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EXAME CLÍNICO

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MEDICINA VETERINÁRIA – PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS 
@studies.medvet_ 
 
 1 
EXAME CLÍNICO 
SEMIOLOGIA 
 
PLANO GERAL DE EXAME CLÍNICO 
• Identificação do animal 
• Anamnese 
• Exame físico (geral e específico) 
• Solicitação e interpretação de exames 
auxiliares 
• Diagnostico 
• Tratamento 
• Prognostico 
 
Identificação do animal: 
• Espécie 
• Raça 
• Idade 
• Coloração de pelagem 
• Sexo 
• Peso 
• Informações gerais à nome do 
proprietário, endereço etc. 
(informações para cobrança) 
 
ANAMNESE 
Anamnese: 
• Recordar fatores passados e os atuais, 
de interesse para o diagnóstico 
• Informações relevantes 
• A anamnese é o principal recurso para 
chegar ao diagnóstico 
• Depende do tipo de informante (tutor) 
• É semelhante a pediatria pois o animal 
não fala 
• O proprietário omite informações que 
podem ser muito importantes, 
principalmente sobre o tempo de 
duração da doença 
 
Técnicas básicas de anamnese: 
• Não deixar o tutor/ entrevistado em 
situações difíceis/ delicadas 
• Não usar terminologias médicas 
• Perguntar sempre “quando?”, 
“onde?” e “como?” 
• Estar apresentável 
 
Queixa principal: 
• São as manifestações iniciais que 
levaram o tutor a procurar um 
profissional 
 
História da doença atual: 
• Queixa principal mais detalhada à 
alterações recentes; obedecer a 
cronologia (tempo de evolução); 
escolha de um sistema guia 
• Quando começou a observar um 
problema? 
• O problema é gradativo ou é súbito? 
• É sazonal? 
• Houve mudança de alimento? 
• O animal foi medicado? Qual foi a 
dose? Foi medicado por quanto 
tempo? 
 
História pregressa: 
• Estado geral de saúde do animal 
• Doenças prévias 
• Cirurgias anteriores 
• Imunização/ vermifugação 
 
Ambiente e manejo: 
• Local onde o animal vive 
• Topografia e o tipo de solo do local 
MEDICINA VETERINÁRIA – PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS 
@studies.medvet_ 
 
 2 
• Tem lixo próximo ao local? 
• Condições de higiene 
• Densidade populacional 
• Tem acesso a rua? 
 
Histórico familiar e rebanho: 
• Doenças hereditárias e congênitas 
• Contactantes 
 
Revisão dos sistemas: 
• Sistema digestório à animal se 
alimenta bem? Ele defeca? Qual o tipo 
de fezes? Há êmese? 
• Sistema cadiorrespiratório à o animal 
cansa fácil? Há corrimento nasal? A 
tosse é seca ou úmida? Há edemas/ 
inchaços? 
• Sistema geniturinário à o animal está 
urinando? Dói ao urinar? Qual o 
aspecto da urina? 
• Sistema nervoso à houve mudança de 
comportamento? O animal teve 
convulsões? Desmaios? Ataxia? 
• Sistema locomotor à o animal se 
coça? Qual a intensidade? Qual o 
local? 
 
Métodos de exploração clínica/ semiológica: 
• Inspeção 
• Palpação 
• Percussão 
• Auscultação 
• Olfação 
 
INSPEÇÃO 
• Local iluminado 
• Local de origem 
• Na maioria das vezes, a contenção não 
é necessária 
• Não tirar conclusões precipitadas 
• Se limitar a descrever o que está 
vendo e não se preocupar com a 
interpretação e com a conclusão do 
caso 
 
O que analisar na inspeção: 
• Estado mental à o animal está em 
alerta? 
• Postura e marcha 
• Condição física 
• Pele 
• Forma abdominal à simétrica 
• Características respiratórias 
 
Inspeção panorâmica: 
• Quando o animal é visualizado como 
um todo = condição corporal 
 
Inspeção localizada: 
• Visualização de determinada região do 
corpo do animal 
 
Inspeção direta: 
• Sem utilização de aparelhos 
• Exemplo: pele, mucosas, secreções 
etc. 
 
Inspeção indireta: 
• Uso de recursos/ aparelhos/ 
ferramentas para a análise 
 
PALPAÇÃO 
 Na palpação, é utilizado o sentido tátil, as 
mãos, pontas dos dedos, punhos e/ ou 
instrumentos para determinar as 
características de um sistema orgânico ou da 
área explorada. 
• Direta 
• Indireta 
 
Formas de palpação: 
• Mão espalmada/ palma 
• Polegar e indicador 
• Dorso da mão à temperatura 
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@studies.medvet_ 
 
 3 
• Dígitos à pressão = edema, sinal de 
Godet 
• Punho à pressão = sensibilidade dos 
órgãos externos 
• Vitro à pressão 
 
O que analisar? 
• Textura 
• Espessura 
• Consistência 
• Sensibilidade 
• Temperatura 
• Volume 
• Frêmitos = vibração do coração que 
reflete na parede do tórax 
• Elasticidade 
 
Consistência: 
• Mole à sede a pressão, mas adquire 
formato formal quando a pressão é 
cessada 
• Firme à oferece resistência a 
palpação 
• Dura à não sede a pressão 
• Pastosa à sede facilmente a pressão, 
pois permanece nessa estrutura a 
marca do objeto o qual comprimiu, 
retornando lentamente ao 
posicionamento normal 
• Flutuantes à movimentação de 
líquido no interior de certa estrutura 
ou órgão 
• Crepitante à bolha 
 
AUSCUTAÇÃO 
 Na auscultação, utiliza-se a audição para 
identificar e avaliar os ruídos produzidos 
espontaneamente no interior dos órgãos. 
• Direta 
• Indireta 
 
Para uma boa auscultação, é necessário: 
• Local tranquilo 
• Aparelho de boa qualidade 
• Atenção ao ruído que ouvir à origem, 
tempo, características 
• Evitar acidentes e para isso, conter o 
animal 
 
Ruídos auscultados: 
• Aéreo à movimentação de massas 
grossas 
• Hidroaéreo à movimentação de 
massas grossas em um meio líquido 
• Líquido à movimentação de massas 
líquidas em uma estrutura 
• Sólido à atrito entre duas superfícies 
rugosas 
 
PERCUSSÃO 
 A percussão é a avaliação da resposta 
sonora obtida quando algum órgão é 
golpeado. 
• Direta 
• Indireta 
 
Regras básicas para a percussão: 
• Treinamento 
• Local silencioso/ adequado 
• Evitar percutir animais em decúbito 
lateral 
• Fazer pressão moderada 
• Ritmo constante 
• Não se limitar a um único ponto 
 
Sons obtidos: 
• Claro: área a ser percutida contém 
órgãos ocos onde o ar se movimenta 
livremente e com paredes distendidas 
quanto menor a densidade do tecido 
que reveste o órgão, mais intenso será 
o som à pulmão 
• Timpânico: estruturas contêm grandes 
órgãos ocos cujas paredes se 
encontram semi distendidas ou cm 
presença de ar/ gás à rúmen 
MEDICINA VETERINÁRIA – PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS 
@studies.medvet_ 
 
 4 
• Maciço: indica regiões compactas, 
desprovida de ar/ gás à fígado, 
músculos 
 
OLFAÇÃO 
• Não tão importante quanto as outras 
para grandes animais 
• Transpiração cutânea, ar expirado 
• Avaliar ar expirado em grandes 
animais, se desviar o ar de cada narina 
com a mão 
• Ex: parvovirose, uremia, halitose 
 
EXAME FÍSICO/ CLÍNICO GERAL 
• Nível de consciência 
• Postura do animal 
• Estado nutricional 
• Avaliação geral da pele 
• Tpc 
• Parâmetros fisiológicos 
• FR, FC 
• temperatura 
• Pulso 
• Mucosas 
• Termometria clínica (temperatura) 
• Linfonodos 
 
ESPÉCIE FC (bpm) FR (mpm) Temperatura 
(Cº) 
Cães 60 – 160 18 – 36 37,5 – 39,2 
Gatos 120 – 140 20 – 40 37,5 – 39,2 
Equinos 28 – 40 8 – 16 37,5 – 38,5 
Bovinos 60 – 80 10 – 30 37,8 – 39,2 
Caprinos 95 – 120 20 – 30 38,6 – 40 
Ovinos 90 - 115 20 - 30 38,5 - 40

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