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DOMINGAS DE RAMOS DE JESUS SOUSA RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR EM FISIOTERAPIA HOSPITALAR HOSPITAL DA CRIANÇA DR. ODORICO AMARAL DE MATOS HOSPITAL DO CORAÇÃO PROCÁRDIO HOSPITAL DR. GENÉSIO RÊGO HOSPITAL AQUILES LISBOA São Luís 2021 DOMINGAS DE RAMOS DE JESUS SOUSA RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR EM FISIOTERAPIA HOSPITALAR HOSPITAL DA CRIANÇA DR. ODORICO AMARAL DE MATOS HOSPITAL DO CORAÇÃO PROCÁRDIO HOSPITAL DR. GENÉSIO RÊGO HOSPITAL AQUILES LISBOA Relatório apresentado ao Curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade PITÁGORAS para demonstrar as atividades de estágio curricular desenvolvidas na área hospitalar. São Luís 2021 DOMINGAS DE RAMOS DE JESUS SOUSA RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR EM FISIOTERAPIA HOSPITALAR Relatório apresentado ao Curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade PITÁGORAS, para demonstrar as atividades de estágio curricular desenvolvidas na área hospitalar. Kellem Cristina dos Santos Sousa Preceptor (a) Docente Priscilla Anne dos Santos Rates Preceptor (a) Docente Gianpaolo Feijó Franco Preceptor (a) Docente Victor Dutra Preceptor (a) Docente Data / / Nota IDENTIFICAÇÃO Estagiário: Domingas de Ramos de Jesus Sousa Curso de Fisioterapia 10º Período – Turma 2016.1– Ano 2021 Início do Estágio em 26/04/21 a 21/05/21 02/10/20, e 07/06/21 com término em 23/07/21, cumprindo cinco horas diárias e vinte e cinco horas semanais. Campo de Estágio: Hospital da criança Dr. Odorico de Amaral Matos, localizado na av. Dos Franceses no bairro Alemanha-São Luís Hospital do Coração- Procárdio, localizado na Rua do Passeio, Centro-São Luís Centro de Saúde Dr. Genésio Rêgo, localizado na av. Dos Franceses, Vila Palmeira-São Luís Hospital Aquiles Lisboa, localizado no bairro Bonfim-São Luís Áreas de Estágio: Fisioterapia Hospitalar: enfermaria e unidade de Terapia intensiva na saúde da criança e Adulto. Preceptor Docente: Kellem Cristina dos Santos Sousa, Priscilla Anne dos Santos Rates, Gianpaolo Feijó Franco, Victor Dutra. Supervisor Docente: Sandra Cristina Maia e Karolline Carneiro RESUMO O objetivo desse trabalho é mostrar e descrever as atividades realizadas dentro do campo de estágio, descrevendo todas as áreas percorridas e todas as suas peculiaridades, tive a oportunidade de atuar tanto na aréa intensiva quanto ambulatorial e passar pelas especialidades como pediatria e saúde do adulto. Foi muito relevante tanto para os estágiarios quanto para os pacientes, pois o atendimento trouxe melhora no quadro clínico e qualidade de vida. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 6 2 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................................... 7 2.1 Fisioterapia Pediátrica ................................................................................................ 7 2.2 Fisioterapia na reabilitação Cardiovascular ............................................................. 8 2.3 Atuação da Fisioterapia no Covid-19......................................................................... 9 2.4 Atuação da Fisioterapia ambulatorial ...................................................................... 10 3 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO .......................................................... 11 3.1 Hospital Dr. Odorico de Amaral Matos .................................................................... 11 3.2 Hospital do Coração (procárdio) ............................................................................. 11 3.3 Hospital Genésio Rêgo ............................................................................................. 12 3.4 Hospital Aquiles Lisboa ............................................................................................ 12 4 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO ............................................................................ 13 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 15 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 16 6 1 INTRODUÇÃO A atuação do aluno estagiário em cada área percorrida no âmbito hospitalar, é muito relevante para o seu aprendizado e sua carreira profissional, é uma metodologia curricular obrigatória que tem como objetivo trazer experiência ao aluno, portanto estará vivenciando momentos que serão presentes na atuação profissional, independente de qual área irá se especializar. O estágio teve início no mês de abril no Hospital da Criança Dr. Odorico de Amaral Matos, localizado no bairro Alemanha em São Luís, onde atuei na área da enfermaria e prolongados, no qual havia crianças com diversas patologias, logo após fui designada pra outro campo de estágio no Hospital do coração também chamado de Procárdio, atuei na UTI com paciente adultos pré e pós cirúrgicos, e patologias do coração. Dando continuidade ao estágio no Hospital Dr. Genésio Rêgo, conforme atuei duas semanas na Unidade de Terapia Intensiva e duas Semanas na enfermaria com pacientes de Covid-19 e outras patologias respiratórias. E por fim, no Hospital Aquiles Lisboa, onde oferece opotunidade de tratamento para pessoas com patologias neurologicas, respiratórias, entre outras, além de cirurgias. O relatório foi dividido em quatro capítulos sendo o primeiro referente ao campo de atuação, ressaltando sua localização desígnio e áreas. O segundo trata-se de sua fundamentação teórica, enfatizando as principais patologias acompanhadas durante o período de estágio . O terceiro relata sobre as principais atividades exercidas pela equipe de Fisioterapia . O último capítulo trata das considerações finais abordando os aspectos positivos do estágio para a carreira acadêmica e profissional do estagiário. 7 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Fisioterapia Pediátrica A importância da atuação da Fisioterapia na unidade hospitalar Pediátrica, se torna indispensável na equipe multidisciplinar, pois os profissionais da fisioterapia são responsáveis pela reabilitação de pacientes, incluindo desde a avaliaçao e prevenção de alterações cinéticas funcionais, intervindo no tratamento fisioterapêutico respiratório e motor (GONÇALVES; SILVA, 2017). Rezende (2021), relata que o trabalho da fisioterapia dentro de uma UTI pediátrica ou adulta tem como papel fundamental manter as funções vitais, prevenir e/ou tratar as doenças cardiorespiratórias, circulatórias e musculares, diminuindo as chances de possíveis complicações clínicas, melhorando o suporte ventilatório, monitorando os gases que entram e saem dos pulmões, aumentando a força dos músculos, pois o paciente acamado fica muito debilitado, perdendo o tônus muscular, além de evitar contraturas e a formação de úlceras de pressão, dentre outras complicações. Uma das patologias encontrada durante o estágio na saúde da criança foi a Atrofia Muscular Espinhal (AME) é caracterizada por ser uma afecção neuromuscular de origem autossômica recessiva, genética. Dentre as principais características da criança com AME e dos primeiros sintomas clínicos observado na criança é destacado pela hipotonia axial e periférica acompanhada com fraqueza muscular, entretanto o que leva ao óbito esses pacientes são as complicações respiratórias (DA SILVA, 2020). De acordo com Chrun e Rossado (2017) os sintomas podem ter início precocemente, ainda no períodopré-natal, quando se observa a diminuição dos movimentos fetais, ao nascimento ou nos primeiros seis meses de vida, evoluindo com paralisia muscular progressiva e simétrica ou seja, a patologia atinge tando o lado esquerdo quanto direito da criança, sendo esta mais proximal do que distal. A abordagem da fisioterapia seja ela motora ou respiratória nesse pacientes parece ser o fator de melhora no prognóstico desta doença e contribui para que a criança responda a estímulos, além de auxiliar no desenvolvimento de seu raciocínio, na interação e no contato com as pessoas e com o ambiente que a cerca. Conclui-se que a fisioterapia neurofuncional tem-se revelado promissora no tratamento das disfunções de pacientes com AME, podendo desacelerar a progressão da doença e melhorando a qualidade de vida dos mesmos, entretanto ainda há muita escassez na literatura sobre os protocolos e tempo de utilização (NETO; SOARES, 2020). 8 2.2 Fisioterapia na reabilitação Cardiovascular De acordo com Chagas e Marinho et al (2019) As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte nos países desenvolvidos e sua ocorrência vem aumentando de forma alarmante, também, nos países em desenvolvimento. Estas doenças estão associadas a fatores de risco, como tabagismo, sedentarismo, estilo de vida e alimentação inadequadas. Desta forma, ocupam, no Brasil, o primeiro lugar nas causas de morte e internação hospitalar. Com isso, nos últimos anos, observou-se um aumento expressivo de pacientes com problemas cardíacos que necessitaram de cuidados intensivos, clínicos ou cirúrgicos como no infarto agudo do miocárdio (IAM), doença arterial coronariana e a dor associada à esternotomia. A fisioterapia demonstra eficiência no tratamento de pré e pós operatório ao paciente que irá enfrentar uma cirurgia cardíaca, possibilita a diminuição de riscos e acrescenta um melhor condicionamento corporal para a reabilitaçãoapós as medidas cirúrgicas. Também trabalha com técnicas específicas como ventilação não invasiva, exercícios de marchadentre outras.A fisioterapia cardiovascular direcionada apacientes cardiopatas é de fundamental atuação, com resultados evidentes (OLIVEIRA; VITÓRIA, 2020). O papel da fisioterapia na UTI tem adquirido destaque atualmente, bem como a importância da sua atuação no tratamento de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, conforme abordado ao longo do estudo, a fisioterapia está associada à diminuição das complicações respiratórias após cirurgia cardíaca, redução da perda de força muscular, diminuição da morbidade e mortalidade e, até mesmo, ao restabelecimento de condições cognitivas e emocionais desses pacientes. Diante disso, a instituição de protocolos de tratamento utilizando a VNI e a mobilização precoce, como estratégias de tratamento dos pacientes em PO de CC, tem se mostrado efetiva e segura, o que pode trazer diversos benefícios a eles (VASCONCELOS; MIRANDA, 2021). O estudo realizado por Oliveira et al. (2018) evidenciou que o exercício precoce após a internação pode beneficiar pacientes críticos na UTI. Ele pode produzir benefícios tanto para os pacientes, impactando na melhoria da sua qualidade de vida, quanto para a rede hospitalar, por conta da redução no tempo de internação e na taxa de reinternação. Vasconcelos e Miranda (2021), relata que alguns recursos utilizados na fisioterapia vêm complementando um programa de reabilitação cardíaca para pacientes que inicialmente não toleram os exercícios. A VNI com administração de CPAP é uma das técnicas utilizadas, ela pode aperfeiçoar o desempenho cardíaco e respiratório dos pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC), uma vez que melhora a oxigenação e a mecânica pulmonar, podendo melhorar também a capacidade funcional. 9 2.3 Atuação da Fisioterapia no Covid-19 O estágio no Hospital Genésio Rêgo foi realizado na enfermaria e UTI com pacientes que testaram covid-19, foram vistas também doenças respiratórias como DPOC. A pandemia de COVID-19 tomou proporção muito grande no mundo todo, o vírus Sars- CoV-2 mostrou-se capaz de manifestar sintomas de uma gripe leve a uma síndrome respiratória aguda grave em parte da população mundial, pessoas com comorbidades prévias mostraram-se mais vulneráveis a classificação mais grave da doença, evidenciando que aqueles com covid- 19 com doenças cardiovasculares ou pulmonares, podem ter menos resistência ao vírus precisando de atendimento em UTI, com uso de suporte ventilatório e outras terapêuticas (HERRERA; CAMARGO, 2020). Segundo Carvalho e Silva (2021), O fisioterapeuta tem atuação direta no manejo do suporte ventilatório invasivo e não invasivo, como manejo da oxigenoterapia e da posição prona, realizando exercícios com ênfase na otimização e reabilitação da função motora e respiratória, auxiliando em procedimentos corriqueiros dos cuidados intensivos como a intubação orotraqueal, extubação, reanimação cardiopulmonar entre outros manejos. Com a finalidade de limitar a gravidade das sequelas decorrentes do processo de internação, é essencial a atuação do fisioterapeuta ainda no ambiente hospitalar, na fase mais precoce da doença, o que vai promover uma recuperação funcional mais rápida e acelerar o processo de alta. Em alguns casos, nos quais a infecção gera tosse produtiva, o fisioterapeuta conduzirá técnicas de higiene brônquica que permitirão a eliminação das secreções e ajudarão a diminuir o desconforto respiratório (SILVA; VALENTIM, 2020). Silva e Valentim (2020) relata que em outras situações nas quais haja uma tosse seca e não produtiva, o que é bem mais frequente mediante a COVID-19, a fisioterapia respiratória pode não ser necessária, porém considerando que o papel do fisioterapeuta na fase aguda da doença não se restringe ao sistema respiratório, esse profissional permanece indispensável nessa fase, conduzindo exercícios e mobilizações que minimizarão significativamente os déficits musculoesqueléticos decorrentes do imobilismo prolongado. 10 2.4 Atuação da Fisioterapia ambulatorial No Hospital Aquiles Lisboa fomos direcionados para atuarmos no ambulatório, ou seja, nas enfermarias. É um ambiente que se encontra pacientes com diversas patologias, como por exemplo doenças neurológicas, e que acabam afetando a funcionalidade do paciente e que necessitam de um profissional fisioterapeuta. A Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP) é uma doença do sistema nervoso central, degenerativa, incapacitante, fatal, que afeta principalmente pessoas idosasA Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP) requer cuidado interdisciplinar e o controle dos sinais e sintomas é essencial (SOLER; MARIA, 2019). Segundo Soler e Maria (2019) A PSP demanda cuidados de profissionais da área da neurologia, pneumologia, geriatras, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, especialmente cuidados específicos de enfermagem. Requer também um acompanhamento dirigido aos familiares e cuidadores que prestam assistência ao portador desta síndrome progressiva, altamente incapacitante. Dessa forma, o fisioterapeuta é o principal profissional que atua de frente com essa patologia, tratando e reabilitando suas capacidades funcionais, para que se tenha uma melhor qualidade de vida e que o paciente acometido possa realizar as suas principais AVD’S. 11 3 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 3.1 Hospital Dr. Odorico de Amaral Matos O hospital da criança Dr. Odorico de Amaral Matos, localizado na avenida dos Franceses no bairro Alemanha em São Luís-MA, onde há diversas especialidades na saúde da criança, como Alergia e Imunologia, cirurgias pediatricas, hematologia, infectologia, neurologia, radiografia e diagnóstico por imagem, entre outros. É de grande importância paraa sociedade, principalmente das localidades adjacentes ao centro de saúde, que é o hospital da criança, pois traz oportunidades de tratamento a diversas patologias relacionado a saúde das crianças. E também a oportunidade que é dado aos alunos estágiarios de ter como referência o estágio na saúde da criança, trazendo-lhes conhecimentos e profissionalismo para a sua vida profissional. Inicialmente tivemos o acolhimento no hospital em uma sala reservada para os estagiários, por parte de gestores e coordenadores, dando as boas vindas e explicando as regras do hospital. Atuei na ala da enfermaria onde, tinha de seis a sete leitos e na ala que é chamada de prolongados, no período de 26 de abril a 07 de maio, onde há crianças em uso de ventilação mecânica. Posso afirmar, que foi de uma experiência extraordinária e muito conhecimento que adquirir durante esse tempo, tive oportunidade de acompanhar crianças portadoras de AME (Amiotrofia Muscular Espinhal), Síndrome de Guillian Barré, entre outras. 3.2 Hospital do Coração (procárdio) Hospital localizado no Centro de São Luís-Ma de convênio particular e SUS, onde é referência para diagnóstico e tratamento de pacientes cardiológicos. No segundo andar do Hospital se localiza enfermarias e UTI, tendo uma sala reservada para os alunos da fisioterapia. Atuei na ala da UTI onde tem 9 leitos e 1 leito isolado, com pacientes pré e pós cirúrgicos. A equipe de estagiáros teve a oportunidade de acompanhar e executar de perto extubações de pacientes pós cirúgicos, o estágio nessa unidade foi realizado no período de 10 a 21 de maio, totalizando duas semanas. A fisioterapia se faz muito importante na atuação direcionado a esses pacientes, pois previne complicações no pré e pós cirúrgico, onde trabalha de forma global tanto na parte motora quanto respiratória. É muito relevante para a população essa área, pois oferece serviços de saúde gratuíta através do SUS, não tendo a necessidade de se deslocar para outras cidades em busca de cirurgias ou tratamento cardiológico. 12 3.3 Hospital Genésio Rêgo O Centro de Saúde Dr. Genésio Rêgo é localizado no bairro Vila Palmeira em São Luís, é caracterizado como um hospital de referência no Covid-19, onde recebe pacientes de vários centro de Sáude como hospitais e UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Além de proporcionar atendimento em outras especialidades, como ginecologistas, entre outras. Iniciamos o estágio no período de 07 de junho a 02 de julho, tivemos a honra de trabalhar duas semanas na UTI 1 e duas semanas na enfermaria, realizando atendimento na enfermaria A e E, atendendo pacientes com covid-19, DPOC ( Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas). É um campo de estágio muito rico em conhecimentos para os alunos, posso afirmar que tive a honra de estagiar nesse campo, onde tive a oportunidade de vivenciar procedimentos e condutas que farão parte da minha carreira profisssional, como intubações que é um procedimento realizado pelo médico, mas que o fisioterapêuta auxilia e manuseia o ventilador, reanimações cardíacas e não poderia deixar de enaltecer os funcionários da casa pela receptividade com nossa equipe, além da humanização e do trabalho em equipe. 3.4 Hospital Aquiles Lisboa O hospital Aquiles Lisboa é um hospital de referência e faz parte da rede pública, onde atende a população de diversas localidades, seja, criança, adultos e idosos e especialidades como Clínico geral, Neurologia, Endocrinologista, Ginecologia, Obstetrícia, Ortopedia, Reumatologia, Dermatologia, Urologia, Pediatria, Nutrição, Psicologia e Fonoaudiologia e fica localizado no bairro Bomfin-Vila Nova em São Luís. O prédio que fomos designado pra realizar o estágio no período de 05 a 23 de julho, é composto por enfermárias e uma Ala que é o CTI, na entrada tem a recepção com cadeiras para as pessoas aguardarem, logo em seguida tem o posto das enfermarias, onde fica os prontuários dos pacientes e enfermarias onde os pacientes que estão sendo atendidos pela equipe de fisioterapia ficam internados juntamente com os seus acompanhantes. O atendimento feito aos pacientes é realizado de forma bem criteriosa, avaliando e realizando condutas de acordo com a clínica dos pacientes. O estágio nesse hospital está sendo muito relevante para os alunos principalmente a mim, pois estamos cada dia buscando e colhendo conhecimentos que se agregam a nossa vida e que levaremos para a nossa carrreira profissional. E também aos pacientes que necessitam da fisioterapia, para ter uma melhor qualidade de vida e uma recumperação bem mais acelerada, tanto respiratória quanto motora. 13 4 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO Caso Clínico 1 IDENTIFICAÇÃO Paciente S.V.M, adulto, sexo masculino, 27 anos, autônomo, proviniente da UPA do Vinhais, admitido na UTI do Hospital Genésio Rêgo em 06.06.21, no leito 10 com diagnostico de covid-19, com sinais e sintomas de febre, dor na garganta, perda de paladar, perda de Olfato e desconforto respiratório. De acordo com os dias internado na UTI o paciente fez uso de Cateter nasal de O2, Máscara concentradora, VNI, não tendo sucesso na conduta e o quadro clínico agravou com uma saturação baixa, assim evoluindo para ventilaçao mecânica invasiva, via TOT, modo VCV, com volume corrente de 360 l, FiO2 de 70%, PEEP: 14, FR: 30, Spo2: 95% com uso de nora. Na avaliação fisioterapêutica, durante a inspeção foi observado, que o paciente estava sedado, taquicárdico, hipertenso, normotônico, cianótico e edemaciado nas extremidades, Glasgow 3, na ausculta pulmonar apresenta som pulmonar sem ruídos adiventícios, dimininuído em base. Diagnóstico Médico: Covid 19, realizado exame de RT- PCR (+) Diagnóstico Fisioterapêutico: distúrbio respiratório com complascência pulmonar diminuída. Objetivos do tratamento: - Melhorar a capacidade Pulmonar do paciente - Melhorar o desconforto respiratório - Prevenir a função da mobilidade articular através da cinesioterapia motora - Prevenir fraqueza muscular Condutas: Cinesioterapia Motora Exercícios ativos de MMII e MMSS, sedestação a beira leito antes do paciente ser intubado. Mobilizações passivas de MMII e MMSS, mudança de decúbitos. Cinesioterapia Respiratória: Padrões respiratórios em tempos, realizado antes da intubação Monobras de higiêne brônquica e reexpansão pulmonar Aspiração de tubo orotraqueal e vias aereas superiores Foram realizados mudanças de parâmetros no ventilador de acordo com o quadro clínico do paciente durante a internação. Após dias de internacões o paciente evoluiu para óbito. 14 Caso clínico 2 Paciente R.F.G, 72 anos, idosa, sexo feminino, neurosequelada, proviniente da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) localizada no bairro araçagy, admitida na enfermaria do Hospital Aquiles Lisboa com sinais e sintomas de febre, tosse produtiva e calafrios, evoluindo com disfagia com diagnóstico de pneumonia broncoaspirativa, eupneica, respirando em a.a (ar ambiente) sem desconforto respiratório. Na avaliação fisioterapêutica, foi observado que a paciente tem Glasgow 7, apresenta afagia, rigidez muscular, miastenia, com grau de força 01, hipertensa, normotônica, acianótica padrão flexor no MSE e polegares em oponência, normocárdica, SpO2: 96%, na ausculta pulmonar, apresenta sons pulmonares normal sem ruídos. Diagnóstico Médico: Paralisia supranuclear progressiva e pneumonnia broncoaspirativa Diagnóstico Fisioterapêutico: Paciente apresenta déficit de força muscular, diminuição da amplitude de movimento com perda de equilíbrio e marcha Objetivos do tratamento: Melhorar a força muscular da paciente, visando uma postura mais adequada, e evoluir para deambulação. Aumentar a capacidade funcional e prevenir a imobilidade prolongada da paciente Melhorar função pulmonar Dar qualidade de vida Condutas: Cinesioterapia motora: Mobilizaçãopassiva e ativa assistida de MMII e MMSS, sedestação a beira leito, evoluindo para sedestação na poltrona, exercicios ativos resistidos. Pedestação com descarga de peso e treino de marcha com ajuda. Cinesioterapia Respiratória: monobras de reexpansão pulmonar Paciente teve uma evolução significativa, pois não era responsiva, depois de várias sessões de fisioterapia a mesma contactua durante os exercícios sempre com a ajuda do fisioterapeuta. 15 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio tem grande importância,pois através dele é possível agregar mais conhecimentos científicos e técnicos para a área de atuação que é a fisioterapia,tendo a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos teóricos e assim tendo uma melhor fixação dos mesmos. Esse estágio é de suma importância para vida acadêmica, é muito além de um simples cumprimento de exigências da universidade para a formação.É uma experiência de crescimento pessoal, profissional,humanitário e um importante mecanismo de integração entre professor, aluno e paciente. O sistema de rodízio de campo proporciona um maior conhecimento de diversas áreas e facilita o processo de ensino aprendizagem. Deu- se a formação e incentivo da autonomia e responsabilidade profissional a partir da prática, essa interação com os pacientes é uma maneira de proporcionar uma maior consciência em relação aos conteúdos abordados em sala de aula, conteúdos esses que são muito mais valorizados na prática no estágio. O estágio curricular supervisionado é uma etapa muito importante, que complementa totalmente as outras etapas vivenciadas pelos acadêmicos em Fisioterapia e em qualquer outro curso. No estágio é permitido observar e ter uma aproximação maior com a área de afinidade, acrescentando mais conhecimento prático e fazendo ligações precisas da teoria vista em sala de aula. 16 REFERÊNCIAS CHAGAS, Aline Marinho; ALVES, Yzabelle Môniqui; DE ALENCAR, Ana Maria Cartaxo. Reabilitação cardíaca fase I: uma revisão sistemática. ASSOBRAFIR Ciência, v. 7, n. 3, p. 51-60, 2019. SOLER, Virtude Maria et al. Paralisia Supranuclear Progressiva-Síndrome de Steelerichardson-Olszewski-importância do cuidado no controle de sinais e sintomas. CuidArte, Enferm, 2019. Acesso em: 16 de julho 2021. SILVA, Rodrigo Marcel Valentim da; SOUSA, Angelica Vieira Cavalcanti de. Fase crônica da COVID-19: desafios do fisioterapeuta diante das disfunções musculoesqueléticas. 2020. Acesso em: 15 de julho de 2021. VASCONCELOS, Flavia Raquel Miranda et al. A atuação da fisioterapia no pós- operatório de cirurgia cardiovascular: uma revisão integrativa. Revista Saúde e Desenvolvimento, v. 15, 2021. Acesso em 16 de julho de 2021. CHRUN, Lucas Rossato et al. Atrofia muscular espinhal tipo I: aspectos clínicos e fisiopatológicos. Revista de Medicina, v. 96, 2017. A cesso em 11 de julho de 2021. DA SILVA NETO, Fernando Soares. Abordagem da fisioterapia Neurofuncional no paciente com atrofia muscular espinhal (ame). environmental smoke, 2020 DE OLIVEIRA SOUZA, Ana Vitória et al. Atuação da fisioterapia cardiovascular no pós- operatório de cirurgias cardíacas. Anais da Mostra Acadêmica do Curso de Fisioterapia, v. 8, 2020. Acesso em 12 de julho de 2021. DE CARVALHO, Elenir Silva; KUNDSIN, Alana. Atuação do fisioterapeuta mediante a pandemia da covid-19 em um hospital de referência no interior da Amazônia Legal. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021. Acesso 10 de julho de 2021. HERRERA, Leticia Camargo Segundo. Atuação do fisioterapeuta nas consequências cardiorrespiratórias causadas pela COVID-19: revisão de literatura. 2020. Acesso em: 16 de julho de 2021. REZENDE, Larissa. Humanização da Assistência de Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva Adulto e Pediátrica. 2021. Acesso em 15 de julho de 2021
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