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Resumo anestesias odontológicas

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DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP/USP 
Resumo anestesias odontológicas 
1- Bloqueio do nervo alveolar superior-anterior (infraorbitário) 
Referências anatômicas: pupila ocular, chanfradura infra orbitaria, depressão infraorbital, 
forame infraorbital. 
Utilizar agulha longa. 
Introduzir a agulha em fundo do vestíbulo, paralela às raízes dos primeiros pré molares. 
Cuidado para não entrar com a agulha rente à tábua óssea, o correto é vestibularizar a agulha. 
Avançar suavemente até tocar o osso na periferia ou na proximidade do forame. Ao tocar, 
relaxar e começar a aplicar o anestésico de maneira lenta. Injetar de 1/2 a 2/3 do tubete. 
Massagear a área para ajudar na difusão do anestésico para dentro do forame. 
➔ Em 72% dos pacientes é anestesiado incisivos central e lateral, primeiro pré, segundo pré e 
raiz mésio vestibular do primeiro molar, tecido mole, osso, lábio superior, pálpebra inferior, 
lateral do nariz. 
 
 
2- Bloqueio do nervo alveolar superior posterior 
Referências anatômicas: fundo de vestíbulo na região do segundo molar e processo zigomático 
da maxila. 
Utilizar agulha longa. 
Paciente deve ser posicionado com plano oclusal à 45° do assoalho bucal. 
Agulha será inserida na concavidade do processo zigomático da maxila (ápice do segundo 
molar superior) – primeira inserção de metade da agulha para superior e posterior (no fundo 
do vestíbulo do segundo pré mola), em 45° com o plano oclusal. Segunda inserção, 
posicionamento final em 45° com a seringa para lateral, termina de inserir a agulha (que ficará 
voltada para o centro do paciente). 
Injetar lentamente o tubete de anestésico. 
➔ Áreas anestesiadas: molares superiores (com exceção da raiz mésio vestibular do primeiro 
molar não anestesiado em 28% dos pacientes), processo alveolar do lado vestibular dos 
molares superiores, periósteo, tecido conjuntivo e membrana do seio maxilar. 
 
 
3- Bloqueio do nervo alveolar superior médio 
Em apenas 28% dos pacientes. 
Utilizar agulha longa. 
Introduzir a agulha na altura do segundo pré molar com o bisel voltado para o osso. 
➔ Áreas anestesiadas: pré molares e raiz mésio vestibular do primeiro molar superior. 
 
 
4- Bloqueio do nervo nasopalatino 
Referências anatômicas: dentes incisivos centrais e papila incisiva, na linha mediana do palato. 
Utilizar agulha curta. 
Agulha será inserida na crista da papila incisiva, avançando até tocar o osso. 
Injetar de 0,25ml (1/8 do tubete) à 0,5ml (1/4 do tubete) lentamente, até um sinal de 
isquemia. 
➔ Áreas anestesiadas: porção anterior do palato duro e tecidos moles até o canino, desde a 
face mesial do primeiro pré molar direito até a face mesial do primeiro pré molar esquerdo. 
 
 
 
 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP/USP 
5- Bloqueio do nervo palatino maior 
Referências anatômicas: segundo e terceiro molares superiores, gengiva marginal palatina do 
segundo e do terceiro molares superiores, linha média do palato, linha a cerca de 1 cm a partir 
da gengiva marginal palatina, em direção a linha média do palato (rafe palatina mediana). 
Utilizar agulha curta. 
Agulha será inserida na região entre segundo e terceiro molar, a 1cm da gengiva marginal 
palatina, em direção a linha média do palato (observar a linha de divisão entre o palato duro e 
palato mole para não injetar no forame palatino menor). Injetar de 0,25 ml à 0,5 ml de 
anestésico. 
➔ Áreas anestesiadas: porção posterior do palato duro até a área do primeiro pré molar do 
lado injetado. 
 
 
6- Bloqueio do nervo alveolar inferior e lingual 
Em 90% das vezes ao anestesiar o nervo alveolar inferior anestesia o lingual também. 
Referências anatômicas: borda anterior do ramo mandibular, chanfradura coronóide, linha 
oblíqua interna prega e depressão Pterigomandibular. 
Utilizar agulha longa. 
Agulha será inserida em direção contra – lateral, penetrando 2/4 a 3/4. A agulha vai em 
direção ao sulco, que está lateralmente a prega Pterigomandibular, 1 cm acima do plano 
oclusal dos dentes inferiores. Tocar o ramo e recuar 1 mm(relaxar). Injetar todo o tubete 
lentamente. 
➔ Áreas anestesiadas: dentes inferiores até a linha média, corpo da mandíbula, parte inferior 
do ramo da mandíbula, muco periósteo bucal, mucosa anterior ao primeiro molar inferior 
(forame mentual), 2/3 anteriores da língua e soalho da cavidade oral, tecidos moles linguais 
e periósteo. 
 
 
7- Bloqueio do nervo bucal 
Referências anatômicas: linha oblíqua externa e trígono retro molar. 
Utilizar agulha curta. 
Agulha será inserida adentrando de 2 a 3 mm em trajetória ipsilateral (mesmo lado 
anestesiado), um pouco acima do trígono retro molar, ou mais lateralizada na linha obliqua 
externa e vai até tocar o osso. Manter a posição e injetar 1/4 do tubete anestésico lentamente. 
➔ Áreas anestesiadas: muco periósteo e gengiva na área dos molares inferiores e parte da 
mucosa da bochecha. 
 
 
8- Bloqueio do nervo incisivo 
Referências anatômicas: forame mentual, pré molares inferiores, posição anterior ao ápice do 
segundo pré-molar. 
Utilizar agulha curta. 
A extremidade da agulha deve entrar em contato com o periósteo, no forame mentual, abaixo 
dos ápices dos pré molares. A trajetória da agulha é de posterior para anterior, pois o forame é 
voltado para posterior. Injetar de maneira lenta 1/2 tubete de anestésico. 
➔ Áreas anestesiadas: gengiva e periósteo anteriores ao forame mentoniano, pré molares, 
canino e incisivos do lado anestesiado, lábio inferior do lado anestesiado 
 
 
 
 
 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP/USP 
9- Bloqueio do nervo mentual 
Referências anatômicas: forame mentoniano, pré molares inferiores, posição anterior ao ápice 
do segundo pré molar. 
Utilizar agulha curta. 
A extremidade da agulha deve entrar em contato com o periósteo, próximo ao forame, abaixo 
dos ápices dos pré molares. Injetar lentamente 1/2 tubete de anestésico. Para o bloqueio do 
nervo mentual ser bem sucedida, não há necessidade de entrar no forame mentual ou de fazer 
contato com o osso. 
➔ Áreas anestesiadas: mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual (em torno do 
segundo pré molar) até a linha média e o lábio inferior e a pele do queixo. 
 
 
10- Bloqueio de Gow – Gates 
Referências anatômicas: ponto inferior ao anti trágus, tendão do musculo temporal, intertrago 
do ouvido, comissura labial do lado oposto ao anestesiado. 
Utilizar agulha longa. 
Paciente com a boca amplamente aberta, introduzir a agulha a partir da comissura labial do 
lado oposto em direção ao intertrago do ouvido até tocar em osso. O ponto de inserção da 
agulha deve ser lateralizado à depressão pterigo temporal, próxima a região do musculo 
temporal. 
➔ São anestesiados: nervos auriculotemporal, alveolar inferior, lingual, bucal, milohióideo, 
incisivo e mentual

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