado = M. da Fazenda - Objetivo = Eliminar a hiperinflação - Fiscais do Sarney = para controlar o congelamento de preços - Moeda = Cruzado - Congelamento do câmbio - Resultados: - 1º mês = positivo = deflação + consumo + ações valorizadas - Depois = crises de desabastecimento + redução do crédito + aumento dos preços + inflação perto de 65% - Plano Bresser - Plano Híbrido (ortodoxo e heterodoxo) - Ortodoxo: Congelamento de preços em alguns setores + cortes de investimentos + eliminação de subsídios + tarifas elevadas - Heterodoxo: Congelamento em 3 fases (total, parcial e descongelamento) + gatilho salarial + choque neutro + câmbio sem congelar - Resultados: - Inicialmente = positivo - Depois = gerou grande aceleração da inflação + greves - Política Feijão com Arroz - Política ortodoxa de pouca intervenção - Queria inflação de 15% - Congelamento de salários - Pacto Social = governo, trabalhadores e empresários - Para conter a inflação - Não foram atingidos os resultados desejados - Crise de credibilidade do governo + inflação acelerada - Plano Verão - Conter a inflação - Congelamento de preços e salários e tarifas - Descongelamento lento e gradual - Moeda = Cruzado Novo - Paridade Cruzado Novo – Dólar (1-1) - Resultados: juros altos + consumo exacerbado - Collor - Crise da Dívida Externa - Abertura da economia brasileira = Consenso de Washington - Privatizações + competitividade = heranças neoliberais - Plano Collor I = moeda volta para Cruzado - Plano Collor II = confisco das poupanças + congelamento de preços + impostos + desemprego - Resultados: recessão + PIB diminui + impopularidade do governo - + Arrecadação para tentar equilibrar a conta corrente do BP - Itamar Franco - M. da Fazenda = FHC (depois de outros 7) - Plano Real - Moeda = real = moeda forte (1 real = 1 dólar) - Diminuição da inflação - Ajuste fiscal (equilíbrio nas contas do governo) + regras de emissão e lastreamento da moeda - Cruzeiro Real (ago93-jun94) URV (moeda de transição para estabilizar a economia, não há emissões) Real - Âncora: 1 real = 1 dólar - Desvantagens: + absorção interna, perda de competitividade no COMEX, deteriora contas externas, juros altos - Desvalorização do Real possibilitou que a economia do BR não quebrasse, como aconteceu com a Argentina - FHC (1º gov) - Busca por estabilização (desconfiança se o Real ia ou não dar certo) - Desequilíbrio externo = + importações do que exportações - Grande endividamento externo - Déficit primário no setor público - FHC (2º gov) - Negociações com o FMI - Fuga de capitais - Criação das metas de inflação - Reformas: privatizações de setores chave (energia, telecomunicações) + renegociação das dívidas estaduais + metas de inflação + mudança no tratamento do capital estrangeiro - Lula (+ transição) - Medo de o PT não cumprir com as políticas econômicas adequadas - Carta ao povo brasileiro: PT se compromete a honrar os acordos com o FMI, não declarar moratória da dívida e manter os superávits primário - Aumento de IEDs, exportações, PIB, emprego, IDH - Diminuição de inflação, dívida externa, índice GINI - Conjuntura - Aumento da participação chinesa na economia brasileira - Aumento das vendas para países emergentes (ferro, soja, papel) - Exploração do etanol - Descoberta do pré-sal - Efeitos positivos da crise de 2009 (não afetou tanto o BR) - Olimpíadas e Copa do Mundo
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