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Slide II - A Literatura Canônica de Língua Inglesa

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Unidade II 
 
 
 
A LITERATURA CANÔNICA DE LÍNGUA INGLESA 
A formação do cânone de língua inglesa 
 
 
 
 
 
Profa. Ma. Andréa Cotrim 
Objetivos 
 Neste curso você aprenderá o que vem a ser cânone e terá 
contato com narrativas literárias consagradas de Língua 
Inglesa, mediante o estudo de três gêneros: a poesia, a ficção 
e o teatro. 
 O propósito de nosso estudo é analisar como e por que certas 
produções literárias, em detrimento de outras, passaram a 
representar um povo e, em virtude disso, se tornaram 
indispensáveis para seu entendimento. 
Objetivos específicos 
 Os objetivos específicos compreendem a leitura de trechos de 
obras legitimadas como canônicas e sua apreciação. 
 
 Sendo assim, na Unidade 2, A formação do cânone de Língua 
Inglesa, faremos um estudo mais amplo de obras inglesas e 
norte-americanas na poesia, na prosa e no teatro. 
 
 Encerramos com uma reflexão sobre valor estético, calcada 
na crítica do Professor Doutor Jaime Ginsburg, do 
Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, da 
Universidade de São Paulo. 
 
 
Conteúdo 
Tópico 1 – A poesia canônica de língua inglesa 
Tópico 2 – A ficção canônica de língua inglesa 
Tópico 3 – O teatro canônico de língua inglesa 
Tópico 4 – Leituras Sugeridas 
 
 
Os cem escritores mais criativos 
 Teóricos renomados, como Harold Bloom (2003), defendem a 
normatividade do cânone; ele propõe uma listagem dos cem 
escritores mais criativos da história da literatura. 
 Dentre os nomeados estão Platão, Sócrates, Virgílio, Camões, 
Dante Alighieri, Molière etc. 
 Dentre os escolhidos de terras anglo-saxônicas, Bloom 
elenca, por exemplo, Shakespeare, John Donne, John Milton, 
Jonathan Swift, William Blake, William Wordsworth e 
pouquíssimas mulheres, como Jane Austen, as irmãs 
Charlotte e Emily Bronté, George Eliot (Mary Ann Evans), 
Emily Dickinson e Virginia Woolf. 
 
 
A questão da canonização 
 No tópico 1, faremos a contextualização das correntes 
poéticas e, ao final, uma reflexão de Bloom (1995) sobre Walt 
Whitman. 
 
 Fica designado a você, caro aluno, uma leitura refinada, ao 
sabor das reflexões já feitas na Unidade I e das que se 
seguem na Unidade II. 
Tópico 1 – A poesia canônica de Língua Inglesa 
 Para compreendermos a poesia canônica de língua inglesa, 
tanto aquela produzida na Inglaterra quanto a dos Estados 
Unidos, é necessário analisar as bases da fundação da nação 
inglesa. 
 Quando detemos nosso olhar aos primeiros escritos, 
mergulhamos na diversidade do povo inglês: 
 Jutos; 
 Celtas; 
 Anglo-saxões; 
 Romanos; 
 Normandos; 
 Nórdicos. 
 
 
 Contextualização: as origens 
 
 A tradição oral trazida pelos invasores da Dinamarca e Suécia, 
por volta de 700 A.D. é transcrita em verso, no ano 1000 A.D. 
pelos monges escribas. 
 Dessa forma, elementos cristãos são incorporados ao panteão 
de deuses nórdicos, e a literatura que ressalta bravura e 
lealdade ao rei, torna-se um cânone. 
 
 Assim, temos a primeira narrativa de língua inglesa, Beowulf, 
em que o guerreiro nórdico defende a integridade de seu 
povo. 
A expansão territorial da Inglaterra 
 Com o passar dos séculos, a tônica da poesia inglesa deixa 
transparecer os feitos do Império Britânico. 
 Dessa forma, a expansão territorial da Inglaterra passa a 
caminhar lado a lado com o crescimento intelectual de seus 
compatriotas, o que impulsiona, de alguma forma, os escritos 
poéticos. 
 
 A seguir, os versos de Beowulf, a primeira grande lírica de 
língua inglesa. 
 A imagem do guerreiro é metáfora estendida a todos os 
nobres cidadãos ingleses que se prezam. 
 
Old English 
Fonte: 
http://www.wordorigins.org/index.php/site/comments/blogging_beo
wulf_fit_ix_lines_559_661/ Acesso em junho de 2015. 
Inglês 
arcaico: 
língua de 
consoantes 
aglomeradas 
e difíceis de 
pronunciar. 
 
A primeira narrativa de língua inglesa: Beowulf 
 Monges: registrando as narrativas orais em versos: facilita a 
memorização. 
 3.182 linhas com aliteração, divididos em 44 seções. 
 Valores difundidos: honradez, obediência e amor ao reino. 
 Narrativa do guerreiro na luta entre o bem e o mal. 
 Beowulf x monstro Grendel = cristãos x deuses pagãos. 
 
 Por esse motivo, a narrativa apresenta passagens bíblicas e a 
presença de um único Deus criador. 
 
 
 
Valores do poema épico 
 Beowulf é conhecido não somente por seus atos, mas por ser 
filho de quem é; habita nele o desejo de perpetuar a tradição 
da família, já que seu pai era um homem destemido e cujas 
façanhas sobrevivem ao tempo. 
 
 Desde Beowulf, a lealdade, a honra, a coragem sobre-humana, 
a amizade incondicional, são elementos majorados em 
qualquer narrativa canônica. 
 
Nação, tradição e lealdade 
 Mesmo sabendo que Grendel aterrorizava o reino de Hrothgar, 
Beowulf e seus homens partem em viagem pelo mar para 
enfrentar a criatura. A bravura de Beowulf serve de modelo a 
todos os cidadãos de outrora e aos de hoje. Beowulf honra 
seu posto e ensina ao leitor como se comportar diante dos 
desafios para proteger a nação que estava, simbolicamente, 
subjugada pelo monstro. 
 A conformação do cânone se dá porque as culturas nacionais 
produzem sentidos sobre a nação. 
 Até hoje vemos o modelo do herói Beowulf em outras 
narrativas literárias, teatrais, cinematográficas e até em jogos 
de RPG (Role-playing game). 
O romance de cavalaria e os Contos da Cantuária 
 Dessa forma, o francês era falado pela nobreza, enquanto o 
domínio do latim pertencia à classe mais culta. A língua 
inglesa fica relegada ao povo. 
 A Conquista Normanda resgata o mito do rei bretão, Artur, e 
dos cavaleiros da Távola Redonda. O cavaleiro é um símbolo 
universal de heroísmo porque expulsa o invasor. 
 Outro mito poderoso surge na figura de Robin Hood, o fora-
da-lei que não aceita o domínio normando. 
 
 
Middle English (inglês médio) 
 Tanto O Rei Artur e os Cavaleiro da Távola Redonda, como 
Robin Hood são escritos em middle english (inglês médio), 
língua de transição. 
 
 O espírito de união da nação mantém-se vivo nessas 
narrativas, as quais se tornaram canônicas. 
 
 Após a derrota da Normandia pelos ingleses em 1204, o inglês 
volta a ser falado e abre caminho para os escritos de Geoffrey 
Chaucer, o primeiro grande poeta inglês. 
Interatividade 
Qual a alternativa incorreta? 
 
a) A partir de Chaucer, o inglês ganha estatuto literário. 
b) Chaucer retrata todos os segmentos sociais. 
c) O Romance de Cavalaria não fala de honradez como no 
poema épico de Beowulf. 
d) A batalha de Beowulf contra Grendel simboliza a luta entre 
cristãos e os deuses pagãos. 
e) O inglês volta a ser falado na Inglaterra, após a derrota 
contra os normandos. 
 
 
 
Darlene
Realce
Geoffrey Chaucer 
 Nasce por volta de 1340. 
 Sua obra–prima, Os Contos da Cantuária, é uma coletânea que 
versa sobre as virtudes e, principalmente, os vícios do ser-
humano durante uma peregrinação religiosa. 
 Vários tipos sociais (barão, religioso, comerciante, doutor). 
 A história dos peregrinos dá, pela tônica do humor, voz a 
todas as camadas sociais e serve de ensinamento moral. 
 
Leiamos um excerto, em que a habilidade de um médico está a 
serviço do dinheiro que pretende ganhar: 
 
 
 
Os Contos da Cantuária 
O Médico 
[...] 
Tinha a dieta muito moderada, 
Pois de supérfluo não comia nada, 
Mas só alimento rico e digestivo. 
Em ler a Bíblia parecia esquivo. 
 
Gastava o seu dinheiro com cuidado, 
Guardando o que na peste havia lucrado. 
Como o ouro entre os cordiais tem mais valia, 
Ao ouro mais que tudo ele queria. 
 
A Era de Ouro 
 A Rainha Elizabeth, filha de Ana Bolena com Henrique VIII, 
tinha apenas vinte e cinco anos quando assume o trono. 
 Afeita às artes, a monarca passa a incentivar o 
desenvolvimento, principalmente do teatro. 
 A Renascença floria o intelecto e a estética. 
 As viagens recém-empreendidas a outras terras significou o 
alargamento das fronteiras e o estabelecimentodo Império 
Inglês, em lugares como a Índia e os Estados Unidos. 
 Transição do teocentrismo ao antropocentrismo. 
 Surge então, William Shakespeare, do qual falaremos no 
tópico 3. 
 
Os poetas metafísicos 
 O intuito de suas poesias era levar os assuntos espirituais e 
filosóficos ao conhecimento de todos. 
 A emoção era trabalhada em versos de temática intelectual. 
 Havia sempre o conflito entre fé e razão, pensamento e 
sentimento. 
 O desejo carnal opunha-se ao desejo maior: a elevação do 
espírito. 
 Uso de argumentação rebuscada e a forma elíptica do verbo. 
 A poesia de John Donne foi reconhecida como genial no 
século XX. A categorização do cânone muda, de acordo com o 
período histórico-social. 
 
John Donne (1573-1631) 
“Nenhum homem é uma ilha 
isolada 
cada homem é uma partícula do continente, 
uma parte da terra; 
[...] 
a morte de qualquer homem diminui-me, 
porque sou parte do gênero humano. 
E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; 
eles dobram por ti” 
 
Os versos românticos da Inglaterra 
 O século XVIII gozava de prosperidade com o império 
britânico em ascensão. 
 Sentimento de liberdade, igualdade e fraternidade, 
promulgados pelas Revoluções Americana e Francesa. 
 Versos como instrumento político, social e cultural. 
 William Blake (1757-1827) rejeitou o poder da razão humana 
em voga, até então. 
 A canonicidade de um autor também é atribuída à sua ousadia 
de mostrar algo que vai contra a corrente de uma época. 
 
 
A poesia do Modernismo 
 O trauma da Primeira Guerra Mundial: desesperança. Um 
mundo esfacelado e incerto era o que os poetas tentavam 
retratar em seus poemas. 
 Elizabeth Bishop (1911-1979), americana. 
One Art 
 
The art of losing isn’t hard to master; 
so many things seem filled with the intent 
to be lost that their loss is no disaster. 
 
 
 
 Em foco: Walt Whitman (1819-1892) por Harold Bloom 
 
 Em 1855, ele escreve Leaves of Grass, Song of Myself e The 
Sleepers. 
 É original em versos livres, mas o que o torna excepcional é a 
inventividade mitológica e o domínio da linguagem figurativa. 
 Song of Myself 
“Sou o poeta do corpo/ E sou o poeta da alma 
Sou o poeta da mulher tanto quanto do homem/ E digo que é tão 
bom ser mulher quanto ser homem” 
 Whitman “ocupa o centro do cânone americano porque muda 
o eu e a religião americanos, mudando a representação de 
nossos eus não-oficiais e nossa persuasiva, embora oculta, 
religião pós-cristã” (BLOOM, 1995, p.371). 
 
Tópico 2: A ficção canônica de língua inglesa 
 
 Iremos enfatizar, agora, o gênero em prosa que ocorre no 
século XVIII, período histórico de muitas transformações: o 
Romance: oriundo do letramento de uma pequena parcela da 
burguesia. 
 Período histórico das Revoluções Americana (1776) e 
Francesa (1789), calcadas nos ideais iluministas de liberdade, 
igualdade e fraternidade. 
 A geração do final do século reagiu à mecanização da vida e à 
racionalização das ideias, procurando retomar o contato com 
a natureza e exaltar a sensibilidade. 
 Intelectuais opuseram-se à existência da escravidão e às 
condições precárias de vida dos trabalhadores. 
 
O Romantismo 
 Movimento literário que imprimiu um caráter individualista e 
que ganhou força, por meio das obras-primas de mulheres, 
antes à margem da escrita, como Jane Austen, Mary Shelley e 
as irmãs Bronté, já no século XIX. 
 O romance inglês dos séculos XVIII e XIX institui-se como o 
eixo cultural da sociedade vitoriana, dando à literatura uma 
nova dimensão. 
 
 
 
Mary Shelley (1789-1851) 
 Frankenstein (1817) é narrado a partir de 3 pontos de vista; 
 Mistura elementos góticos e românticos; 
 Fala sobre a responsabilidade dos nossos atos, da ganância 
que habita o humano, sobre moralidade e sobre os 
sentimentos de dor, solidão, sofrimento, ódio e remorso. 
 
Did I request thee, Maker, from my clay 
To mould me Man, did I solicit thee 
From darkness to promote me? 
 As frases sugerem a revolta existencial do indivíduo sobre 
sua permanência no mundo, diante das provações cotidianas. 
 
 
Jane Austen (1775-1817) 
 Expõe a vida privada das elites inglesas, em uma sociedade 
ainda rural. 
 Trata do casamento por conveniência e outras relações 
humanas, mediadas pelo interesse. 
 Bailes, visitas, chás, encontros e desencontros percorrem as 
narrativas de Austen. 
 protagonistas com pulso forte, opondo-se a um contexto de 
submissão, em que o destino parecia apenas apontar para o 
casamento. Suas heroínas vão querer arbitrar seu futuro. 
 
 
Jane Austen (1775-1817) (2) 
 Razão e Sentimento (1811), Orgulho e Preconceito (1813), 
Mansfield Park (1814), Emma (1816), Northanger Abbey (1818) 
e Persuasão (1818) utiliza a ironia e a observação apurada 
como ferramentas para narrar: 
It is a truth universally acknowledged, that a single man in 
possession of a good fortune, must be in want of a wife. 
 A frase inicial do romance Pride and Prejudice espelha o estilo 
irônico de Austen: as mulheres do século XIX firmavam suas 
identidades com o casamento e se tornavam subservientes a 
seus maridos. Era notório que os homens tivessem ciência do 
fato e que se aproveitassem disso, escolhendo as jovens mais 
bonitas e com o mais alto dote a oferecer, como moeda de 
troca. 
 
As irmãs Bronté 
 Não só o amor e suas convenções percorrem as veias dos 
romances vitorianos. Bigamia, violência, cobiças, casamentos 
entre grupos raciais distintos, acordos escusos e as 
incertezas do século XIX configuravam o pano de fundo dos 
romances de três irmãs letradas: as irmãs Bronté: Anne (1820-
1849), Charlotte (1816- 1855) e Emily (1818-1848). 
 Literatura questionadora do status quo. 
 Em O morro dos ventos uivantes (1847), a força da paixão 
entre Heathcliff e Catherine supera os ditames sociais: 
It would degrade me to marry Heathcliff now; so he shall never 
know how I love him; and that, not because he’s handsome, 
Nelly, but because he’s more myself than I am. Whatever our 
souls are made of, his and mine are the same. 
Interatividade 
Assinale a alternativa incorreta. O período da Renascença 
marca: 
 
a) O antropocentrismo na cultura, na filosofia e na História. 
b) O brilhantismo de Shakespeare nos palcos e na poesia. 
c) O reinado da Rainha Elisabeth na Inglaterra. 
d) O declínio econômico da Inglaterra. 
e) O desenvolvimento das artes, em especial, do teatro. 
 
Darlene
Realce
Romance vitoriano 
 1837 até 1901. 
 Neste período, a Inglaterra expande seus territórios, 
transformando países em colônias e se firmando como o 
maior império do mundo. 
 A riqueza que a Inglaterra obtinha das colônias e a opulência 
da Corte contrastavam com a miséria e a exploração de dos 
trabalhadores das metrópoles industriais. 
 
 É nesse período que Charles Dickens desponta como o 
escritor cuja principal preocupação eram as figuras marginais, 
em função das injustiças que sofriam, no cenário vitoriano da 
Revolução Industrial. 
 
Charles Dickens (1812-1870) 
 Cria histórias sobre crianças, retratadas em condições 
desumanas. 
 Oliver Twist, publicado em fascículos entre 1837 e 1839. A 
trama cede lugar à denúncia que Dickens faz das condições a 
que estavam submetidas as crianças da época. 
 Dickens criticava o consumismo supérfluo, incentivado pelas 
facilidades do maquinário, em oposição ao valor atribuído aos 
sentimentos como o amor e a solidariedade. 
 Outras obras: As aventuras do senhor Pickwick (1837) Um 
conto de Natal (1843), Hard Times (1854). 
 
 A tradição da prosa norte-americana 
 
 A tradição da literatura norte-americana se inicia com as 
lendas, mitos, crenças, histórias e canções das culturas 
indígenas pré-colombianas, transmitidas oralmente. 
 Em seguida, têm-se os registros dos povos que invadiram os 
Estados Unidos e daqueles que tentaram colonizá-lo 
(literatura de exploração). 
 Contudo, a literatura americana só se consolida quando se 
desprende das característicasestruturais da literatura do 
Império, a partir da independência dos Estados Unidos da 
América, em 1746. 
 A predestinação era uma ideia forte. 
 
O período romântico (1820-1860) 
 O Romantismo americano coincidiu com a expansão nacional 
e entoou sua voz única, carregada de idealismo. 
 Edgar Allan Poe (1809-1849) aventura-se na literatura 
fantástica. Nathaniel Hawthorne (1804-1864) questiona a 
repressão puritana em tempos de mudança, enquanto Herman 
Melville (1819-1891) faz de Moby Dick (1851) o campo de 
reflexão sobre a busca do conhecimento. 
 Com a Guerra Civil (1861-1865), o Norte sai vencedor e se 
industrializa, rapidamente, enquanto os estados do Sul têm de 
enfrentar a derrota, abdicando da mão-de-obra escrava. 
 William Faulkner (1897-1962) trabalhará a questão da 
Reconstrução como em A Rose for Emily, por exemplo. 
Virginia Woolf (1882-1941) por Harold Bloom 
 Contribui para a criação do romance moderno: menos eventos 
e mais dilemas da consciência; 
 Utiliza o fluxo de consciência e monólogos interiores para dar 
vazão aos sentimentos de suas personagens e metáforas e 
símbolos para endossar os efeitos psicológicos. 
 
[...] ela foi a mais completa pessoa-de-letras da Inglaterra em 
nosso século (BLOOM, 1995, págs. 560 - 561). 
 Seu romance, Orlando (1928) consiste na história de uma 
única personagem que atravessa quatro séculos e, portanto, 
vivencia a mudança de ideias e valores da sociedade. 
 
A canonicidade de Woolf 
 Orlando chega no século XX, imortal, anseando por uma 
sociedade mais livre sem censuras ou preconceitos. 
 Bloom refuta a literatura partidária feminista ou de qualquer 
outra ordem, mas vê em Orlando um discurso não panfletário 
e de extrema sensibilidade: 
 Em resumo, a adoração da Arte suplanta outras intenções que 
não o prazer da leitura, a qualidade estética da obra e o 
convite à percepção, os quais fazem de Woolf um gênio. 
 
 A adoração da Arte, o prazer da leitura, a qualidade estética da 
obra e o convite à percepção, fazem de Woolf um gênio ou 
autoridade canônica. 
 
 Tópico 3: O teatro canônico de língua inglesa 
 
 Os grandes heróis românticos, por exemplo, cederam lugar a 
pessoas comuns do cotidiano, em temáticas engajadas contra 
os problemas sócias que se apresentavam; a linguagem 
rebuscada do movimento literário anterior fenece e sobe aos 
palcos a língua do povo. 
 A vanguarda artística do século XX abriu caminho para 
experimentações, como o teatro do absurdo de Samuel 
Beckett e Harold Pinter. 
 O drama realista inglês toma forma especialmente com as 
peças Bernard Shaw, o qual aborda temas sociais, de forma 
irreverente e inconformista. 
 
Bernard Shaw (1856-1950) 
 Denunciou as mazelas sociais, opinando sobre a ciência e a 
emancipação das mulheres. Sua primeira obra foi “Casa de 
Viúvos”, em 1892, que dá início ao ciclo das “peças 
desagradáveis”. 
 Entra para uma organização socialista e acaba militando 
naquilo que escreve. 
 Pygmalion (1912) estreia nos palcos e se consagra com a 
personagem da criada irlandesa, com sotaque peculiar. 
Shaw: o drama realista inglês 
 A peça é uma crítica ao esnobismo anglófono que recai 
também sobre a origem social e educação formal das 
pessoas. 
 
 O choque entre classes sociais se dá no convívio com o 
misógino professor e linguista Higgins que anseia a 
“ascensão” de Eliza Doolittle pela lapidação de sua fala. O 
assistencialismo, a convicção da mudança pela ciência e o 
preconceito às mulheres na vida pública são sutilmente 
colocados em cada ato. 
 
 
 O Drama do Realismo Americano 
 
 Com o fim da Guerra Civil Americana (1861-1865), o país 
passou por um período de exaustão. O antigo idealismo deu 
lugar à ideologia do homem que se faz por si só (self-made 
man). 
 O país descobriu o progresso: o sistema ferroviário, o 
telégrafo, a chegada dos imigrantes como mão de obra e 
deixara de ser agrário. Era o início da industrialização. 
 Ainda que internamente o país estivesse fraturado com a crise 
de 1929, os EUA se assumiram uma superpotência. 
 A literatura registra os vários âmbitos da modernidade em 
formas inovadoras. 
 
Eugene O’Neill (1888-1963) 
 Peças que tratam dos trabalhadores e pobres e as que 
exploram áreas subjetivas, tais como as obsessões e o sexo, 
reflexo de suas leituras de Freud. 
 Em The Hairy Ape, o autor lida com questões de aceitação do 
diferente e do choque entre a realidade moderna dos Estados 
Unidos e aqueles colocados à margem, ou seja, todos aqueles 
para quem o progresso e a riqueza são mera ilusão. 
 Eugene não está na lista de gênios feita por Harold Bloom, 
uma vez que sua obra é comprometida com questões sociais 
e com a quebra/manutenção de tabus. 
 Ainda assim, O’Neill torna-se canônico por sua força de 
criação, sua observação criteriosa e o desencanto anti-
idealista que pontuaram suas obras. 
 
 O Modernismo em Ação 
 
 A vida moderna era mais científica, tecnológica e mecanizada 
e o Modernismo espelha tais mudanças, inovando na forma 
como as histórias eram contadas. 
 Um dos expoentes do teatro modernista estadunidense é 
Tennessee Williams (1911-1983). 
 Em sua peça A Streetcar Named Desire, o autor delineia 
personagens tomadas pelo desejo, ciúmes e violência. 
 Abaixo, um excerto que revela a vida desregrada de Blanche: 
SCENE TEN 
It is a few hours later that night. Blanche has been drinking fairly 
steadily since Mitch left. 
 
 Shakespeare (1564-1616) por Harold Bloom 
 
 William Shakespeare escreveu 37 peças (tragédias e comédias 
e peças históricas). 
 Comédias têm finais felizes (Merchant of Venice, A 
Midsummer Night´s Dream, Much do About Nothing, Taming 
of the Shrew); suas tragédias falam das paixões humanas 
(Macbeth, King Lear, Hamlet, Julius Cesar, Romeo and Juliet) 
e, finalmente, as peças históricas que fazem menção a alguém 
do passado (Richard III, Henry VI, Henry VIII etc). 
 Genialidade e habilidade vernacular. 
 Para Bloom, Shakespeare é o centro do Cânone Ocidental, um 
gentleman; o signo do Renascimento inglês, a referência para 
os outros autores. 
 
 
 
 Shakespeare por Harold Bloom (2) 
 
 [...] a universalidade dele não é histórica, mas fundamental; e 
ele põe as vidas deles[centenas de milhões que não são 
brancos europeus] em seu palco. Em seus personagens, eles 
contemplam sua própria angústia e suas próprias fantasias, 
são as manifestas energias sociais da Londres mercantil dos 
primeiros tempos. (BLOOM, 1995, p. 57). 
 Bloom ainda afirma que somente o dramaturgo inglês poderia 
vir a ser um cânone universal, multicultural e multivalente, 
pois é “encenado e lido em toda parte, em todas as línguas e 
circunstâncias” (p. 57). 
 
 
 Shakespeare por Harold Bloom (3) 
 
 Bloom distingue os canônicos pela memória: 
Shakespeare e Hamlet, autor central e drama universal, obrigam-
nos a lembrar não apenas o que se passa em Hamlet, porém 
mais crucialmente o que se passa na literatura que a torna 
memorável e assim prolonga a vida do autor (BLOOM, 1995). 
 A história do príncipe dinamarquês que pretende vingar a 
morte de seu pai suscita em nós o que há de mais humano. 
Sofrimento, raiva, angústia, dúvidas, loucura, são sentimentos 
compartilhados quando lemos Hamlet. 
 Mas o que realmente confere a genialidade e autoridade 
canônicas a Shakespeare é o fato de nossa memória associar 
Literatura ao dramaturgo inglês, quase que instantaneamente. 
 
Interatividade 
Um adjetivo que se aplica à obra de Shakespeare, segundo 
Bloom é: 
 
a) Universal. 
b) Eurocêntrica. 
c) Engajada. 
d) Histórica. 
e) Mercantil. 
 
 
 
 
 
Darlene
Realce
 
 Tópico 4: Leituras Sugeridas: poesia 
 
 No campo da poesia, vale ler O Corvo, de Edgar Allan Poe, em 
que a atmosfera lúgubre e a descrição rica corroboram para a 
imersão do leitor. Veja a tradução de Machado de Assis: 
Em certo dia, à hora 
Da meia-noite que apavora, 
Eu caindo de sono e exausto de fadiga, 
Ao pé de muita lauda antiga,De uma velha doutrina, agora morta, 
Ia pensando, quando ouvi à porta 
Do meu quarto um soar devagarinho 
E disse estas palavras tais: 
"É alguém que me bate à porta de mansinho; 
Há de ser isso e nada mais." 
Food for thought 
A – Responda: 
 O século em que Edgar Allan Poe viveu foi palco de 
incontáveis mudanças políticas, sociais e literárias. Mencione 
alguma delas. 
 
 De que forma esse turbilhão de mudanças, tanto na chave 
histórica, social e política, quanto a de sua vida pessoal pode 
ter influenciado a escrita de Poe? 
 
 
 Leituras Sugeridas: prosa 
 
 Vale dedicar-se mais a um dos pais fundadores da tradição 
literária americana, Nathaniel Hawthorne (1804-1864). 
 Com ele, conhecemos um pouco mais sobre a história dos 
Estados Unidos e dos preceitos puritanos. 
 Sugerimos a leitura de seu mais famoso livro A Letra 
Escarlate (1850), alegoria da forma de vida dos puritanos que 
cometeram atos sombrios em Salém. 
Caça às bruxas 
Karnal (2007, p. 51) explicita que: 
 
Um dos fatos mais significativos derivado do ideal de Igreja-
Estado foi a perseguição às bruxas. O autoritarismo de uma 
religião que se pretendia única desencadearia, naturalmente, na 
perseguição de todas as formas de contestação – fossem reais 
ou imaginárias. [...] Um surto de feitiçaria como o de Salem, em 
1692, assumia proporções inéditas [...]. A cidade de Salem viveu 
uma histeria coletiva. 
 
 
 Food for thought 
 
 Hawthorne espelha as esperanças de um país pós-colonial, ao 
mesmo tempo que denuncia o pensamento retrógrado e 
punitivo em nome de Deus. Se alguém era acusado de 
feitiçaria, teria de comparecer diante do juiz; os acusados de 
cometerem rituais de bruxaria iriam para a prisão ou seriam 
sentenciados à morte por enforcamento. 
A- Responda: 
 A que escola literária Hawthorne pertence? 
 Como o autor consegue imprimir uma crítica severa ao seu 
tempo? 
 Indique um dos motivos pelos quais A Letra Escarlate se torna 
uma obra canônica. 
 
 
 Leituras Sugeridas: teatro 
 
 Deixamos o teatro nas mãos de Arthur Miller (1915-2005), um 
dos principais dramaturgos do pós-guerra. 
 Em Morte de um Caixeiro Viajante, Willy Loman é um velho 
caixeiro-viajante que trabalhou a vida inteira sem, contudo, 
obter sucesso profissional. 
 Entre momentos de lucidez e de alucinação, sua mulher o 
venera porque acredita no sonho americano. 
 O casal tem dois filhos, Biffy e Happy. O último carrega uma 
fama de oportunista e mulherengo. 
 Envolto em dívidas, o velho homem decide suicidar-se, 
saldando a dívida e livrando sua família das cobranças. 
The Death of a Salesman 
Miller exerce uma postura crítica, em relação à ganância por 
dinheiro: 
 
And when I saw that, I realized that selling was the greatest 
career a man could want. ’Cause what could be more satisfying 
than to be able to go, at the age of eighty-four, into twenty or 
thirty different cities, and pick up a phone, and be remembered 
and loved and helped by so many different people? 
He’s a man way out there in the blue, riding on a smile and a 
shoeshine . . . A salesman is got to dream, boy. 
Food for thought 
A- Responda: 
1. Após ler os excertos, que ideais americanos estão sendo 
exaltados/postos em cheque? 
2. A escolha do nome Happy para a personagem de um dos 
filhos não é em vão. Por quê? Há uma crítica em relação ao 
comportamento dessa personagem? 
 Uma sugestão é ampliar a sua análise observando as 
produções cinematográficas, baseadas nos livros, acima 
mencionados. Quais as diferenças e semelhanças na 
transposição para um outro gênero? Quais os efeitos 
provocados? Há alguma intencionalidade nos acréscimos ou 
supressões de cenas? 
 
 
 Harold Bloom por Jaime Ginsburg 
 
 As obras de envergadura canônica parecem dialogar com 
outras épocas e escapam a uma categoria definida de tempo e 
espaço, certo? 
 O objetivo primeiro desse livro-texto é que se faça uma 
reflexão acurada sobre os critérios que respaldam a seleção 
do que deve ser uma obra canônica. 
 Jaime Ginsburg, Professor do Departamento de Letras 
Clássicas e Vernáculas do curso de Letras da Universidade de 
São Paulo, escreve um artigo no qual identifica elementos de 
autoritarismo na teoria de Harold Bloom. 
 
 Harold Bloom por Jaime Ginsburg (2) 
 
 Para Bloom, o ato de ler passou a ser a examinação rigorosa 
dos critérios de literariedade, processo criativo, estilo e 
recepção. Ginsburg aponta: 
 Entre os elementos que podem ser examinados em cursos 
universitários de Teoria Literária está o valor. 
Os estudantes devem saber distinguir uma boa obra literária de 
uma obra sem interesse, um autor relevante de um nome sem 
importância. Devem fazê-lo não aleatoriamente ou por impulso 
emocional, mas com base em argumentos fundamentados em 
um conhecimento seguro (GINSBURG, 2004). 
 
 
 
 Harold Bloom por Jaime Ginsburg (3) 
 
 O problema do valor é que ele exige a determinação de alguns 
critérios e não apenas o valor em si, o que torna o assunto 
controverso. 
 O valor se dá em meio a referências historicamente 
construídas. 
 No Ensino Médio, por exemplo, o ensino de Literatura está 
articulado com os exames vestibulares que promulgam os 
valores canônicos, assumidos institucionalmente pelos 
programas de exames. 
 Se, no Brasil, a discussão de cânone incide sobre o valor 
estético da obra, podemos inferir que muitos segmentos 
culturais como o cordel ou a tradição oral indígena ficam em 
segundo plano. 
 
 Harold Bloom por Jaime Ginsburg (4) 
 
 Segundo Chamberlain (apud GINSBURG, 2004, p. 99) haveria 
uma conexão entre os critérios de exclusão estética e as 
experiências de exclusão social. 
 
 A reprodução passiva do cânone na formação dos estudantes 
limita sua capacidade de pensamento crítico. É preciso 
apresentar a eles diferentes temas e formas para que 
exercitem a comparação criteriosa. 
 
 
 Harold Bloom por Jaime Ginsburg (5) 
 
 Ginsburg pontua a não aceitação de Harold Bloom de uma 
literatura vinculada a projetos de mudança social e aos 
movimentos associados a raças, etnias e gêneros, mostrando 
seu caráter reacionário e anglófilo, a exemplo de seu livro O 
Cânone Ocidental que mais parece uma elegia a homens 
brancos, europeus (ou norte-americanos) e mortos. 
 
 Mas, independentemente, do fenômeno elitista na 
categorização do cânone, eles merecem a sua leitura e 
dedicação criteriosa, a fim de que você possa, além de 
deleitar-se, estabelecer futuras relações com as opiniões 
discutidas por nós. 
 
 
Conclusão 
 Para chegar ao high canon, o escritor tem de afinar sua escrita 
e elaborar seu pensamento, utilizando-se, habilmente, de 
metáforas. É aí que está sua força criadora. 
 Mas, faça sempre uma leitura reflexiva! 
 Preste atenção aos valores que são disseminados por uma 
determinada obra. 
 Pergunte-se sempre quais atributos estão sendo legitimados e 
quais deles, desvalidados, com que finalidade, em que 
contexto sócio-histórico e a que grupos sociais se endereçam. 
 Bons estudos! 
 
 
Interatividade 
O que é incorreto dizer sobre a crítica de Jaime Ginsburg sobre 
Harold Bloom? 
a) O professor identifica elementos de autoritarismo na teoria 
de Harold Bloom. 
b) Para Bloom, o ato de ler dispensa a examinação rigorosa dos 
critérios de literariedade, processo criativo e estilo. 
c) Entre os elementos que podem ser examinados em cursos 
universitários de Teoria Literária está o valor. 
d) Bloom é considerado anglófilo e reacionário por Ginsburg. 
e) No Ensino Médio, o ensino de literatura está articulado com 
os exames vestibulares que promulgam os valores 
canônicos. 
 
 
Darlene
Realce
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Objetivos
	Objetivos específicos
	Conteúdo
	Os cem escritores mais criativos
	A questão da canonização
	Tópico 1 – A poesia canônica de Língua Inglesa 
	� Contextualização: as origens�
	A expansão territorial da Inglaterra
	Old English
	A primeira narrativa de língua inglesa:Beowulf
	Valores do poema épico
	Nação, tradição e lealdade
	O romance de cavalaria e os Contos da Cantuária
	Middle English (inglês médio)
	Interatividade 
	Resposta
	Geoffrey Chaucer
	Os Contos da Cantuária
	A Era de Ouro
	Os poetas metafísicos
	John Donne (1573-1631)
	Os versos românticos da Inglaterra
	A poesia do Modernismo
	� Em foco: Walt Whitman (1819-1892) por Harold Bloom�
	Tópico 2: A ficção canônica de língua inglesa�
	O Romantismo
	Mary Shelley (1789-1851)
	Jane Austen (1775-1817) 
	Jane Austen (1775-1817) (2)
	As irmãs Bronté 
	Interatividade 
	Resposta
	Romance vitoriano
	Charles Dickens (1812-1870)
	� A tradição da prosa norte-americana�
	O período romântico (1820-1860)
	Virginia Woolf (1882-1941) por Harold Bloom
	A canonicidade de Woolf
	� Tópico 3: O teatro canônico de língua inglesa�
	Bernard Shaw (1856-1950)
	Shaw: o drama realista inglês
	� O Drama do Realismo Americano�
	Eugene O’Neill (1888-1963)
	� O Modernismo em Ação�
	� Shakespeare (1564-1616) por Harold Bloom�
	� Shakespeare por Harold Bloom (2)�
	� Shakespeare por Harold Bloom (3)�
	Interatividade 
	Resposta
	� Tópico 4: Leituras Sugeridas: poesia�
	Food for thought
	� Leituras Sugeridas: prosa�
	Caça às bruxas
	� Food for thought�
	� Leituras Sugeridas: teatro�
	The Death of a Salesman
	Food for thought
	� Harold Bloom por Jaime Ginsburg�
	� Harold Bloom por Jaime Ginsburg (2)�
	� Harold Bloom por Jaime Ginsburg (3)�
	� Harold Bloom por Jaime Ginsburg (4)�
	� Harold Bloom por Jaime Ginsburg (5)�
	Conclusão
	Interatividade 
	Resposta 
	Slide Number 67

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