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POSIÇÕES CIRÚRGICAS/ DECÚBITO LATERAL Eura Rodrigues Andrade Michelle Pollyana Vital do Couto Sônia Maria de Sousa Moreira Viviane Aparecida Lima Santos POSIÇÃO CIRÚRGICA ➢ É aquela em que o paciente é colocado, depois de anestesiado, para ser submetido á intervenção cirúrgica, de modo a propiciar acesso fácil ao campo operatório. ➢ É imprescindível verificar se não há: ▪ Compressão dos vasos, órgão ,nervos e proeminências ósseas ▪ Contato direto do paciente com partes metálicas da mesa ▪ Hiperextensão dos membros ▪ Fixação incorreta da mesa e do paciente ➢Posição lateral ou SIMS: O paciente permanece em decúbito lateral, esquerdo ou direito, com a perna que esta do lado de cima flexionada, afastada e apoiada na superfície de repouso. A posição lateral é recomendada para casos cirúrgicos que estejam relacionados aos rins ou aos pulmões , a intervenção ortopédicas nos quadris e cirurgia na coluna de hérnia de disco. Para que o paciente fique confortável nessa posição alguns cuidados são essenciais, sobretudo porque seu corpo tendera ao total relaxamento muscular. É essencial que sejam utilizados coxins firmes para a sustentação do paciente, bem como fitas de esparadrapo ou mesmo bandagens, se necessário, para a sua estabilização na posição lateral. Nessa posição é essencial que se flexione a perna inferior do paciente, que estiver em contato com a mesa cirúrgica e se coloque também um travesseiro fino na região entre os dois joelhos dele. Em relação aos braços , é importante mantê-los apoiados sobre uma plataforma acoplada á mesa cirúrgica. Dessa forma, as axilas são abertas e se expõe de forma mais ampla a parte das costas do paciente. Para que se evite qualquer desconforto, é essencial proteger com faixas essa região dos braços. CUIDADOS NA POSIÇÃO DO PACIENTE PARA CIRURGIA Evitar compressões de pele, vasos e nervos do paciente. Manter a adequada função respiratória Manter a adequada circulação sanguínea Evitar apoio sobre o paciente. Cuidados pós operatórios: ▪ Manipular lentamente, mas com movimentos firmes, o paciente anestesiado, pois a mudança repentina pode levar a queda de pressão arterial ▪ Retornar o paciente á posição dorsal, movimentando-o em bloco, com os devidos cuidados para não deslocar tubos, drenos e cateteres, e mantendo o alinhamento do corpo, em um resultado de colaboração entre todos os membros da equipe cirúrgica ▪ Manter sempre que possível, após a cirurgia e a reversão da anestesia, o paciente em decúbito dorsal, com a cabeça lateralizada, de modo que seja evitada aspiração de secreções e se previna a pneumonia aspirativa. Conclusão: ▪ As posições cirúrgicas se desenvolveram e se aprimoraram ao longo do tempo. É essencial que elas sejam reconhecidas e, ainda possam ser aplicadas sempre que necessário, pois é através de um bom posicionamento do corpo do paciente, durante um procedimento cirúrgico, que a sua recuperação também começa . Quando uma cirurgia ocorre em uma posição inadequada para o paciente, a sua recuperação também tende a ser mais difícil e vagarosa, sobretudo por conta das questões musculares que estão envolvidas. Portanto, no momento de planejar a cirurgia, é importante o planejamento da equipe qual posição cirúrgica será adotada. Dessa forma, é possível também preparar a sala, instrumentos e equipamentos fundamentais para que se promova o conforto do paciente durante todo o tempo de procedimento. REFERÊNCIAS: POSSARI,J, Centro cirúrgico, planejamento, organização e gestão 1 ed, Editora látria, São Paulo, MEEKER,M.H,ROTHROCK,J.C Alexander, Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico, 10 ed, Editora Guanabara Posicionamento cirúrgico: evidencias para o cuidado de enfermagem Disponível em :https://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n2/pt_21.pdf
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