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MOEDAS
INTRODUÇÃO
O presente texto irá fornecer-lhes mais informações sobre moedas, sua evolução desde seu surgimento nos primórdios da humanidade, quais e que tipos de moedas foram as primeiras a serem criadas e para que objetivo. 
Iremos passar por breves momentos históricos, onde relataremos quais e que tipos de moedas estiveram em circulação no Brasil, desde seu surgimento anos após a colonização portuguesa.
Posteriormente, falaremos da era atual, onde explicaremos o que é moeda escritural, cheque e cartão, desde seu surgimento e qual sua finalidade na economia moderna.
E, por fim concluímos o trabalho, demonstrando o domínio sobre a história da moeda.  
1 História da Moeda
Moeda é o conjunto de ativos na economia que os indivíduos utilizam regularmente para adquirir bens e serviços de terceiros.
A história da moeda existe desde muito cedo na história da humanidade, quando surgiu a necessidade de um instrumento monetário que pudesse ser utilizado para intermediar as trocas, como medida e reserva de valor. Foi então que surgiu as primeiras moedas. Diversos objetos já foram utilizados para a troca de mercadorias, desde conchas até metais eram usados nas transações comerciais durante a história.
Portanto a moeda não é uma invenção moderna, ela já fazia parte das sociedades mais antigas, e com o passar do tempo foi evoluindo, conforme as sociedades cresciam e as necessidades mudavam. 
1.1 A origem e a evolução da moeda
A origem e a evolução da moeda pode ser divida em seis fases:
Era da troca de mercadorias;
Era da Mercadoria Moeda;
Era da Moeda Metálica;
Era da Moeda-Papel
Moeda Fiduciária (ou Papel-Moeda) e;
Moeda Bancária (ou Escritural).
1.2 Era da troca de mercadorias
Desde o início da civilização, quando os homens passaram a viver em pequenas comunidades e para sobreviver começaram utilizar os recursos como a vegetação, a caça, a pesca e o plantio, conforme as comunidades foram crescendo, deram início a busca pela própria terra, delimitando suas áreas para plantio e caça. Como eram várias tarefas a serem executadas, tornou-se necessário a divisão das atividades. Foi nesse período que surgiu o processo primitivo de divisão de trabalho e especialização, enquanto uns cuidavam do plantio de grãos, outros se dedicavam à caça. 
Com essa racionalização das atividades, essas comunidades acabavam produzindo mais do que eles precisavam para sua subsistência e fez com que os núcleos passassem a trocar o excedente resultante da produção.
Essa foi a primeira moeda comercializada a troca de mercadorias ou conhecido também como escambo.
Porém este sistema apresentava alguns problemas, pois nem sempre o que uma pessoa tinha a oferecer era o que a outra pessoa queria ou precisava. E conforme o número de produtos disponíveis no mercado aumentavam as dificuldades também cresciam, não somente pela dificuldade cada vez maior de se estabelecerem relações justas e intercoerentes de troca, como também a dificuldade de se encontrar parceiros cujos desejos e disponibilidades fossem duplamente coincidentes.
Este tipo de comércio não sobreviveu por muito tempo, pois essas operações se tornaram muito trabalhosas, necessitando de inúmeras transações para que o indivíduo pudesse atender todas as suas necessidades.
1.3 Era da Mercadoria-Moeda
Com o passar do tempo a antiga forma de comercialização tornou-se inviável, pois a evolução da sociedade impõe a necessidade de se facilitar às trocas. Então, os indivíduos passaram a eleger um único produto como referencial para trocas, uma mercadoria que tivesse algum valor, que fosse aceita por todos, e para que isso funcionasse, a mercadoria escolhida como moeda deveria atender a uma necessidade comum e ser rara o suficiente para que tivesse valor.
Portanto as trocas deixaram de ser diretas, de um produto por outro, e tornaram-se indiretas intermediadas por um outro bem aceito por todos, com um certo valor intrínseco, e esse período foi denominado como a Era da mercadoria-moeda.
Nesta época, vários produtos foram utilizados como referencial nas trocas de mercadorias, como por exemplo, o gado, fumo, azeite de oliva, escravos, sal, etc.
A mercadoria mais utilizada como moeda era o gado.
Para uma mercadoria ser utilizada como moeda, era necessário atender várias qualidades, entre as quais pôde-se destacar:
Durabilidade: ninguém aceitaria algo perecível como moeda;
Divisibilidade: a mercadoria eleita como moeda deve poder subdividir-se em pequenas partes, para que todas as transações possam ser realizadas, tanto as de grande porte quanto às de pequeno porte;
Homogeneidade: qualquer unidade desta mercadoria deve ser rigorosamente igual às outras unidades;
Facilidade de manuseio e transporte: a utilização do bem eleito como moeda deve ser de fácil manuseio e transportes, para que as transações não fossem prejudicadas.
Ao longo da história, houve um grande número de produtos utilizados como mercadoria-moeda, e cada um apresentava vantagens e desvantagens. 
Apesar dessas mercadorias-moedas terem facilitado um pouco o dia-a-dia das pessoas, havia ainda muitas dificuldades, sendo necessário encontrar uma forma mais simples que facilitasse as transações comerciais. Foi neste momento que passamos para a era da moeda metálica.
1.4 Era da Moeda Metálica
Os metais foram, de certa forma, as mercadorias cujas características intrínsecas mais se aproximavam das exigidas como instrumento monetário.
Inicialmente, os metais empregados como instrumentos monetários foram o cobre, o bronze e, em especial, o ferro. Com o passar do tempo, esses metais foram deixados de lado, pois não serviam como reserva de valor, quer dizer, que como esses metais existiam em abundancia, associada à descoberta de novas jazidas e o aperfeiçoamento do processo industrial de fundição, fez que tais metais perdessem gradativamente seu valor.
Por essas razões é que os metais chamados não nobres foram pouco a pouco substituídos pelos metais nobres, como o ouro e a prata. Esses metais são definidos como metais monetários por excelência, porque suas características se ajustam perfeitamente àquelas que a moeda deve ter.
A utilização dessas moedas nas transações comercial trouxe grandes vantagens, pois elas eram pequenas e fáceis de carregar, além de serem padronizadas e terem um valor intrínseco, ou seja, seu poder de compra era equivalente ao valor do material utilizado na sua fabricação.
As moedas metálicas permitiam ainda às pessoas guarda-las, aguardando oportunidade certa para trocá-las por alguma mercadoria. Isso era possível, pois o ouro e a prata eram metais suficientemente escassos, e a descoberta de novas jazidas não chegava a afetar o volume que se encontrava em circulação, esse aspecto fez com que essas moedas mantivessem estável o seu valor ao longo do tempo.
Apesar das vantagens, existia um inconveniente, o transporte a longas distâncias, devido ao peso das moedas e os riscos de assalto a que estavam sujeitos os comerciantes durante suas viagens. Para contornar esse problema, principalmente após o século XIV, com o crescimento dos fluxos comerciais na Europa, iniciou-se a difusão de um instrumento Monetário mais flexível: a moeda-papel.
1.5 Era da moeda-papel
A moeda-papel surgiu então para eliminar as dificuldades que os comerciantes encontravam em seus deslocamentos, facilitando as operações comerciais e de crédito. 
Em vez de carregarem consigo a moeda metálica durante a viagem, os comerciantes levavam apenas um pedaço de papel denominados certificado de depósito, que era emitido por instituições conhecidas como “Casas de Custódia”, local onde eram depositadas as moedas metálicas sob garantia. Quando chegavam ao seu destino, os comerciantes iam até à casa de custódia local, onde trocavam os certificados de depósito novamente por moedas metálicas.
Assim surgiu esta nova moeda, que tinha a garantia plena de conversibilidade, a qualquer momento, por seu detentor, que ao longo do tempo, tornou-se o meio preferencial de troca e de reserva de valor,principalmente depois que os comerciantes passaram a transferir os direitos dos certificados de depósito diretamente aos comerciantes locais, fazendo que esses certificados tomassem o lugar das moedas metálicas.
1.6 A moeda fiduciária (ou papel moeda)
Com o passar do tempo, as Casas de Custódia, que recebiam o metal e forneciam a moeda-papel totalmente lastreados, começaram a perceber que os detentores desses certificados não faziam a reconversão ao mesmo tempo, e que muitas vezes em vez de trocar a moeda-papel por metal, eles faziam novos depósitos em ouro e prata e no final faziam novas emissões.
Por esses motivos, que gradativamente as Casas de Custódia começaram a emitir certificados sem lastro em metal, dando origem assim à moeda fiduciária, que significa baseada na fidúcia, na confiança, também chamada de papel-moeda. Passou então da moeda-papel, para o papel-moeda.
Em uma primeira etapa, o papel-moeda apresentou algumas características: o lastro era inferior a 100%, tinha menor garantia de conversibilidade, e a emissão era feita por particulares.
A emissão feita por particulares acabou levando o sistema à ruína, em decorrência deste fato, o Estado teve que intervir e assumiu e controlou o mecanismo de emissões. No início a emissão era lastreada em ouro, porém como era um metal com reservas limitadas na natureza, esse sistema passou a ser um obstáculo para a expansão do comércio internacional e da economia. Com o início da Primeira Guerra Mundial, a maioria dos países suspendeu a conversibilidade de suas moedas em ouro, e o padrão ouro entrou e colapso. Pouco a pouco, a emissão passou a ser de notas inconversíveis, sendo o padrão ouro abandonado. Dessa maneira, passa a ser chamada de moeda de curso forçado, ou seja, aceita por força da lei, não mais lastreada em metais preciosos. 
Depois da Primeira Guerra Mundial, da Grande Depressão, e da Segunda Guerra Mundial, tentou-se restaurar o padrão ouro, trazendo aceitação geral de um padrão ouro fundamentando no dólar dos Estados Unidos. Hoje em dia, a maioria dos sistemas é fiduciária, apresentando as seguintes características: inexistência de lastro metálico, inconversibilidade absoluta e monopólio estatal das emissões.
1.7 A moeda bancária (ou escritural)
Conforme o desenvolvimento do sistema bancário, surgiu um outro tipo de moeda: a moeda bancária ou escritural. Esse tipo de moeda é representada pelos depósitos à vista e a curto prazo nos bancos, que passam a movimentar esses recursos por cheques ou ordens de pagamento. É chamada moeda escritural, pois diz respeito aos lançamentos, débito e crédito, realizados nas contas correntes dos bancos.
A partir do século XIX surgiram os serviços de compensação bancária e transferências, tanto diretas quanto através de cheques, entre contas correntes dos depositantes, com isso, os depósitos à vista passou a ter valor de moeda.
A moeda escritural, portanto é um meio de troca, diferenciando-se do papel-moeda apenas pelo fato de não ter curso forçado, podendo ser considerada uma moeda fiduciária, visto que seu valor é devido apenas na confiança depositada no banco emissor.
Atualmente seu meio de movimentação são os cheques e cartões eletrônicos.
2 Funções da moeda
A moeda hoje em dia tem duas funções, a de troca e a de medida de valor. Conforme a moeda de uma economia começa a perder esses atributos, inicia-se o processo de perda de seu papel no sistema monetário, fazendo com que os governantes a substituam. No Brasil este processo aconteceu ao longo das últimas décadas, quando nossa moeda foi rebatizada inúmeras vezes, por meio da alteração de sua medida de valor.
2.1 Função de meio ou instrumento de troca
Esta é a função mais importante que a moeda exerce. Desde sua origem, os tipos mais variados de moeda vêm exercendo esta função, mesmo quando as moedas eram as próprias mercadorias utilizadas no escambo.
A moeda como instrumento de troca, permitiu que a economia como um todo aumentasse sua eficiência, e com isso novos produtos e serviços foram colocados à disposição das pessoas. Sem um meio de troca de padrão único, e aceito por todos, as modernas economias, baseadas na divisão e especialização do trabalho, não poderiam existir.
2.2 Função de medida de valor
Todos os bens e serviços disponíveis em uma economia têm um preço, que é expresso em uma unidade monetária comum. E a moeda tem como função medir o valor destes bens e serviços, mas para que possa desempenhar esta função, é necessário que ela possua um valor, quer dizer, que ela também seja uma mercadoria.
Serve como unidade ou ponto de referência para avaliação dos bens. Por exemplo, se um bem A é vendido por R$15,00 e o bem B é vendido por R$30,00, podemos então afirmar que o valor do bem B é duas vezes o valor do bem A. Portanto, através da moeda, podemos comparar e agregar o valor de diferentes mercadorias.
2.3 Função de reserva de valor
Quando a moeda é retirada de circulação ela torna-se um elemento de estoque de riqueza. Como a moeda pode ser transformada em bens e serviços, a qualquer instante, pode ser definida como representante universal de riqueza.
De certa forma, pode-se afirmar que a moeda exerce a função de reserva de valor desde o momento em que a recebemos até o instante em que as utilizamos para consumo.
Para a moeda poder representar estoque de riqueza ela não pode perder o seu poder de compra, é necessário que mantenha um valor estável, não podendo depreciar com os efeitos da inflação. 
2.4 Função-padrão de pagamento diferido
Pagamento diferido é toda operação de compra e venda de bens e serviços que se fazem a crédito, onde a moeda intervém como meio de pagamento, ou seja, o produto é entregue ao comprador sem pagamento imediato, deixando expresso o valor do pagamento futuro.
2.5 Interação das funções da moeda
Uma moeda deve possuir todas as quatro funções. Mas nem sempre isso ocorre. Por exemplo, no Brasil, principalmente na década de 80, a moeda brasileira mostrou uma descrição diferenciada em relação as quatro funções básicas que moeda deve possuir. Em alguns momentos, a moeda brasileira chegou até mesmo ser rejeitada como meio de troca, pois ela perdia seu valor diariamente. Fazendo com que as pessoas as trocassem o mais rápido possível por um bem, até mesmo por outra moeda mais forte.
Em conseqüência do processo inflacionário que atingia elevadas taxas diariamente, fez que vários bens e serviços fossem cotados em outras moedas.
A moeda brasileira tornou-se um problema também, como reserva de valor, pois como ela depreciava ao longo do tempo, perdia continuamente o seu poder de compra. 
Nossa moeda, por diferentes razões, acabou perdendo todas as funções básicas. E segundo alguns economistas, essas são as causas e conseqüências de um processo inflacionário.
3 As características da moeda
Para poder desempenhar as funções básicas, a moeda deve apresentar as seguintes características:
Indestrutibilidade e inalterabilidade – a moeda deve ser resistente às inúmeras transações a que está sujeita, sem ficar deteriorada. Por esta razão deve ser impressa em material de excelente qualidade, em celulose pura. As técnicas modernas de impressão do papel-moeda, além de garantir durabilidade, visam protege-las contra possíveis falsificações.
Homogeneidade – as diferentes unidades monetárias, mas que possuam o mesmo valor de compra, devem ser rigorosamente iguais.
Divisibilidade – a moeda de uma economia, deve ter múltiplos e submúltiplos, chamadas de moedas subsidiárias, para que assim possam ser feitos todos os tipos de transações comerciais.
Transferibilidade – a moeda deve circular em nenhuma dificuldade, facilitando o processo de troca. A razão desta característica é o curso legal imposto pelo Estado, que emite e garante o papel-moeda em circulação.
Facilidade de manuseio e transporte – o papel-moeda deve ser impresso de forma a facilitar tanto seu uso quanto o seu transporte, para que sua utilização não seja prejudicada, e em conseqüência disso seja descartada.
4 Formas de moedas
Sistemamonetário é o conjunto de moedas utilizadas em um país, por imposição do curso legal, e atualmente, existem três formas de moedas:
Moeda metálica: emitidas pelo banco central, buscam facilitar as operações de pequeno valor, servem também como unidade monetária fracionada, facilitando o troco. É uma pequena parte da oferta monetária
Papel-moeda: São também emitidas pelo banco central, em forma de cédulas, e representam uma parcela significativa da quantidade de dinheiro em poder do público. Circulam por força de dispositivo legal, que lhes dá curso forçado no país.
Moeda escritural: É a moeda dos bancos, representando a contrapartida dos depósitos à vista e a curto prazo, é constituídas pelos lançamentos feitos pelos bancos a crédito de seus depositantes ou correntistas, concretizando-se apenas em seus registros. As moedas escriturais circulam sob a forma de cheques e ordem de pagamento.
5 Quase-moedas
As quase-moedas são os ativos do sistema financeiro não monetário, são constituídos por compromissos assumidos por instituições financeiras e pelo governo, caracterizados pela sua extrema liquidez, e possuem muitas propriedades da moeda.
Algumas quase-moedas conhecidas: títulos da dívida pública que estejam fora do Banco Central, depósitos de poupança, depósitos a prazo.
A razão por estes ativos não serem chamados de moedas, é que não são utilizadas para o pagamento de despensas de consumo, de contas, pois antes de utilizar esses ativos, é necessário vendê-los, transformando-os assim em moeda.
6 História da moeda no Brasil
A circulação monetária não ocorreu logo após a descoberta do Brasil. No início as atividades comerciais eram feitas através de trocas de mercadorias. Somente com a ocupação das terras e o desenvolvimento das atividades agrícolas, é que a espécie metálica começa a circular. Em 1568, o rei D. Sebastião determinou que suas moedas corressem no Brasil, passando o sistema de circulação a ter valor oficial de integração da América portuguesa ao Império de Portugal. O numerário era constituído de peças de ouro, prata e cobre, cunhadas em Portugal, trazidas para o Brasil pelos primeiros colonos ou através de suas transações como os navegantes.
Mais tarde, se juntaram a estas moedas, a prata espanhola, devido à união das coroas de Portugal e Espanha. Houve ainda a introdução da moeda hispano-americana de prata devido à proximidade das colônias. Estas moedas circularam pelo país cerca de 200 anos.
Apesar da variedade de moedas circulantes no Brasil, o meio monetário era insuficiente para atender todas as necessidades da Colônia. Por este motivo, muitos outros produtos eram adotados como pagamento nas transações comerciais, como o açúcar, o couro, o fumo, o cacau, o cravo, a aguardente e o algodão. 
Em 1640, Portugal livre da submissão da Espanha, visando uniformizar o meio circulante da colônia, ordena que as moedas portuguesas e hispano-americanas recebecem um carimbo, ou contramarca, indicativo de valor mais elevado, restringido pela coroa real, ficando conhecido como carimbo coroado.
No final da ocupação holandesa, inicia-se a cunhagem das primeiras moedas de ouro do Brasil.
Em 1694, inaugura-se em Salvador-Bahia a primeira Casa da Moeda no Brasil destinada a recunhar o meio circulante e fabricar moedas provinciais de ouro e prata. Essa Casa da Moeda tornou-se itinerante para poder atender as regiões que dela necessitavam. Em 1699 a fundição foi transferida para o Rio de Janeiro, já em 1700 foi para Pernambuco, porém voltou em 1702 para a região central da colônia do Rio de Janeiro em decorrência da descoberta de ouro.
A série escudo, que foi lançada em 1727 para circular em Portugal, tinha em seu anverso a efígie de D. João V e no reverso as armas do reino, foi a partir dessas moedas que surgiu a expressão “cara ou coroa”.
6.1 Papel-moeda no Brasil
Com a crise açucareira no Brasil, a coroa Portuguesa veio a intensificar a busca por metais preciosos e em 1963 foram descobertos novas jazidas auríferas no território que veio a denominar-se Minas Gerais. Com a exploração sistemática do metal, deu início a fase mais próspera do Brasil. Porém, nesta época o ouro só circulava em pó, a partir de 1720 o rei D. João V, achando-se burlado no recolhimento de impostos, resolveu que o ouro só poderia circular em barras, para isso foram criadas novas casas de fundição, as mesmas eram encarregadas da cunhagem das barras e no recolhimento dos impostos. Mais tarde, em 1771, com a descoberta dos diamantes, a Casa de administração Geral dos Diamantes em Serro Frio, Minas Gerais, passou a ter controle sobre o ouro da região, emitindo letras ou bilhetes resgatáveis, foi então que surgiu o papel-moeda. Já em 1808 Minas Gerais criou os bilhetes de 16, 12, 8, 4, 2 e 1, denominando-se vinténs de ouro. Houve duas impressões desses bilhetes no Rio de Janeiro, todos esses bilhetes eram aceitos como moeda corrente nos pagamentos.
7 Surgimento do Banco do Brasil
D. João em 1808, como Regente, para atender aos elevados gastos de instalação da Corte Portuguesa, mandou que as moedas espanholas de 8 reales que aqui circulavam, adquiridas por 750 e 800 réis, recebessem um carimbo, aumentando-lhes o valor para 960 réis. Nesse mesmo ano de sua chegada, criou o Banco do Brasil, que mais tarde daria início à emissão de bilhetes, precursores do papel-moeda. 
8 Moedas
As primeiras emissões do Banco do Brasil para atender como sempre às despesas do governo foi em 1810. Eram bilhetes preenchidos e assinados a mão, apresentados em talões e recortados de modo a facilitar a verificação de autenticidade pela coincidência da linha de corte.
Em 1811 houve várias cunhagens de moedas de cobre no valor de 80 réis para suprir a necessidade de moedas com o numerário miúdo.
D. João em 1815, inspirado pelo Congresso de Viena, eleva o Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves, e em comemoração manda cunhar uma série especial de moedas. O sistema monetário permaneceu, porém inalterado, com a cunhagem de moedas nacionais e provinciais. 
Em 1818, sempre para atender às despesas do governo, o Banco do Brasil passou a emitir sem lastro, inclusive, valores inferiores a 30.000 réis, o que contrariava suas disposições estatutárias. Entre 1818 e 1822, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro e da Bahia põe em circulação moedas de prata de um novo tipo, tendo no anverso a coroa real encimando o valor, a data e a letra monetária (R para Rio de Janeiro e B para Bahia), acompanhados por dois ramos de carvalho, unidos abaixo por um laço. Em 1820, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro lavrou peças de 80 e 40 réis destinados a Mato Grosso e Goiás. De 1818 a 1821, as casas do Rio e de Minas Gerais cunharam moedas de 75 e 37 ½ réis para circulação exclusiva nessa futura província, em substituição aos antigos bilhetes de permuta do ouro em pó, que andavam muito falsificados à época. As moedas de cobre permaneceram até 1823. Com a queda do império napoleônico, D. João VI retorna a Portugal em 1821 para reassumir o trono, ameaçado pela Revolução Constitucionalista do Porto. Leva consigo as reservas metálicas do Banco do Brasil, agravando com isso a crise financeira que ameaçava sua estabilidade. Em 1828, chegou a emitir bilhetes de 1.000 e 2.000 réis para atender à falta de notas de pequeno valor. As duas primeiras emissões, feitas com chapas gravadas em Londres, consistiram de bilhetes impressos em preto sobre papel muito fino, apenas de um lado, destinando-se o outro à assinatura autenticadora. A terceira emissão foi feita com bilhetes estampados de ambos os lados, com a mesma ilustração da segunda emissão, agora acompanhada por figuras de crianças simbolizando o comércio. Em 1829, o governo assumiu a responsabilidade pelas emissões anteriores, substituindo-as por cédulas de novo padrão, que deveriam ser recebidas até seu completo resgate. 
O sistema monetário no Brasil, não foi alterado de imediato com a Independência. A cunhagem de moedas do novo Império continuara a ser feitos pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro e da Bahia. Entre 1823e 1831, casas de fundição em Cuiabá, Goiás, Minas Gerais e São Paulo lavraram moedas de cobre com suas respectivas marcas, destinadas a circular restritamente nessas províncias.
A emissão descontrolada de moedas de cobre gerou o aparecimento de grandes quantidades de peças falsificadas. Foi então que o Governo em 1827 determinou o recolhimento, fazendo troca por cédulas, resgatáveis em 8 até 24 meses. Essas células hoje muito raras foram às primeiras emissões do Tesouro Nacional. 
8.1 Sistemas monetários
Durante o longo reinado de D. Pedro II, o Brasil teve três sistemas monetários:
O primeiro (1831-1833), ainda na Regência, mantinha a forma adotada desde o período colonial: moeda nacional e moeda provincial, ou seja, uma destinada a todo o país e outra com circulação restrita a determinada região. 
O segundo sistema (1833-1848) distingue-se dos demais por ter sido o primeiro genuinamente brasileiro e não a simples continuação do colonial. Aboliram-se o sistema fraco (provincial) e forte (nacional), centralizou-se a cunhagem na Casa da Moeda do Rio de Janeiro e unificou-se o padrão ouro, criando-se a moeda de 10.000 réis, com a efígie de D. Pedro II menino. Quanto às moedas de prata, a reforma trouxe modificações radicais, elas foram substituídas pelas dos cruzados. Já as células utilizadas em troca do cobre, bem como os bilhetes extinto Banco do Brasil, estavam sofrendo muitas falsificações, então foram fabricadas na Inglaterra, com características difíceis para se falsificar. Entre 1836 e 1853, as emissões em papel foram aumentando, devido ao fato do grande crescimento populacional e o rareamento do metal precioso. Sendo assim, esse grande número em circulação provocou uma grande circulação de letras e vales bancários privados.
O terceiro sistema monetário (1848-1889), generaliza-se o uso das células no Segundo Império e a produção de moedas de cobre fica restrita a pequenos valores destinados a troco. Mais tarde, o cobre é substituído por ligas mais resistentes ao manuseio, como o bronze. 
8.2 Fato histórico
Em 1853, D. Pedro II, sancionou a lei que criava o Banco do Brasil, resultante da fusão dos dois maiores bancos particulares da época, o Comercial de Rio de Janeiro e o Banco do Brasil, o novo estabelecimento tinha exclusividade de emitir papel-moeda em todo o território nacional, mas tal privilégio foi revogado alguns anos depois, concedendo-se a alguns bancos particulares. Em 1862, o banco recupera sua função de emissor único, colocando fim a política de pluralidade bancária. E em 1866 o Banco do Brasil passa a atuar como simples banco comercial.
9 A moeda na República Velha
A economia, como nos tempos do Império, baseava-se na exportação de produtos primários. O país contava com os ganhos da exportação para incrementar a indústria principiante, mas com a oferta sempre crescente, as cotações declinavam, tendo o governo de intervir na compra do produto, para isso lançando mão de vultosos empréstimos, que provocaram grande endividamento externo. Acresce que a desenfreada emissão por um número crescente de bancos, determinada, no início da Republica, pelo Ministro da Fazenda, Rui Barbosa, levou o meio circulante a uma inflação desmedida, tendo a quantidade de dinheiro em circulação quase triplicado no espaço de 10 anos. Procurando solucionar o problema, o governo determinou que o Banco da Republica do Brasil passasse então a ser o único estabelecimento emissor do país. Em 1896, o governo transfere esse poder emissor para o Tesouro Nacional. As emissões bancárias são substituídas por notas do Tesouro, numa tentativa de uniformizar o meio circulante.
Já em 1900, por ocasião do quarto centenário do descobrimento do Brasil, foi lançada a primeira série de moedas de prata comemorativa do período republicano.
Em 1912, a Casa da Moeda do Rio de janeiro cunhou novas séries de moedas com a efígie da República rodeada por um círculo de 21 estrelas, ligadas por laços, representando a união dos Estados.
As células eram geralmente produzidas em outros países como Estado Unidos, Itália, Inglaterra e França.
Entre 1920 e 1924, deu-se início a produção da série de células para o Tesouro Nacional na Casa da Moeda do Rio de janeiro, através do processo xilográfico (técnica de gravação manual em placa de madeira).
9.1 A moeda na Era Vargas
Com a Revolução de 1930, levou Getúlio Vargas ao poder no Brasil.
As primeiras moedas no período Vargas foram às vicentinas, cunhadas em prata, cupronínel e bronze-alumínio. Recebeu este nome, pelo fato de terem sido criadas em 1932, em comemoração dos 400 anos da Fundação da Vila São Vicente, atual cidade de São Paulo. A última emissão metálica do padrão mil-réis ocorreu entre 1938 e 1942, para comemorar a Constituição de 1937, numa série de moedas de cuproníquel, com pesos e diâmetros reduzidos, tendo gravada a efígie do Presidente Getúlio Vargas. 
O novo padrão monetário, o cruzeiro, só entrou em circulação em 1942, com o valor correspondente a 1.000 réis e subdivisão em centavos e simbolizado por Cr$.
Com a escassez da matéria-prima durante o tempo de guerra (1943-1945) para a cunhagem de moedas, deu-se início a emissão de células fabricadas pela American Bank Note Company. E com a falta de troco, emitiu-se notas de 1 e 2 cruzeiros, que mais tarde saíram de circulação.
9.2 A moeda no Regime Militar
Em 1965, o governo de Castelo Branco decreta nova reforma monetária, criando o cruzeiro novo, simbolizado por NCr$ e equivalente a 1.000 cruzeiros antigos, que passou a vigorar a partir de 1967. Foi acrescentado um carimbo nas cédulas de 10.000, 5.000, 1.000, 500, 100, 50 e 10 cruzeiros, que passaram a valer, respectivamente, 10, 5, 1 cruzeiros novos, e 50, 10, 5 e 1 centavos. Porém, antes da entrada em circulação das cédulas do cruzeiro novo, uma resolução do Conselho Monetário Nacional, em 1970, determina o retorno à designação cruzeiro, mantendo-se a equivalência de valores com o extinto cruzeiro novo e voltando à representação Cr$. Por essa época, a Casa da Moeda foi reequipada, passando a dispor de condições técnicas para fabricar todo o nosso meio circulante. 
9.3 A moeda na Nova República e na atualidade
Para enfrentar seus desafios e o endividamento externo, os governos dos Presidentes José Sarney e Fernando Collor praticaram sete planos consecutivos de combate à inflação: Cruzado (início de 1986), Cruzadinho (meados de 1986), Cruzado II (final de 1986), Bresser (junho de 1987), Verão (janeiro de 1989), Collor (março de 1990) e Collor 2 (janeiro de 1991). O fracasso ou má condução desses planos levou o Brasil a uma hiperinflação, com a moeda desvalorizada em três decimais duas vezes no período de três anos. Somente em 1994, com a elaboração do Plano Real, durante o governo Itamar Franco, e sua manutenção e desenvolvimento no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, o país veio a conhecer uma relativa estabilidade monetária, ora e outra ameaçada pelas sucessivas crises dos mercados internacionais. 
9.4 O Cruzado 
Como medida de combate à inflação, o governo Sarney adota em 1986 novo padrão monetário, o cruzado, representado por Cz$. A exemplo dos procedimentos anteriores, as cédulas do antigo padrão recebem um carimbo com indicação do valor correspondente em cruzados. No lugar das antigas moedas de cruzeiro, foram cunhadas, entre 1986 e 1988, as moedas de aço inoxidável. As moedas de 100 cruzados surgiram em 1988 para comemorar o centenário da assinatura da Lei Áurea e traziam a efígie de criança, homem ou mulher negros, junto com a saudação africana Axé. O conjunto de estrelas ao lado do valor simbolizava o número cem, para facilitar a leitura pelos deficientes visuais. 
9.5 O Cruzado Novo 
No ano de 1989, verifica-se nova desvalorização de três decimais no padrão monetário, que passou a denominar-se cruzado novo, representado por NCz$,
9.6 O Cruzeiro 
Em 1990, nova reforma monetária modificou a unidade do sistema, que volta a denominar-se cruzeiro, sem que houvesse, entretanto alteração dos valores. Em 1993, no auge da inflação, surgea cédula de maior valor de face já impressa no Brasil: a de 500.000 cruzeiros, dedicada ao escritor Mário de Andrade, retomando assim as homenagens a expoentes da cultura brasileira. 
9.7 O Cruzeiro Real
Em 1993, já no governo Itamar Franco, a moeda é novamente desvalorizada em três decimais: o cruzeiro passa a chamar-se cruzeiros reais, representados por CR$, com as duas letras grafadas em maiúsculas para diferenciá-lo do Cr$ da unidade anterior.
9.8 O Real
O real foi adotado pelo Governo de Itamar Franco em 1994, quando a inflação alcançou o alarmante índice de 3.700% nos primeiros onze meses de duração do cruzeiro real. O real passou a ser representado pelo símbolo R$. As células no novo padrão passaram a ser impressa tanto no país quanto no estrangeiro. Grande ênfase foi dada às moedas: surgiram na mesma data, nos valores de 1 real e de 50, 10, 5 e 1 centavos, cunhadas em aço inoxidável, tendo numa das faces a efígie da República. Meses depois, dada à escassez de troco, tornou-se necessária à cunhagem de moedas de 25 centavos, também de aço inoxidável, com os mesmos elementos das demais, porém com o desenho alterado para permitir melhor identificação. 
Em 1998, procurando valorizar o conceito do dinheiro metálico entre a população brasileira, o governo lançou nova família de moedas mais pesadas e facilmente diferenciáveis, para atender à demanda da sociedade, principalmente de idosos e deficientes visuais. 
A partir de abril do ano 2000, o Branco Central colocou em circulação uma cédula de 10 reais, comemorativa dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, feita de polímero, material plástico ultra-resistentes, que permite a aposição de elementos de segurança de última geração, até agora inéditos no meio circulante brasileiro. Um fio de segurança percorre anota de alto a baixo, com propriedade magnética para leitura por equipamento eletrônico de seleção e contagem. Há ainda impressões em alto relevo, fundos especiais, filtro verificador, imagem latente e elemento visível sob luz ultravioleta, que dificultam sobremaneira a contrafação da cédula.
10 Cartões bancários
Os cartões surgiram na década de 20, nos Estados Unidos da América - EUA, com o objetivo de facilitar as transações comerciais. Hotéis, postos de gasolina e algumas firmas começaram a oferecer para seus clientes mais fiéis, com o intuito deles o utilizarem para se hospedar em hotéis e abastecer em postos, sem utilizar cheque ou dinheiro. Foi em 1950 que o Diners Club criou seu primeiro cartão de crédito moderno, confeccionado em papel cartão, trazia o nome do associado de um lado e dos estabelecimentos filiados em outro. Somente em 1955 o Diners Club passou a usar o plástico em sua fabricação. O Cartão de crédito por exemplo facilita as compras e é uma garantia para o lojista de que irá receber, evitando assim um grande número de inadinplências.
Em 1958 a compania American Express lançou seu cartão. Nessa época, os bancos perceberam que estavam perdendo o controle do mercado para essas instituições, e no mesmo ano o Bank of America introduziu o seu BankAmericard. Em 1977
O comércio vem criando os seus próprios cartões, destinados a atender a uma clientela mais fiel, facilitando a compra e eliminando a burocracia na abertura de crédito. 
11 Cheques
O cheque é uma ordem de débito, em papel, do emitente para o Banco onde uma pessoa qualquer tem uma conta corrente para fazer um depósito à vista para pagar determinada quantia ao beneficiário. O cheque surgiu na idade média, era comum que os senhores depositassem seu ouro em um único lugar que tinha instalações de segurança apropriadas: a oficina do ourives. Com o tempo, estes artesãos começaram a emitir papéis que representavam partidas de ouro que guardavam, obrigando-se a trocá-los pelo valor em metal precioso que cada um deles representava. Em fins da Idade Média, muitos ourives, mais tarde agentes financeiros e os primeiros bancos que foram surgindo, começaram a emitir os primeiros bilhetes de banco.
No século XIV, com o surgimento da classe burguesa e o auge do comércio que mobilizou na Europa bens e valores em uma escala nunca antes imaginada, estes documentos com valores fixos muitas vezes eram insuficientes para as necessidades do capitalismo nascente, o que motivou outros novos documentos que podiam ser escritos pelo depositante com o valor desejado, sempre que estivesse coberto pelos seus depósitos.
Eram letras de câmbio à vista, aceitas inicialmente pelo banco dos Médici de Florença e logo por outros estabelecimentos e que podem ser consideradas como os primeiros cheques, ainda que não tivessem esse nome.
Este costume estendeu-se às Ilhas Britânicas com a criação, em 1605, do Banco da Inglaterra, que assumiu a função de guardar o ouro do reino e emitir papéis que o representassem, com seu valor equivalente expresso em libras esterlinas. Surgiram assim os primeiros bilhetes de banco emitidos por um Estado.
Com a criação do Banco da Inglaterra, as letras de câmbio adquiriram novo auge e tanto esse como outros bancos começaram a dar a seus clientes blocos em branco dessas letras, que os depositantes preenchiam de acordo com o montante de retirada que quisessem fazer. Como os cheques de hoje em dia, cada folha desses livretos tinha um talão, no qual se anotavam os dados da retirada e que serviria para a verificação.
Pesquisa elaborada pelo Banco Central do Brasil e divulgada em 10 de outubro de 2007, indica que o cheque vem perdendo espaço para outros meios de pagamento e que o Brasil é o quinto país em que houve mais retração no uso do cheque como forma de pagamento
12 Conclusão
Podemos concluir com este trabalho, que desde os primórdios da humanidade era necessário algum instrumento monetário para auxiliar nas transações comerciais. Sendo assim desde o início da civilização até os dias de hoje, tivemos diversas moedas circulando, e estas dependiam do período e da necessidade da sociedade da época. Quando os indivíduos passaram a viver em pequenas comunidades, iniciou-se o processo de trocas de mercadorias, e a partir deste momento em diante vários foram os objetos utilizados como moeda. No começo eram as próprias mercadorias que serviam como moedas, depois conforme a sociedade cresceu este processo se tornou inviável, sendo assim, foi necessário buscar outra forma de troca, então a moeda passou a ser um objeto que fosse raro, que possuísse algum valor, e fosse aceito por todos, agregados assim valor a este, e ele serviria nas transações. As principais moedas utilizadas ao longo da história foram: o gado, arroz, cobre, bronze, ferro, prata, ouro, cédulas de papel, etc.
No Brasil não foi diferente no início da colonização, a mercadoria servia como moeda, até que o rei de Portugal ordenou que as moedas do colonizador circulassem pelo país. 
13 Bibliografia
www.cliohistoria.hpg.ig.com.br
www.globalexchange.com.br
www.educanet.net
www.paginas.fe.up.pt
www.sociedadedigital.com.br
www.bb.com.br
Passos, Carlos Roberto Martins. Princípios da Economia Otto Nogami – 5º ed. Rev. São Paulo Pioneira Thomson Learning, 2005
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