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Adoecimento crônico na infância e adolescência

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Adoecimento crônico na
infância e adolescência
“doenças crônicas fazem parte de
um conjunto de condições crônicas,
com duração longa ou indefinida,
prognóstico geralmente incerto e
que apresentam períodos de
remissão e exacerbação
sintomatológica ao longo do tempo,
requerendo um processo de cuidado
contínuo sem que, necessariamente,
resulte em cura”
Rede de Atenção à Saúde das Pessoas
com Doenças Crônicas, redefinida pela
Portaria n° 483/14 do Ministério da
Saúde (MS):
● intuito de atender à neces
sidade de um processo contínuo de
cuidado a essas pessoas, preconizando
atenção integral em todos os pontos da
rede, com realização de ações e
serviços de promoção e proteção,
prevenção de agravos, diagnóstico,
tratamento, reabilitação, redução de
danos e manutenção da saúde
Ter uma doença crônica afeta:
● rotina, vida diária
● desempenho ocupacional
● alimentação
● aparência corporal
● auto imagem
● auto estima
● desenvolvimento físico
● crescimento
● processo escolar devido às
internações
● limita, favorecendo o
sedentarismo
doença crônica vivenciada por crianças
e adolescentes apresenta três etapas:
● período de crise
caracterizado pelos sintomas, o
momento angustiante do diagnóstico e
o início do tratamento, que
provoca uma desestruturação na vida
dos adoecidos e de seus familiares;
● fase crônica
demarcada pela permanência,
progressão e remissão da condição
clínica de sinais e sintomas, quando,
geralmente, o adolescente e a
família buscam gerenciar a situação de
adoecimento, reorganizando suas vidas
em torno da doença;
● etapa terminal
abarca tanto a possibilidade de morte,
quanto o momento propriamente dito
da ocorrência desse fenômeno
Cuidado permanente e integral
● ter uma continuação na rede de
cuidado
● troca de informação entre os
serviços
Estratégia Saúde da Família (ESF)
possui a proposta de reorganizar a
Atenção Primária à Saúde (APS) e
coordenar o cuidado para garantir essa
continuidade na perspectiva da
longitudinalidade
doença desempenha um papel central
na vida do sujeito, mediando todas as
suas relações a partir do momento da
descoberta do diagnóstico
Readaptação, normalização: tentativa
de amenizar as conseqüências
desencadeadas pelo adoecimento
crônico
aumento da sobrevida e a redução da
mortalidade na infância, as crianças
têm vivido mais, entretanto, em
compensação tem passado mais tempo
doentes
Ambiente familiar é o espaço que
fornece maior cuidado
organização do cotidiano familiar e
aos múltiplos rearranjos necessários
para a busca, produção e
gerenciamento desse cuidado.
cada família tem uma estratégia de
enfrentamento, influenciada por
fatores socioeconômicos, de
escolarização e entendimento
Criança:
Sendo o hospital o primeiro local de
referência para essas crianças e suas
famílias, temos por pressuposto que os
espaços lúdicos introduzidos no interior
da organização hospitalar tornam-se
locais propícios à interação efetiva
entre as crianças, seus acompanhantes
e a equipe de saúde, por meio da
mediação produzida pelo convite para
brincar
Hospital é o primeiro ambiente de troca
dos pais e da criança
Pais se preocupam com o presente e o
futuro da criança, o primeiro se ele vai
ficar bem e o que precisa ser feito, o
futuro é visto em relação a
independência, se o filho vai conseguir
viver, andar, exercer seus papéis,
expectativa de vida
Com recebimento do diagnóstico
crônico em crianças que recebe o
baque primeiro são os pais
minimalismo no cotidiano da
observação e cuidado de suas
crianças
Crianças que estão em processo de
adoecimento são vistas de maneira
negativa e estigmatizada por não
atender as expectativas
crianças olham o hospital como
ambiente social além de cuidados
Profissional precisa:
● respeitar a ludicidade da criança
● não ignorar sua subjetividade
● validar suas expressões (choro)
● interagir através de jogos e
brincadeiras
Adolescência:
Adolescência:
● o período de desenvolvimento
humano caracterizado por uma
transição da infância em direção
à vida adulta
● risco e vulnerabilidade aparecem
associados às características
próprias do desenvolvimento
psico-emocional
● busca pela identidade pode
acarretar a um questionamento
dos padrões sociais vigentes e
das autoridades
Adoecimento crônico afeta o
desenvolvimento integral do
adolescente
Três estágios de desenvolvimento:
● adolescência precoce (alterações
corporais, valorização do
presente)
● adolescência intermediária
(individuação, estabelecer
identidade)
● adolescência tardia (aceitação
progressiva da condição de
adoecimento, aquisição de
maiores informações a respeito
de sua situação clínica, assume
controle de sua situação)
jovem com doença crônica como uma
fase de impedimentos, no qual o
adoecimento restringe, o seu campo
de possibilidades de experimentação
Adolescente tem necessidade de
expressão, trocas sociais, escrever,
participar de comunidade da internet,
falar sobre suas experiências
Cabe a equipe de saúde:
● ser uma fonte segura de
informações a respeito dos
questionamentos que serão
levantados à medida que as
transformações físicas vão
ocorrendo
● buscar atualizá-lo a respeito de
sua condição clínica sempre que
for solicitada
● ter muita paciência e transmitir
segurança e confiança ao
adolescente (adolescente tende
a solicitar maior liberdade na
gerência de sua situação de
adoecimento crônico, pode gerar
conflitos e rebeldia)
● não levar como algo pessoal
quando adolescente for hostil
● manter um equilíbrio entre as
demandas individuais do
adolescente e suas necessidades
relacionadas ao tratamento
● grupos de discussão entre jovens
com diferentes patologias
crônicas
Adolescentes em processos de
adoecimento passam, apesar da
situação, pelas fases comuns da
adolescência, existe os momentos de
crise, tristeza, rebeldia, “querer mudar o
mundo”, responsabilidades, escolher o
que ‘ser’ no futuro, alterações no corpo,
impotência diante da doença, aceitação
e normalização como único recurso
disponível, isolamento, desconforto,
dor, falta de privacidade, falta de
socializar, angústia, preocupação com a
própria saúde
Profissional oferece:
● TRATAMENTO
● CONHECIMENTO
● CUIDADO INTEGRAL
● AFETO
● ESCUTA DIFERENCIADA
● ACOLHIMENTO
● INCENTIVO
● LIBERDADE
● SEGURANÇA
● REFERÊNCIA
● ADAPTAÇÃO DO SERVIÇO ÀS
● DEMANDAS DOS JOVENS
jovem constrói sua identidade, sua
independência, sua existência por
intermédio do estabelecimento de
vínculos afetivos com o serviço de
saúde que o acolhe

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