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AVALIAÇÃO MENTAL E NEUROLÓGICA[1]

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Avaliação mental e 
neurológica 
Semiologia 
• Tabagismo 
• Atividade de leitura 
• Exercícios 
• Nível de estresse 
 
• Alterações de consciência 
• Distúrbios visuais 
• Disfasia (dificuldade da fala) 
 
• Tremor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sistema nervoso________________________________ 
 
- É dividido em SN central e periférico. 
- SN central: composto pelo encéfalo e a medula espinhal. É 
responsável pela questão sensorial e as funções que são 
necessárias para o corpo. 
- SN periférico: constituído por nervos e gânglios. E é 
responsável por encaminhas as informações do SN central 
para o periférico. 
- SN somático: responsável pela função motora dos músculos 
esqueléticos. 
• 12 pares de nervos cranianos. 
• 31 pares de nervos raquidianos (espinhais) 
- SN autônomo: responsável pelo controle simpático e 
parassimpático. E tem como objetivo principal o controle das 
funções viscerais. 
 
 
 
 
 
Sistema nervoso central (SNC)__________________ 
 
 
- Lobo frontal: personalidade, função intelectual. 
- Lobo temporal: paladar, olfato. 
- Lobo parietal: sensações, tato, dor e temperatura. 
Componentes do exame neurológico_____________ 
1 - Estado mental 
2 - Nervos 
3 - Função motora 
4 - Função sensorial 
5 - Reflexos 
Anamnese______________________________________ 
Fatores pessoais (que podem resultar em um 
comprometimento da função mental): 
• Idade 
• Estado civil 
• Nível de escolaridade 
• Ambiente de trabalho 
• Etilismo 
Queixas principais: 
• Cefaleia 
• Perda de consciência 
• Vertigem (tontura) 
• Ataxia (equilíbrio ou coordenação 
prejudicados) 
Sinais e sintomas comuns: 
• Demência 
• Parestesias 
• Fadiga 
 
 
• AVC 
• Distúrbio da marcha 
• Dor 
Histórico familiar: analisar histórico do paciente, para saber 
se tem histórico de distúrbios hereditários, clínicos e 
metabólicos. 
AVD: independência, necessidade de assistência e grau de 
dependência 
Uso de aparelhos: bengalas, andadores, cadeiras de rodas. 
Uso de medicação: drogas, anticonvulsivantes, sedativos. 
Analisando medicamentos que possam afetar a função mental 
e neurológica. 
Procedimento: 
Durante a anamnese deve se apontar alguns questionamentos 
para avaliação da função mental e neurológica, no qual se tem 
a capacidade de avaliar o humor, julgamento e memória 
remota 
“ Eu gostaria de lhe fazer algumas perguntas de rotina. 
Algumas delas você achará fáceis e outras serão mais difíceis. 
Faça o seu melhor” 
Exame físico____________________________________ 
- Equipamentos: 
• Alfinetes (utilizado para sensibilidade tátil) 
• Cotonetes 
• Diapasão de 128 Hz e de 512 Hz (utilizado para 
sensibilidade vibratória) 
 
• Compressas 
• Martelo de reflexos 
 
 
 
 
 
• Objetos de uso frequente: moedas, canetas e chaves. 
 
 
 
Avaliação da função mental____________________ 
1. Consciência 
1.1 Inicia-se a partir do momento em que o enfermeiro se 
apresenta ao paciente. 
“ Acordado ? em alerta ? sensório letárgico ou obnubilado 
(rebaixamento do nível de consciência) por agressão 
endógena ou exógena” 
1.2 Caso o paciente não responda á sua apresentação inicial, 
deve-se segurar a mão e dizer: “ Olá, você está me ouvindo? 
Se consegue me ouvir, aperte minha mão (estímulo tátil para 
avaliar o nível de consciência) “ 
1.3 Não havendo resposta ao aperto de mão, sacuda-o 
delicadamente. Se ainda não houver resposta alguma, deve-se 
aplicar pressão sobre a crista óssea abaixo da sobrancelha. 
1.4 Caso todas as manobras tenham falhado, o paciente 
encontra-se em coma. 
- Pacientes em coma ficam em estado de total inconsciência. 
- ❗ Importante: ao usar o estímulo doloroso, é necessário ter 
cuidado para não beliscar a pele e/ou causar ferimentos/ 
confusões. 
- Se familiares estiverem presentes, deve-se explicar o 
procedimento a ser realizado. 
 
2. Fala 
- Paciente estando acordado e em alerta, a fala já pôde ser 
observada. 
2.1 Peça que repita frases curtas, porém com certo grau de 
dificuldade. 
“existe grau para disartria (dificuldade para articular as 
palavras)? Disfonia(dificuldade em manter o tom e volume 
da voz de forma inteligível) ? Disfasia ( dificuldade na fala) 
ou afasia (incapacidade total de falar) motora (paciente 
compreendi o que é dito, porém tem um grau elevado de 
dificuldade de falar) e/ou sensorial ( relacionada a área de 
Wernicke, que quando lesionado compromete a fala como 
também a compreensão da linguagem) ?” 
 
- Lesões na área de broca, no qual é responsável pela função 
motora da fala, pode resultar em uma afasia motora. 
- Lesões na área de Wernicke, no qual é responsável pela 
fala e pela compreensão da linguagem resulta em afasia 
sensorial. 
3. Orientação 
3.1 Conscientização da pessoa sobre si mesma em relação às 
outras pessoas, ambientes e espaço temporal. A desorientação 
ocorre em associação ao comprometimento da memória e 
atenção. 
“Que dia é hoje ?” , “ Que dia da semana é hoje?”. “Em que 
mês estamos?”, “ Em que local você está agora?” (hospital e/ou 
serviço de saúde) 
- Para verificar a orientação, NÃO se deve perguntar ao 
paciente se sabe ou não o seu nome ou fazer outras perguntas 
que não devem ser verificadas. (questionamentos pessoais). 
- Pacientes com deficiência cognitiva apresentaram maior 
grau de dificuldade. 
4. Eventos atuais 
4.1 Avalia-se o conhecimento, deve-se perguntar se o 
paciente conhece o nome do presidente da república. 
4.2 É útil que seja questionado qual o nome do prefeito de 
sua cidade ou do governador do estado. 
4.3 Havendo insegurança do paciente á tais perguntas, 
questiona-se eventos atuais gerais. 
- Para se ter um bom conhecimento dos eventos atuais, é 
necessário ter uma orientação intacta, memória recente 
intacta e capacidade de pensar abstratamente. 
5. Julgamento 
5.1 Pede-se ao paciente que interprete um problema simples. 
“O que você faria se observasse uma nota de R$ 20 cais do 
bolso de uma pessoa?” 
“O que você faria se estivesse em um cinema lotado e começasse 
um incêndio?” 
- O profissional precisa visualizar a resposta correta e 
incorreta para tais perguntas. 
- O julgamento requer uma função cerebral superior. 
6. Abstração 
- Função cerebral que exige julgamento e compreensão. 
- Provérbios e ditos populares podem ser utilizados como 
forma de interpretação. 
“ Quem tem telhado de vidro não pode atirar pedras” 
- O enfermeiro necessita compreender quanto as respostas 
concretas. 
7. Vocabulário 
- Deve-se levar em consideração: 
• Nível de escolaridade e formação 
• Trabalho e contexto geral 
• Função cerebral 
7.1 Deve-se pedir ao paciente para definir palavras ou usá-
las em sentenças. 
7.2 Qualquer palavra pode ser utilizada, todavia, as mesmas 
devem ser perguntadas em ordem crescente de 
dificuldade. (Ex: carro, capacidade, voluntário, 
telescópio, enigma) 
8. Emocional 
8.1 Interrogue se o paciente, de modo específico, notou 
alguma alteração súbita de humor. 
8.2 É apropriado perguntar “como está seu humor?” 
8.3 Durante a entrevista, o enfermeiro deve perceber a 
questão afetiva do paciente, podendo ser uma resposta 
emocional a algum tipo de evento. 
“Como se sente em questão da morte de seu familiar?” 
- A resposta pode ser: normal (triste), não normal (feliz)ou 
indiferente (não se observa resposta emocional) 
9. Memória 
9.1 O profissional deve pedir que o paciente lembre do 
passado recente e remoto. 
- Memória recente: facilmente testada pela apresentação de 
três palavras, pedindo que repita cinco minutos mais tarde. 
- Outro teste de memória é pedir que o paciente lembre do 
maior número possível de elementos em uma categoria. 
“Diga o nome de quantas profissões puder” 
“Diga o nome de quantas roupas puder” 
- Memória remota: o enfermeiro deve perguntar fatos 
ocorridos no passado, todavia, não se deve questionar 
eventos que não foram confirmados. 
 
 
10. Cálculo 
- Relacionada a integridade do hemisfério cerebral dominante. 
10.1O profissional enfermeiro deve pedir ao paciente que 
resolva problemas aritméticos simples. 
“ Subtraia 7 de 100, depois 7 do resultado e depois mais 7 e 
assim por diante. “ 
10.2 Se houver dificuldade, peça que o paciente some ou 
subtraia vários números: 
“Quanto é 5 mais 10? Quanto é 6 menos 3?” 
11. Objetos 
- Gnosia: reconhecimento de objetos. 
-Agnosia: falha de reconhecimento de objetivos a um 
estímulo sensitivo apesar da sensibilidade primária normal. 
11.1 O enfermeiro deve apresentar um conjunto de objetos 
conhecidos, como moedas, canetas, óculos, chaves e deve 
pedir que o paciente os nomeie. 
11.2 Por meio da avaliação, é possível reconhecer caso o 
paciente possua agnosia visual, tátil e autotopagnosia (não 
consegue reconhecer objetos que não está relacionado a 
questão visual ou tátil) 
12. Práxis (movimento voluntário) 
12.1 O enfermeiro solicita que o paciente despeje água em um 
copo e beba. 
- Apraxia: incapacidade de realizar o movimento voluntário. 
- Dispraxia: dificuldade de realizar o movimento voluntário. 
No qual o paciente poderá beber a água do frasco ou tentar 
beber do copo vazio.

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