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Neoplasias

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“Neoplasia é uma massa anormal de tecido, cujo
crescimento excede aquele normal dos tecidos normais
e não está coordenado por ele, persistindo da mesma
maneira excessiva após o término do estímulo que
induziu a alteração.”
-Willis, RA: The spread of Tumors in Human Body. London, Butterworth & Co,
1952.
“Proliferação local de clones celulares cuja reprodução
foge ao controle normal, e que tendem para um tipo de
crescimento autônomo e progressivo, e para a perda de
diferenciação.”
➢ neo (novo) + plasia (formação).
➢ diferentemente da hiperplasia, mesmo que
remova o estímulo que a ocasionou, continua a
se proliferar. Além disso, são monoclonais e as
hiperplasias policlonais.
➢ as alterações genéticas são hereditárias e
passadas para as células-filhas na divisão celular,
estando sujeitas à seleção darwiniana
(sobrevivência da mais ajustada), em que as
células que sofrem mutações proporcionam as
vantagens de crescimento ou sobrevivência,
passando para trás suas vizinhanças e chegando
desse modo a dominar a população.
➢ dependem do hospedeiro para sua nutrição e
suprimento sanguíneo.
Termos:
➢ tumor: utilizado como sinônimo de neoplasia.
Usado erroneamente para um dos sinais
cardinais da inflamação (aumento de volume
ocasionado pelo edema).
➢ câncer: latim, com significado de caranguejo,
uma vez que eles se aderem e espalham a
qualquer parte onde se agarram.
➢ carcinoma: grego karkinos (caranguejo).
➢ oncologia: área médica que estuda as
neoplasias.
Tumore�
➢ divisão baseia-se no julgamento do
comportamento clínico potencial.
➢ podem ser de origem epitelial ou mesenquimal.
➢ todos os tumores, benignos ou malignos,
possuem dois componentes básicos:
Parênquima:
➢ células neoplásicas proliferantes.
Estroma de suporte:
➢ constituído por tecido conjuntivo, vasos
sanguíneos e células inflamatórias.
➢ o crescimento e a evolução das neoplasias
dependem do estroma, se esse for muito
vascularizado, as células crescem mais rápido.
Critérios que possibilitam a diferenciação entre tumores
benignos e malignos:
⇨ diferenciação e anaplasia:
➢ critério baseado na semelhança morfológica e
funcional entre as células neoplásicas e as células
normais.
➢ o quanto um tecido é semelhante ao que o deu
origem.
➢ caso ocorra falta de diferenciação → anaplasia.
➢ neoplasias pouco diferenciadas ou
indiferenciadas são mais agressivas que as bem
diferenciadas.
⇨ velocidade de crescimento:
⇨ invasão local:
⇨ metástases:
➢ implante de células tumorais em um local
diferente do tumor primário.
➢ células se desprendem do tumor primário e se
deslocam para outras regiões do corpo onde
crescem como tumores independentes.
➢ característica de neoplasias malignas, não
ocorrendo em neoplasias benignas.
➢ crescimento lento e por expansão (empurrando
os tecidos adjacentes, mas sem invasão).
➢ formação de cápsula de tecido conjuntivo que
reveste a lesão.
➢ geralmente não destroem tecidos adjacentes.
➢ bem delimitados.
➢ recidivas (volta) quase sempre ausente.
Nomenclatura
Mesenquimais benignas:
➢ sufixo “oma” na célula de origem.
➢ ex: leiomioma (músculo liso), fibroma
(fibroblastos), condroma (condroblastos),
osteoma (osteoblastos), lipoma (células lipídicas,
adiposas), teratoma.
Epiteliais benignas:
➢ nomenclatura mais complexa.
➢ neoplasias são designadas e acordo com a
célula de origem, arquitetura microscópica e/ou
padrão microscópico.
Ex:
➢ adenoma: células que crescem na forma de
diversas pequenas glândulas agrupadas.
1. Adenoma tireoideano: lesão bem circunscrita com assemelho
histopatológico ao tecido normal.
➢ papiloma projeções digitiformes ou verrucosas.
➢ cistadenoma: formação de massas com espaços
císticos (como ovário).
➢ cistadenoma papilífero projeções papilares para
dentro de espaços císticos.
⇨ exceções: terminam em “oma” mas são malignas.
➢ melanoma: tumor maligno dos melanócitos.
➢ seminoma: tumor maligno das células
germinativas.
➢ linfoma: tumor maligno dos linfócitos.
Características histológicas
➢ tamanhos e formas celulares normais.
➢ citoplasma e núcleo semelhantes ao da célula
de origem.
➢ presença de mitoses normais.
➢ bem diferenciadas.
➢ podem apresentar células bem diferenciadas,
entretanto possuem tendência a perderem a
diferenciação ou serem neoplásicas.
➢ sempre será encontrada células displásicas.
➢ crescimento rápido.
➢ infiltração e destruição progressiva dos tecidos
adjacentes, podendo resultar em ulcerações e
áreas de necrose (pela perda de nutrição).
➢ mal delimitados, dificultando na ressecção.
➢ geralmente ocorrem metástases.
Nomenclatura
Usado como sufixo ou prefixo:
➢ carcinoma: origem epitelial.
➢ sarcoma: origem mesenquimal.
Outras nomenclaturas:
➢ linfomas e leucemias: origem de células
mesenquimais hematopoiéticas.
➢ blastoma.
➢ teratoma.
Carcinoma
➢ 90% das neoplasias malignas.
➢ carcinoma epidermóide (espinocelular ou
escamoso): epitélio pavimentoso estratificado.
➢ adenocarcinoma: epitélio glandular.
➢ carcinoma de células basais.
➢ carcinoma de células renais.
Sarcomas
➢ geralmente mais agressivo.
➢ rabdomiossarcoma: músculo esquelético.
➢ leiomiossarcoma: músculo liso.
➢ osteossarcoma.
➢ fibrossarcoma.
➢ lipossarcoma.
➢ condrossarcoma.
➢ leiomiossarcoma (sarcoma de músculo liso).
Bordas mal delimitadas invadindo o tecido adjacente. No
achado histopatológico, percebe-se pleomorfismo células,
núcleos hipercromados, alteração na relação
núcleo/citoplasma.
Blastoma
➢ sufixo blastoma para indicar neoplasias
malignas que reproduzem tecidos embrionários
e são encontrados principalmente na infância.
➢ ex: neuroblastoma; nefroblastoma.
Teratoma
➢ tumor originário de células germinativas
(células-tronco) totipotentes que se diferenciam
formando elementos de mais de uma camada
germinativa embrionária (ectoderma,
mesoderma e endoderma).
➢ podem evoluir de forma maligna ou benigna.
Características histológicas
➢ pleomorfismo celular e nuclear (variação de
tamanho e forma).
➢ hipercromatismo nuclear.
➢ alteração da relação núcleo/citoplasma.
➢ presença de mitoses atípicas.
➢ tendem à indiferenciação ou anaplasia.
Cicl� celula�
➢ G1: intervalo pré-sintético; célula cresce.
➢ S: síntese de DNA; duplicação dos cromossomos.
➢ G2: intervalo pré-mitótico; ainda sintetiza
proteínas do citoesqueleto.
➢ M: duplicação celular; mitose.
➢ G0: fase de repouso; antes de entrar novamente
no ciclo.
⇨ entre as fases ocorrem pontos de checagem (G1/S e
G2/M), a fim de verificar possíveis erros da fase anterior.
Se houver algum erro nas fases, a célula possui genes
que podem induzir a apoptose ou reparo. Se o erro for
no gene responsável pela apoptose, a célula problema
irá se multiplicar.
⇨ sob condições fisiológicas:
1. Ligação de um fator de crescimento ao seu receptor
específico na membrana celular.
2. Ativação transitória e limitada do receptor do fator de
crescimento, que por sua vez ativa várias proteínas
transdutoras de sinal no folheto interno da membrana
plasmática.
3. Transmissão do sinal transduzido através do citosol para
o núcleo por meio de segundos mensageiros ou de uma
cascata de moléculas de transdução de sinal.
4. Indução e ativação de fatores reguladores nucleares que
iniciam e regulam a transcrição do DNA.
5. Entrada e progressão da célula em um ciclo celular,
acabando por resultar em divisão celular.
Mutaçã� genétic�
➢ mudança permanente no DNA que pode alterar
o gene (“receita para a síntese proteica”).
➢ se gene está mutado, o produto proteico e a
função podem estar alterados.
➢ mutações podem ser causadas por agentes
ambientais ou podem ser herdadas.
➢ câncer é considerado uma doença genética que
resulta de um acúmulo de alterações não letais
no DNA da célula.
⇓
se a mutação fosse letal, a célula
morreria e não se multiplicaria.
➢ doença genética porque as alterações ocorrem
dentro de genes específicos (genoma), mas na
maioria dos casos não se trata de doença
herdada.
➢ difere da displasia por invadir o tecido
adjacente.
Etiologia
➢ multifatorial.
➢ possível origem a partir de dano direto do DNA.
➢ agente agressor tem quesuplantar os
mecanismos de reparação do DNA naturalmente
disponíveis.
➢ para uma célula torna-se neoplásica, são
necessárias inúmeras mutações, ou seja,
inúmeras modificações no código genético em
intervalos de tempos distintos para que a célula
adquira fenótipo neoplásico.
célula → primeira → segunda → terceira → desenvolvimento
normal mutação mutação mutação do câncer
(ou mais)
Fatores etiológicos
➢ fatores intrínsecos: estado geral
(desnutrição/anemia); genético (herança de
mutações genéticas).
➢ fatores extrínsecos: químicos, físicos ou
biológicos. Ex: fumo; álcool; radiação solar; raio
X; raios UV; imunossupressão; vírus oncogênicos
(como: EBV, HPV (16,18), HTLV).
Classe de genes específicos atingidos pelas
mutações
⇨ Proto-oncogenes:
➢ ativados pelos fatores de crescimento, são
genes responsáveis pelo crescimento celular
normal.
➢ oncogenes: proto-oncogenes mutados. São
genes que codificam fatores de transcrição,
proteínas reguladoras do crescimento ou
proteínas envolvidas na sobrevivência celular e
interações célula-célula e célula-matriz.
⇨ Genes supressores de tumor:
➢ codificam proteínas que inibem a
proliferação celular mediante regulação do ciclo
celular
➢ quando mutados, a célula fica com inabilidade
para cessar a divisão celular.
➢ caso detectem um erro, ativam os genes que
regulam a apoptose.
➢ ex: p53, pRB (gene do retinoblastoma), p16.
⇨ Genes reguladores da apoptose:
➢ responsáveis pela morte celular.
➢ podem ser pró-apoptóticos (Bax) ou
anti-apoptóticos (Bcl-2).
➢ quando alterados, permitem que a célula
escape da apoptose → ↓Bax ↑Bcl-2.
⇨ Genes de reparo do DNA:
➢ genes responsáveis pela manutenção da
integridade do genoma.
➢ a alteração nesses genes predispõem a novas
mutações.
Alterações essenciais para a transformação
maligna
➢ autossuficiência nos sinais de crescimento:
quando os oncogenes produzem oncoproteínas
que fazem com que a célula siga se proliferando
sem estímulo dos fatores de crescimento.
➢ insensibilidade aos sinais inibidores do
crescimento (genes supressores de tumor).
➢ evasão da apoptose.
➢ defeitos o reparo do DNA: instabilidade
genômica.
➢ potencial infinito de replicação: a maior parte
das células humanas normais tem capacidade
de 60-70 duplicações. Em seguida, as células
perdem a capacidade de se dividir e entram em
senescência, devido ao encurtamento
progressivo dos telômeros nas extremidades dos
cromossomos. .
➢ angiogênese mantida: produção aumentada de
VEGF (fatores de crescimento do endotélio
vascular).
➢ capacidade de invadir e fazer metástases.
➢ perda de diversidade: faz com que ela se
espalhe.
➢ reprogramação das vias metabólicas:
especificamente uma alteração para a glicólise
aeróbica, mesmo quando há abundante
oxigênio.
➢ evasão ao sistema imune.
Vias de disseminação - Metástase
➢ metástases são implantes secundários de um
tumor, as quais são descontínuas com o tumor
primário e localizadas em tecidos remotos (ex:
pulmões, fígado, ossos).
Obs: os carcinomas de células basais da pele e a maioria dos
tumores primários do sistema nervoso central, têm alta
invasividade local, mas raramente se metastatizam. Já os
sarcomas osteogênicos (ósseos), normalmente se metastatizam
para os pulmões no momento da descoberta inicial.
⇨ Vias de disseminação:
➢ implantação direta na superfície de cavidades
corporais.
➢ disseminação hematogênica: geralmente
sarcomas. Como a drenagem de toda a área
portal flui para o fígado e todos os fluxos
sanguíneos cavais fluem para os pulmões, o
fígado e os pulmões são os locais secundários
envolvidos com mais frequência na
disseminação hematogênica
➢ disseminação linfática: geralmente carcinomas.
→ linfonodos: se torna firme, rígido, fixo e com
aumento de tamanho.
⇨ Fases da Metástase:
➢ afrouxamento das
junções intercelulares.
➢ degradação da matriz
extracelular de
colágeno, por ação de
enzimas, como
colanogerases, abrindo
caminhos para a
entrada da célula.
➢ célula se liga a
proteínas da MEC.
➢ invasão tecidual:
metástases nos
linfonodos ou distantes.
Obs: as células do câncer de mama
humano expressam alto nível dos receptores de quimiocina
CXCR4 e CCR7. Os ligantes para esses receptores (isto é,
quimiocinas CXCL12 e CCL21) estão altamente expressos
apenas naqueles órgãos para os quais as células do câncer de
mama se metastatizaram. Com base nessa observação,
especula-se que o bloqueio dos receptores da quimiocina
pode limitar as metástases.
Estágios da carcinogênese
⇨ Iniciação:
➢ mutações irreversíveis envolvendo genes de
reparo, crescimento celular ou apoptose,
resultando em dano permanente no DNA.
⇨ Promoção:
➢ atum sob células geneticamente alteradas, ou
seja, “iniciadas”.
➢ sofrem o efeito dos genes cancerígenos
classificados como oncopromotores (reversíveis).
➢ promovem o crescimento celular, transmitindo a
mutação para outras células.
➢ ex: alguns componentes da alimentação e a
exposição excessiva e prolongada a hormônios.
➢ se a célula sofre promoção continua, mas não
sofre iniciação, não devolve o câncer.
⇨ Progressão:
➢ multiplicação descontrolada e irreversível das
células alteradas.
⇨ Origem monoclonal:
Fatores de alto risco
⇨ Tabaco:
➢ iniciador.
➢ 300 carcinógenos.
➢ nitrosaminas específicas do tabaco.
➢ hidrocarbonetos policlonais.
⇨ Álcool:
➢ transformação de etanol em acetaldeído.
➢ promotor.
➢ deficiência nutricional e imunológicas.
➢ aumenta a proliferação celular.
➢ altera a permeabilidade da mucosa.
⇨ Sinergismo:
➢ risco aumentado em 30 a 40 vezes.
Progressão tumoral e geração de
heterogeneidade
➢ formação de subclones de uma célula com
múltiplas mutações e variantes mais agressivos e
hábeis para escapar da defesa do hospedeiro.
Métodos diagnósticos
⇨ Biópsia.
⇨ Citologia esfoliativa: informa da benignidade ou
malignidade.
⇨ Radiografias.
⇨ Tomografia.
⇨ Ressonância magnética.
⇨ Exames bioquímicos:
Imunoistoquímica:
➢ categorização de tumores diferenciados.
➢ categorização de leucemias e linfomas.
➢ determinação do local de tumores metastáticos.
➢ detecção de moléculas que possuem significado
prognóstico e terapêutico.
➢ identificação de agentes infecciosos.
Marcadores Tumorais:
➢ são indicadores bioquímicos da presença do
tumor.
➢ incluem antígenos de superfície celular,
proteínas citoplasmáticas, enzimas e hormônios.
➢ valiosos em determinar a resposta ao
tratamento e a presença de recidiva tumoral.
Estadiamento Clínico e patológico -
Sistema TNM
⇨ Sistema TNM:
➢ sistema universal.
Estadiar um caso de neoplasia maligna significa avaliar
o seu grau de disseminação.
➢ T: tamanho do tumor primário. No câncer de
boca também considera a profundidade de
invasão.
➢ N: envolvimento dos linfonodos das cadeias de
drenagem linfática do órgão em que o tumor se
localiza.
➢ M: presença ou ausência de metástases à
distância.
A determinação da extensão da doença e a
identificação dos órgãos por ela envolvidos auxiliam
nas seguintes etapas:
➢ obtenção de informações sobre o
comportamento biológico do tumor.
➢ seleção de terapêutica; previsão das
complicações; obtenção de informações sobre o
prognóstico do caso.
➢ avaliação dos resultados do tratamento.
➢ investigação em oncologia: pesquisa clínica,
publicação de resultados e a troca de
informações.
T1 Tamanho 2 cm ou menos e DOI 0,5 cm≤ ≤ 
T2 Tamanho 2 cm e DOI 0,5 mas 1 cm≤ ≤ ≤
Tamanho de 2 a 4 cm e DOI 1 cm ≤ 
T3 Tamanho maior que 4 cm ou DOI > 1cm
T4 Invade estruturas: cortical óssea, nervo alveolar inferior, assoalho
da boca, músculos profundos/extrínsecos da língua, seios
maxilares ou pele da face.
NX Linfonodos regionais não podem ser avaliados.
N0 Ausência de linfonodos comprometidos.
N1 Único linfonodo homolateral com 3cm ou menos.
N2a Linfonodo homolateral com mais de 3cm e até 6cm.
N2b Linfonodos homolaterais múltiplos com menos de 6cm.
N2c Linfonodos bilaterais ou contralaterais com menos de 6cm.
N3 Linfonodo com mais de 6cm.
Mx A presença de metástase à distância não pode ser avaliada.
M0 Ausência de metástase à distância.
M1Metástase à distância.
Tratamento do Câncer
⇨ Guiado pelo estádio clínico da doença:
➢ excisão cirúrgica.
➢ radioterapia (tratamento localizado com
radiação).
➢ excisão cirúrgica + radioterapia.
➢ quimioterapia (fusão de drogas na circulação
sanguínea a fim de matar células malignas
circulantes).
➢ excisão cirúrgica + quimioterapia.
➢ imunoterapia.
Epidemiologia do câncer
⇨ em 2012: 14,1 milhões de casos novos e 8,2 milhões de
morte por câncer no mundo.
⇨ em 2030:
➢ estimados 21,4 milhões de casos novos atuais.
➢ 13,2 milhões de morte por câncer.
➢ câncer aumentado em países em
desenvolvimento.
⇨ Estimativas de novos casos de câncer 2018/2019:
➢ previstos 600.000 casos novos de câncer no
Brasil (incluindo pele não melanoma).
➢ tipo mais incidente na população brasileira:
cancer de pele do tipo não melanoma.
➢ excluindo-se esse, são 420 mil novos casos.
➢ tipo mais incidente (com exceção do câncer de
pele do tipo não melanoma):
- no sexo feminino: cânceres de mama;
cólon e reto; colo do útero.
- no sexo masculino: cânceres de próstata;
pulmão; cólon e reto.
Câncer de boca
⇨ Estimativas de novos casos de Câncer de Boca no BR
em 2018:
➢ estima-se 11.200 casos novos de câncer da
cavidade oral em homens e, 3.500 em mulheres,
para o Brasil, para cada ano biênio 2018-2019.
➢ esses valores correspondem a um risco
estimado de 10,86 casos novos a cada 100 mil
homens e 3,28 a cada 100 mil mulheres.
➢ homens: 5° mais frequente.
➢ mulheres: 12° mais frequente.
⇨ Fatores de risco de Câncer de Boca no BR:
➢ tabagismo, etilismo e infecções por HPV.
➢ o hábito de fumar e beber → sinergismo;
aumento de 30x o risco para o desenvolvimento
desse tipo de câncer.

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