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04/05/2020 
PARASITOLOGIA – PARASITOSES PULMONARES (ENTAMOEBA HISTOLYTICA) 
Espectro Clinico ● Uma vez o indivíduo infectado, ele pode evoluir para uma forma clinica 
disentérica que pode se agravar gerando uma amebíase extraintestinal 
(amebíase pulmonar) 
 
Fisiopatogenia ● A Entamoeba histolytica se adere as células epiteliais do intestino 
grosso, promovendo uma lesão de mucosa por meio da degradação de 
tecido 
● Ela possui várias moléculas diferentes: 
➔ Lecitinas Gal/GalNAc 
➢ São moléculas de adesão que podem ou não serem inibidas 
pelo hospedeiro 
➢ Se ligam aos receptores da célula hospedeira 
➢ Podem atuar como uma barreira protetora do parasito, pois 
impedem a destruição do trofozoíto 
➢ Podem iniciar uma resposta inflamatória contra o parasito 
➔ Glicoconjugados de membrana 
➢ São eles o lipofosfopeptídeoglicano (LPPG) e o 
lipofosfoglicanos (LPG) 
➢ Estão associados a virulência do parasito, pois essas 
moléculas são polimórficas, ou seja, podem fornecer uma 
alta ou baixa capacidade imunogênica ao parasita 
➢ Funcionam como uma barreira contra o sistema 
complemento do hospedeiro 
➢ A Entamoeba histolytica possui em altas concentrações 
ambos glicoconjugados 
➔ Cisteina proteinases (CPs) 
➢ É uma enzima secretada para a superfície de membrana do 
parasito 
➢ É responsável pela invasão tecidual no hospedeiro e 
promover a fuga do parasita a resposta imune do hospedeiro 
➢ São moléculas polimórficas, podendo determinar se a 
ameba pode ser mais ou menos virulenta (pode ter uma alta 
capacidade de invasão ou uma baixa capacidade de 
invasão) 
➔ Amebopore 
➢ É uma enzima capaz de gerar poros na membrana 
citoplasmática da célula hospedeira 
➢ Exerce uma atividade lítica na célula do hospedeiro (um 
conjunto de atividades líticas em várias células degrada o 
tecido) 
 
Mecanismo de 
Adesão e Invasão 
da Mucosa 
● A ameba ao entrar em contato com as células do hospedeiro, libera 
produtos como os ameboporos e grânulos citoplasmáticos (lisoenzimas, 
fosfolipases e cisteinas-proteases), ocasionando uma alteração na 
membrana da célula alvo, permitindo que a ameba passe entre células de 
forma extracelular e comece a degradar , por meio de ações citolíticas, a 
mucosa e submucosa para assim atingir a corrente sanguínea e ,por via 
hematogênica ou contiguidade, ir para o pulmão, fígado, cérebro e 
raramente o tecido cutâneo na região perianal e períneo 
 
 
 
 
● Na imagem acima é possível ver uma lesão de mucosa e parede de 
intestino grosso. A ameba degradou a mucosa e invadiu a submucosa 
gerando uma lesão ulcerativa necrotizante. Essa ameba pode ganhar o 
sistema mesentérico e dele por via hematogênica por atingir outros órgãos 
 
● Na imagem acima mostra uma ameba invadindo a mucosa e por via 
hematogênica indo para outros órgãos como fígado, pulmão e cérebro 
 
Amebiase 
extraintestinal 
(pulmonar) 
● A ameba pode atingir o pulmão por contiguidade ou por via 
hematogênica 
 
● A ameba pode gerar lesões pulmonares que podem ser únicas ou 
múltiplas dependendo de alguns fatores, como os fatore genéticos, 
imunológicos e até mesmo a carga parasitária 
● Em casos mais graves essas lesões são múltiplas e extensas, pois o 
trofozoíto se desprende do abcesso pulmonar e ganha o interstício do 
órgão, gerando outras lesões de aspecto necrótico 
● O pulmão direito geralmente é o mais atingido por contiguidade ou 
extensão pelo diafragma (o indivíduo possui um abcesso hepático que 
próximo do diafragma degenera tecido, permitindo que a ameba atinja o 
diafragma e dele para o lobo inferior do pulmão direito)

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