Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Complicação da Cirrose As complicações da cirrose decorrem principalmente da: • hipertensão porta (HP) • surgimento do hepatocarcinoma (HCC) COMPLICAÇÕES • VARIZES DE ESÔFAGO (VE) • ASCITE • PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA (PBE) • ENCEFALOPATIA HEPÁTICA (EH) VARIZES DE ESÔFAGO (VE) Geralmente as VE surgem quando o GPP (gradiente pressórico) é maior que 10 mmHg, mas seu aparecimento é bastante variável. O sangramento é a manifestação clínica mais devastadora, responsável por altas taxas de mortalidade entre os cirróticos. A hemorragia varicosa ocorre em 25% a 40% dos casos. Pacientes com maior risco de sangramento são aqueles • com varizes de grande calibre, GPP >12 mmHg (CRITICO) • sinais da cor vermelha nas varizes (vide acima) • cirróticos com elevado grau de disfunção Tal pressão leva ao aumento na tensão da parede do vaso que ultrapassa a capacidade elástica do mesmo resultando em explosão. Tratamento – • profilaxia 1 etapa • Profilaxia 2 etapa • Varizes pequenas – faz acompanhamento em cada 3 anos • Varizes grandes q não sangraram - betabloqueador ASCITE A formação de ascite, na cirrose hepática, também depende do Grandiente pressorico que aparece quando este é maior que 12 mmHg. A presença de hipertensão sinusoidal é mandatório para o desenvolvimento de ascite. O diagnóstico clínico da ascite depende da quantidade de líquido na cavidade peritoneal. O sinal do piparote costuma ser positivo nas ascites de moderada a grande volume nas de pequeno volume o US, pode auxiliar no diagnóstico por sua alta sensibilidade. O transplante hepático deve ser considerado nos cirróticos que desenvolvem ascite PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA (PBE) A PBE é uma complicação da ascite e sinaliza mau prognóstico, pois sua presença está associada a piora da função renal e maior mortalidade. Define-se como infecção do líquido ascítico, previamente estéril, na ausência de infecção intra- abdominal que necessite de abordagem cirúrgica. O principal agente etiológico é Escherichia coli. A translocação bacteriana intestinal tem sido o principal mecanismo pelo qual a bactéria alcança o sangue (bacteremia), o líquido ascítico (bacterascite) e, se a atividade opsônica de proteínas do líquido ascítico for pobre, a PBE se desenvolve. O tratamento recomendado é com cefalosporina de terceira geração ENCEFALOPATIA HEPÁTICA (EH) Definida como alteração neuropsiquiátrica, desencadeada por alterações metabólicas reversíveis, que aparece em cirróticos por insuficiência hepática e/ou por shunts portossistêmicos. A fisiopatogenia da EH é multifatorial e está relacionada à exposição do cérebro a toxinas oriundas do intestino que não são clareadas pelo fígado. Dentre essas toxinas se destaca a amônia que se encontra elevada em 90% dos pacientes cirróticos com EH. A manifestação clínica é classificada em graus de 1-4, sendo os graus 3 e 4 associados a maior mortalidade. O flapping é a marca registrada da manifestação clínica da EH e é evidente no grau 3, além do quadro confusional. Classificação avaliar o prognóstico da cirrose e orienta o critério padrão para inscrição no cadastro de transplante hepático classe B de Child-PulgB Child-Pugh modificada, com um sistema de escore de 5 a 15: • escores 5 a 6 são a classe A de Child-Pugh (“cirrose compensada”) • escores 7 a 9 indicam a classe B • escores 10 a 15 a classe C. Avalia • Biirrubina • Albumina Serica • Ascite • Disturbio Neurologico • Tempo de Protombina
Compartilhar