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Aluno: Gabriel Bruck Machado Hobbes, Locke e Rousseau postulam a existência de um estado da natureza onde todos são iguais (jusnaturalismo). A partir daí formulam a ideia de pacto ou contrato social, ou seja, as origens do governo legítimo. Qual a diferença entre os três tipos de pacto por eles vislumbrados. Resposta: A formação da sociedade civil através de um pacto social está presente em Hobbes, Locke e em Rousseau. Atribui-se a eles o título de contratualistas. Para compreensão da importância desse pacto, todos buscam traçar um paralelo do que seria o Homem na natureza e a função que deve empenhar o Estado. Em suas obras há em comum o rompimento com a legitimidade divina, agora provém de um contrato entre homens. Hobbes parte do pressuposto que a natureza humana é conservar os seus próprios interesses. Portanto, tal comportamento cria uma situação de caos entre os indivíduos, a guerra de todos contra todos. É nesse ambiente que surge o contrato, entrega-se a liberdade para um soberano com objetivo de estabelecer a ordem e a segurança. Defensor do absolutismo, sua maior preocupação está na manutenção da ordem social. Por isso, o Leviatã, monstro mitológico como representação da força que o Estado deve ter. Já em Locke o conceito da natureza humana muda, as primeiras sociedades para o autor coexistiam com certa paz. No entanto, na sociedade primitiva não existe uma justiça imparcial. Dessa forma o contrato vem para garantir a justiça, a propriedade privada e a segurança. Outro conceito importante é o de propriedade, direito natural para Locke. É o trabalho que torna legítimo a obtenção da propriedade. Locke é um liberal, acredita no papel fundamental do parlamento. Este seria constituído por proprietários. Rousseau começa seu livro “Do Contrato Social” afirmando que o homem nasce livre, mas por toda parte encontra-se sob ferros. As convenções sociais, advindas de um pacto social não legítimo, corrompem o homem. Preocupa-se com a legitimidade do governo, diferente de Locke e Hobbes critica a propriedade privada responsabilizando-a pela degeneração do corpo político. Rousseau é um democrata, defensor de uma democracia direta.A soberania nessa teoria é indivisível e não pode ser delegada, expressa na vontade geral.
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