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Laísa Dinelli Schiaveto ENEMAS E OSTOMIAS INTRODUÇÃO Os enemas são procedimentos relacionados à lavagem intestinal. Já, as ostomias estão relacionadas à procedimentos cirúrgicos que envolvem o aparelho digestivo ou urinário. Consiste na criação de um canal que desvia o conteúdo de uma cavidade natural do corpo (como o tubo digestivo ou trato urinário) para o meio externo, através de uma abertura na parede abdominal, por onde acontece a eliminação das fezes ou urina. Ainda, o estoma, como é chamado esse desvio, não possui as estruturas físicas necessárias para reter os dejetos, sendo exigido o uso de uma bolsa coletora aderida à pele em tempo integral para recolhê-los. Os pacientes diferem muito quanto à expectativa de eliminação intestinal, padrão normal de evacuação e facilidade com que falam dos problemas intestinais. É importante destacar que, tratar essas questões é muito mais complexo e é sempre necessário se colocar no lugar dos pacientes, pois muitas vezes é constrangedor para ele. Muitas vezes, também, os pacientes sentem vergonha em falar sobre esses assuntos, porém é necessário deixar o mesmo à vontade, visando criar um vínculo, para que ele tenha a liberdade para falar sobre. Por fim, algumas alterações graves ou crônicas podem interferir na eliminação intestinal e afetar o equilíbrio hidroeletrolítico, hidratação, estado nutricional, integridade da pele, conforto e autoconceito. SISTEMA INTESTINAL A parte de eliminação envolve, logicamente, o intestino delgado e o intestino grosso. São nestas partes que acontecem as etapas finais da digestão. INESTINO DELGADO No intestino delgado é onde tem-se a maior porção de absorção de nutrientes. E, este é divido em duodeno, jejuno e íleo. O bolo alimentar que se formou na boca, quando encontra-se no estômago recebe o nome de quimo, pois este recebe influência do suco gástrico. Portanto, quando sai do estômago e vai até a primeira porção do intestino delgado, este é chamado de quilo e é extremamente ácido, já que começa receber ação da bile. Ou seja, a bile começa a trabalhar, principalmente, na digestão das gorduras. Posteriormente, na região do jejuno, este quilo acaba deixando de ser ácido, recebendo o nome de quilo não-ácido e, então tem-se a ação do suco pancreático e de enzimas entéricas sob esta estrutura, absorvendo os elementos e nutrientes. INTESTINO GROSSO O intestino grosso é divido em cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, ceco, sigmoide, reto e ânus. Este possui um diâmetro muito maior comprado ao intestino delgado, porém possui um comprimento menor. Ainda, o intestino grosso realiza a absorção de nutrientes, porém em uma proporção bem menor que o intestino delgado. Porém, a principal função deste é a formação do bolo fecal. Para isso, o intestino grosso deve absorver grande quantidade de água, liberar muco sob o bolo fecal formado e, ainda, as bactérias deverão trabalhar sobre a digestão dos elementos finais, para que assim, o bolo fecal seja eliminado com mais facilidade. ELIMINAÇÃO DO BOLO FECAL A eliminação do bolo fecal é feita por ação do peristaltismo. Este movimento é realizado pelo Sistema Nervoso Autônomo através dos ramos simpáticos e parassimpáticos, trazendo a sensação de eliminação ou constipação. Ainda, o peristaltismo acontece durante 3 a 5 minutos, fazendo com que o bolo fecal caminhe por todo o trajeto para, posteriormente, ser eliminado. O ato de defecar refere-se ao esvaziamento do intestino grosso como processo fisiológico, indolor e com perda dos resíduos alimentares (fezes formadas macias). CARACTERÍSTICAS DAS FEZES As fezes são constituídas de resíduos da digestão, de bile, secreções intestinal, células epiteliais espalhadas, Laísa Dinelli Schiaveto bactérias, material inorgânico, sementes, fibras de carne e gordura. Em condições normais, podem ser encontrados sangue, pus, gordura excessiva, parasitas, ovos ou muco e, até mesmo, corpos estranhos. O volume pode variar de acordo com a quantidade ingerida, sendo classificado como pequena, média ou grande quantidade. Já, quanto à coloração, pode apresentar-se marrom, coloração normal caracterizada pela presença de estercobilina, uma pigmento biliar derivado ou amarelada para bebês. E, em relação a consistência é classificada em macia, semissólida e formada. Em condições anormais, podem ser brancas ou cor de barro, quando da ausência de bile. Podem ser pretas devido à presença de sais de ferro ou sangue digerido, denominado por melena. Também, podem ser avermelhadas, significando a presença de sangramento. Podem apresentar muco, podendo indicar inflamação e infecção. Ou, ainda, podem apresentar outras colorações que podem ser interferências da alimentação. TIPOS DE FEZES FATORES QUE AFETAM A ELIMINAÇÃO INTESTINAL • Estágio de Desenvolvimento (Idade); • Padrões Diários; • Alimento e Líquido; • Atividade e Tônus Muscular; • Estilo de Vida; • Variáveis Psicológicas; • Condições Patológicas; • Medicamentos; • Exames Diagnósticos; • Cirurgia e Anestesia. Laísa Dinelli Schiaveto ENEMAS Os enemas, também chamados de enteroclisma e clister, estão relacionados à lavagem intestinal. A única diferença entre eles é a quantidade de fluido, que será administrado. É chamado de enteroclisma, quando se tem maiores volumes (acima de 200 ml). Já, quando se tem menores volumes, é chamado de enema ou clister. Ainda, tem-se o fleet enema, que é o mini clister, onde se tem uma quantidade bem menor e o paciente pode fazer isso em ambiente hospitalar. Consiste na instilação de líquido no reto e cólon sigmoide, visando promover a evacuação através da estimulação do peristaltismo. O líquido instilado rompe a massa fecal, distende a parede do reto e irrita a mucosa, aumentado o peristaltismo e, consequentemente, desencadeando o reflexo de evacuação. É importante destacar que, quando há um quadro de constipação, antes de partir para uma ação mais radical (lavagem intestinal), existem alguns medicamentos que podem ser tomados por via oral (ex: laxantes) ou administrados por via retal, ou seja, na forma de supositórios. Ainda, há vários tipos de enemas, a depender de sua finalidade, por exemplo, para limpeza, para retenção à base de óleo, para expelir gases, para administrar medicamentos. OBJETIVOS DOS ENEMAS • Aliviar a distenção abdominal e flatulência; • Facilitar a eliminação das fezes, nos casos de constipação intestinal; • Preparo do paciente para exames, cirurgias ou tratamento intestinal. TIPOS DE ENEMAS ENEMAS DE LIMPEZA Os enemas de limpeza são ministrados para remover as fezes do colo, visando, normalmente, aliviar a constipação, prevenir a saída involuntária de material fecal durante procedimento cirúrgico, promover a visualização do trato gastrointestinal por exames radiográficos e ajudar a estabelecer a função intestinal regular. ENEMAS DE RETENÇÃO Os enemas de retenção são colocados com objetivo de permanecer, justamente, visando quebrar as fezes e auxiliar na lubrificação do bolo fecal para que o paciente reestabeleça esta função. Portanto, estes são conservados no intestino por um período prolongado por diferentes razões. • A base de óleo – lubrificam as fezes e a mucosa intestinal, facilitando a evacuação; • Carminativos – ajudam a expelir gases do reto e trazem alivio a distenção gasosa; • Com medicamentos – administração de fármacos que são absorvidos através da mucosa retal; • Anti Helmíntico – destruir parasitas intestinais. MANEIRAS DE ADMINISTRAÇÃO E MATERIAIS Os fluidos podem ser administrados de duas maneiras. É importante destacar que, estes fluidos pode ter água, água morna, soro fisiológico à 0,9% com ou sem medicamento e soluções glicerinadas (mais oleosas). Primeira Maneira A primeira maneiraé através da força gravitacional. De maneira geral, é como se fosse administrar uma soroterapia, ou seja, possui um frasco com fluido e um equipo de soro de macrogotas. Porém, a ponta final do equipo deverá ser conectada na sonda retal. Esta sonda retal é muito parecida com a sonda de Levine, o que irá diferenciar é a luz, já que a sonda retal é mais calibrosa e, também, o comprimento. Possui furinhos na ponta. Possui numerações graduadas de 2 em 2 e as mais utilizadas são as de número 20 e 22. Quanto maior a numeração, maior é a luz (calibre). Portanto, os materiais utilizados são: solução, equipo de macrogotas e sonda retal. Laísa Dinelli Schiaveto Segunda Maneira A segunda maneira é administrar tudo de uma única vez. Ou seja, o líquido é empurrado de uma vez só. Portanto, o material utilizado é, apenas, a solução glicerinada e a sonda retal. Materiais • Luvas de procedimento; • Solução; • Equipo de macrogotas; • Sonda retal; • Pacotes de gazes; • Anestésico associado à questão de lubrificação. PONTOS IMPORTANTES • Manter toda a privacidade do paciente; • Orientar o paciente sobre o que e como irá acontecer o procedimento; • Posicionar o paciente lateralmente (Posição de Sims); • Posicionar, também, sempre do lado esquerdo, devido à anatomia do intestino grosso; • Aplicar a xilocaína na gaze, lubrificar a ponta da sonda retal e realizar a aplicação, orientando o paciente; • Atenção ao comportamento do paciente durante a administração; • Qualquer sinal que o paciente apresentar em relação à desconforto ou que estiver passando mal, deve-se parar e retomar, posteriormente. • Após a evacuação do paciente, deve-se avaliar a quantidade e as características. E, por fim, fazer as anotações específicas no registro do paciente. à A Posição de Sims é uma variante da posição lateral, diferindo em relação à distribuição do peso do paciente que é colocado no ílio anterior, úmero e clavícula. à Quando for utilizada a sonda retal com o sistema fechado de gotejamento, deve-se deixar para fora, em torno, de 5 a 10 cm. Já, quando a sonda retal for diretamente conectada no frasco, deve-se deixar para fora, em torno, de 5 cm. à Neste caso, a solução glicerinada e a sonda retal vem juntas no pacote. Quebra-se a parte de baixo do frasco com a solução, como se fosse o de soro, e, então, se introduzir a ponta da sonda retal e, posteriormente, realiza-se a administração no paciente. Laísa Dinelli Schiaveto ESTOMAS Estoma é uma palavra de origem grega “STOMA” que significa abertura de uma boca ou comunicação. Esta é realizada em centro cirúrgico entre um órgão interno e o externo, com a finalidade de suprir a função do órgão afetado, em diversos sistemas orgânicos. Ainda, sua nomenclatura está associada à sua localização anatômica. Normalmente, possui características avermelhadas ou rosa vivo, brilhante, úmido e redondo. Vale destacar que, a localização do estoma determina a consistência das eliminações. As ostomias estão relacionadas à procedimentos cirúrgicos que envolvem, por exemplo, o aparelho digestivo. Consiste na criação de um canal que desvia o conteúdo de uma cavidade natural do corpo (como o tubo digestivo) para o meio externo, através de uma abertura na parede abdominal, por onde acontece a eliminação das fezes. Ainda, o estoma, como é chamado esse desvio, não possui as estruturas físicas necessárias para reter os dejetos, sendo exigido o uso de uma bolsa coletora aderida à pele em tempo integral para recolhê- los. IMPORTÂNCIA DA DEMARCAÇÃO A demarcação é extremamente importante na construção dos estomas. Pois, como realiza-se a abertura de uma boca com a finalidade de eliminação de secreção, será necessário o uso de uma bolsa coletora. Portanto, a questão de estética, de localização, de adesão e de segurança, está intimamente relacionada com avaliação e demarcação do local específico deste estoma. Ainda, para a demarcação do local, deve-se sempre pensar no paciente, para que isso não interfira de forma mais significativa na vida dele. PACIENTES E OS ESTOMAS Laísa Dinelli Schiaveto Os pacientes com estomas enfrentam inúmeras dificuldades de natureza física, psíquica, emocional e social. A pessoa tem dificuldade de conviver com o fato de que possui um estoma, principalmente se for definido. Isto acontece, porque fomos criados de uma determinada maneira onde as funções fisiológicas e eliminação devem ser realizadas de forma discreta e num lugar específico, ou seja, em condições privativas e de isolamento. Contudo, na maioria das vezes, o paciente acaba não sabendo lidar com a falta de controle esfincteriano. A maioria das pessoas tem repulsa às fezes e evita olhar para os dejetos, o que, muitas vezes, impede que tenhamos o mínimo de compreensão sobre essa função fisiológica inerente ao ser humano. Todavia o paciente que recebe um estoma precisa aprender a cuidar da eliminação fecal que ocorre pelo abdome, o que inclui olhar, tocar e cuidar do estoma. Convívio social prejudicado é algo que deve ser destacado nestas situações. Todo ser humano constrói uma imagem do seu próprio corpo que se ajusta aos costumes, ao ambiente em que vivem, atendendo as necessidades para se sentir ambientado em seu próprio mundo. Ainda, o corpo modificado e a alteração da própria imagem desencadeiam diversas reações emocionais no paciente, principalmente sentimento de rejeição. ESTOMAS INTESTINAIS Os estomas intestinas são aqueles que podem ser realizados no segmento do intestino delgado ou no segmento do intestino grosso. Estes são trazidos à superfície abdominal através de uma incisão cirúrgica para drenagem de fezes ou gazes. Suas características físicas quanto ao tipo, localização, tamanho, forma, superfície, contorno e protrusão podem variar de acordo com a técnica cirúrgica utilizada, o segmento exteriorizado, a causa básica e o tipo de permanência. Os estomas intestinas estão associados ao câncer coloretal, doença diverticular, incontinência anal, trauma, megacólon, entre outras. COMO PODEM SER CRIADOS? Os estomas intestinais podem ser criados em caráter temporário ou definitivo. • Temporário (normalmente levam meses): situações de trauma abdominal com perfuração intestinal ou situações de proteção a uma anastomose intestinal mais distal a derivação; • Definitivo: substituir a perda da função esfincteriana resultante de tratamento cirúrgico ou incontinência. TIPOS DE ESTOMAS INTESTINAIS ILEOSTOMIA A ileostomia é sempre feita na porção final do íleo, onde este quase se comunica com o cólon ascendente. Esta é feita na parte inferior do lado direito. Deve ser protusa, entre 2,5 a 4 cm do plano da parede abdominal. Também, evita retração posterior e favorece a drenagem do efluente no dispositivo coletor. A ileostomia deve ser protusa, visando facilitar a drenagem. Isto porque, as secreções que saem são mais líquidas. Portanto, com a presença desta protrusão, consegue-se colocar a descarga de secreção dentro da bolsa coletora, garantindo uma dificuldade muito maior de extravasamento. É importante destacar que, grande influência disto, é o fato da secreção da ileostomia ser muito corrosiva, agredindo fortemente a pele. O volume de drenagem dos efluentes está relacionado com os alimentos ingeridos (500 a 800 ml/dia). Os gases e cheiros, neste caso, são reduzidos. Por fim, as fezes são líquidas ou semi-líquidas, de cor castanho esverdeadas. Estas eliminam grandes Portanto, o apoio de profissionais e familiares é extremamente importante nesta fase!!! Também, é fundamental se colocar no lugar do paciente e criar um vínculo com ele e sua família. Devemos sempre ser muito humanos e nunca julgá-lo por sua condição de vida. Laísa Dinelli Schiaveto quantidade de eletrólitos e enzimas,devido a diminuição da absorção pelo trato digestivo. E, como já dito, são corrosivas, uma vez que possuem pH muito alcalino. COLOSTOMIA ASCENDENTE A colostomia ascendente é feita no cólon ascendente. Ainda, é realizada na região superior do lado direito. As fezes são semi-líquidas, de cor amarelada e esverdeadas, sendo também corrosivas COLOSTOMIA TRANSVERSA A colostomia transversa é feita no cólon transverso. Esta pode ser feita tanto do lado direito quanto do lado esquerdo. As fezes, no cólon transverso, vão ficando mais pastosas e mais escuras. E, ainda, começam a ser menos corrosivas. COLOSTOMIA DESCENDENTE A colostomia descendente é feita no cólon descendente. E, esta é sempre feita na parte inferior do abdome, mais próxima à parte externa e do lado esquerdo. As fezes passam a ser mais sólidas ou formadas, possuem coloração mais escura e o odor já é específico de fezes. E, por fim, deixam de ser corrosivas. CARACTERÍSTICAS DO ESTOMA SAUDÁVEL • Coloração vermelho vivo; • Protrui ou encontra-se no mesmo plano da pele; • Mucosa úmida; • Indolor a palpação; • Localização adequada; • Funcionante (eliminação normal das fezes). CARACTERÍSTICAS DA PELE AO REDOR DO ESTOMA Dermatite Periestomal É a inflamação da pele ao redor do estoma. São ocasionadas principalmente devido ao contato das eliminações com aquela região da pele. COMPLICAÇÕES As complicações estão relacionadas com a estrutura orgânica da colostomia e sua funcionalidade. Estas complicações são classificadas em dois grupos. \ Imediatas • Necrose; • Retração; • Infecção; • Sangramento; • Edema; Tardias • Estenose; • Enterorragia; • Dermatites; • Prolapso; • Hérnia para-estomal. BOLSAS COLETORAS BOLSA DE COLOSTOMIA A Bolsa de Colostomia pode ser chamada, também, de Bolsa de Karaya. Esta possui um aspecto transparente, podendo ser mais marronzinha, as vezes. Nas parte de trás da bolsa, encontram-se “rodinhas” todas demarcadas, então através de réguas Laísa Dinelli Schiaveto descartáveis, mede-se o tamanho da ostomia e marca- se com caneta nestas “rodinhas” o tamanho, para que assim seja cortado o tamanho ideal. É importante destacar que, para se ter o tamanho ideal, esta não pode ficar muito apertada na boca, pois pode gerar um sangramento e, também, não pode ficar muito larga, pois pode ocorrer extravasamento de secreções. APRESENTAÇÃO DAS BOLSAS DE COLOSTOMIA Drenáveis As bolsas drenáveis permitem a possibilidade de abrir o “clamp” e drenar a solução. Após isto, deve-se lavar a bolsa com soro fisiológico e fechar novamente. Esta bolsa pode ser mantida durante 5 a 7 dias. Fechadas As bolsa fechadas quando chegam no limite de 2/3 de ocupação de líquido, tem que ser removida e descartada. Única Ainda, a bolsa de colostomia pode ser única. Esta é colada diretamente no estoma do paciente. Dupla A bolsa de colostomia, por fim, pode ser dupla. Uma parte fica grudada no estoma e a outra parte é a bolsa, que é solta. Nesta bolsa, encontram-se duas travinhas Laísa Dinelli Schiaveto que devem ser pressionadas, na parte que fica grudada no estoma, para se fixar.